Treze | Rumors

Começar do início
                                    

Assim que o terceiro tempo terminou e o recreio soou na sirene, fui para o pátio com Ken e ele me apresentou a algumas de suas amigas sentada na mesa que estamos.

— Você é amiga do Maxon Stirling? — Ken me pergunta

— Hum?

— É que algumas pessoas estão dizendo que viu você na garupa da moto dele hoje.

Ah, que ótimo. Já fiz a minha reputação no colégio.

— Eu... estou morando na mesma casa que ele.

Ele arregala os olhos e engulo em seco.

— Sou filha da governanta da casa — explico.

— Socorro. Parece que são bem íntimos então — deduz — Acho que se eu fosse falar um oi com ele eu iria me mijar todinho.

— Nós não somos tão próximos — faço uma careta — Ele só é... sei lá.

— Ele é o Maxon Stirling, eu sei, todo mundo sabe — diz indiferente — O mal em forma de gente. Ele deveria vir com uma plaquinha escrito perigo no peito. Mas... pensando bem, as garotas gostam de algo perigoso. Você não acha?

Minha boca se abre e fecha pra falar mas nada sai.

— Eu queria saber como é morar na mesma casa que ele... — Ken continua — Na verdade, não. Já ouvi cada história maluca a respeito dele.

— Ah é? Tipo quais? — Pergunto interessada.

— Ah, sei lá, que ele coleciona as calcinhas das vítimas dele no guarda-roupa; que perdeu a virgindade aos sete anos; já levou um tiro; já foi preso; afogou um garoto na piscina... e por aí vai.

— Meu Deus... que horror.

— É... mas não dá pra negar que o desgraçado é um puto gostoso. Apesar de terem ouvido os piores boatos sobre ele, a maioria das garotas só querem ter a chance experienciar uma boa foda na cama king-bed dele.

— Puff.

— Não as julgo. Confesso que ele também pode ter virado a minha fantasia sexual mega secreta — diz naturalmente.

— Oh... então você é...

— Viado — assente.

**

Lá está ele, cuja silhueta musculosa embeleza a porta do refeitório do lado de fora, tragando um cigarro na mão, sozinho.

Sem que me dê conta, meus pés estão me conduzindo até ele.

— Você já afogou um garoto na piscina? — pergunto

— Pelo que parece, você já está por dentro dos boatos — solta uma risada nasal acompanhada da fumaça que sai pelas suas narinas — O que mais ouviu sobre mim? Que ando com uma Glock no bolso? Assaltei um banco? Já levei um tiro?

— Algum deles é verdade?

— Nenhum.

Ele solta um suspiro cansado.

— Aparentemente, as pessoas sabem mais da minha vida do que eu mesmo. O que é triste; para elas, óbvio. Eu não dou a mínima.

— Então isso não incomoda você?

Ele dá uma tragada lenta no cigarro antes de soprar o ar pela boca, fazendo com que eu quase não consiga ver seu rosto através da fumaça.

— Eu me incomodo com o preço do combustível, sei lá; não ter trocado para comprar um cigarro; fazer sexo com camisinha. Com mentiras a meu respeito? Não.

— É. Mas você já foi preso.

E as pessoas comentam sobre isso — esqueço de acrescentar.

— Fui. Mas te garanto que não foi por afogar alguém na piscina.

Solto uma risada, apesar de que eu não duvidaria nem um pouco disso.

— Depois de ter ouvido o que todo mundo acha de mim, pensei que não ia querer ser vista conversando comigo.

— Por que?

Ele solta um ar pelo nariz, em seguida olha para frente com um semblante como o de alguém que teve seu humor roubado.

— Nada — balança a cabeça.


N/a:

Ok gente, primeiro: eu sei que sumi por mais de um mês, me desculpem, mas a verdade é que realmente não está sendo fácil escrever com tanta coisa que eu estou tendo que fazer ultimamente.

Segundo: Esse capítulo não era para ser publicado ainda kkkkkkk eu estava trabalhando nele (a muito tempo, e de pouquinho a pouquinho, que era quando eu tava com tempo para escrever) ele foi publicado por um mero acidente que não dá para ser desfeito kkkkkk mas pelo menos não ficou tão curto.

Vou tentar me dedicar mais à história agora e me desculpem de vddddd por terem feito vocês esperarem todo esse tempo.

Um Bad Boy em minha vida Onde histórias criam vida. Descubra agora