Entre Quatro Paredes Vol. 4

By escritoraflavia

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Para aqueles que estão chegando agora. Esse é a continuação do meus livro Entre Quatro Paredes. Mas agora é a... More

Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Sobre o Livro 2.

Capítulo 1

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By escritoraflavia


Melissa

Sério, eu acordo cedo, tenho que estudar, ir para a escola e ainda tenho que aturar o Pierre. Esse idiota pegou todos, TODOS, os meus sutiãs. Eu não sou obrigada a aturar esse pirralho crescido. Essa peste tem 14 anos, as vezes parece ter 17 e as vezes 7. Ainda mato esse menino. Sério... Ele resolveu fazer isso, pois minha mãe contou que meus tios faziam com ela. Não gostei nada.

-PIERRE - Grito e saio correndo do quarto.

Ele aparece vestindo todos - Um por cima do outro - E sorrindo. Ele deve estar achando tudo isso muito engraçado, espera só quando eu colocar pó de mico na cueca dele. Me dou conta da minha situação, só de calcinha com os seios de fora... e ele ainda por cima ri da minha cara. Ponho as mãos na cintura.

- Me devolve. Chato - Falo.

- Me devolve - Diz me imitando e sai correndo - Vem pegar, loirinha - Seguro os seios e saio correndo atrás dele.

Ele entra no quarto e tranca a porta a qual eu começo a esmurrar e chutar. Preciso me arrumar para ir para escola, e se ele não me der logo vou me atrasar.

- Pierre, me dá meus sutiãs - Grito - Lazarento.

- Que porra está acontecendo aqui Melissa? - Meu pai diz e cruza os braços.

- O Pierre idiota pegou todos os meus sutiãs - Ele começa a rir de mim e minha mãe aparece já pronta para ir à empresa.

- O que que está pegando família do barulho? São sete da manhã e já tem treta nessa casa. Que fogo na bunda é esse? Vocês só fazem barulho, só faz tumulto nessa casa.

- O PIERRE PEGOU OS MEUS SUTIÃS, MÃE - Grito para ele ouvir. Ouço sua risada atrás da porta.

- Pierre - Minha mãe diz - Quando eu contei que seus tios faziam isso comigo eu não estava te dando ideias e muito menos liberdade para fazer isso com sua irmã - Ela olha para o meu pai, que para variar, ainda gargalha - Pietro se você não parar de rir da sua filha eu te penduro pelas bolas - Meu pai fica sério de repente - Pierre abre a porta.

- Ah não, mãe.


- Estou mandando - Fala autoritária.

Ele abre me dando um sorriso. Meu pai ri mais ainda me abraçando. Me solto ficando de costas e cruzo os braços.

- Melzinha, desculpa - Pierre diz.

- Desculpo nada - Ele rodeia seus braços em mim e beija minha bochecha - Solta Pierre - Ri e me beija. Ele devolve meus sutiãs e eu olho para a minha mãe.

- Caramba mel, colocou silicone filha? - Começo a rir quando ela apalpa - Empinadinhos

- Não, mãe.

Pierre assobia olhando, mas desvia o olhar quando meu pai olha feio para sua miniatura demoníaca.

- Pierre, se controla. É sua irmã.

- Tá, pai.

- Estão grandes, hein menina - Ela me dá um beijo na testa e pega na orelha do meu pai.

- Agora vou ter uma conversinha com você, Pietro.

- Aí, Alicia! Amor, calma - Ele se solta rindo e massageando.

- Para o quarto agora, Pietro.

- Para o quarto agora, Pietro - Diz imitando ela.

- Vou fazer greve!


- Não, não precisa, já estou dentro do quarto. Sem greve, mais sexo - Fala correndo e puxando ela.

O beijo deles é feroz e tão intenso que parece até novela, tudo coreografado... eu hein. Espero ter um casamento assim um dia. Meus pais são lindos juntos, mas as pessoas mais apaixonadas que conheço são meus avós. Admiro muito eles. Sem falar que são engraçados.

Empurro o Pierre e entro no quarto para tomar banho no qual não tenho luxo de demorar. Assim que saio ponho minha lingerie e o Pierre entra no quarto
totalmente pelado e sorrindo de orelha a orelha. Pierre é incrivelmente lindo, crianção algumas vezes, mas é lindo.


- Não tem roupa não? - Pergunto pondo as mãos na cintura.

- Gosto de ficar pelado. Respeita.

- O que você quer, Pierre? Pegar de novo meus sutiãs? - Ele sorri.

- Não, prefiro pegar o que preenche eles - Abro a boca admirada com tamanha ousadia - Mas na verdade eu esqueci de fazer a lição de geografia.

- E o que eu tenho haver com isso?

- Me empresta a sua? - Diz sorrindo.

- Pega, Pierre, pega - Ele me abraça e eu não vejo outra escolha a não ser retribuir. Amo ele.

- Você não resiste ao meu sorriso.

- Eu sei, seu besta. E vai colocar uma roupa. Fica balançando essa coisa para lá e para cá.

- Gosto de ficar pelado. Já te disse.

- percebi, fica longe - Ele começa a chegar perto e eu jogo almofadas nele.


-Linda da minha vida - Ele me abraça forte e eu também.

Pierre sai do quarto e eu termino de me arrumar. Olho o meu reflexo no espelho, novinha em folha, meu uniforme é uma saia rodada cor bordô e beje, com um shorts por baixo,claro, e uma blusa de alça com o símbolo do colégio. Termino de arrumar a mochila quando meu pai entra no meu quarto e adivinha... pelado também.

- As pessoas dessa casa não têm roupa não?

- Gosto de ficar pelado, Melissa. Você sabe disso.

- E eu super apoio - Minha mãe fala entrando em meu quarto sem roupa também. Ela não estava vestida?

- Que pouca vergonha hein - Falo para os dois.

Eles se olham e começam a dançar em minha volta... Dou risada e passo as mãos no rosto. Pierre aparece já vestido, mas começa a dançar também.

- Está rolando festinha de nudismo aqui e ninguém me avisa? - Eles param o espetáculo e me olham.

- Só vim avisar que hoje você tem consulta. E quero ver os pelos aí em baixo. Você sabe como sua florzinha é sensível e precisa dessa proteção.

- Florzinha pai? Florzinha um cacete. É boceta mesmo, sabe? Vaginas, xoxota, pepeca - O Pierre fala e minha mãe, meio brava, da um tapa na boca dele

- Fala mais uma vez essas palavras e eu costuro sua boca. - Ela olha feio para o meu pai - Culpa sua, você fica falando essas palavras e ensinando para eles.

- Eu? - Diz rindo - Alicia, eu não fiz porra nenhuma, nunca falei um palavrão aqui nessa casa, nunca falei um palavrão na minha vida, não sei do que você está falando, nossa Deus me perdoe - Gargalha e eu dou risada, minha mãe começa a rir com o deboche.

- Você é ateu Pietro... E que boca suja Pierre. Que coisa feia de ficar falando. Chega.

- Está certo Pierre, é bocetinha mesmo - Meu pai abraça ele e beija sua testa.

- Que palavra feia - Minha mãe diz segurando o riso e saindo do quarto - NÃO QUERO MAIS OUVIR ESSA PALAVRA AQUI EM CASA.

- Amor, volta, você não acha feia quando eu estou metendo em você.

- Cala boca, Pietro. Eles não precisam saber o que você fala para mim enquanto... Você sabe. - Ela volta da um selinho nele e abraça - Boca suja...

- Eu sei, também te amo muito, viu? - Fico admirada com tanto amor deles. É um dos casais mais apaixonados que já vi depois dos meus avós. Sério

Espero um dia ter um casamento desses. Acho que já falei isso.

- Vou terminar de me trocar. Vai por uma roupa, Pietro - Minha mãe diz saindo do quarto.

Meu pai beija minha bochecha e minha testa.

- Linda amo você.

- Também te amo pai.

Eles saem do quarto e eu dou mais uma arrumada no cabelo, que acaba demorando um pouco. Desço para tomar café da manhã e vejo todos na mesa. Sento me ao lado do meu pai e começo a comer minha salada de frutas com calda de chocolate. Está deliciosa como sempre. Saboreio cada colherada que ponho na boca. Meus pais conversam algo sobre a empresa e alguns passeios em família que faremos. Observo o Pierre comer. Ele põe uma tira de Bacon na boca e chupa o dedão fechando os olhos em seguida. Ele passa a mão limpa no cabelo e seus olhos se encontram com os meus. Seus olhos são bem azuis iguaisinhos os do meu pai.

- Que foi, mel?

- Nada. Só olhando o jeito ogro que você come - Minto vendo o sorrisinho de canto dele. É tão bonito.

- Eu como de um jeito ogro? Eu quem estou com a boca toda suja de chocolate. Ogrinha - Levanta as sobrancelhas e eu limpo minha boca.

- Idiota.

- Loira de farmácia.

- Você sabe que nasci assim.

- Duvido um pouco.

- Pierre e Melissa, chega de brigas bobas - Minha mãe diz sorrindo para nós dois.

- Deixa brigar. Quero ver os dois rolando no chão - Meu pai murmura comendo Bacon também - Mostra aquele golpe que te ensinei Mel.

- Se eu rolar no chão com Melzinha, vai ser no outro sentido.

- Que sentido seria esse, Pierre?

- Ah, pai... Você sabe, Melissa é gatinha, eu sou bonitão, ela tem um corpinho...

- Pierre, me respeita, seu safado - Falo incrédula com esse pensamento.

Se bem que já vi o Pierre sem roupa e mesmo eu não querendo admitir ele é um pecado. Mas isso está fora de cogitação. Ele é meu irmão e não tem como isso acontecer. Vou admitir uma coisa que eu nunca disse para ele e nem para ninguém, eu me derreto toda com o sorriso do Pierre, mas isso mão significa que nos faríamos aquilo... Nossa, não, não, não, não... Não me imagino assim.

- Pierre, eu vou te ensinar uma coisa - Ele aponta para mim - Aqui é área proibida. Ela é sua irmã, só para te lembrar. Não pode.

- Não deixa de ser gatinha -

Ele está curtindo com a cara do meu pai que sempre faz questão de explicar o quanto sou área proibida quando ele ousa dar em cima de mim. E todos os momentos assim são brincadeira, mas as vezes me esqueço e tem brincadeiras que passam dos limites...

- Melissa se esse safado tentar alguma coisa você me fala, esse menino pensa com a cabeça de baixo e o pau dele não tem controle. Ele é pior que eu na adolescência. E olha que eu era cachorro, não me orgulho disso.

- Eu não sou cachorro, e tenho namorada. Não sei se vocês lembram.

- Uma megera. Ciumenta e invejosa - Falo.

- Melzinha, você morre de ciúmes de mim com ela.

- Por que você é meu irmão, ela quer toda a sua atenção.

- sabe que te amo, né?

- Sei - Chuto a perna dele por de baixo da mesa.

Terminamos de comer e minha mãe traz nossos lanches. Geralmente compramos algo na escola, mas eu amo quando ela ou meu pai fazem o lanche.

- Com bastante Bacon para o Pierre - Ela beija a testa dele - Amo você.

- Eu também mãe, valeu.

- E com bastante chocolate para a Melzinha - Beija minha testa - Amo você.

- Também, mãe - Abraço ela - Obrigada.

- Por nada, meus amores. Agora vão.

- Tchau amores, amo vocês - Meu pai diz.

E como toda manhã nós respondemos de volta.

- Nós também, pai.

Entramos no carro e o motorista da partida. Geralmente eu dirijo até a escola, mas hoje não estou nada a fim. Como puderam perceber, a manhã na nossa casa é bem agitadinha e eu adoro isso.

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