—Eu estou vendo ela. –Hadson repetiu.

—Ela está bem? –Rafa – Ela está sangrando?

—Não, ela está bem sim. – Hadson falou.

—Obrigada meu Deus. – Rafa agradeceu aliviada.

– Segurem minhas pernas. – Hadson gritou – Segurem minhas pernas. – E logo Daniel e Caon seguraram em cada uma de suas pernas, para lhe dar apoio.

—Segurem as pernas dele. –Rafa pediu.

—Vamos lá me segurem. – Hadson pediu e logo estendeu a mão para Gizelly. – Segure minha mão Gizelly. Vamos lá. Vamos, me dê à mão. – Hadson pediu e depois de um longo esforço, Gizelly conseguiu segurar na mão do homem. – Pronto, lhe segurei. Puxem-me. – Hadson pedia, enquanto fazia toda força do mundo para segurar Gizelly. – Vamos lá Gizelly. Se segura. – Hadson fez mais força.

—Veja se ela está ferida. – Rafa pedia enquanto dirigia

— E em um, dois, três. –No final Hadson terminou de puxar Gizelly pelo colete, para dentro do ônibus. – Conseguimos. – Hadson falou exausto.

***

Do lado de fora, Leifert vibrava, ao ver Gizelly ser erguida, ainda um ofegante.

—Eu não acredito. – Leifert falou eufórico. – Você tem quantas vidas Bicalho?!

***

Dentro do ônibus, Gizelly ainda estava um pouco ofegante. Aquela experiência pré-morte tinha sido bem desgastante.

—Você é uma completa idiota. – Rafa começou a dar um sermão em Gizelly, que ainda tinha uma pouco de pernas bambas, para se mover de onde estava.

—Você teve sorte com a bomba?! – Daniel pergunta, sem ao menos se preocupar em perguntar se Gizelly estava bem.

—Tive sim, ela não explodiu. – Gizelly falou fazendo um gesto de explosão. – BUM!! – Depois de falas isso, Daniel se calou. – Hudson, muito obrigada. – Gizelly falou sincera. – Muito obrigada mesmo.

—Se você fosse homem Gizelly, iria lhe dizer, que você realmente honrava o que tinha entre as pernas. – Hadson falou ainda ofegante, no chão. – Você foi brilhante.

—Sobre o primeiro comentário. Foi muito grosseiro falar isso para uma dama. –Gizelly fala ajudando Hadson a se levantar. – E sobre o segundo comentário. Obrigada. – Gizelly falou e foi para o lado de Rafa. – Como você está?

—Você me apavorou, Gizelly. – Rafa deu um tapa no braço de Gizelly.

—AI. – Gizelly falou tocando o local atingido.

— Você tem ideia do que me fez passar, sua maluca. – Rafa deu outro tapa.

—AI. –Gizelly.

– Você é louca em se aventurar desta maneira? – Rafa deu outro tapa, só que pegou no colete de Gizelly. – AI.

—Para Rafa. – Gizelly falou com as mãos em forma de rendição. – Eu quase morro e você me recebe desta maneira? Olha que além de policial, eu sou advogada, então eu posso lhe pôr na cadeia por violência doméstica. – Gizelly falou meio sorrindo com explosão de Rafa e a loira lhe deu outro tapa no braço. E lhe lançou um olhar indignado.

—Isso, não é hora para gracinhas Bicalho. E respondendo sua pergunta inicial, fora a aflição de ter ver quase morrendo eu estou legal. – Rafa falou mais notou que Gizelly estava cheirando estranho. – Que cheiro é esse? – Rafa fala depois de cheira a mão que bateu em Gizelly.

VELOCIDADE MÁXIMA ( GIRAFA)Onde histórias criam vida. Descubra agora