A Carne É Fraca (parte 2)

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Karla... Karla...

Sussurrou tantas vezes o mesmo nome, baixinho, torpe, ao pé do ouvido, desabou em prazer quando se beijaram de vez, com língua e tudo, guerreando em batalhas intensas, mas sem perder o ritmo que tanto gostavam, sexy, devagar. As mãos pálidas arranhando as costas douradas, sentindo os lábios cheios junto aos seus, viciantes, não queria largar mais, perdiam o fôlego, o peito ardia, mas não abandonavam. Camila segurou em ambos os seios pálidos e cortou o contato, chocando o rosto nos dois, descontrolada, avermelhada, chupava tudo de uma vez, indecisa de qual queria primeiro, sem nunca deixar de mover a cintura, sentindo-a tremer e pulsar contra sua pele...

— Cachorra... — A latina murmurou abafada, eletrizando toda com a risada safada que ecoou pelo ambiente num tom recluso, mas tão explicito, misturado a gemidos e suspiros.

— Sou mesmo... — Provocou estarrecida, arqueando o corpo, arrepiada com a sensação maravilhosa de tê-la por cima, cobrindo seu corpo, esquentando-a inteira. — Não sente como sou uma...

Pulsava tanto... Chamava tanto por ela, por alivio, e ela dava, daria até o fim daquela noite, madrugada, amanhecer, com o sol entrando em filetes pela janela e refletindo naquela pele alva molhada de puro suor. Chupou-lhe os seios, o pescoço, segurou no cabelo, e quando sentiu o pulsar intenso da intimidade contra a sua indicando o pré-ápice, se afastou levemente, evitando-o. Não queria que ela gozasse agora.

— Me dê sua mão. — Num sussurro cheio de cansaço, a latina ainda em chamas segurou em uma das mãos da francesa, qual prontamente chupou dois dedos com malicia diversas vezes num vai e vem provocativo, suspirando em deleite ao ser observada com tanta luxuria e hipnotismo.

— Se toca pra mim? — Pedia cheia de depravações e manipulações no olhar castanho. — Geme meu nome bem baixo? Faz isso pra mim? Me deixe te olhar... — Seu tom era estupidamente obsceno e sua voz adotava um tom exageradamente acima, quase um gemido cantado.

Oh... Camila. — A voz rouca ecoou baixinho, olho no olho. — Assim...? — Provocou ofegante, enquanto sua mão melada pela saliva descia pelo próprio corpo, acariciando com as ponta dos dedos úmidos a propria pele que se arrepiava com o atrito. Rumo ao seu centro já vergonhosamente encharcado.

Novamente.

— Isso. — A latina deixou a cama e após acender um cigarro, olhou para a cena a sua frente com uma devoção quase divina. Não conseguia compreender, mas observar pessoas se tocando aguçava um lado proíbido nela, era fetiche latente e Lauren parecia entender muito bem como em acabar com o seu psicológico.

Era a primeira vez que estava saciando suas vontades Voyeuristas (?)

Segundo a tal Senhora Williams...

Os dedos habilidosos da bailarina se auto acariciavam, enquanto seu corpo contorcia em meio aos lençóis numa dança digna de um espetáculo adulto na Broadway. Era a mais bela obra de arte pura e os olhos castanhos seguiam vidrados em cada detalhe. Lauren, ao sentir os olhos castanhos em si, devorando sua carne enquanto parecia hipnotizada, a deixava a beira da loucura, era insano, mas gozaria facilmente apenas por se sentir observada diante daquelas orbez intensas de chocolate.

A cubana seguia com as sugadas intensas em seu cigarro, concentrada na própria inconstância diante de como aguentar o latejar que seguia latente em seu centro, sentia-se louca para se tocar e tocar nela, mas não iria.

Ela queria observar e gozar com os olhos, e Lauren a queria bem ali, parada enquanto a assistia.

Era um encaixe perfeito.

Me Ame Se For Capaz - Camren fanfic Onde histórias criam vida. Descubra agora