- Quem é que está implorando agora?

Aproximei nossos rostos e beijei suas bochechas de modo delicado. Ela fechou os olhos e me segurou com força, juntando mais ainda nossos corpos, se é que isso fosse possível.

- Você quer mesmo isso? - colei nossas testas e acariciei sua cintura. - Porquê amanhã você pode se arrepender e...-

- Eu não quero. Eu preciso de você. - meu coração acelerou. - Você quer me ouvir implorar, é isso?

- Vamos para meu quarto.

Segurei sua mão com firmeza e nos direcionei para a última porta no fim do corredor. Eu deveria agradecer todas as divindades pela chance de ter um quarto só para mim. Abri a porta com cuidado e dei espaço para Shuhua entrar primeiro. Me aproximei em silêncio e beijei sua nuca com cuidado. Ela suspirou.

- Nós podemos parar a qualquer momento. - eu a lembrei. - Shuhua, você...-

Ela se virou e me puxou para perto, colando nossos lábios. O beijo que começou delicado foi se tornando desesperado. Shuhua agarrou minha cintura com força e eu soltei o gemido que estava reprimindo desde que a vi desabotoando os botões de sua blusa. Soltei um suspiro alto quando ela começou a descer o zíper da minha calça.

Shuhua se afastou para me olhar e tentei me cobrir, mas ela foi mais rápida me segurando.

- Não faça isso! - ela murmurou. - Quero ver você.

Abri a boca para responder, mas antes que eu pudesse falar qualquer coisa ela estava me empurrando delicadamente na cama. Me sentei corretamente e a olhei admirada. Shuhua retirou sua roupa em uma lentidão torturante, quase como se estivesse em câmera lenta. Engoli um gemido quando ela se sentou no meu colo, bem no meu centro. Segurei sua cintura, fazendo Shuhua se mover. Olhei para seu rosto e ela estava com um sorriso malicioso. Que filha da puta!

- Me diz como você gosta. - ela sussurrou em meu ouvido e rebolou devagar.

- Você sabe como eu gosto, Shuhua. - respondi com a voz falha.

Ela soltou uma risada baixa e se remexeu mais uma vez em meu colo. Segurei seu queixo e a puxei para outro beijo. Ela soltou um suspiro quando coloquei minhas mãos por cima de sua calcinha, mas logo as retirou dali. Olhei para seu rosto em confusão.

- Você só vai me tocar quando eu disser que pode. - ela disse pausadamente.

Shuhua desceu seus beijos para meu pescoço e logo em seguida para meu colo, onde ela retirou minha blusa sem cuidado algum. Suspirei irritada ao ouvir o som do rasgado, mas logo voltei a me acalmar quando senti seus lábios em meus seios. Ofeguei remexendo o quadril. Eu estava tão molhada que chegava a ser vergonhoso.

- Shuhua... - sussurrei em expectativa.

- O quê você quer, Soojin? - perguntou com uma falsa inocência. Murmurei um palavrão e Shuhua soltou uma risada.

- Você sabe muito bem o quê eu quero. - respondi irritada.

- Eu quero ouvir de você. - ela levou seus dedos para dentro da minha calcinha e os esfregou bem ali. Soltei um gemido alto. - Caramba, Soojin!

Eu sei...

- Por favor... por favor, Shuhua.

- Por favor o quê? - ela retirou os dedos de minha calcinha e apertou minha coxa logo em seguida, subindo para minha barriga. Sei que iria parecer um garoto de quinze anos agora, mas eu estava a ponto de gozar.

- Me chupa. - sussurrei sentindo meu rosto esquentar em vergonha.

- Boa menina. - Shuhua sussurrou e eu tenho certeza que se estivesse de pé, eu iria cair. Se fosse qualquer outra pessoa dizendo aquilo, eu com certeza acharia bizarro. Mas Shuhua dizendo aquilo havia me deixado ainda mais excitada.

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