CORTE DE SOMBRAS DA LUA

EXTRA: EU NÃO DISPEDIÇARIA ESSA OPORTUNIDADE

"Merda, Merda, Merda" Ela é muito linda. Isso não acabaria bem.

— Acho que não está sendo totalmente sincero, Az — Ela ronronou meu nome. Não sabia que precisava ouvi-la me chamando naquele tom até sentir o que aquilo provocava em mim — Para um mestre espião, você é um péssimo mentiroso.

Eu podia jurar que Maleah flexionou um pouco mais as pernas para que mais do que estava escondido sob a blusa fosse exposto.

Eu precisei usar todo o meu autocontrole para não a tocar.

— E por que acha que não estou sendo totalmente sincero, Ma? — consegui dizer repuxando um canto de minha boca em um sorriso.

Ela deu uma risadinha e mordeu o lábio inferior. Em seguida me lançou uma olhar incandescente e apontou para o ponto entre minhas pernas.

"Merda de ereção matinal"

Estava pronto para me explicar, dizer que aquilo era comum nas manhãs para muitos machos, que nada tinha a ver com aquelas pernas fenomenais...

Mas eu vi o olhar incandescente que ela me lançou. Vi que ronronou meu nome e vi como mordeu aqueles lábios perfeitos. Maleah parece ter acordado de bom humor, pronta para me provocar. Eu com certeza não desperdiçaria essa oportunidade.

Meu sorriso se tornou feroz.

— Se esse foi o primeiro lugar que olhou — Lancei um breve olhar para a rigidez entre minhas pernas — Então acho que não sou o único pervertido nesse quarto.

Os seios de Maleah se tornaram pesados, agora eu podia ver claramente o formato de seus mamilos sob o tecido de minha blusa. Eu afirmaria que aquilo era coisa da minha cabeça se o cheiro do seu desejo não tivesse invadido o meu nariz.

Ela abriu um leve sorriso e assentiu como se dissesse "Justo". Percebi que ela pressionava as coxas, como se tivesse tentado conter o prazer acumulado ali.

De frente para mim, ela ergueu uma das mãos e acariciou minhas asas.

— Belas asas, Mestre Espião — Ela disse enquanto suas mãos desciam para aquele ponto sensível em minhas asas.

O toque me deixou ainda mais faminto por ela.

Ela se aproximou, nossos lábios estava a poucos centímetros um do outro quando ela disse em tom provocativo:

— Pelo visto os boatos sobre suas envergaduras são verdadeiros — Seus dedos desceram ainda mais em minhas asas, enquanto a outra acariciou a minha ereção.

Por pouco eu não atingi o prazer, por pouco não gemi diante daquele toque tão íntimo, tão provocador.

Eu já havia estado com muitas fêmeas, mas somente Maleah fazia com que eu me sentisse daquela forma. Ela despertava o meu lado "macho selvagem".
Eu explodiria se não a tocasse.

Passei os calos dos meus dedos contra um de seus mamilos e disse enquanto mordia seus lábios:

— Não me provoque, Maleah — Ela arqueou as costas diante do tom rouco e sedutor da minha voz. Os dedos que antes faziam caricias, agora apertavam de leve seus mamilos — Não me provoque — Apertei um pouco mais — Porque quando eu começo, é difícil parar.

Minhas mãos ásperas agora passeavam por suas asas, por aquele ponto que explorei dias atrás. Saboreei cada suspiro e expressão de prazer que ela demonstrava diante do meu toque.

O gemido de prazer que ela emitiu, foi quase suficiente para que eu atingisse o ápice do meu prazer.

Estava respirando ofegante prestes a tirar aquela blusa que ela vestia quando ouvimos uma batida forte na porta.

— Ei, chega de trepar. Nuala me obrigou a vir oferecer café da manhã para vocês antes que eu comesse todo o pão que ela preparou. Eu estou voltando para cozinha, se não sobrar nada não vou me sentir culpado. Eu avisei.

Os passos de Cassian estavam distantes, provavelmente de fato ele comeria todo o pão da cozinha.

— Como eles sabem que estou aqui? — Maleah disse ao se desvencilhar do meu toque — Ninguém me viu entrar.

— Rhysand — Respondi — Eu realmente não sei como conseguiu manter Velaris em segredo.

Ela bufou uma gargalhada e disse enquanto ia em busca de suas roupas:

— Levanta, vamos comer — Ela exibia um sorriso divino.

— Queria comer outra coisa — Reclamei

Ela me lançou um olhar que mesclava reprovação e diversão.

Apenas dei de ombros enquanto me levantava como se disse "Qual é o problema?".

Ela riu, caminhou em minha direção e deu um beijo curto e simples em meus lábios. Aquilo era como uma promessa.

— Teremos todo o tempo do mundo — Ela passou por mim e deu um tapinha na minha bunda.

Não sei bem por qual o motivo, mas acreditei nela.

— É melhor se apressar, o general não pareceu mentir sobre comer todo o pão da cozinha.

E como um cachorrinho obediente, a segui até a cozinha. 

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Gostou da História? Então comenta e curte bastante. Muitas das minhas teorias estarão presentes nessa fanfic. Abordaremos inúmeras histórias aqui, espero que vocês se divirtam.

Todo sábado teremos capítulos novos, mas se vocês baterem as metas capítulos extras serão postados na quarta.

PLÁGIO É CRIME

O livro é da Sarah J. Maas, mas a história é minha. Se eu vir pessoas utilizando os meus textos, ou parte deles denunciarei. Não só no site, mas criminalmente. O Texto é minha propriedade intelectual e isso se configura plágio. Cuidado!