O tempo passou.
Mateo estava em casa, ele lia um livro.
Observou sua filha e viu que sua vida dependia dela.
Júlia estava com quase 9 meses de gestação.
Aquela noite ela sentiu uma dor aguda baixo do ventre então não conseguiu fazer o jantar.
Ela estava na cama.
André chegou e foi diretamente ao quarto.
Ele abre a porta agresivamente.
_ André, por favor...
Júlia murmurou.
_ porque esta sempre deitada? Levanta!
Júlia foi tirada da cama a força.
Andre a puxava de um lado a outro enquanto gritava coisas que ela nem mesmo ouvia.
De repente um soco no rosto.
Júlia caiu e bateu a cabeça sobre a cama.
André olhou para ela que havia perdido os sentidos.
Ele colocou as mãos sobre a cabeça.
Em seguida, ele caminhou ate a sala onde buscava algum número de alguém proximo.
Despesperado, ele ligou para a portaria.
_ ajude.
Ele disse.
Em seguida ele desceu enquanto o porteiro subia ao andar.
_ senhor André o que aconteceu?
_ Ajude a Júlia.
Andre entrou no elevador.
Quando o homem chegou, Julia estava caida no chão do quarto.
O homem ligou para a emergência que chegou em alguns minutos e a levou.
Em seguida, o porteiro ligou para a família de Júlia.
_ minha filha!
A mãe de Júlia se desesperada.
Os pais de Júlia saem de casa ate a emergência onde Júlia foi levada.
Mateo brincava com a pequena Charlotte.
Eles brincavam de pedra, papel e tesoura.
_ papai nao vale!
A menina disse após o pai fazer o gesto de tesoura e destruir a pedra que a menina havia feito com gestos.
_ minha tesoura é bem forte e destroi a pedra!
Eles gargalhavam.
Ele ouve o telefone tocar.
Mateo atendeu.
_ Mateo.
Era Adriane
_ oi! Tudo bem?
Ele estava sorridente.
_ precisa vir na emergência, a Júlia...
Mateo ficou estático
_ o que aconteceu?
_ precisa vir... vem o mais rápido que puder.
A mulher desligou o celular.
Apreensivo e visivelmente perturbado, Mateo avisa a filha.
_ filha, precisamos ir em um lugar.
_ agora papai?
_ sim, pegue um agasalho.
A menina correu ate o quarto e voltou em seguida com um agasalho.
Mateo saiu com o carro apressado ate a emergência materna.
Quando chegou viu que os pais de Júlia aguardava.
_ o que aconteceu?
Silêncio a irmã de Júlia secou as lágrimas e pegou a mão de Charlotte.
_ oi charlotte!
_ oi!
_ quer tomar um sorvete comigo?
Ela olhou para Mateo que consentiu.
_ sim! De chocolate!
Adriane caminhou com a menina ate a saída.
_ como ela esta? O bebê nasceu?
Ele viu o pai de Júlia levantar e antes de se retirar ate o lado de fora, deu um tapinha no ombro dele.
_ ela esta em coma.
A mãe de Júlia diz de repente.
_ coma? De que? Porque?
_ ela foi encontrada pelo porteiro do prédio ensanguentada e o marido dela apenas fugiu!
_ como fugiu?
Mateo presentiu o que havia ocorrido.
Ele enconstou a cabeça sobre a parede.
_ miserável! Maldito!
_ ela bateu a cabeça e agora estão tirando o bebê.
Mateo sentou ao lado da mãe de Júlia.
Ela o encarou e ele a abraçou.
Ela chorava e Mateo morria por dentro.
_ ela vai sair dessa, Julia é forte.
_ Mateo... Ele machucou minha filha!
Mateo fechou os olhos e tentou acreditar que aquilo não podia estar acontecendo.
Não com Júlia.
Não, quando ele nunca disse a ela as palavras.
Nunca disse a ela o quanto a amava.
Estavam todos sentados a espera.
Horas depois o médico chegou para dar notícias.
_ são familiares da Júlia?
O homem perguntou.
_ sim.
O pai de Júlia disse.
Todos olhavam para o médico a espera de uma notícia boa.
_ o bebê esta bem. Júlia seguirá sob cuidados no centro de terapia intensiva.
_ ela ficará bem?
Mateo perguntou.
A menina olhava para o médico.
_ temos que esperar. O edema atingiu a parte superior do cérebro e causou um inchaço ocasionando o coma.
_ podemos ver ela?
A mae de Júlia perguntou chorosa.
_ por enquanto não. Podem ver o bebê pela enfermaria dos recém nascidos.
O médico informou ao pai de Júlia que a polícia chegaria para obter respostas sobre o ocorrido.
Mateo pediu aos pais de Júlia para ficar no hospital, e fez mais um pedido para que levassem charlotte ate sua mãe.
_ papai, você vai salvar a Júlia?
A menina perguntou.
Mateo abraçou a filha carinhosamente.
_ eu prometo que farei o impossível minha filha.
Mateo ficou no hospital.
E passando os dias, ele viu o bebê.
Viu um lindo menino
Os pais de Júlia emocionados, levam o bebê para casa.
Júlia ainda persistia no coma.
Entre a vida e a morte.
Finamente, Mateo pode ver Júlia.
Os pais de Júlia chegaram bem cedo para ver como ela estava.
Em outro quarto, fora do Centro de terapia intensiva, Júlia ainda estava em coma.
Aparelhos a monitorava.
Mateo ficou enquanto os pais de Júlia voltaram.
Em seguida sua mãe apareceu com o pai e o irmão.
_ deixamos Charlotte com a mãe de Júlia, ela não quer desgrudar do bebê.
Mateo sorriu com tristeza aparente.
_ sentimos muito por Julia, Mateo.
_ eu também minha mãe.
Ele recebe o abraço dos pais e o irmão ficou um tempo mais.
_ tem que dizer a ela como se sente. Ouvi dizer que enquanto o coma se pode ouvir.
Mateo abraçou o irmão.
_ eu direi Júnior, ajude a cuidar da Charlotte.
_ pode deixar, o titio aqui é muito querido por ela.
_ obrigado.
Mateo entrou ao quarto onde Júlia poderia ser assistida.
Ela tinha o rosto sereno.
Maquinas a monitorava.
Ele sentou em uma cadeira ao lado dela.
Mateo chorou ao ver o quanto ela estava vulnerável e frágil sob aquela cama hospitalar.
Ele segurou a mão de Júlia.
_ precisa voltar Júlia, seu bebê precisa de você... Júlia eu preciso de você!
Dias depois Mateo havia ido em casa e enquanto chegava, recebeu a ligação de que ela havia acordado.
_ chego em 10 minutos!
Avisou e correu ate o hospital.
Júlia foi avisada que o filho estava bem e saudável.
Os pais estavam no quarto juntamente com os pais de Mateo e os irmãos dela e dele.
Charlotte lhe entregou uma rosa.
_ obrigado meu amor.
Júlia disse com dificuldade.
_ papai me disse que cuidaria de você.
Júlia olhou os pais de Mateo que sorriu.
_ ele cuidou sim.
Mateo chegou ao hospital.