Fool For You | 2° Temporada

By LaLaRinaldi

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Ter as respostas para suas dúvidas é tudo que Maia anseia. Mas como nem tudo é do jeito que queremos, a canto... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61 (penúltimo)
Capítulo 62 (último)
Agradecimentos e Perguntas
Respondendo as perguntas

Capítulo 45

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By LaLaRinaldi

Maio de 2018

Desde o processo de criação do meu álbum, sempre pedia para que tudo acontecesse da melhor forma possível e que fosse um divisor de águas na minha vida.

Começar a carreira ainda adolescente, fazer sucesso pelo mundo inteiro, ter um relacionamento digno de estampar capas de revistas e sempre ir a tapetes vermelhos eram coisas que acabei me acostumando, mas ainda sim, queria renovar, mostrar uma Maia diferente, mas madura e não como uma menina. E de certa forma, estava conseguindo pois assim que atendi o telefone de manhã, Scooter deu a notícia que a Hot100 da Billboard finalmente havia saído e meu álbum estava em primeiro lugar.

Ajoelho no tapete macio, incrédula. Me emociono. Coloco a mão na boca e deixa algumas lágrimas caírem. Eu nunca me acostumava com isso.

Obviamente que de certa forma era esperado, porque ninguém havia lançando um álbum no último mês a não ser eu. E como era recente, era comum que os artistas pop pagassem as primeiras posições, o difícil seria manter isso. Mas mesmo assim, era um começo digno de comemoração, o começo de um alívio.

Para completar o dia que havia começado incrível, vou a um lugar que fiquei muito ansiosa e animada para ir.

- Muito obrigado por me ajudar a ir para o serviço - conseguia até escutar as palmas de fundo assim que meu rosto aparecesse - Você se importa se escutarmos alguma música? - sorrio dizendo que não, finalmente estava no carpool com o James Corden.

A primeira canção que escutamos foi o primeiro single lançado dessa nova era, não tinha como ser diferente, When I Look at You toca alto pelo rádio do carro. James faz a segunda voz no refrão e comemoramos juntos quando alcançamos a nota.

- Soube que seu álbum ficou em primeiro lugar na Billboard, como está se sentindo sobre isso?

- Muito feliz, ainda é mágico quando vejo que meu trabalho continua tendo impacto na vida das pessoas.

- Verdade, e eu queria te perguntar sobre a tour porque você ficou um tempo sem fazer. Como é voltar para isso?

- Só de você falar me deu frio na barriga.

- Sério? - ele ri olhando para mim rapidamente.

- Aham, porque estou muito animada para começar. É como você disse, fiquei muito tempo sem fazer shows e tanto eu quanto meus fãs sentem falta disso, esse contato entre a gente é muito importante.

- Qual foi a situação mais estranha que já aconteceu em um show? - ele pergunta com seu sotaque britânico.

- Hm, não diria estranha mas sim constrangedora. Teve uma vez em que tinha um casal de namorados bem na frente do palco, mas um parecia um pouco mais velho do que o outro, o que está tudo bem, porém eu não pensei nessa possibilidade na hora - começo a rir - Tenho mania de conversar com alguns fãs no meio do show, resolvi falar com eles e falei algo parecido com “que legal que seu pai te acompanhou”, ele olhou e disse “não é meu pai, é meu namorado”. Eu juro que eu quis sair correndo daquele palco.

James não controla a risada, ele tem um crise de riso tão forte que até saí água de seus olhos. Ele tinha uma energia tão boa. 

- Eu morreria para ver a cara deles - ele se abana com uma mão tentando se acalmar, enquanto a outra continua no volante.

- Tem um vídeo no YouTube eu acho, mas a qualidade não está tão boa para ver as nossas expressões. Quando o menino disse que era o namorado dele, eu gelei e pedi milhões de desculpas, o estádio inteiro começou a rir. Foi difícil me concentrar na música depois, eu ficava lembrando e rindo sozinha.

- Meu Deus, Maia. Eu juro que estou com vergonha por você.

- Obrigada pela solidariedade, James.

- De nada, você precisa muito porque acho que eles devem te odiar por causa disso.

- Me desculpa casal fofo da plateia - digo olhando para a câmera - Me perdoem.

Outra música começa, dessa vez a escolhida foi a Kill Them With Kindness, que era animada o suficiente para dançarmos no carro.

“O mundo pode ser um lugar desagradável
Você sabe disso, eu sei disso, yeah
Nós não temos que cair em desgraça
Abaixe as armas com as quais você luta

Mate-os com bondade
Mate-os com bondade
Mate-os, mate-os, mate-os com bondade
Mate-os com bondade
Mate-os com bondade
Vá em frente, vá em frente, vá em frente agora

Nós estamos correndo contra o tempo
Perseguindo nossas mentiras
Todos os dias um pequeno pedaço de você morre
Sempre alguém
Na qual você está disposto a lutar, para estar certo

Suas mentiras são balas
Sua boca é uma arma
E nenhuma guerra sobre a raiva
Já foi vencida
Apague o fogo antes de inflamar
Na próxima vez que você estiver lutando

Mate-os com bondade
Mate-os com bondade
Mate-os, mate-os, mate-os com bondade
Mate-os com bondade
Mate-os com bondade
Vá em frente, vá em frente, vá em frente agora

Vá em frente, vá em frente agora
Vá em frente, vá em frente agora

Suas mentiras são balas
Sua boca é uma arma
E nenhuma guerra sobre a raiva
Já foi ganha um dia
Apague o fogo antes de inflamar
Na próxima vez que você estiver lutando

Mate-os com bondade
Mate-os com bondade
Mate-os, mate-os, mate-os com bondade
Mate-os com bondade
Mate-os com bondade
Vá em frente, vá em frente, vá em frente agora

Vá em frente, vá em frente agora
Vá em frente, vá em frente agora
Vá em frente, vá em frente agora”

- Você escreveu essa canção para alguém?

- Não para alguém, mas para todas as pessoas que inventam mentiras ou fazem comentários desnecessários sobre os outros. Foi como um desabafo pessoal, é como se cada um oferecesse o que tem.

- Podemos dizer que a mídia é quem você está matando com bondade? Porque vejo as notícias e sempre tem alguma sobre você.

- Sim, podemos. É muito difícil ter todo o mês uma fofoca envolvendo seu nome, fiquei ausente dos palcos por um tempo considerável mas meu rosto continuou sendo motivo de notícia nas revistas.

- Eu sei como é, me param o tempo todo me perguntando coisas sobre meu relacionamento e minha vida pessoal - ele diz irônico, tento segurar a risada - Eu até queria te pedir algumas dicas de como escapar dos paparazzis porque você faz isso muito bem. Será que consegue me ajudar?

- Vamos nessa.

O carpool tinha vários quadros diferentes, todos voltados para fazer as pessoas rirem com situações com o artista do dia. Gravamos uma cena onde eu iria sair de um estabelecimento, ele comandaria o grupo de atores que seriam como os repórteres e câmeras, me enchendo de perguntas e tentando tirar fotos minhas. O objetivo era conseguir entrar no carro sem nenhum problema.

Eu vou primeiro, andando com a mão tampando o rosto e olhando para baixo. Eles tentam entrar na minha frente e colocam o flash bem forte, James dá as instruções para eles tamparem meu caminho, finjo que vou para um lado mas saio correndo para o outro, desviando sem dizer um só palavra, ignorando-os por completo. Realmente estava acostumada com isso, apesar de na realidade ser diferente de uma gravação. Agora era somente uma brincadeira.

- Você é muito boa, muito mesmo - James diz impressionado.

- São anos de treinamento - brinco.

- Não sei se irei conseguir.

- Eu te ajudo.

- Tem certeza?

- Aham, você consegue.

- O que eu tenho que fazer?

- Ignorar, olhar para baixo ou tampar o rosto caso não queira fotos, pedir licença para passar e continuar andando.

- Tá legal.

- James? - o chamo para fazer um momento dramático - Nunca pare de andar - ele concorda com a cabeça, se preparando como se fosse um ring de luta.

Agora todos os atores vão para cima dele. James escolhe um óculos escuros e um cachecol fino para ajudar a tampar seu rosto, como algumas celebridades de Hollywood faziam.

Tento ajudar falando o que ele deveria fazer, aponto para o lado mais fácil, mas acaba que ele fica preso entre os paparazzis e “perdendo a paciência”.

- Sim, eu estou envolvido em um romance com o Leonardo DiCaprio, agora me deixam ir - ele gritava, enquanto eu ria.

De volta ao carro, fazemos outra cena onde ficamos em um silêncio constrangedor, pelo fato dele ter dito o seu segredo para a mídia.

- É... podemos esquecer os últimos minutos? - ele pergunta sem graça.

- Provavelmente vai ser o melhor a se fazer.

Concordamos e ele dá a partida no carro, cantamos a música Wildest Dreams e voltamos o foco para a entrevista.

- Você está solteira, Maia?

- Aham, estou - olho para as paisagens.

- Se pudesse descrever sua vida amorosa em uma palavra, qual seria?

Penso um pouco, ele solta uma risada vendo a minha expressão. Fico tranquila em falar desse assunto pois apesar do James ser próximo do Harry, sabia que ele era um entrevistador que levava as coisas para o humor e que não invadia a privacidade se percebesse que o entrevistado não estivesse gostando.

- Novela.

- Novela?

- Sim - sorrio.

- Por que? Nunca imaginei que a palavra seria essa.

- É assim que eu me sinto às vezes, porque nas novelas tem todo um enredo, acontece sempre um monte de coisas como confusões, reconciliações, histórias malucas e sinceramente, acho que a minha vida dá um bom filme.

- Como seria seu filme? Cheio de paixões, dramas, choros, alguém correndo atrás de você no avião para declarar seu amor?

- Acho que não, James - rio.

- No meu filme, seria eu correndo atrás de alguém.

- Você já levou um fora? - pergunto.

- Maia, esse é um assunto delicado para mim - ele limpa as lágrimas imaginária - A pergunta é, você já levou um fora?

- O que seria um fora? - disfarço, nós dois rimos.

- Melhor voltarmos ao assunto do filme.

- Melhor.

- Qual é o seu filme favorito?

- Eu tenho vários, um para cada gênero.

- Qual o de comédia romântica?

- Acho que Diário de uma Paixão.

- Por que todo mundo responde isso? Tipo, eu sei que é um filme maravilhoso, não estou dizendo que não, mas é que todos os participantes respondem a mesma coisa.

- Quem?

Ele me olha mudando sua expressão de risonho para “quer mesmo saber?”. Tento acompanhar seu raciocínio, mas não demora muito para ele explicar.

- Foi ela quem começou, galera - ele diz olhando para a câmera.

- Que foi?

- Eu tenho alguns amigos que responderam a mesma coisa - ele dá ênfase na palavra amigos - Quer que eu te fale quem?

- Aham.

James coloca a mão na boca para a câmera não pegar e diz baixo no meu ouvido: “Justin e Harry”.

Arregalo os olhos e começo a sorrir, sem acreditar que nós três havíamos respondido a mesma coisa. James se diverte com a minha reação e com a situação.

Sabia que os fãs seriam mais espertos que eu e que entenderiam a referência. Chegava até ser engraçado como eu, Harry e Justin sempre estávamos juntos em evidência de alguma forma.

- Sério?

- Sério - ele ri forte.

- Meu Deus - ele continua me olhando - Meu Deus - repito, era a única coisa que conseguia dizer.

Para finalizar a entrevista, ele coloca a música All Too Well. James pega vários lenços como cachecóis finos, que dava a referência na letra onde dizia:

Mas você guardou o meu cachecol, desde a primeira semana, porque te lembra inocência e cheira como eu”

Começamos a distribuir então para as pessoas que passavam pelo carro, como se tivéssemos sofrendo naquele momento e finalmente devolvendo para a pessoa.

- Muito obrigado por me acompanhar até o trabalho.

- Muito obrigada você por ter me convidado. Até mais, James.

- Até.

Desço do carro.

- Maia?

- Oi.

- O meu cachecol - ele aponta para a minha mão, para eu devolver.

- É...

- Maia.

- Eu não consigo, James. Me desculpa - saio correndo, fingindo tristeza enquanto ele continua me chamando.

É assim que o quadro termina, com humor e leveza. Foi bom gravar com ele, era sempre bom conversar com James Corden.

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