ANY GABRIELLY
— Any Gabrielly a dois dias atrás: ai, não amo mais ele, não sei o que, não sei o que lá. — disse Noah, imitando a minha voz. — Any Gabrielly hoje: ai gente, tô apaixonada. — completou e eu ri.
— Eu não disse que tô apaixonada.
— E precisa falar? O brilho nos seus olhos estão quase me cegando aqui! — falou Sina e nós rimos.
— Ah, eu só... sei lá. — dou de ombros. — Pra quê ficar remoendo o passado?
— Tá certinha! — disse Noah e Sina concordou.
— Sempre tô, né?
— Não. — responderam Noah, Sina e Lucas juntos.
— Nossa, gente!
[…]
JOSH BEAUCHAMP
— Deu certo, papai?
— Deu. — sorrio e a pego, a colocando sentada no meu colo.
— Eu sabia que ia dar certo! Comida nunca falha. — riu e eu a acompanhei.
— Nunca mesmo!
[…]
— Estou voltando de viagem. — falou Débora.
— Legal. — digo sem me importar.
— A Ana vai voltar pra minha casa.
— Sei disso.
— Você podia voltar também. — sussurrou e eu revirei os olhos.
— Não, obrigado.
— Você nunca vai esquecer a Any Gabrielly, não é? — disse e soltou um suspiro.
— Você não sente nenhum peso na consciência por ter feito aquilo?
— Não. Era o que eu queria fazer, então eu fiz.
— Deus me livre. — murmuro. — Quando você chega?
— Amanhã.
— Ok. Tchau. — digo e desligo o telefone.
— Papai, vamos fazer alguma coisa hoje? — perguntou Aninha, toda animada.
— Vamos! O que você quer fazer hoje?
— Eu quero ir naquele paque de diversão! — pulou e eu ri.
— Então vamos no parque de diversão. — falo e ela dá uma gritinho, erguendo os braços.
— Eu posso chamar uma amiga?!
[…]
ANY GABRIELLY
— Alô? — digo.
— Oiiii! — escuto e dou risada da animação da Ana.
— Tá toda animada! — falo e ela ri.
— Titia, eu e o papai vamos passar na sua casa pra gente ir no paque de diversão, ok? — falou rápido e eu levei um tempinho pra entender a informação.
— Mas nem me perguntou se eu quero ir...
— Você tá namolando o papai agora, e é minha amiga, aposto que você quer ir! — disse e eu sorri. — Fica bem bonita. — completou e desligou.
[...]
— Oi. — digo e sorrio para Joshua, que estava fora do carro, me esperando.
— Oi. — falou e retribuiu o sorriso.
— Vocês querem que eu feche os olhos pra vocês se beijarem? — perguntou Ana, colocando a cabeça na janela e nos olhando.
— Não precisa, Ana. — rio e olho para Joshua novamente. — Vamos?
— Vamos! — disse e abriu a porta para mim, entrando em seguida pelo outro lado.
— Nenhum beijo?! — perguntou Aninha indignada. — Que namolo mais bobo.
— Ana! — repreendeu Joshua e ela riu, voltando o olhar para a janela.
— Namolados se beijam, ué. — deu de ombros e eu ri.
— Ana Beauchamp se você não ficar quieta eu dou meia volta e você não vai a parque nenhum! — falou Joshua, revirando os olhos.
— Dicupa. — murmurou e fez bico, ficando quieta o caminho inteiro.
Ficamos alguns minutos na estrada e logo chegamos ao parque. Joshua estacionou e nós descemos do carro, indo até a entrada.
— Você não precisava ter falado daquele jeito com ela. — falo e ele me olha com uma sobrancelha erguida.
— Quer me ensinar a como criar minha filha? — perguntou e eu respirei fundo, tentando não o responder mal.
— Não, desculpa. — respondo e saio de perto dele, indo até Ana. — Onde você quer ir primeiro, Aninha? — pergunto animada e ela aponta para o carrinho bate-bate. — É um dos meus preferidos. Vamos!
— Vem, papai. — chamou e Joshua se aproximou, pegando na mão dela, que segurou na minha e ficou no meio de nós dois.
***
Grosso affer