Acordei e estava num local estranho, minha bolsa não estava comigo e muito menos o presente de Adam, respirei fundo e deixei as lágrimas caírem.
Olhei cada canto desse lugar e não era um local limpo, tinha baratas. O chão não era cimentado e nem tinha azulejo.
— Oh meu Deus — Respirei fundo — Sei que sou tão pecadora, mas não deixa nada acontecer com o meu menino Senhor, me dê forças para suportar tudo isso que está acontecendo. Que Patrick esteja em segurança e mesmo que o Adam não venha atrás de mim, eu entendo meu Deus. Mas me protege, não deixa nada de ruim acontecer comigo e com essa criança meu Deus. — Orei baixinho, deixando as lágrimas invadirem o meu rosto.
Não sabia ao certo que horas era aqui, a única janela que havia aqui era no alto e mostrava o céu escuro. Não havia nada que eu pudesse subir para tentar pelo menos chegar lá fora, porém não adiantaria muito. Minha perna estava presa a uma corrente.
Eu respirei fundo, as lágrimas caiam sem que eu pudesse controlar. Me levantei com um pouco de dificuldade, meu corpo doía. Era um local escuro e infelizmente eu não conseguia enchergava muita coisa mesmo com a pouca luz que aquela pequena janela trazia para o ambiente.
Ouvir o barulho de correntes e logo a fisionomia de um homem apareceu na porta, por esta contra luz não mostrava a sua feição.
Eu respirei fundo e encarei aquela pessoa que estava ali.
— Vejo que acordou, esta se sentindo bem? Gostou do seu novo lar? — A luz que entrou na sala mostrou o quanto aquele lugar era horrível.
— Oque você quer de mim? — Ouvir sua risada me deixou completamente arrepiada.
— Nada filha, eu estava com saudades de você. — Ele ficou no meu campo de visão me mostrando um homem de mais idade, ele lembrava muito a mim e eu respirei fundo. — Foi difícil encontrar você, mas até que fim eu conseguir.
— Você... Você — As lágrimas voltaram a cair, eu estava de frente para o homem que me abandonou, para o homem que não se importou o que seria do meu futuro. E ele ainda me sequestrou !
— Não se preocupe, não farei muito mal a você. Eu só quero que você traga o seu maridinho até mim, como pode... Minha filha quase casada com meu inimigo — Ele alisou meu rosto e eu virei o mesmo.
— Você é nojento — Ele me deu um tapa na cara e logo a ardência começou e eu respirei fundo.
— O seu destino eu já escolhi, assim que tudo isso termina. Seu queridinho entregar o morro pra mim por você, você se casará com o gerente do pó e ficará muito feliz — Ele deu de ombros — Me respeita viu sua vagabunda.
Ele saiu dali me deixando ainda mais atordoada que já estava.