Não me surpreendeu tanto descobrir que a mãe de Bakugou algumas vezes esquentada. Essa raiva concerteza vinha de algum lugar.
— Eijiro, é um prazer te conhecer — comprimentou carinhosamente a mãe de Bakugou — Katsuki fala muito sobre você quando estamos jantando.
— claro, eu como conversando com você — murmurou Bakugou com o rosto carrancudo.
Mais uma mania, quando envergonhado acaba por ficar de mal humor.
E claro, eu sorri ao saber disso.
— vamos comer — reclamou Bakugou, levando um tapa forte na nuca
— nós queremos apenas conhecer um pouco melhor seu namorado — disse sua mãe sorrindo.
Por um instante meus olhos e os de Bakugou se encontraram e ambos ficamos vermelhos de vergonha. Mas mesmo assim nenhum de nós desviou o olhar.
Talvez ainda não tivéssemos nós conhecido a tempo suficiente. Talvez ele precise de algumas dicas para entender.
Mas eu entendi. Nós somos almas gêmeas.
Desviei o olhar para a mãe de Bakugou que estava pondo os pratos na mesa, e depois para seu pai que estava servindo a comida.
No meio da conversa foi que lembrei de algo. Nenhum de nós dois desmentiu que somos namorados.
Mas não seria eu quem desmentiria.