|Narração Ana Beatriz|
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— Ele chegou! — afirmei olhando a mensagem no meu celular.
— Então vai, já terminei a maquiagem. — Nanda sorriu finalizando com um batom vermelho. Era um vermelho sangue que destacou na minha boca.
— Não está muito exagerado?
— Ana Beatriz, ele é um homem rico, elegante e fino, você não pode ir como um trapo! — disse divertida.
— Um trapo também não, mas eu não estou acostumada com isso tudo, parece que estou indo pra uma festa. — torci os lábios.
— Então trate de se acostumar, porque depois que você virar Sugar Baby daquele homem, você só irá se vestir assim. — afirmou com muita convicção.
— Ok... Agora eu vou ir! — suspirei pegando minha bolsa.
Fernanda me acompanhou até a porta, me desejou boa sorte e me deu um abraço apertado. Ela percebeu como eu estava nervosa, então o abraço foi uma forma de me acalmar, e confesso isso fez com que eu criasse coragem e fosse logo.
Dei passos curtos para fora da casa, quando vi um homem parado ao lado do seu carro, como não entendo de automotivos, eu não faço ideia de qual carro era, só sei que deveria ser uma grande fortuna porque era muito chique, eu estava até com vergonha de sair com esse homem.
Quando ele ergueu o seu olhar até a mim, eu senti um calafrio percorrer até a minha nuca, o seu olhar era intenso e quente, ele me olhava como se fosse me devorar, mas eu não senti remorso como a maioria das vezes eu sentia quando um homem me olhava assim, eu até que gostei, se tratando do Luan Barcelos.
Ele era ainda mais bonito pessoalmente, sua postura séria e sexy era intocável, como ele consegue ser sexy e galanteador ao mesmo tempo?
Fiquei surpresa ao ver um buque de rosas em suas mãos, jamais imaginei que um homem como ele pudesse pensar em dar rosas pra uma garota que ele conheceu em um site de Sugar Baby, a cada passo que eu dava, eu me surpreendia mais ainda.
Finalmente cheguei perto de Luan, minhas mãos estavam geladas e meu corpo estava me traindo, pois tremia igual vara verde, tenho que controlar, não posso demonstrar isso pra ele, vou parecer uma boba.
— Olá Ana Beatriz! — pegou em uma das minhas mãos beijando o dorso da mesma.