T4 C6: Tempestade a Caminho.

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Hank levou a mão até sua nuca e iniciaram um beijo calmo, sem pressa. As cabeças se movimentavam em sentidos contrários. O beijo ganhou intensidade.

Após um minuto se afastaram. Aquela altura, Guilherma já tinha sido contagiado pelo desejo de seu companheiro. Num movimento desajeitado, tirou sua camisa. Os olhos de Hank faiscaram. Logo, os lábios estavam colados novamente.

Hank subiu sobre Gui e deitou-se nele. O edredom ainda escondia da sua cintura para baixo. As pernas de Hank estavam posicionadas uma de cada lado do corpo de Guilherme. Os estalos dos beijos ecoavam pelo quarto e, apesar do clima frio, conseguiam sentir o calor dos corpos um do outro.

As mãos de Hank começaram a descer lentamente pela barriga de Gui e pararam no elástico de seu short. Sem esperar qualquer permissão, Hank o puxou para baixo acompanhado da cueca. O membro petrificado de Guilherme pulou para fora e Hank analisou com desejo. Gui passou o braço em volta de seu pescoço e o jogou para o lado, deixando o edredom cair. Aquele foi o momento de estudaram os corpos. Hank admirava Guilherme da cabeça aos pés, enquanto ele fazia o mesmo. Era o momento mais íntimo do casal até então.

O corpo de Guilherme estava preso entra as pernas de Hank. Ele começou a fazer movimentos e as ereções se encontraram. Hank se ajoelhou diante de Gui. A expressão no rosto do rapaz era de puro prazer.

Passou a língua pelo abdômen de Guilherme que se contraiu na cama. Hank continuou. Ora descia até o ponto certo, ora voltava até a barriga. Sua intenção era torturar Guilherme e estava obtendo êxito.

Em seguida, Hank pareceu ter cansado da brincadeira e começou a chupar. Parecia faminto e a as mãos de Guilherme apertaram o colchão. Hank continuou os movimentos, sugava cada vez mais firme e movimentava a língua sobre a glande.

- Para. - Gui implorou. Sabia como aquilo terminaria se continuasse por mais tempo.

Hank obdeceu imediatamente e encarou o namorado. Sem tempo para questionamentos, Gui o puxou e seus corpos se colaram novamente. As bocas se encontraram mais uma vez. Hank mordia os lábios de Guilherme, que passeava com a mão livre em suas nadegas.

Se afastaram mais uma vez. Guilherme desceu ligeiro da cama e correu até o banheiro. Um trovão no meio do caminhão clareou o quarto e os olhos de Hank brilharam ao ver a bunda branca e musculosa de Spier. Um sorriso escapou de seus lábios vermelhos.

Gui voltou do banheiro trazendo o pacote com o preservativo. Hank enrugou a testa ao ver o objeto e interrogou o namorado já sobre a cama:

- De onde tirou isso?

- Eu tô mais preocupado onde vou botar. - Gui diz com um sorriso debochado. - Peguei do Mark, ele tinha achado lá fora.

Hank tomou o pacote dourado das mãos de Guilherme e o empurrou sobre a cama; Gui caiu deitado e observou Hank abrir a embalagem. Ele levou o preservativo até o membro do parceiro e colocou perfeitamente. Hank subiu em Gui novamente e colaram as testas.

- Eu esperei muito por isso. - Hank revela, focado nos lábios do amigo e também namorado.

- Chegou a hora. - Gui sorri e sela os lábios com mais um beijo.

Hank deitou de bruços na cama. Seu rosto ficou de lado para ver Gui atrás. Guilherme entendeu o recado. Era sua primeira vez, não tinham nenhuma experiência e não sabia ao certo o que fazer. Deixou que seus instintos falassem mais alto. Os olhos brilhavam e se fosse possível, já teria fodido Hank com os olhos.

Ele deitou-se sobre Hank, que ao sentir o membro duro tocar suas nadegas, teve uma falha na respiração. Gui distribuiu beijos por suas costas e chegou até a nuca provocando um arrepeio em Hank. Gui manteve seu nariz ali, estava hipnotizado com o cheiro agradável do amado.

After The World (PAUSADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora