O MUNDO que você não quer conhecer

Capítulo 36 - O Rei Vampiro

— Finalmente estou olhando para Phoebe WrathUtter. Muito bem mocinha, conseguiu minha atenção, agora me impressione. – o rei disse com um sorriso desagradável – Disse que podia me dar razões para não abandonar você e os humanos neste planeta condenado, eis sua chance. Prove!

— Na verdade eu mudei de ideia. – Parei a poucos metros da cadeira dele olhando para minhas unhas, desinteressada e mexendo discretamente nos braceletes do meu traje, apenas como se os arrumasse.

— Está brincando comigo menina? – o rei deixou de sorrir.

— Não. Estou dizendo que pode enfiar o rabo no meio das pernas e fugir. Não preciso da sua ajuda. Simples assim. – agora eu abrindo um sorriso desagradável. Meu pai não se mexia, nem expressava nada.

— Phoebe... – Zamask começou a falar preocupado, ele não sabia o que eu estava fazendo.

— Muito bom ouvir sua voz Zam. Pode explicar o que sua fêmea tem em mente? Porque ainda não entendi. – o rei o interrompeu.

— Nem perca seu tempo Zaki, ele não sabe. – rebati antes de Zamask – Mas vou ser uma boa menina e vou saciar sua curiosidade.

— Como se atreve... – um dos arrumadinhos em volta do rei começou a se indignar.

— Cale-se! Não estou falando com você. – O interrompi olhando brava em seus olhos, me virei de novo para o rei – Não vou ser acuada ou diminuída. Querem sobreviver? Muito bem, posso providenciar, mas não vai sair de graça. Se algum maldito covarde entrar nessas merdas de naves e deixar a órbita do planeta não vai voltar. Ou vou pessoalmente explodir a porra toda no ar. – falei alto e firme.

Vendo que tinha a atenção total e o peito do meu pai estufando de orgulho, continuei.

— Não sei o que sabem sobre a minha concepção, portanto achei melhor mostrar quem sou exatamente, antes que tenham a ideia de merda de me subestimar. – Mexi nos controles do meu pulso e entrei no sistema dos projetores laterais do campo de treinamento.

A imagem da minha mãe se elevou enorme no meio do campo. Agora todos ouviam e assistiam enquanto ela explicava tudo que fez em sua experiência com as células do inimigo, mostrava a imagem de ultrassom e finalizava explicando que testara meu sangue. Claro que cortei a parte das senhas para acesso ao espécime e ao traje que agora eu usava.

Quando a explicação terminou, havia dezenas, talvez centenas de vampiros olhando assombrados para mim.

— Vamos ao que interessa: Sou parte "inimigo aterrorizante", os entendo, traduzi sua forma de comunicação e aprendi sobre sua história e tecnologia. Sei como pensam, como atacam, porque atacam e consigo antecipar seus movimentos. Sou tão rápida quanto eles e posso superá-los. – disse alto a todos os presentes.

Então me virei para o rei

— Queria que eu o impressionasse Zaki, então aqui está: Projetei junto com os humanos, Kallox e Zamask, a armadura que o tenente humano Robert e a soldado Squeezer estão usando e sou capaz de apostar a minha cabeça que eles chutam o rabo de vinte soldadinhos vampiros seus com uma mão nas costas. Já temos mais trinta prontos e testados e posso levantar seis milhões de soldados humanos para as armaduras. Sozinha, com o traje inimigo, posso lidar com trinta soldadinhos seus e nem preciso saber lutar.

"Quer uma demonstração a terá, mas se decidir ir embora e depois voltar poupando o rabo dos seus preciosos súditos, esqueça, porque com a mesma força que vamos esmagar o seu inimigo, vamos estraçalhar vocês. Venceram os humanos uma vez, porque eu não estava com eles. Foram chutados para fora de seu planeta porque eu não existia lá. Pense bem depois que nós chutarmos algumas bundas para sua diversão". – Terminei colocando o capacete, me virando para o campo e acionando as asas.