Logo a atenção de todos foi voltando para um Caldeirão de metal que estava na lareira de Hagrid que estava emitindo ruídos de batidas. Aquilo não parava de emitir tal som e Hagrid o quanto antes pegou um objeto que estava lá dentro, que estava pelando de tão quente que até as luvas de pano não eram suficientes para suportar tamanho calor. Correndo ele depositou o objeto sobre a mesa e Harry logo Indagou:

- Hagrid, o que exatamente é isso?

- Ora, isso é um... É um...

- Eu sei o que é isso. Hagrid, como você conseguiu um? - Perguntou Rony.

- Bem... Eu ganhei de um estranho que conheci num bar. Ficou contente de se livrar dele, pelo o que eu percebi.

A conversa foi interrompida pelos ruídos que tal objeto estava emitindo. Parecia que iria se quebrar, pular ou até mesmo explodir. Para a nossa surpresa, o objeto foi quebrado por si mesmo e de lá saiu um filhote de dragão que estava melequento, desajeitado e tentando entender onde ele estava.

- Isso é... Um dragão? - Perguntou Hermione olhando para Hagrid.

- Não é qualquer dragão. É um Dragão Norueguês. Meu irmão Carlinhos trabalha com eles na Romênia.

- Ele não é lindo? Puxa vida, olha só. Ele conhece a mamãe. Não é, Norberto? - Falava Hagrid emocionado e sorridente que enquanto fazia carinho no pescoço do animal, ele emitia um som semelhante a um grito e esboçava felicidade com o tal ato.

- Norberto? - Perguntou Harry.

- Bem... Ele tem que ter um nome, não é mesmo? Não é, Norberto? - Perguntava Hagrid paparicando o filhotinho que estava adorando o ato carinhoso que sem querer espirrou e lançou fogo na barba de Hagrid sem querer. Logo ele apagou o fogo e ficou rindo com todos nós. - Ele precisa de treinamento, é claro. - Logo Hagrid voltou os seus olhos para a janela e perguntou: - Quem são aqueles?

- Malfoy e os seus amigos. - Harry respondeu instantaneamente.

Logo os meninos decidiram retornar ao castelo para não prejudicar Hagrid e vieram conversando no meio do caminho.

- Hagrid sempre quis ter um dragão desde a primeira vez que nos vimos. - Falou Harry.

- É loucura. E o pior é que Malfoy agora sabe. - Disse Rony sendo interrompido pela aparição da professora Minerva.

- Boa noite, meninos. - Disse a professora com Malfoy e Zabini ao seu lado. Malfoy não expressava nada além de vergonha e Zabini esboçava um sorriso irônico.

Acabamos sendo direcionados a sala da professora Minerva e ela começou a dar um sermão em nós três.

- Nada, eu repito, nada justifica a saída de vocês e muito menos dá o direito ao aluno de andar pela escola a noite. Como castigo pelo o que fizeram, serão retirados 50 pontos da Grifinória.

- 50? - Gritou Harry enquanto Rony e Hermione estavam surpresos e tristes.

- Isso mesmo e de cada um de vocês. E para garantir que isso não vai se repetir novamente, todos os cinco vão cumprir detenções.

- Desculpa, professora. A senhora disse os cinco? - Perguntou Malfoy.

- Isso mesmo, Malfoy. Ou você acha que você e o Sr Zabini estão livres de tal ato? Vai ficar com os seus colegas em detenção.

Malfoy olhava para Zabini com ódio e ao desviar o olhar para mim revirou o rosto.

Nós cinco formos encaminhados com Flich para Hagrid para fazer uma inspeção na floresta. Enquanto isso Filch reclamava falando que não há mais castigos como antigamente, onde os alunos eram torturados de tal maneira. Ao chegarmos na cabana de Hagrid, deu para notar o quão triste ele estava.

Drarry: A Pedra Filosofal (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora