Adrien:—Meus pimpolhos? São minha alegria. Pego eles a cada 15 dias pra passear e pra dar uma folga pra minha irmã.

Marinette:—Você se dá bem com sua irmã pelo visto.

Adrien:—Sim, somos muito amigos. Ela é fantástica. Pena que o traste do meu ex cunhado não soube dar valor.

Marinette:—É uma pena. Ela parece legal, tomara que a pessoa certa apareça na vida dela.

Adrien:—E o que a gente faz quando a pessoa certa aparece na nossa vida?

Marinette:—A gente fica com ela e não deixa mais ela ir embora.

Adrien:—Vai ser complicado isso.

Marinette:—Isso o que?

Adrien:—Eu não deixar mais você ir embora...

Marinette:—Para com isso, já te pedi.

Adrien:—Ok.

   O garçom chega trazendo os pratos dos dois.

Marinette:—Nossa, que cheiro bom!

Adrien:—A comida daqui é ótima. Bom apetite!

Os dois comem e ficam satisfeitos.

Marinette:—E a sobremesa, devemos?

Adrien:—Fique à vontade!

Marinette:—Que tal uma torta de maçã com sorvete de baunilha? Quer dividir?

Adrien:— O que você escolher eu acompanho. Mas vai dividir mesmo, né?

Marinette:— Vou sim. Hoje não vai ter telefonema para atender.

Adrien:—Que tal depois que fecharmos as lojas a gente ir lá pra casa para ver um filme? Podemos chamar Alya e Nino.

Marinette:—Hoje não dá, tenho umas coisas pra fazer em casa. Marcamos outro dia, pode ser?

Adrien:—Está bem. Essa pessoa tá mesmo mexendo com você.

Marinette:—Não é isso...

Adrien:—Tudo bem, eu vou esperar o seu tempo. Quem sabe domingo que vem?

Marinette:—Vamos pedir a conta? Tenho que voltar pra loja.

Adrien:—Claro. Garçom (Adrien chamou e sinalizou pedindo a conta)

Marinette:—Eu pago dessa vez, ok?

Adrien:—Mas por que isso?

Marinette:—Porque você já pagou meu almoço da última vez e porque eu estou lhe devendo 20 dólares dos cafés que pagou pra mim ontem.

Adrien:—Quem disse que eu estou cobrando?

Marinette:—Eu sei que não, mas nós estamos vindo como amigos. É a minha vez de pagar.

Adrien:—A Alya deixa o Nino pagar pra ela.

Marinette:—É porque eles são namorados.

Adrien:— A gente também podia ser, se você quisesse...

Marinette:—Já te pedi pra parar com isso.

Adrien:—Tá, parei. 

Marinette:—Pronto, tá pago. Vamos?

Adrien:—Vamos.

   Eles vão até a moto e voltam para a loja de Mari. Adrien a deixa e vai para a sua loja.

Marinette:—Amiga, cheguei. Tudo bem na minha ausência?

Alya:—Tudo tranquilo. Vamos fechar?

Marinette:—Nossa, eu nem vi a hora passar! E você, almoçou?

Alya:—Sim, pedi comida e almocei aqui mesmo.

Marinette:—Ai amiga, desculpe por isso.

Alya:—Desculpar o que? Eu não estava a fim de sair hoje. Nino hoje tem festa e eu não tô a fim de ir. Quer dormir lá em casa?

Marinette:—Pode ser. Faz tempo que a gente não vira a noite fofocando...

Alya:—É mesmo...e assim você me conta como foi o seu almoço com o seu cavaleiro de armadura...-riu

Marinette:—Só você mesmo, garota!-riu

   Mari foi pra casa de Alya e dormiu lá. Ela sempre deixava roupas lá para essas situações. Ficaram de papo a tarde toda, viram filmes, pediram pizza. A noite passou e a semana também. O pianista de Mari falou com ela umas 3 vezes essa semana, e só. Dizia estar ocupado com o trabalho. Mari começava a desconfiar se ele realmente iria ao encontro marcado. Por outro lado Adrien sumiu. Mari sentia falta dele aparecer de repente, mas nada. Nem um pulinho em sua loja ele deu.

   Chegou o domingo. Ela estava aflita. Colocou uma calça preta de couro, botas de salto e um casaco de couro claro com botões e mangas compridas. Foi trabalhar e depois que fechasse a loja iria ao encontro do seu pianista. E assim fez. Alya deu-lhe um abraço e desejou boa sorte. Na hora em que estava saindo da loja o tempo fechou e caiu um temporal. Alya pediu que ela esperasse, mas ela tinha marcado hora e nenhum dos dois combinou de não ir caso chovesse.

   Marinette chegou ao Central Park e estacionou. Tirou seu capacete e foi embaixo de chuva para o local combinado. Não tinha ninguém lá. Ela olhou para o relógio: eram 14:29h. Com certeza ele não iria, principalmente debaixo daquela chuva toda. Só ela era mesmo louca de estar ali. Sentou na beirada da fonte e respirou fundo. Deixou a chuva cair no rosto, borrando a maquiagem que tinha feito com tanto cuidado. Estava completamente encharcada e começava a sentir um pouco de frio. De repente ela avista ao longe uma figura vindo em sua direção. Piscou os olhos para focar a imagem e era Adrien. Mas como? Como ele a encontrara ali? Ele foi se aproximando e ela ficou de pé.

Marinette:— Adrien? O que está fazendo aqui?

Adrien:—Tenho um encontro.

Marinette:—Aqui? no mesmo lugar que eu?

   Adrien que estava com o capacete no braço, tira de dentro dele uma rosa vermelha e entrega a Mari.   

Adrien:—Olá, Harmony!

   Marinette levou as mãos ao rosto e começou a chorar.

Adrien:— Decepcionada? (ele segurou seu queixo e levantou seu rosto). Olha pra mim. Quero dizer olhando nos seus olhos que eu te amo. Da forma mais sincera que conheço, eu te amo desde o primeiro momento. Posso ficar com você ou ir embora, é só me dizer.

Marinette:—Eu queria...-disse ainda soluçando

Adrien:—O que você queria?

Marinette:—Eu queria que fosse você. No fundo eu queria muito que fosse você!

  Adrien a abraçou e os dois se beijaram. Ali, na chuva, no meio do parque, sozinhos, os dois se beijaram como se não houvesse amanhã. Todo o sentimento que Adrien tinha por ela agora estava sendo correspondido. Ela o amava com a mesma intensidade, com o mesmo fervor. Todos os medos, todas as incertezas, todas as angústias foram lavadas ali com aquela chuva. Nascia algo novo, único e inteiro. Era um sentimento puro e definitivo. Ali eles sentiram que seriam um do outro para sempre...

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