[OS] A Casa Escarlate

By im_hunnie

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A Casa Escarlate é um bar altamente conhecido de Seul, gerenciado por Kim Junmyeon e sua irmã mais nova, Kim... More

A Casa Escarlate

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By im_hunnie

Agora, já não dava para negar, não tinha mais escapatória para o réu, todas as provas apresentadas apontavam para ele. Estava decidido. Depois de uma rápida reunião, o júri já tinha o seu veredito. Então, o réu ouve seu nome ser citado pelo juiz, seguido das palavras que ele jurou que nunca iria ouvir:

— Você está condenado à 35 anos de prisão pelo assassinato de Kim Jongdae.

Segunda feira, 13:48, um dia
após a morte de Jongdae.

— O que estava fazendo ontem durante a tarde? — Kai pergunta a moça sentada à sua frente que ri incrédula pela pergunta do delegado.

— Você acredita mesmo que eu matei aquele homem? Você me conhece, sabe que eu não mataria ninguém. — A jovem encosta as costas na cadeira, cruzando as pernas e os braços, desdenhando da pergunta feita para si.

— S/N, só responde a pergunta dele. — Kyungsoo, parceiro de Kai, diz já impaciente com o atrevimento da garota.

A jovem respira fundo, descruzando os braços e os apoiando à mesa. E então, ela começa a contar o seu álibi.

Algumas horas se passam, os policiais estavam no segundo interrogatório do dia com o principal suspeito, Kim Junmyeon.

— Então, você estava com a sua irmã na Casa Escarlate, esperando uma entrega? — Kai pergunta a fim de confirmar o que Suho, apelido de Junmyeon, teria dito.

— Sim, ficamos a tarde toda no bar, aliás, por que eu sou o principal suspeito? Vocês não parecem ter tantas provas contra mim. — Junmyeon olha para Kai pensativo e acaba deixando uma breve risada escapar, entendendo toda a situação. — Não tá achando que vai conseguir me culpar por não ter provas na cena do crime, não é? — Suho estava certo, Kai sabia que Suho nunca deixava rastros em seus "trabalhos", como Suho preferia chamar.

Há uns anos atrás, antes do jovem se tornar delegado, Kai e S/N foram um casal, e o jovem sabia da vida dupla da namorada e do cunhado — agora ex —, sabia de todo o trabalho sujo deles e a forma que eles matavam. Os irmãos tomavam todo cuidado possível para não serem descobertos e por isso nunca deixavam nenhuma prova que poderia incriminá-los. O delegado não tinha como provar que Suho era mesmo o culpado, mas para o jovem delegado, era ele.

Não havia nada na cena do crime, nenhuma digital ou até mesmo um simples fio de cabelo, as únicas digitais encontradas no local foram as da vítima. A cena do crime parecia muito com a forma que Suho matava, mas Kai não tinha como provar. A polícia não estava ciente do tipo de grupo que os Kim comandavam, só as palavras de Jongin não seriam suficientes para prendê-lo.

Quarta feira, 10:33, três dias
após a morte de Jongdae.

— Neste último domingo, aproximadamente as duas da tarde, Kim Jongdae, CEO da empresa Soteul, foi encontrado morto em seu escritório. O caso veio a público hoje, mas já vinha sendo investigado pela polícia desde segunda feira. Estamos aqui com o delegado responsável pelo caso. — A jornalista faz uma pausa, trazendo sua atenção ao jovem ao seu lado. — Jongin, quais informações já temos sobre o caso?

— A primeira vista, parece ser suicídio.

— Se foi suicídio, por quais motivos ainda não liberaram os suspeitos?

— Jongdae era um excelente empresário, a concorrência sempre perdia para a Soteul, ele tinha muitos inimigos por aí.

— Está insinuando que Jongdae pode ter sido assassinado?

— Sim. Ainda não temos provas suficientes, mas não podemos deixar essa possibilidade de lado.

Sexta feira, 20:15, cinco dias
após a morte de Jongdae.

Apesar de toda a repercussão do caso de Jongdae, a Casa Escarlate não deixou de funcionar. Mesmo que os suspeitos fossem os donos do bar, muitos dos clientes não deixaram de frequentar o lugar.

— Vejamos se não é a moça mais bela desse lugar. — Um rapaz de cabelos claros se aproxima por trás de S/N, pousando seu braço envolta do pescoço da moça, fazendo-a revirar os olhos.

— Quantas vezes tenho que te dizer que não vamos ter nada, Baekhyun? — S/N, que antes caminhava, se senta em um dos bancos do bar, cruzando as pernas e jogando seu cabelo para trás, deixando seu decote mais à mostra.

— Eu sei que no fundo você também me quer, só não quer admitir. Ninguém resiste aos charmes do cantor da casa — disse o cantor, fazendo a jovem rir cínica.

— Perturbando novamente a Senhorita Kim, Baekhyun? — Sehun se junta à conversa, ficando ao lado de S/N.

— Você sempre tem que aparecer pra empatar, não é?

— Empatar o que? O gelo que ela estava te dando? — A jovem rir, o que faz Baekhyun a olhar decepcionado. — Estava te fazendo um favor e te poupando de mais humilhação, aliás, você não deveria subir ao palco daqui à uns dez minutos?

Contragosto, Baekhyun os deixa sozinhos, rumando-se ao camarim. O cantor ainda não tinha se preparado para a apresentação e não podia deixar o aquecimento da voz para última hora.

— Ele sempre te deixa incomodada, por que ainda não deu um basta nisso? — Sehun se senta no banco ao lado da moça, pedindo uma bebida ao atendente mais próximo.

— Porque ao contrário de você, ele sabe quando parar. — S/N se levanta e, antes de seguir seu caminho, ela para ao lado de Sehun e se aproxima do ouvido dele. — Se uma mulher te dá sinais óbvios de que não quer nada, cabe a você se mancar e deixar ela em paz.

Sehun aperta fortemente a mão na tentativa de não se descontrolar ali mesmo. Levar um fora não era do feitio dele.

— Desiste, cara, ela é muita areia pro seu carrinho. — O atendente que acabara de lhe servir a bebida, diz em um tom debochado, deixando Sehun ainda mais irritado.

— Vai se ferrar! — Depois de ter virado a bebida, Sehun empurra o copo brutalmente na direção do atendende, esse que desvia rapidamente, fazendo o copo se quebrar devido ao choque com o armário.

Apesar do clima tenso no bar, o som calmo da guitarra anunciava o início da apresentação do cantor e, antes que pudesse causar mais confusão ainda, Sehun já havia se misturado na multidão de pessoas que corriam em direção ao palco para ver o show.

Sábado, 16:48, seis dias
após a morte de Jongdae.

— Já pensou na proposta que eu te fiz, Suho? — disse Sehun enquanto entrava ao escritório de Suho, sentando-se em uma das poltronas presentes ali no local.

— Não, não pensei, pois eu já te dei a resposta. — O mais velho responde sem tirar sua atenção às papeladas que lia.

— Você é estúpido por não me aceitar! — Sehun mordia o lábio inferior na tentativa falha de reprimir sua raiva. — Eu sei todos os seus truques, posso repetir todos os passos que você dá em cada negócio, eu sou muito bom, até mesmo o aspirante a cantor diria isso!

Lentamente, Junmyeon pousa os papéis na escrivaninha, levando sua atenção ao garoto que cuspia tanto egocentrismo em seus ouvidos.

— É por isso que você não faz parte do grupo. — A calmaria que Suho exalava, deixava Sehun ainda mais irritado. — Você é extremamente agressivo e instável, perde a cabeça com qualquer coisa, eu não sou louco de te aceitar, ainda mais depois daquilo.

— Depois não vem implorar pela a minha ajuda — disse após deixar o escritório.

Sehun caminha até o banheiro, indo até a pia para molhar o rosto. Vários pensamentos atacavam a mente do garoto, sua respiração ficava pesada a cada pensamento. Ele não havia provado seu valor? Ele não era bom o suficiente? Não, ele era bom, mas Suho estava certo, ele não podia fazer parte do grupo.

Sábado, 19:36, seis dias
após a morte de Jongdae.

Ponto de vista de Jongin.

E lá estava eu, bebendo no lugar que jurei nunca mais voltar. Estava perdido, todos diziam para eu encerrar o caso, todos acreditavam ter sido suicídio, menos eu. Pude sentir um aroma adocicado se aproximar, eu ainda lembrava perfeitamente desse perfume.

— Kai, ou devo te chamar de delegado Jongin? — A jovem se senta próximo a mim.

— Kai, não vim à trabalho — respondi, dando um gole da cerveja que tomava e peço mais uma para S/N.

— Você sabe que eu não bebo no trabalho.

— Mas aceita bebida daqueles que vai roubar.

— Ainda isso? Eu não queria te usar!

— Mas ainda assim me usou. Sério, S/N, até quando vai continuar mentindo? — Ela ri e ajeita o vestido, pronta para sair dali.

— Acredite no que quiser, a única coisa que eu devo te provar é a minha inocência no caso, com licença. — S/N sai sem perder a postura. Vários olhares se voltam a ela e, por algum motivo, aquilo me incomodou um pouco.

— Ainda vai querer a cerveja? — pergunta o atendente e eu apenas dou de ombros.

Domingo, 11:12, sete dias
após a morte de Jongdae.

— Jongdae já foi preso por roubo, você falou pra ele se entregar, mas como ele recusou, você entregou o seu melhor amigo às autoridades — diz Kyungsoo. Estávamos novamente interrogando o Junmyeon.

— Desculpa, não tô entendendo aonde vocês querem chegar com isso — responde Suho.

— Vocês brigaram, Jongdae foi preso e desde então vocês não se falaram mais. A empresa Soteul estava fazendo muito sucesso, a cada dia as vendas aumentavam, por que não matar Jongdae por pura inveja?

— Por que eu mataria o Chen por inveja? A Casa Escarlate é tão famosa quanto a Soteul — acrescentou Suho —, não tenho motivos pra matar ele.

O celular de Kyungsoo toca antes que pudesse dizer algo, ele pede licença e sai, me deixando sozinho com Junmyeon.

— Você sabe que não fui eu, por que ainda insiste nisso?

— Porque foi você.

— Eu te dei o meu álibi, eu estava junto da S/N, ela pode confirmar isso.

— A afirmação dela não é o suficiente, vocês poderiam ter combinado isso. Não acha estranho que ninguém além de vocês dois viu essa entrega? Nenhum entregador, nenhum funcionário, estranho, não?

— Você sabe que eu não me encontro com ninguém, as entregas são deixadas perto do depósito, sem contato com ninguém, o mesmo que aconteceu com o Jongdae poderia acontecer comigo, eu não posso me arriscar.

— Será que sei mesmo? Ou isso também não foi outro plano de vocês?

— Vamos ter que encerrar por hoje — disse Kyungsoo após entrar à sala. — Temos um depoimento de uma testemunha e... — Kyungsoo solta um suspiro longo. — devo informar ao senhores que o Baekhyun foi encontrado morto na Casa Escarlate.

Segunda feira, 14:37, oito dias
após a morte de Jongdae.

Ponto de vista do narrador.

Estava na hora do enterro do cantor, não havia muitas pessoas presentes no local, tendo em vista que o garoto não era próximo da família e não tinha muitos amigos. Os únicos presentes no local eram os irmãos Kim e alguns funcionários da Casa Escarlate.

A morte repentina do cantor deixou muitas pessoas chocadas, assim como Jongdae, a polícia dizia ser suicídio, o que não fazia sentido para aqueles que o conhecia, pois o cantor nunca demonstrou motivos para isso. S/N foi a mais afetada do ocorrido, mesmo nunca admitindo, a moça gostava do cantor, não de forma recíproca, mas o considerava um bom amigo. As cantadas do cantor nunca, de fato, a incomodaram, Baekhyun sempre a respeitava e, por mais que no fundo tinha um pouco de verdade, não passavam de brincadeiras.

Antes da despedida final, S/N propou-se a dizer algumas palavras em homenagem ao cantor.

— Baekhyun desde novo sabia que queria cantar para o mundo, mas esse sonho era algo muito distante pra ele, mesmo tendo um talento enorme, sua família não o apoiava. Quando eu e Suho resolvemos abrir a Casa Escarlate, não pretendíamos contratar algum músico ou cantor, mas meu irmão sabia da história dele e lhe deu essa chance. Sua alegria e seu sorriso que contagiava a todos, sua doce voz que fazia qualquer um se encantar, com tudo isso e muito mais, ele nos trazia alegria. Hoje nos despedimos de um grande cantor que, mesmo que ele não tenha conquistado o mundo inteiro, com certeza conquistou os corações daqueles que um dia o ouviram cantar. Obrigada por todas as canções, descanse em paz. — S/N finaliza seu discurso com um sorriso no rosto, boba ao lembrar de todos os bons momentos que passou ao lado do cantor.

Durante a homenagem de S/N, a chegada repentina de uma pessoa deixa muitos confusos, principalmente a moça.

Ao fim do velório, S/N se aproxima do homem que acabara de chegar e sem ao menos se cumprimentar, ela o aborda com perguntas.

— O que veio fazer aqui?

— Eu vim me despedir dele. Meus pêsames.

— Não, não veio, você nunca gostou dele. Olha, Kai, eu não estou bem, não piora o meu dia — disse tentando não desabar ali na frente de todos. Mesmo que a moça parecesse forte e nem um pouco abalada, ela estava destruída por dentro por tudo que vinha acontecendo em tão pouco tempo.

Sem dizer nada, o delegado se aproxima da moça e a abraça. Mesmo relutante, S/N não se afastou, pois no fundo, era desse abraço que ela mais precisava. Um abraço repentino com uma mistura de saudade e desejo.

Quando Kai descobriu que estava sendo usado pela amada, tratou-se a pôr um fim no relacionamento dos dois. S/N ficava responsável por seduzir homens para chantageá-los no final e pegar o máximo de dinheiro que pudesse, e Kai, era um desses homens. Bom, era isso que o delegado achava. Realmente Kai fora um desses homens, estava no plano de Junmyeon extrair algo dele, mas S/N acabou se apaixonando de verdade pelo jovem e não conseguira finalizar o plano.

Por mais que a moça insistia que não estava o usando, o delegado não queria acreditar. A pessoa que ele mais amava tinha o traído.

Foi durante aquele abraço que Jongin percebeu que, durante todo esse tempo que ele passou odiando os irmãos Kim, ele só estava tentando omitir o que ainda sentia pela S/N. Um pôde sentir o coração do outro se acelerar, esse ato tão simples disse tudo o que eles se recusaram a dizer durante todo esse tempo separados: "Eu ainda te amo".

Terça feira, 13:01, o último julgamento do caso.

— Após o depoimento da testemunha, o réu confessou ser o culpado — disse o promotor, dando início ao julgamento. — Segundo a testemunha, que era namorada da vítima, o réu se encontraria com Jongdae para uma reunião no escritório da vítima. O réu e a vítima já vinham tendo essas reuniões devido ao investimento que o réu estaria fazendo à empresa Soteul. Hayeon, a senhorita afirma que o réu estava diferente nesse dia? — O promotor leva sua atenção à testemunha.

— Sim, as reuniões deles sempre demoravam algumas horas. Chen confiava muito nele, tanto que ele era um dos poucos que sabia do nosso relacionamento. — A jovem visivelmente abalada pela perda do amado, falava sem manter contato visual com o réu. — Nosso relacionamento era um segredo, porque Chen sabia que não era seguro pra mim. Naquele dia, a reunião foi mais rápida que de costume, nem durou meia hora. Chen também não tinha acompanhado ele, estranhei isso, já que o Chen sempre fez questão de acompanhar ele quando as reuniões acabavam.

— Temos a confissão do réu, ele confirma ter matado Jongdae. No dia da suposta reunião, o réu levou consigo um pequeno frasquinho de veneno muito utilizado em casos de suicídio, e enquanto Jongdae estava distraído, ele pôs o veneno na bebida da vítima, que bebeu sem nem desconfiar. — O promotor voltava a dizer. — O plano do réu poderia ter sido perfeito, se não fosse por um pequeno deslize. Sábado, na Casa Escarlate, uma câmera de segurança flagrou o réu, não irei falar mais nada, assistam com seus próprios olhos — disse o promotor. Em um pequeno projetor, o vídeo da câmera de segurança iniciou-se.

A câmera ficava no corredor e pegava a visão da entrada dos banheiros. Na gravação, era possível ver alguém passando pelo corredor, era o cantor. Baekhyun passou justo no segundo que o réu havia dito que matou Jongdae, sem nem pensar, o cantor adentrou ao banheiro, questionando ao réu se aquilo era verdade e, mesmo que o réu tentasse negar, estava nítido para o cantor que era verdade. Segundos depois após entrar ao banheiro, o cantor sai para contar à alguém, mas ele é impedido pelo réu, este que o pegou por trás, fazendo o cantor desmaiar devido a gravata que o réu havia feito no cantor. O réu puxa o corpo do cantor para dentro do banheiro e deixa o local, mas segundos depois volta com um copo em mãos. Mesmo desacordado, o réu conseguiu fazer o cantor ingerir a bebida que estava envenenada. Tempo depois após a saída do réu no local, o cantor já se encontrava morto.

Agora, já não dava para negar, não tinha mais escapatória para o réu, todas as provas apresentadas apontavam para ele. Estava decidido. Depois de uma rápida reunião, o júri já tinha o seu veredito. Então, o réu ouve seu nome ser citado pelo juiz, seguido das palavras que ele jurou que nunca iria ouvir:

— Oh Sehun, você está condenado à 35 anos de prisão pelo assassinato de Kim Jongdae e Byun Baekhyun.

O som estridente da martelada do juiz ecoa por todo o local, finalmente, o caso de Kim Jongdae estava encerrado.

Duas semanas após a
prisão de Sehun.

— Então, você já sabia — disse Sehun —, como descobriu?

— Você é a única pessoa que poderia matar da mesma forma que eu, nem mesmo a S/N conseguiria seguir meus passos tão bem quanto você conseguiu. Tenho que admitir, você é bom. — As palavras de Suho fazem Sehun gargalhar alto, fazendo aqueles que estavam em volta se assustarem, principalmente quando o garoto fica sério de repente e soca o painel transparente que se encontrava no meio dos dois.

— Agora que eu tô preso você diz que eu sou bom?! Você sabia que eu tinha matado o Jongdae e só vem me dizer isso agora? — Sehun volta a se sentar. — Você é pior do que eu imaginava.

— Só teve uma coisa que eu não entendi até agora, por que você fez tudo isso?

— Você ainda pergunta? Eu queria entrar no grupo, mas você não me aceitava de jeito nenhum, eu estava disposto a fazer qualquer coisa pra provar que eu era digno de estar no grupo.

— Mas por que eu te aceitaria depois de você ter matado ele?

— Talvez... porque ele tirou a Hayeon de você? — As palavras de Sehun deixam Suho pálido, o que fez o garoto sorrir, pela primeira vez o garoto conseguira afetar Suho de alguma forma.

— Como você sabe disso?

— O horário de visita acabou, detento Oh Sehun, venha comigo — disse o policial que supervisionava Sehun durante a visita e, sem fazer questão de responder Suho, o garoto acompanha o policial, deixando Suho sozinho com suas próprias dúvidas rodeando sua mente.

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