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By autoramanu

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Uma história por mais clichê que seja sempre tem seus altos e baixos. A vida não é perfeita, por isso que som... More

Avisos
Personagens
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capitulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capitulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
POST NO INSTAGRAM (BÔNUS)
Capítulo 86
Capitulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Capítulo 91
Capítulo 92
Capítulo 93
Capítulo 94
Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Epílogo
OBRIGADA!
BÔNUS

Capítulo 78

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By autoramanu

Luna pov.

(Parte 2) 🛑

Michele: Muito bem. E como ocorreu a violência?

Adilson: Minha filha é da mesma idade que a filha desse homem - Eu não fazia a mínima ideia que ele tinha filhas - E as duas estudavam juntas e um dia tiveram que fazer trabalhos em dupla e a filha dele levou a minha para sua casa para a realização desse trabalho. Aparentemente as duas estavam sozinhas enquanto ele trabalhava, até que ele chegou em casa e viu a minha filha. As duas encerraram o trabalho e minha filha voltaria andando para nossa casa já que era a poucas quadras da casa desse homem. Mas ele a seguiu, a agarrou e a estuprou dentro do carro.

Michele: Eu sinto muito. E como o senhor soube do acontecido?

Adilson: Ela me comtou após eu ser procurado pela senhora. Minha garotinha foi ameaçada por esse maldito com uma arma na cabeça - As lágrimas descem por meu rosto aterrorizada com o que estou ouvindo - Ela temeu por si mesma e pela família. Por isso guardou tanta dor para si durante tanto tempo.

Michele: Quando ocorreu?

Adilson: Há uns 11 meses.

Michele: Obrigada, senhor Adilson. Sinto muitíssimo pelo ocorrido. 

Adilson: Obrigado. Também sinto muito por você senhorita Luna e agradeço por expor sua dor e salvar minha filha dessa prisão. - Digo um "obrigada" silencioso ainda com muitas lágrimas descendo por meu rosto.

Michele: Até aqui, Excelência!

Juíza: A palavra está com a defesa, senhor Robson.

Robson: Obrigado, Excelência! - Ele se levanta - Senhor Adilson alega que sua filha sofreu essa violência, correto?

Adilson: Correto!

Robson: Sua filha faz algum acompanhamento psicológico ou fez algum exame para comprovarar esse ato?

Adilson: Ela começou a terapia assim que eu soube o que aconteceu. Porém não realizou nenhum exame

Robson: E como o senhor garante que ela realmente foi abusada sendo que só admitiu isso depois de onze meses? Convenhamos que é um longo período de tempo

Adilson: Eu confio na minha filha!

Robson: Claro que confia! Mas o senhor mesmo disse que ela tem apenas de 16 anos. Como me garante que ela não se envolveu apenas com um rapaz qualquer e teve relações?

Michele: Protesto, Excelência! Minha testemunha está sendo importunada.

Juíza: Protesto cedido! - Respiro aliviada

Robson: Sem mais perguntas.

Juíza: A palavra está com a acusação.

Michele: Trouxe mais uma testemunha para comprovar as ações maléficas do senhor Geraldo Rosares. Pode entrar a segunda testemunha. - Dessa vez uma mulher também com uma aparência mais velha, porém muito bem vestida adentra a sala e sua expressão me transmite dor. Ela é mãe de uma vítima, tenho certeza.  - Essa é a senhora Rosane, mãe de mais uma vítima. Pode nos conceder detalhes?

Rosane: Bom dia! Minha filha sofreu essa violência em Setembro do ano passado, ela tinha apenas 14 anos. A minha menina foi espancada e abusada de todas as formas possíveis e imagináveis.

Michele: Como ocorreu e como a senhora foi informada sobre?

Rosane: Ela foi para a escola pela manhã e iria para natação logo após sua aula, mas esse homem a impediu. Ele a agarrou no caminho da academia onde ela tinha aulas de natação e passou a tarde inteira abusando da minha pequena. E eu soube por uma carta.

Michele: Ela não contou a senhora diretamente? - A mulher começa a chorar alto e nega com a cabeça. Michele chega perto da mulher e lhe estende um lenço - Se acalme, tudo no seu tempo.

Rosane: Obrigada! - Ela enxuga as lágrimas e respira fundo - Não deu tempo, a minha princesinha me deixou uma carta pois ela se suicidou após escrever. - Eu desabo naquele momento pensando na dor imensa que aquela menininha sofreu, o pior é saber que eu a entendo completamente. - Minha filha não suportou tamanha dor e foi embora.

Michele: Até aqui, Excelência! Lamento por sua dor e sua perda, senhora Rosana.

Juíza: Sinto muito por sua perda. A palavra está com a defesa

Robson: Senhora Rosana, como acusa esse homem se sua filha apenas deixou uma carta contando o suposto ocorrido?

Rosana: Eu sou Advogada Criminalista e perita Criminal e a minha filha não era burra. Ela não lavou as suas roupas íntimas usadas naquele dia e ainda me disse o local exato onde ele a colocou dentro do carro. Fui atrás das imagens das câmeras de segurança e fiz testes de DNA com as roupas da minha filha. Aqui está a carta, as fotos e os exames. - Ela entrega para a juíza que começa a ler e fazer algumas anotações

Robson: Já que sua filha era tão esperta porque não te contou tudo sabendo que poderia investigar o caso, e talvez o fazer pagar por isso?

Rosane: Minha filha tinha apenas 14 anos e ela sabia o quanto aquilo estava doendo. Além de ser estuprada, ela foi brutalmente espancada. Esse foi o estado que eu encontrei a minha filha - Ela estende uma foto e a imagem é assutadora por tantos machucados e ferimentos - Ela não era burra, mas era humana. Minha filha só sentia dor

Robson: Ao ver sua filha nesse estado, me surpreende na ficha dela não ter nenhuma procura a psicólogo ou investigação do que aconteceu.

Rosane: Minha filha se matou no mesmo dia que foi estuprada, eu não tive chances de ajudar a minha filha.

Michele: Excelência, a defesa já está ultrapassando os limites. Eu exigo protesto.

Juíza: Protesto cedido.

Robson: Até aqui, Excelência!

Juíza: Vamos dar uma pausa de 15 minutos e já voltamos para darmos continuidade no julgamento. - Ela bate o martelo e se retira. Eu apenas abaixo a minha cabeça na mesa e começo a chorar desesperadamente por tudo que acabei de ouvir.

Esse homem já era um monstro gigante na minha percepção e agora as coisas só pioraram. Ele é muito pior do que eu imaginei e tenho quase certeza que ainda vem muita coisa pela frente.

Miguel: Meu amor! - Ele me puxa para o seu abraço e ali eu choro mais ainda

Luna: Miguel, esse homem é horrível. Uma menina se suicidou por culpa dele. Você viu o estado em que ele a deixou? Como um ser humano pode chegar a esse nível de maldade? Eu estou sentindo tanto nojo. - Michele apenas me estende o balde de lixo e eu coloco tudo para fora ali mesmo.

Miguel: Vamos lá fora para você lavar o rosto e beber uma água. - Saímos da sala e eu vou ao banheiro acompanhada por Beatriz e minha mãe. Elas também me dão água e um chiclete para tirar o gosto ruim da minha boca.

Os minutos de pausa cessaram e agora estou bem mais calma. Voltamos para a sala e me sento ao lado de minha advogada.

Michele: Estamos caminhando para o encerramento. Vai dar certo! - Ela segura minha mão e acaricia. Logo a Juíza entra novamente

Juíza: Iremos dar continuidade ao julgamento. A palavra está com a acusação seguido do depoimento da senhorita Luna Andrade Rodrigues.

Me levanto seguida da minha advogada e me sento no banco de testemunhas e faço aquele juramento com todas as outras pessoas que também testemunharam.

Michele: Luna, mesmo tendo o direito de não depor, por qual motivo escolheu vir?

Luna: Durante muito tempo eu fui calada pelo medo e prometi para mim mesma que jamais deixaria isso acontecer novamente. Vim contar o que aconteceu e como aconteceu.

Michele: Certo! Nos conte o que houve - Disse toda aquela história que houve comigo naqueles dias. Até mesmo o dia que fui o denunciar e o encontrei na delegacia e o quanto apanhei do mesmo.

Michele me fez mais algumas perguntas e eu respondi tranquilamente. O advogado de Geraldo não quis me fazer perguntas e isso me surpreendeu um pouco.

Juíza: A palavra está com a defesa seguido do depoimento do réu.

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