"Cadê meu abraço, Luquinha?"

Não é que eu não queria abraçá-la. Com aquele corpo que se encontrava diante de mim, se eu abraçasse simplesmente não ia querer mais soltar e também meu espanto era tamanho com sua mudança física que simplesmente fiquei sem reação. Aquela Xandra que brincava comigo havia desaparecido e em seu lugar surgiu uma garota completamente diferente, linda e que só de olhar me despertava um desejo perceptível. Ela não desgrudava do meu corpo. Seu peito encostado no meio, seu cheiro delicioso atiçava meu olfato e suas mãos alisavam minhas costas, subindo até a base do meu pescoço. Meu corpo se arrepiou, como se fosse percorrido por algum tipo de energia. Esse ato 'inocente' podia não significar nada, mas para um garoto de 17 anos que tinha acabado de acordar de um sonho erótico, um abraço daquele tinha efeitos devastadores.

"Você cresceu bastante, hein Luquinha?" Ela se afastou um pouco e me mediu dos pés à cabeça. "E não foi só você quem cresceu." Seu olhar criterioso se prendeu em minha cintura, mais precisamente em minha samba canção. Um sorriso malicioso se formou em seus lábios.

Quando notei o pelote visível na parte dianteira da minha cueca, meu corpo automaticamente se contorceu para trás como se eu tivesse levado um soco no estômago. Cobri-me com as mãos.

"Ai primo não precisa ter vergonha, antigamente brincávamos praticamente pelados. Eu de calcinha e você de cueca, não se lembra?"

Sim, mas isso foi há uns 10 anos atrás e nem eu e nem você éramos do jeito que somos agora. Pensei revoltado. Ouvi a voz da mãe de Xandra gritando do lado externo da casa e aproveitei a distração dela para correr em direção ao banheiro.

Depois daquela situação embaraçosa que passei de manhã saímos todos para passear na cidade. No carro, Xandra se sentou ao meu lado e suas mãos constantemente pousavam em minhas pernas ou alisavam meus braços quando ela me dirigia a palavra. Isso fazia uma corrente de energia, aquela mesma da hora do abraço, percorrer meu corpo deixando-o muito mais assanhado que o normal. Quando descemos na cidade a situação não mudou. Xandra ficava literalmente colada em mim, os toques prosseguiam e os sorrisos e as atenções que ela me dispensava misturavam expressões travessas e manhosas. Ah! Essa minha prima não tinha noção do que ela estava fazendo comigo. Em uma das oportunidades que nos vimos sozinhos ela perguntou tentando usar um tom bem casual, mas notei que sua voz estava carregada de interesse.

"E aí primo está namorando?"

"Não, e você?" Procurei responder no mesmo tom casual utilizado por ela, como se o assunto não fosse importante.

"Tenho um namorado, mas ele está nos Estados Unidos, devo voltar para lá em Agosto e assim vou vê-lo novamente."

Fiquei imaginando o sortudo que era esse cara. Ele tinha minha prima como namorada, que havia se tornando uma garota linda e muito gostosa e imagino que ele podia fazer com ela tudo o que quisesse. Ah, se eu estivesse nessa situação! Meu corpo ferveu naquele instante. Só percebi que minha prima falava comigo quando ela repetiu a pergunta pela segunda vez.

"E aí primo, já fez aquilo?"

"Aquilo o quê?" É claro que eu sabia o que aquilo significava, mas claramente eu queria mudar de assunto pois ele me deixava muito desconfortável. Isso porque já mencionei anteriormente, mas não custa reforçar, eu assistia muitos filmes pornôs, via muitas revistas de mulheres peladas, me masturbava constantemente, mas tocar em uma mulher? Nunca tinha tocado. Sentir uma mulher me tocar? Eu também não sabia o que isso significava e fazer... Ah! Eu nunca tinha feito. Minha curiosidade de como seria as sensações quando isso acontecesse me levavam para o banheiro na maioria das vezes.

"Nunca fez, né?" Zombou ela. "Com 17 anos e nunca fez nada com uma mulher. Que vergonha!" Ela sorriu, mas no fundo de seus olhos parece que algo brilhou como se ela tivesse encontrado alguma coisa que ela necessitasse mudar.

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