- Oi, pessoal! - O menino não esperou que Gwen terminasse e logo acenou para a turma, que respondeu animada. Eram bastante acolhedores com colegas novos, o que era bom e salvava apesar de aquela ser a turma mais atentada do colégio.

Como não pôde terminar a apresentação, Gwen apenas pediu que o menino se sentasse para que pudesse dar início a aula.

- Ei, senta aqui! - William pediu animado da última carteira, havia um lugar sobrando do seu lado e Sarah sentava-se logo a frente ao lado de Thomas. - Prazer em te conhecer.

- Igualmente. Sou o Theodore, mas todo mundo me chama de Theo. - Os dois apertaram as mãos em um ato cômico como se fossem adultos.

- Oi, Theo! Sou o William, mas o pessoal me chama de Bill. Esses na frente são a Sarah e meu irmão Tommy.

- Eu gostei de vocês! São simpáticos, diferentes do pessoal da minha outra turma.

- A gente só faz mais bagunça, talvez. - Sarah comentou. - Também gostei de você.

- Eu gostei primeiro. - Thomas provocou a amiga, que não deu muita bola.

- Não ligo, também faço bagunça. - Theo Confessou olhando para o grupo

- Bem vindo ao clube! - Disseram juntos acenando e Sarah prosseguiu. - Gosta de basquete? Você vai amar a quadra daqui. Mas cuidado com o Brennan e a galerinha dele, eles não gostam de alunos novos... Eles não gostam nem da gente, longa história.

- A Sarah jogou a bola na cara dele uma vez. - Thomas explicou. - Mas relaxa, qualquer coisa a gente te ajuda... A correr, claro.

Eles riram um pouco alto, chamando atenção da professora que explicava logo a frente e tratou de se aproximar forçando um pigarro para o grupo, que logo ficou em silêncio para copiar a matéria.

•••

É cansaço que se fala? Preguiça. Sim, preguiça é a palavra ideal para se descrever o sentimento de não querer fazer nada que não seja dormir em plena manhã de segunda feira. Não julguemos! Todo ser humano passa por isso. É aquele bocejo após conferir que o tempo ainda era chuvoso, a saudade da cama, ao sentir o vento frio entrar pela janela, aquele devaneio aleatório ao ouvir outras pessoas contarem coisas que provavelmente são importantes. Era exatamente assim que Wanda Maximoff se sentia naquela manhã após... Bem, três ou quatro sessões, eram exatamente dez horas quando o último paciente saiu, deixando-a a sós com seus pensamentos. Bem, o que não durou muito, pois logo a porta se abriu juntamente com um sorriso em seus lábios ao saber de que se tratava.

- Bom dia, doutora. - Victor tinha um tom descontraído que a fazia rir sempre. Na verdade tudo nele a deixava de muito bom humor.

- Posso ajudar em algo? - Ela se levantou vendo o namorado se deitar na cadeira de pacientes.

- Na verdade pode sim, eu estou com um vício muito sério. - Wanda se sentou ao lado do homem e o encarou mordendo o lábio inferior. - Estou viciado no seu sorriso.

- Não acho que isso tenha remédio.

- Talvez tenha... - Ela sorriu involuntariamente. - Viu só?! O pior de tudo é que não é só isso. - Shade acariciou as bochechas da mulher, e deu lhe um selinho. - Estou viciado em tudo que te haver com você. - O outro beijo foi iniciado por ela, dessa vez aprofundando-nos com intensidade nos lábios do namorado, que aos poucos iam descendo por seu pescoço. Onde estava mesmo o frio naquela manhã de segunda feira?

- Vis... - Wanda disse em um sussurro, sentindo o terno contato de sua pele com a de Victor. Mas por que razão ele tinha que ser tão irresistível? Ela se deixou levar, envolvendo o pescoço do mesmo entre seus braços e sentindo uma das mãos do homem em sua cintura, puxando-a para ainda mais perto, de modo que em poucos segundos já estivessem com seus corpos grudados um no outro. Frio? O que era frio? Aquela palavra sequer fazia algum sentido quando estavam juntos. Sim, já haviam estado juntos uma vez, ainda naquela noite na casa dos Barnes antes do jantar e um pouco depois disso em seu apartamento, quando os meninos saíram com Natasha e Sarah. Quando se afastaram alguns míseros milímetros para respirar, já estavam praticamente desnudos sobre o sofá do consultório. - Amo você.

- Também amo você

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- Também amo você. - Então iniciaram novamente.

Wanda imaginou que demoraria bem mais a se entregar, mas ao invés disso apenas o fez. Seguiu o conselho de sua melhor amiga. E se desse certo? Não esperaria para ver o "se", mas como Victor lhe havia dito, eles fariam com que desse certo. Acertariam em cada palavra, em cada sensação, cada toque, cada pensamento, cada gesto, até mesmo em cada erro, em cada pedido de desculpas, seriam humanos e seriam eles mesmos, a sensação de liberdade era quase palpável quando estavam juntos. Ficava ainda mais nítida quando ficavam deitados juntos após se amarem, ofegantes, apaixonados. A respiração dela era branda, já não sentia mais o frio, nem o medo de dar errado. Conseguia ouvir a batida do coração do namorado. Sim, ela estava deitada com a cabeça no peito dele, então, de fato conseguia, estava acelerada como o compasso do Reggaeton.

- Não me diga que dormiu.

- Não... - Ela soltou uma risada e se levantou sem muita pressa estava com a camisa social de Victor e sabe Deus onde suas roupas haviam ido parar. - Temos que buscar as crianças.

- Eu sei. Queria ficar mais um pouco com você, mas o Theo vai ficar lá em casa até a desnaturada, digo a mãe dele resolver alguma questões em Hammer Bay.

- Por que vocês dois não ficam no meu apartamento? Os garotos vão amar conhecer ele.

- Proposta tentadora... - Ele se aproximou novamente abraçando a cintura de Wanda. - Mas não, a gente passa lá pra ver vocês, certo? - Ela assintiu e deu um selinho em Victor. - Amo você.

- Também amo você.

How I Met Your Mother | Marvel Fanfic IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora