LETRAS DOURADAS

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SINOPSE

Letras Douradas é baseado em fatos reais. Conta a história de Carlos, um brasileiro pai de família, em busca do sonho americano, que migra para os EUA através do México. Essa viagem que supostamente seria de uma forma bem tranquila e segura, segundo a pessoa que enviou Carlos. Mas que na prática nada foi como prometido, desde o início da viagem os problemas foram aparecendo. E assim, conforme a distância de casa ia aumentando, os imprevistos também aumentavam. Nesta aventura muitos contratempos acontecem, como acidentes, pessoas encontradas mortas no deserto, extorsão, assédio, tentativa de sequestro, fuga e perigos que quase lhe custaram a vida, mas que por fim acaba chegando ao seu destino, com muitos livramentos e emoções. Já na terra do Tio Sam, ele conhece algumas pessoas que vão cruzando com a sua história. Cada um com suas histórias fascinantes, cada uma mais interessante que a outra. Histórias de superação, sabedoria, recomeços, enganações, oportunidades, sonhos, experiências e aprendizados. Em meio a tudo isso, Carlos recebe uma oportunidade de voltar ao Brasil, mas que acaba descartando. E os planos iniciais de Carlos acabam mudando, e o tempo de permanecia nos EUA é prolongada. E por fim, Carlos ainda nos EUA acaba descobrindo que tem câncer, e como não era de costume cuidar da sua saúde, acaba já descobrindo em um estágio avançado. E apesar de receber o que se tinha de melhor em tratamento, acaba falecendo, e suas cinzas mortais votam em uma caixinha. E a história que poderia ter acontecido como desejada, passa a ter uma leitura de questão de prioridades e valores. Afinal, o que realmente é importante para sermos felizes?

Letras Douradas, uma história que talvez possa lhe ajudar a responder essa pergunta, e quem sabe mudar a sua história.

O voo estava atrasado quase quarenta minutos devido ao mau tempo, seus olhos pareciam não piscar na direção de onde deveria descer o avião, até que por fim em meio às nuvens aparece uma luz piscando, e começa a piscar cada mais forte, o avião começa a apontar em direção à pista, seus corações aceleraram de tal forma, que parecia que sairia por suas bocas, sentiam as batidas de seus corações em ritmo acelerado devido ao dia tão esperado. O avião pousa sem maiores dificuldades. Eles através do vidro da janela do aeroporto aguardam com ansiedade o que tanto esperavam. A cada um que aparecia na porta e descia a escada do avião, fazia parecer que cada segundo levado até o próximo a desembarcar, parecesse uma eternidade. Até que apareceu o tio João, o solteirão, ovelha negra da família, irmão de Carlos, que havia ido apenas para ajudar o irmão nos últimos dias de sua vida, pois Sara e seus filhos tiveram seus vistos negados para poderem ver Carlos, mesmo que fossem seus últimos dias de vida. Pois devido à sua última tentativa de migrar aos EUA de uma forma enganosa, acumulado também que na época não tinham vínculos suficientes que os fizessem voltar ao Brasil. De qualquer jeito, quando foram pedir novamente o visto para ficar ao lado de Carlos em seus últimos dias, pesou a também a questão de que não comprovavam uma boa renda, em meio ao alto custo de vida no EUA, ou pelo menos uma boa poupança que pudessem se sustentar por um período que ainda era incerto. Tudo isso fez a situação ficar ainda mais difícil para Sara e seus filhos.

João vinha carregando uma mala de mão com tanto cuidado, caminhando tão devagar, que parecia que não queria entrar no aeroporto. Mas, após entrar no aeroporto, pegou o restante de suas malas e foi ao encontro de seus familiares. As duas, Sara e Ester correram em direção a ele, o abraçaram em meio aos prantos, em quanto Peter sem se mexer, continuava a olhar a aeronave, como se esperasse por mais alguém sair por aquela mesma porta. Mas ele sabia que era em vão, pois o seu pai estava na mala de seu tio, ou pelo menos as suas cinzas mortais...

...alguns anos antes...

Era verão, Carlos e seu irmão João passeavam à beira da praia, apesar de estarem com pranchas debaixo de seus braços, pareciam que não estavam muito preocupados com as ondas que rolavam perfeitamente naquele dia, na verdade só entraram naquela manhã no mar para tirar um pouco da ressaca da noite anterior e para insinuar que tinham surfado. E também porque a avó deles, não se importava com o horário em que eles chegassem na madrugada, mas as oito da manhã todos tinham que levantar ou o chinelo pegava, independente de quem fosse. E então para não ter que ajudar a limpar a casa, tomavam café e iam para a praia até na hora do almoço. Na verdade, as pranchas serviam apenas para impressionar as gatinhas que tomavam banho de sol em um lindo dia de verão. Por coincidência João encontrou a moça que ele havia ficado na noite anterior, que se chamava Paula. Ela e a sua prima se bronzeavam nas areias da praia, e apesar de que ele não havia reconhecido tão rapidamente a moça, pois ele já havia tomado algumas antes de conhecer e ficar com a moça em um luau à beira mar, e também pela moça, que estava bem diferente da noite anterior devido a maquiagem (rsrsrsrsrs). Ela era uma moça bonita apesar de não estar maquiada, e havia pulado na frente de João, e já o beijando sem dar tempo para ele pensar no que estava acontecendo. Só após ao beijo que ela perguntou: Ei! Iria passar direto, fingindo que não lembrava mais de mim, após a noite de ontem? Ele fingindo lembrar de tudo retrucou: Eu iria passar direto para ver sua reação!

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⏰ Last updated: Oct 07, 2019 ⏰

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