Capítulo Oito
Estando em seu quarto condecorado com as cores escuras e avermelhadas que geralmente se via nos andares mais comuns de sua mansão, Elle os enchergara como a cor feia manchada por sangue, quase tão escuro quanto o seu negro. Os arredores se juntavam por belezas menos sufisticadas do que os imóveis em sei antigo quarto, geralmente diferente do que via em cômodos reais rodeados por cores claras, as mais puras que pudessem chegar a inocência. Um ato, talvez, de amenizar os erros deixados na história quando alguém matasse um humano de sua própria espécie por um trono manchado de sangue.
Essas cores tão claras, incomodava até mesmo Elle, que não importaria se visse uma dessas mais cores em algum cômodo seu. De fato, lhe restara cores mais escuras do mais claras. O vermelho sempre foi sua cor favorita, por isso sentia-se menos desconfortável quando as paredes e carpetes do cômodo principal, fossem das mesmas tonalidades que pudesse gostar. E então, mesmo que não lhe tratasse de um gosto pessoal de quem condecorou o navio, trouxesse o ar frio que Elle sempre gostou. As cores que, que fossem ditas como um pecado, trouxessem a realidade que o mundo nega ver.
A sua visão remetia para os espaços em cima de sua cabeça, quando encostasse a mesma no baque de uma poltrona elegante, e caísse o olhar para as paredes sem vida e mal pensadas pelo designado designer. Eles procuraram uma fortaleza, e não uma obra de arte, pensou Elle. O piso em que pisava mil vezes com o seu sapato baixo sem plataforma, não rompia de modo algum. Pois a madeira era firme, como todo o material escolhido para a construção do enorme navio. No fim, tendo a finalidade em não afundar, como qualquer outro navio que tivera essa experiência.
A maior parte das famílias ricas que ocupavam - assim como Elle - o espaço de mais desenvolvimento e divertimento nos arredores principais dentro do navio, reclamariam algumas das poucas vezes sobre os designs usados, discutindo que aquilo estava tão mais fora de moda do que a vida prolongada da própria Rainha. A comparação entre as décadas de diferença entre o estilo e a vida da Rainha, fizera Elle ri quando lembrasse que a sua amada madrinha continuava tão viva quanto seus próprios filhos. Sendo que, no fim de muitas décadas, perdera três de seu amadas filhos com o passar dos anos. Como uma Rainha de um grande país, e crescente no desenvolvimento econômico e industrial, trouxe-se como responsabilidade o direito de estar viva, e aguentando em todas as fases a dor de perder alguém que ama. A dor e perda significavam muito quando algo de mal ocorresse com a sua família e amigos próximos, sendo esses membros - para a Rainha - o seu amado falecido esposo, o único que lhe poderia ajudá-la a levantar-se de novo como todas as outras três vezes. Por causa da morte de seu marido, a Rainha caiu em dor, no tempo de sua morte.
A dor e sofrimento era algo que muitos pudessem entender quando fosse de compreender quando sentisse algo por alguém. Elle sentiu, da mesma forma que um ser humano comum, sentiu quando visse a sua babá morrer em sua frente, salvando-a de seu próprio irmão da morte prematura. Naquele noite de chamas, Elle lembrou-se em gritar, e cor no chão diante do corpo da empregada, e dizer-te teu nome. Mesmo que fosse no seu passado, ainda poderia sentir quando gritasse o nome de Maria por mil vezes, chorando de dor quando visse que ela não acordaria, nunca mais. "Uma nobre nunca deve chorar com a morte de uma empregada, princesa", dizia Maria, todas as vezes em que tivesse que ensinar a pequena Elle de sete anos sobre a vida nobre, e a personalidade fria capaz que qualquer Belldmort devesse ter. "Nunca chore. Mesmo que me visse morrer, nunca chore, Lady Elle". Por causa de suas lições, Elle nunca entendera bem o que aquilo significava, sabendo que nunca sentiu nada por ninguém em sua vida. Por isso, nunca veio a perguntar o porquê. Mas então, em um momento de sua idade mais adulta, soubesse o motivo por trás daquilo.
Em todos os anos como uma garota obediente pelas ordens de seus pais e pelos emoregados responsáveis por sue cuidado, nunca quebrara uma única regra como a filha obediente de seu pai, o Grão Duque. E então, estar quebrando uma regra depois de todos os ensinamentos e regras postas por Maria em sua idade mais jovem, trouxesse o fim de sua carreira como a filha obediente posta por outros nobres. Elle, como uma mulher crescida sem pessoas para amar, não se arrependeu em chorar quando visse a sua antiga babá jogar-se em sua frente, como escudo contra uma arma. "Maria!", Elle gritou. O seu corpo estava trêmulo muito mais que as suas mãos quando o sangue caísse da ferida de bala no peitoral da mais velha, caindo sob si quando deixasse a força do corpo morto deixa-la fraca. As suas tocaram a ferida aberto, inutilmente conseguindo parar o sangue multiplicado. A partir de então, sem grandes chances de revive-la, ouvisse - como um último suspiro - as últimas palavras que lembrara antes que corresse a dentro da floresta, desnorteada quando sua pés ganhassem vida sem uma explicação, e deixando então, o corpo da mulher que cuidou-a bem: "Fuja". E então, tendo o pouco coragem guardada por anos, Elle fugira ainda ouvido o som de passos por trás dela, que a seguia junto com motor de carros e cães a perseguirem como um pobre cervo - caçada como um prêmio por sua cabeça. Mesmo com o medo que morresse por lá agora, Elle lembrou-se de continuar correndo, criando mais ar usando sentisse estar ofegante com o coração aos mils. No fim, tenso a sorte e a ajuda das sombras que a seguiam desde o seu nascimento, a escondendo-a dos cães e outros humanos que quisessem machuca-la lá.
Os olhos de Elle se abriram novamente, tendo ainda a capacidade de ouvir os gritos dos homens caçadores estarem a procura de onde esteve escondida, que suprimia o seu choro com as suas mãos - sujas - tampasem o abafar de sua voz. E pedindo a quem estivesse ouvindo, que não a encontrassem por trás daquela árvore velha tão escura quando os animais de lá. No fim, tendo o milagre de estar viva após escapar da morte pela primeira vez, e tido a sorte em viver por mais dois anos a escondida dos olhos de seu irmão mais novo, que a caçava.
A lembrança tão revivida lhe trouxe alguns problemas quando levantar-se de sua poltrona elegante, e sentar-se de forma que pudesse sentir os seus músculos se mexerem novamente, estando viva. O seu pescoço doeu sem que tivesse a proteção das atadas do tecido azul de seu chapéu de primavera, ou as suas luvas protegerem a pele macias de suas mãos contra o tecido da poltrona. Então, Elle, acostumada após fazer uma série de exercícios em volta de seu pescoço dolorido, ouvisse um barulho de satisfação. O seu pescoço estava bem, e assim se levantando da poltrona após minutos lá.
- Está doendo ainda. - Disse Elle, sentindo uma pequena dor após tocar a pele ria e desnuda atrás de seus cabelos soltos sem a ajuda de ninguém quando a ouvisse grunhir com a dor.
Os seus dedos fortes foram os únicos capazes em retirar a dor por completo, quando parasse de vez. Novamente, erguendo o sua visão para ver o relógio em cima da porta da frente, vendo o horário que estava indo. Isto é, pouco tempo desde que Lily saira do qaurto de sua dama, e indo em direção a qual Elle mal saberia dizer, e ficando calada no quarto.
"Irá demorar muito?", Elle perguntou-se. Estava cansada por uma espera tão demorada. Em instantes, Lily poderá chegar na porta do quarto de sua senhorita, já tido pegado os culpados e feito deles os seus reféns como prova viva do que haviam feito. Porém, conhecendo ao modo que a sua empregada usava, Elle tera que aceitar que a espera será grande, quando a pedisse para não fazer um escândalo. Afinal, ao seu nome que já estava sendo dito em toda parte do navio, era de esperar do público alvo que fofocas sobre a sua pessoa passassem por todas as partes. Desde a sua entrada e chegada no restaurante principal da casa, Elle percebera não estar sozinha cada passo que desse no exterior do navio, ou dentro dos andares do navio. Todos a rodeavam, de longe, a pessoa com aparência angelical que todos tinham inveja de ver. Este tipo de incômodo começou a lhe incomodar, quando todas as suas tentativas fracassadas de ter um tempo de diversão fossem jogados fora pelos seus deveres em cumprimentar e falar com velhos 'amigos' e conhecidos de seus pais. Assim gastando o tempo, que poderia ter antes que dispensasse Lily de seus afazeres a tarde. Esta sera de longe uma de sua melhores escolhas quando repensasse em sair de seu quarto z e rever as pessoas ao seu redor. Sendo ela a grande parte pessoas que mal saberia dizer o nome, se não usasse os seus próprios poderes para rever a linha temporal em cima de suas cabeças, e tendo vista de seu nome nesse vida. Usando essa método, que não lhe fazia bem se usado tantas vezes em um só dia. Portanto, estar próximo do conforto que pudesse usar como fonte de energia temporária, lhe trouxe a leveza e mente mais aberta sobre todos.
- O que será que irei fazer agora? - Perguntou Elle, entediada com tudo ao seu redor. E sentindo, repentinamente, a saudade pelas possibilidades de leitura guardada nas prateleiras desenvolvidas em seu quarto. - Devo ter esquecido que não posso levar meus livros comigo.
Um sorriso leve sera a única coisa que saiu de seus lábios quando visse pouco conteúdo em suas malas abertas, sendo essas nada além de roupas e acessórios caros. Além disso, nenhum livro ou qualquer outra coisa de seu agrado podera ter sido escolhido. Das mesmas causas amais, que a detesse em escolher entre perfumes caros e flores naturais.
A sua mala somente estava repleta pelas mesas coisas que a sua empregada pessoal escolhera sem que Elle pudesse saber, e só mais tarde vendo a riqueza entre os objetos escolhidos. Sendo esses objetos, muitas jóias quanto acessórios necessários por jovens mulheres como Elle devem ter. A maior parte de desgosto para a jovem dama, que recusara usar tantas jóias pesadas e sapatos altos como todas as outras garotas. Assim sendo, de certa forma, feliz em usar sapatos baixos ao invés de altos. Uma forma que usou - talvez - pra amenizar os danos já causado em sua saúde psíquica e corporal.
- Que saco. - Murmurou ela, com um pouco de raiva por suas escolhas estúpidas. Tendo, por fim, a visão desiludida de três dias e duas noites num cruzeiro que lhe mal alegrava mais.
O seu desejo vinha a jogar tudo fora, e queimar como se não existisse amanhã. Mal lhe importava o que ocorria com os seus vestido mais finos e jóias mais caras que comprou em todo a sua vida. Pois, no fim, nada lhe importaria quando aquilo não era o que mais lhe importava. - Pelo que estava procurando, dentro daquele cruzeiro, nada mais que a influência com a marquesa.
Como o seu pai lhe havia ordenado, Elle não irá fazer o trabalho em não fazer aquilo que o seu velho pai lhe pediu. Pois aos interesses que tinha por alguém querer-la lhe envenenar em alto mar, também buscava os motivos por trás do ódio e o interesse dos aristocratas em saber sobre a riqueza por trás dos olhos tão frios e sem cor de uma menina como Elle. - Ela queria saber mais sobre isso, que tanto incomodava alguns que quisessem planejar a sua morte. Tendo também, o motivo por trás do Conde Phantomhive procurando para uma pequena conversa. Após um ano com a volta do último herdeiro dos Phantomhive, Elle soube não significar que boas coisas iriam acontecer no futuro mais tarde quando recebeu as boas novas. Pois, tanto ela quanto para outros nobres souberam o misterioso milagre de acontecer que um membro da família em chamas estivesse vivo, que trouxe a toma consigo, um mordomo tão mais misterioso para ser julgado como um simples mordomo. E então, com o destino está mudando ao redor da peça chave de quem a reviveu, lhe trouxe a pensar no dia que logo chegará quando voltasse para a capital Londrina novamente.
O dia logo chegaria quando recebesse a certa visita de um certo Phantomhive, ou uma breve ligação feita com o mais velho, que não perderia tempo em começar a falar. E então, no momento em que soubesse que seu nome fosse chamado com batidas rígidas na porta de seu escritório, soubesse tratar-se do Phantomhive quando Lily demonstrava grande ansiedade. Como tal, Elle iria recebe-los, tendo em vista os problemas que seguiam em sua mesa, com o seu fingimento barato para atar como ocupada naquele momento. Pois, ver o Conde Phantomhive procurando por si a assustava mais que tudo. Se esse medo fosse demonstrado na frente de um demônio, com certeza o próprio saberia quando a visse pelos olhos. O seu olhar, mesmo que humano, brilharia em um vermelho cintilante, que a causaria em rever o seus olhos e a pressão em deixar as paredes de sua mente quebrarem, e mostrarem o sua verdadeira face. Elle nunca esteve preparada, em ter essa concentração imensa do homem - que todos achando era um simples mordomo - em si. As suas mãos iriam tremer, despreparada quando ocorreu o seu acidente da casa dos Wanklin, somente o seu desmaio sendo a sua própria salvação. Pelo que ocorreu na festa dos jardins daquela família, estar desmaiada pôde ter parado que estivesse em mais pressão - Elle sentiu nenhuma dor em seu corpo, além de um ligeiro cansaço que a impedia de tremer de medo. Provavelmente por isso, ela não teve um contato em que pudesse ser vista como um problema peculiar para o demônio contratante do Phantomhive. Pois, não sendo de seu interesse uma humana amaldiçoada, deixou-a passar quando pudesse perceber no caminho dirigido para a mansão dela. Portanto, mesmo que achasse tão interessante o que havia descoberto algo que desse o trabalho em rever.
Normalmente, Elle sentiria uma pressão quando acordasse e revesse que alguém tocou em si, sendo esse, o demônio contratante. E pelo medo, que pudera estar sentindo no momento em que fosse descoberta como 'diferente' entre os seres humanos, soubesse que chamara um pouco de atenção para algo que mal sabia de sua existência. Um perigo, quando alguém interessasse em falar consigo. Pois Anne, a vendedora de bugigangas na avenida deserta, lhe avisara mais de vezes quando fosse vista por algo incomum - demônios - fugisse na mesma hora dos olhos da pessoa que estara mudando a atenção. Um aviso, antes do perigo.
A demora que a sua amiga - Lily - fazia lhe dava os nervos quando mais pensava nas possibilidades assim que tivesse um encontro marcado com o jovem Conde dos Phantomhive. A sua preocupação não lhe atingia quando pensasse no condato da marquesa de olho em seus pés, vigiando-a tão mais bem que surpreendera em ver um dos filhos marquesa cruzar em seu caminho, em meio a sua caminhada. Elle não pôde negar a experteza da mesma, quando os negócios que tinham com o seu pai acarretavam para si, como a mensageira na qual o Gran Duque Belldmort mandou para cá. De início, pensar que seria fácil quando não necessitasse fazer tanto esforço foi um de seus pensamentos quando entrasse no cruzeiro, e aproveitasse um pouco quando fosse uma garota também. Afinal, os assuntos que tratará com a marquesa após os eventos casuais nós primeiros dias, seria o suficiente em explicar para ela a mensagem que o seu pai lhe mandou entregar. Relembrando-o: "Diga a Marquesa que lhe renovarei o nosso acordo para mais dois anos.", Dizia ele, um tanto ocupado quando estivesse fazendo outros documentos em cima de sua mesa de escritório. E dizendo, novamente: "Será o suficiente antes que ocorra algo." O olhar dele pareceu preocupado quando passasse a murmurar suas últimas palavras antes de dispensar a sua filha, e mandando-a para fora das propriedades onde nasceu e cresceu. Mais uma vez, virando-se de costas sem dizer um adeus para aquele lugar. Pois, sabendo a vida ainda seguia com a sua pré-independência da família que estava conectada, os seus serviços fora essências ainda precisava estar em reuniões de família ou jantares feitos por sua própria família.
Como Elle Belldmort, a terceira e primeira filha da família, tinha os seus deveres como membro da casa de elite.
Os passos dela cessaram no chão se madeira, assim que sentiu a calçola de seu sapato baixo começar a ficar marcado por seus passos pesados em meio a região central da sala de estar de sua suíte. De primeira, manhou quando viu um de seus sapatos favoritos ficarem desgastados com o pouco de uso no cruzeiro, e mais tarde, estando a questionar quando acompanhou o passo em tirar os mesmos que tanto gostou. Assim que os retirasse viu com clareza as solas um pouco desgastadas como imaginou, e mais tarde sentindo o frio do chão com os seus pés nus no chão de madeira. Ligeiramente, os seus pés andaram para a sua cama quando deixasse o sapato baixo próxima a saída de seus pés tocarem quando dormisse e acordasse no outro dia. O chão continuava frio quando a sua pele esbranquiçada ficou exposta com os passos livres e então incomuns para ela, quando estava visivelmente vestida. Portanto, não sentiu-se incomodada quando se fosse questionada o motivo de estar com os pés nus, e sentisse um frio repassar neles. Elle não se importava, quando não pudesse sentir os dedos de seus pés doerem com o uso do sapato errado.
Ao conforto que tanto ouvia falar entre os nobres e pessoas ricas em suas classes, Elle sentira que pudesse sentir mais do que isso se ao menos jogasse fora grande parte das peças de roupa que pesavam o seu corpo. Sendo assim, um meio no qual usasse apenas uma camada fina, na qual lhe faria mil vezes melhor quando sentisse incomodada por estar no cruzeiro, sem chances em sair daquela suíte. Por Elle, sairia dali sem que quisesse esperar Lily com o caso de assassinato conta a sua senhorita. Mas, se tratando de um assunto importante para ela, não poderia.
No fim, sem ter esperanças que visse pessoas além de Lily - quando chegasse a sua suíte -, jogou-se um pouco mais quando soltou brevemente os fios de seus cabelos por cima da poltrona, assim sentido com toda a certeza a pele lisa e formalmente limpa tocar no tecido da poltrona avermelhada. Fechando os olhos, e esquecendo de tudo quando não sentisse mais as pontas de seus dedos mexerem como se estivessem vivos. E esquecendo, em todo o momento, as suas últimas palavras antes de apagar num sono que sentiu estranheza naquela momento:
- Essas coisas são realmente incríveis, não? - Perguntou ela, sorrindo fraco quando apagou.
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Na hora seguinte em que acordou, sentiu o seu nome ser chamado de longe quando ainda estava com os olhos fechados, em seu mundo tão mais sombrio e duvidoso do que qualquer outro dúvida. A sua boca estafa seca quando abriu os seus olhos pela primeira vez naquela horário, já vendo Lily em sua frente balançando a mão em rever se a sua senhorita continuava viva, e enxergando. Elle estara prefeita mais bem, quando sentisse um alívio pelo breve cochilo - de horas - que tirou, enquanto esperasse por sua empregada pessoal com as notícias que já sabia. Afinal, pelas horas que havia gastado do dia em que tanto quis ter para si, Elle decidira esperar ao invés de reclamar quando fosse acordada de seus sonhos, e sendo capaz de voltar para a realidade que a cercava nesse meio tempo. E então, tendo em vista que a sua espera finalizara que nunca sera boa em deixar as coisas como estavam, ouvisse a voz de Lily, reclamando sobre o modo em que estava. Mas, tendo o bom senso em ignorar os alarmes de sua empregada pessoal, Elle ergueu-se mais de sua poltrona quando visse o corpo ainda estar cansado, sem chances de querer fazer alguma coisa no breve tempo em que estara em processo de 'acordar'.
A sua face se virou para olhar para Lily, que dizia tantas palavras que mais nova não pôde entender, mesmo que em outro idioma. A sua companheira não pausada nenhuma só vez as falas repetitivas que Elle tanto enjoara. Porém, segura que poderia aguentar mais das palavras de sua empregada, esperou quando esticou os braços para acordar.
- Quais são as notícias? - Perguntou Elle, ainda se ajeitando em sua poltrona quando ignorou os alarmes de Lily sobre a sua roupa em que estava.
- Encontrei o culpado, senhorita. - Disse ela, mudando de humor rapidamente. Menso que, por um pouco de atenção, Elle percebesse que ela não pararia só por lá. - O gerenciador dos passageiros estava com a sua mala quando fomos acompanhadas até a entrada do porto. Provavelmente tendo a ajuda de dois subordinados.
- Ótimo. - Disse Elle sarcasticamente, batendo palmas quando ouvisse a mesma ladainha que ouviu em sua outra vida. O fato não lhe empolgava, logo que tivesse que fingir o interesses. - Dois problemas no total: A marquesa e o gerente dos passageiros. Ela têm alguma conexão?
- Ainda não que eu saiba, senhorita. Pois pelo que soube, o gerente, Peter Wattson, está envolvido com muitos nobres. Sendo possível, a condato da marquesa estar bem ligado no cruzeiro, Lady Elle. - Explicou Lily, terminando as frases quando suspeitasse de alívio em pôr o seu relatório na mesa, de sua chefe.
- Que bom. Isso só me leva a concluir que a marquesa também está envolvida. - Disse ela, um tanto aliviada em meio ao seu fingimento. Contudo, um tanto feliz quando arranjasse alguma tese em suas razões por ter suspeitado que coisas no passado tivera o ocorrido consigo. - Alguma prova?
Ao que via em frente aos olhos de sua empregada pessoal, brilhando fortemente como esperava-se por essa pergunta, ergue-se a mão em prou de mostrar uma caixa metálica, tão velha que mal foi possível rever o nome por debaixo do desgaste do mesmo. Logo, revendo o produto quando Elle sentiu o mesmo cheiro semelhante que estará em suas roupas na mala menor. Posto que, ao contrário do que sentira em pouca fragrância, vivesse a sentir um cheiro tão forte que perguntava-se que origens levaram a ter uma quantidade tão pequena dentro de sua mala. Afinal, revendo a cor de seus olhos mudarem apenas por sentir uma ameaça além de humana em sua frente, visse o perigo que pudesse ter ocorrido quando estivesse ao uso de roupas como tais na mala menor. A própria agradeceu pelo seu bom entendimento ao conteúdo envenenado, como também surpresa quando visse que o veneno era mais do que mortal. A pequena quantidade jogada entre suas peças de roupas sera o suficiente em perceber um cheiro leve de veneno comum, porém, na quantidade que seguia sentir mesmo com a caixa fechada e lacrada, revesse que não sera um veneno comum quando visse um certo cheiro estranho e familiar - não humano.
- Onde encontrou isso? - Perguntou Elle, rapidamente afastando-se. Lily, um tanto perdida com o que ocorria após ter mostrado a origem de onde veio o veneno, soube na hora quando colocou se longe de Elle. - Onde?
- Estava na quarto do gerente, Peter Wattson, Stra. Elle. - Respondeu Lily. Um tanto surpresa, quando visse a sobrancelha de Elle arqueasse com a sua resposta.
- E sabe a origem do veneno, Lily? - Perguntou Elle, novamente. Um pouco mais calma do que tivera com a surpresa, tentou relaxar quando visse a caixa ainda lacrada sem perigo, mas lhe dando medo.
- Será impossível descobrir a origem da caixa no cruzeiro, senhorita. Além de estar velha e desgastada, não conheço tal conteúdo. - Explicou Lily.
O conhecimento sobre o conteúdo da caixa tão misteriosa, fizera Lily - uma mulher tão mais experiente do que qualquer outra pessoa em relações a venenos quanto a guerra - questionar-se do que estava fazendo quando cheirasse o mesmo sabor de rosas aromatizadas no conteúdo lacrado por si. Desconhecido, talvez, quando não lembrasse de algum nome que relacione os sentidos e noções sobre o conteúdo vermelho pó. No fim, estando irritada quando aquilo fosse humano, mas não descoberto quando acabasse com pessoas como Elle, tão vivas quanto qualquer ser humano forte e inteligente.
E então, prestes a guardar a caixa desconhecida e lacrada, ouvisse a voz de Elle em alta e bom som, dizendo-a:
- Coloque a caixa em cima da mesa, Lily. É perigoso estar com ela em seu bolso. - Avisou Elle, sabendo do perigo legal que poderia acontecer mesmo que lacrada estivesse.
"Irei falar com Anne, novamente.", Pensou Elle quando lembrasse que coisas assim a vendedora da loja de bugigangas saberia dizer o que travava-se. Pois com o conhecimento que a mesma pudesse ter, aos mistérios que Elle pudesse ter em seus dias mais incomuns, Anne resolveria quando respondesse as suas perguntas após servir o chá. Portanto, mesmo que a própria não estivesse em um dos melhores momentos após sair daquela maneira rude do estabelecimento deserto nas ruas de Londres, Elle iria após pedir desculpas pela mal ocorrido. - Esquecendo-se do orgulho que corrumpia a sua alma.
- Lily, - Chamou Elle novamente, após rever a mesma de volta em seu posto, sem a caixa agora. - traga chá para mim, por favor.
- Como desejar, senhorita. - Disse ela, deixando-a novamente antes de rever o rosto da mesma cansada. Mas indo, sem questionar ou perguntar.
E então, sozinha em seu quarto novamente, Elle não ligou quando deixasse o cheiro ameaçador contaminar o ar puro do quarto alugado, tendo os seus olhos fixados ao produto na caixa de madeira. Aparentemente velha e desgastada, impossível da mesma rever um nome que pudesse estar gravado no parte de baixo da caixa. Estando tão desgastada que a fez perguntar-se quantos anos podeira ter o conteúdo dentro daquela caixa, fazendo-a pensar na durabilidade de algo tão venenoso para mesmo um anjo. No final, o cheiro lhe irritando parecendo que estivesse perto, quando, na realidade, estava na mesma poltrona em que estava há tempos. O mesmo repentino cheiro em que sentiu, quando sentisse um cheiro mais forte do que rosas, ainda preenchia a sua ânsia em querer vomitar lá agora mesmo. A sua irritação por suas mãos estarem tremendo mesmo muito longe do conteúdo lacrado, lhe trouxe mais ódio quando ficasse com uma curiosidade que não soube explicar. Mas, ao seu ver, trouxe uma força de vontade que a fez levantar-se na mesma hora, quando sentiu os fios de seus cabelos tocarem a sua pele novamente, e ouvir o chão de madeira ranger quando desse passas mais próximos do criado mudo. Os lábios continuavam fechados quando recuou alguns passos para trás, vendo que o medo em ouvir o seu nome sendo sussurrado em seu ouvido lhe assustar um pouco. Aquilo não era normal, quanto antes foi. Para uma caixa velha, duvidar do que poderia estar além do conteúdo lhe dava sensação de perigo, enquanto continuasse a duvidar de suas próprias ações mal pensadas. Um sussuro havia sido o suficiente quando Elle pos os pés para trás, sentindo algo estranho quando não percebesse as suas íris vibrarem em choque, reconhecendo uma voz que mal sabia na realidade. Conhecido, no entanto, desconhecia.
A sua mão erguida para tocar na caixa, voltou a tocar os tecidos finos de seu vestido quando visse uma desordem ocorrer dentro de si. Lhe assustando, quando sentisse uma desespero a puxar os seus cabelos e tampar os seus ouvidos. Lágrimas?, Elle pensou, quando sentisse algo molhado e gelito sair de um dos lados de suas pupilas, e caírem levemente em suas bochechas rosadas. No momento, estando em dúvida se aquilo tratava-se de um desespero, ou pânico. A sua única opinião vinha de sua voz mal sair de sua garganta, indicando um terror que conhecia tão bem quanto qualquer um.
Morte.
O sentimento da morte estar próxima de si, sussurando docemente palavras que completariam seu nome, como se fosse a pessoa mais especial do mundo para a própria.
De longe, aquilo não passava de um terror quando lembrasse de poucas as vezes em que chegou próxima da morte, a quem fosse responsável em temer no mundo dos vivos e dos mortos. Não era um ceifador, um demônio, e muito menos um anjo.
Elle não saberia explicar a quem tratava-se, logo que pudesse ter o conhecimento da grande parte de seres envolvidos no plano de terra e esperitual.
- N-não... - Suplicou ela, caminhando para mais longe do criado-mudo quando sentisse um pânico lhe tocar, quase como um véu. E então, tendo em vista uma memória que não sabia ter, junto com uma sensação que a fez questionar se estava no controle do jogo.
Os seus passos puderam ser ouvido mesmo com os seus ouvidos mal tampados por suas duas mãos, encarando a caixa desconhecida fixamente, em medo. Por isso, junto ao desespero e o pânico, Elle não sentira quando descontrolasse o seu poder mantido, que fez ranger - mesmo de longe de seu quarto - as vidraças e o chão de madeira com o medo lhe consumindo.
Os vídeos rangiam assim como mamadeira frágil que podia estar sendo usado como o chão de seu quarto, piorando-se quando pessoas comuns vissem com curiosidade ao que estaria acontecendo com as janelas de vidro nós corredores de todos os andares. Estavam curiosos, assim como os outros passageiros, ao que ocorria ao seu redor quando o som piorava a cada segundo. E então, Elle já cansada em estar segurando um pânico tão.maior do que estava chegando, caindo no chão sem mais forças em abafar os gritos e o sussuro da morte por próxima de si, chamando-a, novamente: "Leriel...".
As mãos de Elle não puderam mais aguentar quando começasse a sentir as suas mãos machucaram os seus ouvidos, e o seu cérebro a explodir. Ela caiu, no chão, gritando sem que pudesse ouvir a sua voz. Mas saindo, quase como um alívio e uma dor, da voz que porpositava faze-la estourar, como uma bomba relógio num navio como aquele, com tantos passageiros.
Lhe restando no fim nada, quando apagasse no chão após ouvir gritos por trás das paredes do navio que a protegia de seu quarto sem saber que, no exterior do quarto, ouvisse gritos de desespero e o medo tocar aos outros. Desesperados. Sem o conhecimento do que acontecera.
- A-nne... - Tentou chamar Elle, quando não pudesse agarrar a maçaneta da porta, quando estivesse em meio a sala de estar, desmaiada no chão.
Mas então, apagada em maior dor, pudesse ter sido ouvida para a dona da loja de bugigangas em Londres. Virando-se assim, quando encara-se uma preocupação após largar a sua xícara de chá, sorrindo, quando estava satisfeita que aconteceu.
Dizendo, com um tom normal em sua calmaria, a felicidade que aguardou por anos: "Finalmente, irmã."
&
- Elle! Elle! - Alguém gritou, balançando o corpo da jovem caída no chão de madeira, chamando-a quase sem esperança quando não pudesse sentir pulso da mesma.
Os braços da mulher que batiam sem parar fez Elle questionar-se quem era, quando abrisse os seus olhos ainda um pouco confusos com o que estava acontecendo, e visse um tormento quando descobrisse que sua vista estava quase cega. No início, lágrimas saindo de seus olhos quando batesse com a luz forte da iluminaria principal, logo em cima de sua visão. Mais tarde, gemendo e dor quando sentisse algo desecadear de seu braço esquerdo quando tentou levantar-se em sua primeira tentativa. Fracassada. Logo que visse, um pouco pertubada com a mudança de cenário ser uma bagunça em seu quarto, quase como um terremoto passara por lá.
- ... Lily? - Chamou Elle, quando visse a mulher lhe chamar por seu nome tratar-se de Lily, amendrontada quando encontrasse a mesma naquela estado. - O que houve?
Elle sentira a sua cabeça.doer quando tocasse a sua testa, vendo um tanto de sangue ainda escorrer de algum lugar de seu rosto. Impossível em saber, quando não quisesse ver o estrago. A dor lhe penetrava mais do que querer saber como a sua aparência estava naquele momento, pois quis saber, naquela exato momento, o que havia ocorrido para que um furacão passasse dentro de sua suíte. Esquecendo-se completamente, por aquilo que passou como um flash de memórias, na qual mal tinha ideia quando esquecesse de novo. No fim, só estando uma dor angustiante passar em seu crânio, fazendo-a estremecer em meio ao chão de madeira, enquanto ficasse ali sentada com a ajuda de Lily segurando os seus ombros. Preocupada. Algo que, em anos, não visse desde o acidente no rio das propriedades Belldmort.
A sua questão em querer informar-se com o que realmente havia ocorrido também era uma dúvida que Lily - e os outros passageiros - queriam saber. Tudo tinha sido de repente, quando as vidraças e estilhaços de qualquer outros material quebrassem em poucos segundos, indo por lados que mal poderiam saber a quantidade de feridos. Assustando-os com algo desconhecido e estranho dentro do cruzeiro, entre todos os funcionários e passageiros. Fazendo que, ninguém, além de Elle, soubesse o que realmente aconteceu pelo motivo sobrenatural ocorrer em cada cômodo e peça do navio. Apenas um início, ao que Anne soubesse está apenas ocorrendo.
A mais nova, se fada sobre o chão de madeira e várias camadas de seu vestido formal, questionava-se com as últimas lembranças que passavam rapidamente em sua mente. Elle tentava, com todas as suas forças, lembrar-se do motivo que a fez cair do chão, e fritando de for após tentar tampar os seus ouvidos, recusando-o ouvir. Porém, nada vinha em sua mente. Estava nublada, tão mais quanto estara em seu passado. Fazendo que, em meio ao seu mal estar e tentativas fracassadas de saber ao que ocorria ao redor, não sentisse nenhuma energia consigo, quase como retirado - gastado. Elle percebera as suas mãos trêmulas, ainda em choque quando acordasse atordoada e aos gritos. Os seus ouvidos ainda doerem, até que sentiu uma pontada amais de sangue invadir o espaço por trás de sua direita, assim como os dedos de suas mãos, rachadas em tentativas de arrancar a própria pele. Horrível. O seu corpo doeu em resposta quando tentou levantar-se ou mover algum outro membro frágil.de seu corpo frágil, que a fez xingar novamente quando ouvisse palavras gentis de sua empregada pedindo por calma e paciência. Elle não tivera tempo em ter algo assim, quando desistisse de recuperar os seus sentidos e seus poderes.
- Ninguém sabe ao certo, senhorita. Todos viram o estalho das vidraças e do navio temendo, ficando com medo. Eu estava pedindo o seu chá no restaurante principal, quando vi as portas de entrada quebrarem com os cacos de vidros... Aquilo foi horrível, e assustador. - Explicou Lily, incapaz de sorrir quando lembrasse da cena. Gritos. Agonia. Desespero.
As lembranças que a mais velha tivera sobre o momento em que viu muitos correrem em várias em direções, lhe desesperou enquanto continuava parava - imóvel - no mesmo lugar que disse em que esperaria pelo chá. Elle, ainda estando em sua posição anual com os pés frios e calidos, não sorriu quando sentisse uma enorme culpa invadir o seu peito, tão profundamente que a fez pensar se alguém morrera nas consequências de algo que provavelmente tratava-se ser seu.
E então, a própria ficou apenas olhando com os olhos quase a lacrimejarem mais, quando visse Lily dizer novamente, falando:
- Eu corri o mais rápido que pude, - Começou a dizer Lily, fixando o seu olhar quando passasse a ver Elle, pálida. - para poder encontrar a senhorita em segurança. Mas, quando cheguei aqui, estava desmaiada no chão. Machucada.... Fiquei desespera, e apenas chamei o seu nome, por muito tempo... Até agora.
Pela ansiedade que Elle sentira no momento que sentisse uma agonia sentir de si crescer um pouco mais após a declaração de Lily, lhe fez perguntar em que razão de emoção estava naquele momento, quando percebesse que não estava surpresa, e muito menos encantada com a declaração dela. Sendo que, verdadeiramente, estava feliz em ouvir aquilo, quando lembrasse de seu último susto nela - numa banheira fria, quase morta -. A declaração de sua empregada, era de esperar-se vindo dela, mas Elle esquecera notar algo assim, quando deixasse levar pela emoção do momento. Cansada. No ponto que, esquecesse dos planos ou ordens que recebia de outras pessoas. Assim alegre quando ao menos ouvisse uma declaração dessa, por sua salvação.
A grande parte de muitos passageiros, assim como ela, acabaram machucados em uma região precisa na mira de qualquer vidraça ou madeira rachada, quase lhe matando ainda mais. Todos, esquecendo, quem eram ou qual tipo de comportamento tinham. Afinal, tiveram um susto, quando fossem surpreendidos por algo desconhecido, e muito menos conhecido pelo responsável por aquilo.
Elle sentiu culpa daquilo.
- Desculpe. - Murmurou Elle, quase impossível de ouvir-se a si própria. No entanto, fazendo a mulher ao lado conseguir ouvir o seu pequeno murmúrio. Olhando-a, no canto, com um olhar calmo. - E obrigada. Eu não saberia que esforçava tanto por mim, Lily.
"Honestamente, eu não quis dizer isso.", Pensou Elle, sorrindo para ela. Tal pensamento foi esquecido rapidamente quando arrependesse do que disse para si mesma, lembrando-a que nunca sera o tipo de garota que elogiasse qualquer um por algo que era esperado do mesmo. Mas, depois de tantas intrigas com Lily, a mesma deixou passar quando a própria merecia algo assim em alguns momentos - sendo nem todos. Rapidamente trocando, o seu pensamento para outro: "Ela merece algo assim".
A mais velha não pareceu surpresa quando ouvisse algo assim, menso que estivesse quando um canto de seus lábios quase largou de sua posição original. Ela entendera, assim como Elle, que a situação em que estavam sera (ou não) um dos poucos momentos que a própria dama pudesse dizer algo assim. Sendo isso, diretamente ao seu empregado, que a segue com a mais alta fidelidade que qualquer um de seus antepassados estivessem tendo com os próprios membros que acreditou.
- As pessoas estão bem? Tem algum ferido, Lily? - Perguntou Elle, mudando de assunto rapidamente quando relembra-se que a situação que continuava estando, era mil vezes pior. Elle estaria pronta em levantar-se do chão, querendo-o saber por si só ao invés de uma Lily calada, que a agarrou impedindo-a de sair.
- Está um caos, Stra. Elle. - Argumentou ela, soltando o seu ombro quando viu a mesma recusar o seu toque com irritação. - Todos estão em péssimos estados, indo para os seus quartos. Além disso, a senhorita está machucada gravemente por causa do que ocorreu. Tem que descansar.
- Obrigada, Lily. Mas, - Os lábios de Elle largaram quando sorrisse para ela, quando caísse poucos segundos em pé em cima do sofá, que mal se acomfortou. Olhando-a, nos olhos, quando voltasse a dizer para ela: - eu estou sem nenhum machucado grave. E também, ajudar os outros passageiros sobre isso é importante. Eu quero saber o que ocorreu.
A mesma preocupação que abalara Lily como muitos outros passageiros, passava em mente aberta quando Elle deixara a mais velha sem palavras. Todos estavam em suas cabines ou ouvindo o locutor do capitão do navio contando aos tripulantes o que tera acontecendo - mentindo, quando mal sabia a verdade. Ao contrário dele, Elle saberia ao certo quando fosse ela a culpada por tudo aquilo. Pois ela soube, e sentiu, ao que lhe havia ocorrido em grande parte. Instantâneamente, lembrando-se de seu grito agudo quando não pudesse ter ouvido a sua própria voz, e as lágrimas frias caírem de seus olhos fechados e ardentes.
A cena ainda lhe passava na cabeça enquanto ainda tivesse a esperança em ouvir um 'sim' da mesma, tendo parte um desentendimento quando fosse a quem fosse dentro daquele navio. Afinal, ao ver de uma dama, estar descalça e levemente machucada, irá fazê-la alvo de grandes conversas.
- Por que a senhorita quer ir? Está toda machucada! Precisamos tratar. - Argumentou Lily, quando recuperou a consciência do que estava ocorrendo. Pois, pelo susto causado em todo navio, o mesmo voltava para o porto em ajustes necessários. - O navio irá voltar para o porto de Londres, Stra. Elle... Os nobres estão assustados.
- O quê? - Elle não pôde acreditar, quando embarcasse em mais erros que o superior daquele navio estaria fazendo naquele momento, em buscas sensatas do que continuar a viagem, vendo as reclamações da população de passageiros. E então, mais uma vez, Elle perguntou, sem acreditar: - Por quê?
Por semanas imaginou estar aproveitando todos as possibilidades possíveis quando entrasse em um dos maiores cruzeiros do mundo, logo que fosse um dos convidados para entrar num. Muitos esperavam logo aproveitar a viagem de poucos dias - falando com os outros, e, finalmente, visitar uma dos maiores capitais que também sofriam e tinham as suas mãos. Da mesma forma, Elle esperara por esse dia depois de tantos planejados cuidadosamente feito, sem que ocorresse algum problema. No entanto, ocorreu. Fazendo que, muitos dos passageiros - não importando a quem seja - assustassem e quisessem ir embora de lá, esquecendo de seu plano original. Suplicando por viver depois de sentir um medo cavar a espinha, logo antes ao desespero e raiva.
Elle entendera sem que demorasse para perguntar mais uma vez o que havia ocorrido, concordando-se mentalmente que chamariam de peturbarda quando perguntasse pela mesma coisa, sem que soubessem da verdade. Afinal, em todo em tempo que estivera acordada, quisesse saber o que na realidade lhe havia ocorrido sem explicações.
Por sua face doce e gentil, Elle estara mais pálida quando perdesse sangue pelos pequenos ferimentos encontrados em sua cabeça. Apressadamente, Lily checou primeiro antes da mesma tocar novamente o sangue frio empregnado próximo aos fios de seu cabelo. A mesma ficou preocupada quando colocasse um pano seco na região que ainda escorria o sangue, incapaz de olhar aos olhos frios de seus senhorita quando a mesma passasse a encarar ela, calada. Nesse meio tempo, em que estivera vendo um rosto quente e menos frio quanto o seu, Elle não pôde saber o que exatamente passava na cabeça de sua colega. Assustada - e muito preocupada -, pela falta de poderes que estava acumulado dentro de si. Pois, sem eles, não passava nada além de uma jovem garota no século XIX, somente capaz em ter breves memórias de uma vida passada.
- Lily, - Chamou Elle, percebendo que o braço erguido da empregada estava trêmulo, quando não pudesse estocar o sangue que saia em lágrimas da testa de sua senhorita. Fazendo que, o pano branco ficasse encharcado por um vermelho, que fez Elle entender o motivo de vê-la trêmula e assustada por sua vida: - eu posso cuidar disso. Vá chamar um médico para mim, por favor.
Incerta, Elle retirou as mãos trêmulas de sua empregada no pano limpo e seco, que agora estavam úmidos por um sangue que não parava de descer. Novamente, não culpando Lily por algo que não cometeu quando ela não poderia cuidar de sua própria ferido.
Lily não era médica.
Lily não era humana.
A mais velha levantou-se de seu agachamento próximo a poltrona onde Elle descansava, ainda olhando-a fixamente quando a visse calma na situação que estava. Para Lily, desacreditando o quão calma a sua senhorita estava, quando sangue caísse de sua teste em meio a momentos de dor, que Lily quis acreditar estar passando. Porém, Elle não sentia nada de forma alguma, enquanto sabia que o seu braço estava ficando dormente como outros membros. Rapidamente, ela precisará de um médico, antes que possa ter algo pior do que um derrame. Portanto, estar calam em situações assim era necessário quando não pudesse sentir muitas coisas além de sua mão esquerda, que segurava o pano próximo a sua testa - também dormente.
- Vá logo, empregada. - Ordenou ela com calma. O seu olhar fixo para a mais velha, que ergueu em susto assim que visse a situação que necessitava de ajuda. Deixando-a com raiva, quando a sua voz aparentava perigosa.
- E-estou indo agora! - Anunciou Lily, quando levantasse depressa em direção a porta, enquanto Elle lhe encarava sem emoção.
A empregada pessoal nem ao menos olhara para trás quando fechou a porta por trás de si, e voltando a encarar um corredor pouco movimentado agora estando movimentado, com empregados de todas as partes passarem nos quartos mais nobres em ajuda daqueles qie tiraram as roupas de suas malas, e lhe servindo em meio pós-susto. Elle percebera os murmurios e sapatos se batendo contra o mesmo chão de madeira do andar em que estava, enquanto ainda ficasse com o rosto erguido para acabar com o sangue. Após a porte ser fechada brevemente por sua empregada, a mesma descansou nos ombros da poltrona quando jogasse o pano úmido em cima da mesa de estar. Irritada.
A própria levantou-se em um estandarte, enquanto caprichasse em saber quais regiões já estariam dormentes após um pequeno erro cerebral. Os ossos de seus pés doeram com o toque no chão frio, tendo a felicidade em saber que ainda sentia dor nas regiões dos pés. Estando um pouco feliz quando caminhasse com uma dormência chegar a sua cabeça novamente, já não importando-se mais quando visse os fios mais claros de seu cabelo formarem com o sangue um cabelo seco, sem vida assim como a emoção em seu rosto.
O sangue seco em sua testa modificou-se a ficar quente novamente, trazendo-a sangrar mais quando andasse alguns calcanhares para próximo de sua cama. No fim, após alguns passos mais próximos da mala ainda aberta em cima da cama da suíte principal, visse roupas limpas assim que revesse a mesma, suja. Vendo que, a primeira coisa que fara sem Lily ao seu lado - trêmula e sem ajuda -, fosse tocar o local onde o sangue descia sem parar. Vendo a sua mão encharcado com algo que era seu em glóbulos, mancharem ainda mais a sua vista aparentava-se estar cega. Mas sendo somente sangue.
Nenhum gota caira para fora de seu rosto, igual as lágrimas ainda presentes em seu rosto molhado, com o vestígio que dali saira lágrimas desnecessárias, mas forçadas. E no momento, não sentindo raiva ou qualquer intriga que lhe envolvesse dizer o quão fraca havia sido, tendo em questão que algo lhe fez vacilar em meio a sua curiosidade sobre a caixa. Virando-se de lado quando pudesse rever a mesma caixa que quase tocara, mas fugira, apreensiva com algo que não pudesse saber ou descobrir. Pois, afinal, por aqueles que sabiam do segredo, não lhe contariam.
A caixa não lhe trouxe de rosas como na primeira vez. Assustada. Já não mais sentido algum cheiro estranho, ou uma curiosidade passar por sua espinha. Elle sabera tratar-ser de perder os seus sentidos depois de sua explosão, e tumuo no navio inteiro.
Anteriormente, o conteúdo da caixa faria-a sentir de longe o cheiro forte crescente no seu quarto. Mas, agora, revendo uma caixa velha e estranha, que achava ser algo comum sem que pudesse sentir nada de estranho na mesmo objeto. No fim, não sentindo uma tentação ou desejo que pudesse querer refazer as cenas antes de apagar no meio do chão, quase sem vida.
O susto ainda era maior quando sentia o seu coração bater fortemente em seu peito, aparentemente explodindo de vez, mas não ocorrendo isso. Pensando nisso, enquanto tocava o meu de seu peito exposto, quando pudesse senti-lo batendo rapidamente. E então, se acalmando um pouco quando fechasse as pálpebras de seus olhos por alguns segundos, antes de retirar a mão no meio de seu peito, e voltar a realidade. Rapidamente, estando troca do de roupa sem que importasse com quem entraria. Pedido - várias vezes - que nada de ruim ocorresse com suas costas. Agradecendo para si mesma quando visse nada além de muitos botões de seu espartilho solto por seus movimentos cruciais, enfim um tanto aliviada quando marcas em suas costas estavam desaparecendo como fumaça, igual a testa cheia de sangue. O sangue já havia parado, assim como os machucados de suas articulações sararei rapidamente. Mas continuando para piorar, a perda de sentidos quando visse o seu braço esquerdo já está dormente, e sem forças.
- Merda. - Xingou ela, quando visse ser incapaz de levantar para cima as mangas de seu vestido atual, já jogando o outro de lado. - Esse vestido... é problemático.
A sua dificuldade em pôr apenas com uma mão - que continuava em bom estado - o vestido que apenas conseguiu pôr em apenas alguns minutos de inúmeras tentativas, lhe servia bem quando apertasse mais a sua cintura com as camadas simples que qualquer mulher numa cidade usaria - sendo mais bonito e prestigiado o que usava - em dias comuns nas noites emocionantes.
Com mais alguns empurrões Elle o ponhem sem que necessitasse respirar fundo mais uma vez, após esquecer o cansaço que lhe pegou. Sentindo-se bem depois de vesti-lo e abotoa-lo com cuidado quando estivesse quase perdendo grande parte de suas forças extras com algo tão simples e complicado quanto um livro. Mais uma vez, xingando-se quando o seu único braço em bom estado vacilasse quando a mesma arrastou os seus cabelos para trás, antes de cair de volta a poltrona que foi arrastada. Perdendo todas as forças quando via vacilar no seu tempo de sobra antes de cansar de tudo. Estando feliz, mesmo depois de tudo, quando estiver vesse vestida adequadamente para fugir de lá do navio, quando chegasse na capital e fosse em buscas de respostas rapidamente.
Anne.
Pensando nela, como a única pessoa que podeira lhe contar tudo.
- Ah. Estou cansada. - Murmurou Elle, fechando os olhos mais uma vez quando atacou o penso já seco por seu sangue voltar para cima de sua testa ainda suja.
O pano lhe deu um ar frio, quando pôde sentir aquilo mais uma vez. Ficando calada quando fechasse os olhos e concertasse em sua respiração, para lhe salvar.
Aos poucos, Elle fechara as pálpebras cansadas de seus olhos em forma de descansar a sua vista, recusando-se a dormir nem que por um segundo. Estaria bem enquanto ficasse calada e concentrasse em apenas relaxar enquanto alegrava por sentir os seus pés descalços no chão úmido e frio. Por ali, sem sentir nada além de uma tempestade lhe ocorrer em sua volta. E esquecendo, por sua própria saúde, o que lhe fez ainda pensar quando os passos pesados e ríspidos passavam rapidamente em cima do corredor onde estava.
Com toda certeza sentindo-se - de todas as formas - um peso grande ter saído de si. Quase como, um bloqueio.
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— Stra. Elle, lhe trouxe o médico! — Anunciou Lily, quando abrisse a porta em estrondo já com preocupação, e ganhando mais quando a visse diferente do que viu da última vez. Com os olhos fechados, e com um novo vestido. — Princesa!
— Urg. — Elle se irritou, quando ouvisse alguém lhe chamar por esse título novamente, quando nunca existiu.
Os olhos de Elle abriram-se sem demora, após rever que a mais velha estava mais estabanada do que sera em todo a sua carreira de dama de companhia ou artilheira. Pois a mesma não dera nem menos de um minuto para aproximar-se mais próxima de Elle, que se afastou instantâneamente quando ouvisse gritos em sua porta. Tendo, logo em vista, a presença de mais alguém que caiba dizer ser doutor, quando aparentava-se ser um homem comum quase em sua meia-idade.
Elle nunca sera de julgar as pessoas, mas pelo que via, acabava tornando-se tão mais desconfiada do que de costume foi. Sabendo que, quando não estivesse com os seus poderes, não pudesse entender o que exatamente passava na mente do mais homem em sua frente, que carregava no lado de sua mão uma maleta médica. Assim tirando, todas as dúvidas de Elle quando a sua empregada não tera sido tô-la o bastante para escolher alguém tão mais desconhecido do que ele. Tal homem, um médico comum que Elle sentira falta de rever. Pois, afinal, sera raros os momentos quando os doutores das regiões mais próximas das terras da Gran Duque Belldmort lhe atendiam, ao invés do homem velho escolhido pela Rainha em sua saúde e vida.
Instantâneamente, quando retirasse o toque de Lily pesado em cima de sua testa dormente, Elle grunhiu mais vez de dor, quando tentasse erguer o olhar para ela. Impossível. O seu pescoço começava a doer antes que pudesse ser curado, como os seus braços agora caídos nas mãos da poltrona. No fim, sendo obrigada olhar para o médico, que curvou-se quando ouvisse um título imperial.
— Qual o seu nome, doutor? — Perguntou Elle, entediada quando não o visse erguer o seu rosto antes de emparelhar com as suas coisas na maleta. Querendo-a rir, mas impossível com uma dor chegando.
O mesmo hou para ela quando tirasse alguns objetos que Elle conheceu, assim que o visse apressar-se em limpar a área de sua testa com panos limpos que Lily trouxe rapidamente. Vendo, questões de segundos, o motivo de tanto sangue está correndo,que estara vindo de um corte meio aberto — a região que mais dessem o líquido.
— Eu me chamo Charlie, Lady Elle. — Respondeu ele, em respeito quando a dissesse por seu pequeno título conhecido. - Charlie Carter.
— Oh. Você é filho do Sr. Charlie Carter. — Comentou Elle, quando lembrasse do sobrenome do inglês que fechava os seus cortes. Lembrando-se, do outro médico de elite que já viu visitar o seu pai, pensando tratar-ser de alguma amizade. E vendo agora, um dos parentes do homem que viu de longe, que agora lhe servia como médico após um acidente. — Estou certa?
O homem sorriu quando fosse lembrado sobre seu pai, o homem brilhante que acompanhou em sua dias vivos, quando não vivesse da forma que ele realmente quis para a sua vida. Mas então, já em seu peito de morte, cumprisse a promessa que ao mesmo: "Irei me tornar um médico".
— Sim. — Confirmou o homem, quando ajeitasse mais algumas vezes as peças dentro de sua maleta, enquanto sorria depois de ter o sobrenome lembrado. — A senhorita está muito machucada... Se lembra do que ocorreu?
Apenas em poucos segundos, Elle reagiu em surpresa antes que ouvisse o médico acrescentar ser o assunto que ouviu de Lily quando corria ao socorro dela. Afinal, com a pergunta sendo essa, a própria se questionava como tudo começou — do início ao fim.
— Alguma coisa me machucou, — Começou a dizer Elle, murmurando quando evitasse o olhar do mesmo para a parede condecorada com um vermelho brega. Dito ser impossível em ter certeza de suas próprias palavras, omentindo: — por trás. Eu apaguei, e não me lembro de mais nada.
— Entendo... — Disse o homem, baixando a sua cabeça quando retirasse o lenço limpo da testa seca de sangue. Assustado. Mas ao mesmo tendo surpreso, quando não visse nenhum sinal de derrame ter ocorrido, quase como um milagre. — Bom, não se preocupe tanto, Lady Elle. Tirando os pequenos arranhões, nada de mais grave ocorreu consigo.
O médico, Charlie Carter, sorriu quando visse uma face mais aliviada da mais nova sobre o seu pré exame médico. Pois, poder agradecer que a sensibilidade de seu corpo não seja a causa de um derrame, sera um alívio enorme após perder forças em seus dois braços. Elle tera mais do que agradecer, quando o médico comum, mesmo sem todos os seus itens essências, cuidasse de sua saúde enquanto ainda ficasse sentado no sofá ao lado, revendo a cada ensaio para descobrir se algo ainda mantinha de erra. Portanto, não ocorrendo nada quando confirmasse que só arranhões chegassem a pele dormente de Elle Belldmort.
Mentalmente, Elle quis agradecer pelos cuidados do homem mais sobre sua pessoa. Afinal, não erma muitos que ouviam as suas palavras sem questionar como ela. Além disso, tendo um ótimo trabalho quando a melhor suíte do navio focasse em silêncio quando o mesmo médico cuidava das pequenas feridas no corpo dela. Lily, que estara de pé em todo o processo de 'atendimento' que o médico estava dando, ficou a vista quando focasse demais com oq eu ocorria. Incapaz ainda de ver uma criança tão jovem não ranger ou gritar de dor quando álcool tocasse a sua pele aberta, em concordância que forma poucas as vezes que mulheres de alto corte passaram.
Elle já estava acostumada, como também incapaz de sentir algo quando sei corpo estava dormente por algum motivo.
— O seu pai era um bom amigo de meu pai. — Comentou Elle, quando virasse seu rosto para olhar para o homem que passava álcool na sua mão erguida, e mais tarde dando pontos. Rapidamente, ele a olhou quando ouvisse falar e seu pai. E então, ela continuou: — Apenas o vi algumas vezes, aparentemente uma pessoa legal, e dedicado com o que faz... Igual a você, Sr. Carter.
Elle não pôde mentir quando visse uma enorme semelhança nas curvas de seu rosto quase um tanto jovem. Ao contrário de sei pai, que jazia um cansaço já na velhice, Charlie trazia um sorriso enorme mesmo que não aparentava-se ter uma idade maior do que diria. Afinal, desde a última vez que Elle vira o velho Sr. Carter, já se passava anos quando não visse esse homem — vivo, milagrosamente. Vendo somente a imagem de um dos filhos seguirem a mesma carrera do pai. E, por conhecidência, estar no mesmo cruzeiro que Elle embarcara sem demora. Apressada. Sem surpresas.
O doutor ao seu lado, que terminou de finalizar as suas últimas feridas abertas por ela mesma, ficara intrigado quando fosse dito tal comentário pelo seu pai. Pois, o que ouvira das outras pessoas sobre a criança nobre da rainha, não esperava que muitas coisas inteligentes ocorressem por parte dela, logo que imaginasse não ser possível para uma garota de poucos anos de idade.
Ainda muito jovem, ele pensava, não percebendo que o quão normal ela reagiu ao ranger de sua pele ser invadida pelo pequena agulha com linha em sua ferida aberta. Mesmo assim, mantendo uma postura correta quando checasse os olhos de alguém queimando em suas costas, o vigiando.
— O meu pai tinha uma reputação como um médico, Lady Elle. — Disse ele, incapaz de sorrir naquele momento. Ao invés disso, mudando de vista qua do guardasse os seus materiais após acabar com tudo em relação a Elle, saudável agora. E disse, continuando: — Ele é um bom doutor. No entanto, como qualquer outro homem que chega numa idade avançada, ele não pôde conhecer a palavra ciência. Um homem tolo, o meu velho pai.
Tais palavras vieram com curiosidade sobre o homem que estava em sua frente, e seus pensamentos sobre o médico tão honrado que a família tinha como conhecimento superior. Elle entendeu, quando o visse um pouco desconfortável a falar de um homem que mal possa ter vista a família, logo que era comum que coisas assim ocorressem com todos. A mesma coisa, Elle passou em sua idade mais jovem quando parecesse ter sido abandonada para empregadas do que aos olhos de sua mãe, uma mulher que lhe causava nojo só agora.
A infância e a formação de muitos não haviam sido tão romântica como dito nos livros, ou pelo própria rainha, que achava conhecer o seu povo.
Por agora, Elle não quis mais dizer mais nada quando visse sem tempo para perguntar tal coisa, que percorreu em sua mente. "É estúpido.", Ela pensou. Ver o doutor já ter guardado as suas coisas na maleta profissional, fez Elle erguer a sua cabeça quando visse o homem falar com Lily em alguns murmurios baixo. A mesma suspirou, cansada que ainda passasse silenciosada por sua própria saúde. E então, sem paciência para o que estava acontecendo, disse:
— Sr. Carter, — Chamou Elle, nem querendo virar o rosto quando ouvisse os murmurios de Lily por trás de sua poltrona. — o seu pai ainda era um bom doutor, mesmo com o seu senso excêntrico.
"Afinal, foi ele quem me salvou daquela vez...", Disse ela, enquanto lembrou-se de um momento de sua infância, quando ainda continuava morando nas áreas particulares da mansão principal que vivia somente com o seu pai. Lá, lembrando-se do momento de primeiro socorro quando passasse mal após cair no lago em baixo da ponte no jardim em que ia. Sem empregada, ou qualquer outra pessoa que lhe pudesse ter ajudado, caiu por algum motivo. No fim, estando doente quando fosse avistada por outras empregadas que correram ao seu socorro. E sendo atendida, no mesmo dia em que, o primeiro Sr. Carter visitava o seu pai. Acabando o mesmo curando-a da enfermidade que passava, junto ao sofrimento de uma garotinha tendo a pressão de empregadas quando o seu pai exigia de muitas coisas que Elle Belldmort fosse tratada e vigiada corretamente. Um ato de amor? Elle não pôde saber. Portanto, não soube quando o médico que lhe ajudou ganhar conhecimento e mérito da parte do Grão Duque, quando visse a sua única filha curada de seu mau. Assim estando feliz, igualmente a Elle, com a sua vaga lembrança do dia em mente.
Por esse dia que o viu somente uma vez, Elle estara em processo de concordar que o médico tinha o seu agradecimento quando mais velha, logo que não o visse depois de muitos anos. Esperançosa, mesmo que pouco, que o homem pudesse estar vivo apenas uma vez para lhe agradecer — ocorrendo ou não quando fosse um homem de pensamento antigo, igual a outros médicos que lhe atenderam no passado.
— Obrigado por sua generosidade por falar assim, Stra. Elle. — Pronunciou ele, enquanto decidisse sair após receber o seu pagamento por Lily. No entanto, parando quando lhe fosse necessário, para comentar por uma última vez se fosse assim o destino: — Mas, a Stra. Elle deve saber em que tipo de homem sera o meu pai quando a atendeu, certo?
— ... Sim. Já vi muitos como ele, — Respondeu Elle, confirmando a questão que trata-se de algo verdadeiro, quando não fosse a intenção de cura-lá naquele momento de infortúnio. — e como você, Sr. Carter. Melhor que tenha cuidado em não ter o mesmo destino que ele.
A morte.
Pelas últimas que ouvira da mais nova, sem que aparentava-se ter aquela semelhante voz em um tom ameaçador, um canto de seus lábios tremeram quando ela soubesse de uma verdade que poucos sabiam. Ela deveria saber, quando poucos — em particular de uma corte imperial — soubessem a que tipo de atividades e conhecimento pudesse ter a quinta criança da casa de Belldmort.
Um poder, que muitos queriam.
Esse mesmo poder lhe servia em saber de muitas coisas, e naquele momento, não sera necessário o uso de seus poderes - não tendo eles nesse meio tempo - para saber ao que ocorria com uma família mal conhecida por um nome grande, mas que sabia dar seus passos tão bem quanto outra pessoa dava, enganando. Ao seu pai, Elle desconhecia do homem de meia idade que lhe socorreu numa vez, que caísse dentro do lado da mansão Belldmort. A partir daquele momento, saber que aquele homem estaria envolvendo-se que algo que não poderia lhe dar tanta sorte para a sua carreira médico, foi o único que lhe ajudou ali, caída na cama sem conseguir respirar tão bem. Em parte, estava agradecida com o que o médico lhe fez. Todavia, em outra, soubesse que aquele homem morrera alguns anos a frente por uma morte prematura, quando fosse encontrado nos becos de Londres, e aparentemente assustado por alguém, ou alguma coisa. - Foi arrebatado, quando fizesse um pacto com alguém que não fosse de seu porte carregar algo como aquilo.
Naquele momento, Elle não podia saber ao que passava na mente de Charlie Carter, pois não poderia sentir ou interessar em nada, e muito menos naquele momento, ver o homem parado em sua porta quando a mesma fosse fechada com brutalidade após o mesmo homem ranger os dentes quando lembrasse de sua vida - além de médico. O fato era óbvio, Elle suspirando de cansaço quando ajeitasse na poltrona após relaxar, acordando de uma dor infernal que incomoda-a.
— ... Foi o Sr. Carter que quis vim ou você realmente o encontrou? — Perguntou ela, questionando-se do que a mesma lhe disse rapidamente na entrada do quarto.
Elle, sem tantas forças, percebia quando perdesse o pouco de controle que ainda tinha. Pois ela acreditaria, em que algum momento a partir de agora, fosse capaz de fechar as pálpebras de seus olhos, quando sentisse um cansaço lhe alcançar. Ela pensou: "Estou cansada". A própria não pôde mentir, diante de tal fato, desejava descansar.
Porém, no momento em que lembrasse que Lily continuasse na suíte totalmente bagunçada, e vendo uma Elle machucada, a própria saberia que seria impossível ver a figura da mais velha sumir por uma ordem de sua dama, menso que fosse castigada por isso.
Ela não iria.
— Eu o encontrei. — Respondeu Lily, sem antes exitar quando pesasse mais em suas próprias palavras. Naquele momento, incapaz de perceber que Elle estava quase chegando ao fim. — O Sr. Carter ergueu a mão quando perguntei se tinha algum médico naquele momento. Foi o primeiro a erguer a mão, sem antes que eu dissesse.
— O quê? — Questionou Elle, quando ouvisse as últimas palavras delas. A sua vontade, em dormir, já estava indo embora assim que erguer-se um pouco mais. E, dizendo: — Afinal, onde estava?
— No restaurante principal. — Respondeu ela, rapidamente.
— Chamou a atenção de muitos nobres? — Perguntou Elle, deitando-se um pouco mais quando perdesse a força quando ajeitasse na poltrona carmesim. E, virando para olhar para Lily, para lhe perguntar o que temia, por agora: — O condato da Marquesa estava lá?
Ao que sentiu, um silêncio alastrou-se por todo a área do quarto quando que, por Lily, não ouvisse nenhuma palavra a discutir as suas próprias palavras com as de sua senhorita. Estava incapaz, ao lembrar-se, dos momentos antes que fritou em desespero por ajuda quando revivesse a cena do corpo de sua dama no chão, com a face quase toda ensanguentada por sangue. — a mesma quis gritar, mas não pôde quando fosse incapaz de dizer algo quase como se suas cordas vocais fossem arrancadas, pelo desespero que a conteve em pânico, em sua paralisia.
Ouvir que a sua questão havia sido verdadeira não lhe causaria outro estresse com o que estava sentido, logo que, mal se importara quando ocorresse os boatos de sua pessoa por todo o lugar entre os nobres. Por isso, estar a não ouvir nada e confirmar que a sua teoria estaria certa que a notícia de uma Elle doente havia chegado, era de esperar quando ouvissem o navio ranger e gritar — da mesma forma que Elle fara, atordoada.
— O Sr. Carter... O que ele disse? — Disse Elle, mudando de assunto quando não poderia forçar Lily responder isso. Afinal, ouvir o que já sabia não fara mais de seu próprio interesse.
— Apenas me avisou para avisa-lo se algo pior ocorresse. — Disse ela, quando mal piscou as pálpebras de seus olhos, enquanto se chocava com uma verdade não verdadeira. Logo que, segurasse as palmas das mãos com força, num aperto forte.
Na mesma hora, a cabeça de Elle descansou na poltrona, quando sentisse os fios soltos de seu cabelo tocarem com rispidez a sua frente, sentindo-os nas pontas de seus lábios, quase comidos. Um sabor, que Elle pôde adivinhar, ser o seu sangue meio coagulado — morto. A sua frente, os seus olhos se fecharam mesmo assim quando sentisse o gosto invadir a sua garganta, e ser preenchida pelo líquido transparente que incomodava a sua garganta, que desceu sem mais desculpas junto ao sangue. E então, assim que ela abrisse os olhos novamente, sentisse algo comum passar de novo em sua vida: a mentira, baseada em seu próprio bem.
Elle sabia tratar-se de uma mentira.
— Esconder que problema eu tenho também conta como proteção ou o quê? — Disse Elle calmamente, mas irritada quando visse uma veia latejar de dor. — Já não sou mais uma criança, como você já sabe, Lilian.
— Eu sei. Mas, — A própria quis insistir, insegura, quando visse dois lados de si, lutando contra si a quais palavras de boa calma e segurança fossem capaz de alcançar Elle, em seu coração. — há coisas que acho não ser necessárias contar para a senhorita. Logo que, eu sou sua empregada pessoal, encarregada de segurar a sua vida, e sua segurança. Estarei com a senhorita, não importa para onde vá.
A voz ainda soava por perto de si, quando Lily estava tão longe para chamar aquilo de perto. Era estranho. Desde o momento em que ouvia aquela mesma voz ecoar para próxima de si, e afastar-se com o decorrer dos segundos que passa-se em seus tímpanos, quase completamente fechados. Por causa alguma razão, Elle tera a mesma certeza de antes quando soubesse que aquela mesma voz passasse por outra coisa, como uma lembrança. Instantâneamente, lembrou-se quando ouviu palavras como essa — em outro lugar, muito bem familiar.
Tal voz, sendo a mesma dona, num tempo mais curto e diferente no quarto alugado. Nos jardins de uma mansão enorme, o seu antigo lar, enquanto revesse uma cena que não lhe tirou alguma expressão facial além de um rosto sem vida, enquanto enxergasse uma mulher agachada tentando parar o sangue que saia da palma da mão da pequena Elle, sem esperanças. A pequena versão de si estava questionada, ao que pensar sobre a tal empregada nova que queria mandar embora como as outras. Logo que, quando caísse e machucasse grande parte do seu braço direito — usado como apoio da queda —, não visse uma empregada sair correndo pra trás de Elle quando visse algo assim: um demônio. Pois ninguém imaginaria ali, o anjo que todos estavam falando, ser um demônio sagaz e fugaz com as suas próprias ações. Um lobo, em pele de cordeiro. Em qualquer momento, ser capaz em sorrir e acenar, e em outras vezes, sorrir e ameaçar.
"Elle!", Gritou a empregada, que correu para o seu socorro sem que tivesse o material certo para secar e assegurar a segurança da filha mais nova do Grão Duque Belldmort, o tesouro da casa. Em todo tempo, atrapalhada quando fosse capaz de ferir e segurar uma arma tão bem quanto qualquer um, mas incapaz de ajudar alguém, já que nunca tinha feito. Portanto, desesperada, repetia palavras que fez a cabeça da pequena Elle contonar para outro grau, tentando decifrar o que passava na cabeça da mulher forte tentar ajudar com o pano de seu vestido. Era inútil. Ajudar a ela é inútil. Mesmo assim, a mais nova sabia disso, mas, infeliz, disse: "Enrole o seu avental em volta do meu braço".
"O quê?", Questionou Lily, sem que soubesse ao que fazer quando procurava o avental ao invés de querer saber o motivo de uma Elle tão jovem ser tão sagaz. E então, mais uma vez, ouvindo a voz dela voltar novamente, um tá tô irritada dessa vez: "O avental, em sua cintura". A mais velha não perdeu tempo quando visse o pano limpo estar em volta de si, sem uso antes que fosse arrancado com força e enrolado em volta de uma ferida aberta. E então, esperando que a voz de Elle a guiasse de novo, contando-lhe: "Enrole-o e amarre com força". Na mesma hora, a própria concordava: "Certo". Portanto, já no fim quando visse o sangue parar de sangrar na braço fino da pequena senhorita, visse em questão de segundos um sorriso de alívio crescer em seus lábios, quando visse ter ajudado uma pessoa, um ferido.
A própria estava feliz com aquilo, e sem que quisesse saber mais sobre tal comportamento misterioso que Elle estivesse tendo consigo, ou a qualquer teste que fosse dado, disse, lhe abraçando: "Princesa Elle! Estarei com a senhorita onde vai de agora em diante... Para sempre!".
A própria Elle não soube se aquilo era emoção, ou apenas um alívio de uma empregada. Mas, de certo modo, deixou quando visse a pálpebras de seus olhos fecharem quando sentisse confortável para desmaiar no jardim de rosas vermelhas.
— ... É. — Um pequeno sorriso poderia estar se formando nos lábios de Elle, mas ela não saberia dizer, quando não quisesse saber. Logo que, levantasse de sua poltrona e virar-se para encarar Lily, que estava parada em sua frente agora: — Tem toda razão. Havia me esquecido disso. Obrigada, Lily.
As palavras de Elle foram mais do que gentis, quando as orbes sintilantes da mesma brulhassem em meio ao segundo que Lily tivera a visão de olhar para a sua senhorita saudável. A própria estava feliz quando a visse sorrir — mesmo que pouco — diante de tal tragédia está ocorrendo consigo, e a preocupação que Lilian Worth estava tendo quando não fosse de seu próprio agrado querer saber de sua saúde humana sem tratamento. Afinal, não importasse ao que estava lhe contasse sobre a sua saúde, nunca teria solução, quando a única fosse esperar por sua morte.
Naquele momento, Elle quis estar firme de que suas palavras pudessem chegar a ele, carinhosamente mais bem do que ameaçadores. Pois, afinal, ao que recebia de bom, tudo se recebe em dobro.
— Stra. Elle, — Chamou Lily, fazendo-a erguer os olhos enquanto guardasse o pequeno sorriso que tentou dar. Encantada, mas um tanto cansada com a vida de agora. — descansar foi uma das primeiras coisas que o Dr. Carter havia me falado. Então, por favor, deite-se.
— Está bem. — Disse Elle, concordando quando sentir-se suas forças só esvaziarem mais quando fosse precisa em estar cansada.
A própria estava simpática quando fosse levada em direção a sua cama, mesmo com o tipo de vestido que ainda vestia depois de sua troca. Ao contrário por lhe fazer incomodar, Elle não tera nenhum problema quando fosse avistada com dificuldades por Lily, que apressou em deixar as malas de lado e com seguir uma cama limpa para que a sua senhorita pudesse descansar na viagem de volta. Assim que tentasse ao menos alcançar os panos finos do lençol principal na cama, a mesma foi bloqueada por Lily que esquivou para a frente em meio a sua apressada arrumação.
Elle gastara o seu tempo em apenas observar Lilian Worth e seus passos em frente a um quarto excepcionalmente limpa — não ao todo, óbvio. Mas, aos poucos, tentando ganhar espaço quando não fosse possível em meio a sua mancha de sangue ao vestido azulado, anteriormente usado.
— Eu posso fazer isso sozinha, se quiser. — Disse Elle, calmamente.
— Agradeço a sua ajuda, Stra. Elle. Mas, o meu serviço consta em estar fazendo isso, — Começou a dizer ela, batendo com as palmas de sua mão um travesseiro empoeirado, e mais tarde jogar de votos para as outras almolfadas. Logo, encarando-a pelo olhar: — para o seu conforto e saúde.
— Está bem. Afinal, isso vêm a ser um fato. — Disse Elle, concordando com o que acabara de ouvir de Lily, sem que quisesse argumentar com um fato verídico. — Porém, no momento, o fato de ter uma cama brevemente limpa não ajudará em nada quando em poucas horas voltaremos para Londres.
Desde que Elle se lembrava, a razão sempre esteve ao seu lado nós momentos de mais compreensão ou traição. Pois não importava a que sentido a sua vida está contubarda, ou qual momento de mal esperança fosse a sua cabeça, isto mal importava-se diante de uma verdade que logo aparecia. Magicamente. No entanto, sagaz. Por isso, quando movesse os braços para tirar os de Lily nós lençóis mal abertos por si, a mesma desviou alguns passos quando Elle entrasse em contato com a cama macia, logo sentindo os ombros relaxarem quando sentasse em cima da cama — contida. Com os ombros relaxados quando tocasse o macio de uma cama limpa, sem malas ou roupas jogadas.
Um sorriso saiu dos lábios da mesma quando estivesse feliz em ter feita essa ação — tão ousada — contra a própria empregada. Logo que, diferente de várias vezes em que estivesse a ser educada nos pedidos que Lily sempre fara antes que fizesse algo, fosse ouvido tão atentamente assim que esquecesse o seu próprio plano sem querer ser esbarrada. Para ela, portanto, uma novidade apareceu em sua frente quando já esquecia da última vez que ganhou força, e ousadia o suficiente para algo tão estúpido quanto havia feito.
— Stra. Elle... — Chamou Lily baixinho, aparentemente com uma expressão no ar que dissesse para Elle estar irritada com tal comportamento.
— Ah... Me sinto bem melhor! — Exclamou ela, alegre. O conforto aconchegou o seu peso na cama, enquanto relaxasse os seus músculos rachados, pelas dores e curativos. E, ao seu ver, fosse bom se expressar assim quando Lily não iria lhe dar mais uma de suas broncas. Além disso, pelo mesmo motivo que a fez aceitar tal comportamento infantil dela.
— Alguma parte de seu corpo ainda dói? — Perguntou Lily, calmamente. A própria se aproximando aos poucos quando visse uma expressão relaxada e cansada de Elle, que relaxava sem seus cabelos ou sangue lhe atrapalharem. E, dizendo, apreensiva: — Diga, por favor, Elle.
A jovem dama, quando ouvisse o seu nome ser dito por Lily pela segunda vez. Uma surpresa, quando mal a ouvisse dizer-lhe seu nome, logo que fosse em momentos de desespero — como passou por hoje. Só em momentos de grande afeto, portanto z pudesse ver com todas as chances a mulher carinhosa que deu a um fim para a sua antiga vida, para no fim querer cuidar de Elle Belldmort. Para Elle, tomava-se estranho quanto ao fato que a mais velha aparenta ser uma figura materna, que não tivera tendo só seus irmãos, que mal queriam saber de si, e um pai com que chegasse a preocupar-se consigo.
Era difícil.
De modo que, quando visse os anos passarem ao lado de Lilian Worth lhe ajudando, fosse capaz de resta facilmente nas mãos dela quando a deixasse ter o controle de si em seus momentos mais frágeis.
— ... Eu estou bem. Há nada doendo. — Respondeu Elle, quando visse o toque carinhoso pela palma da mão de Lily, que sorriu quando a visse por seus olhos de diamantes.
Por algum motivo, Elle deixou-se calmamente relaxar quando sentisse uma tranquilidade repentina chegar a si, menso que tudo acabasse em desastre antes mesmo de começar. Tera não cumprido a ordem de seu pai, e muito menos ter ido para Paris como desejado — um desastre.
— Irei avisar para a Madame Maria que estaremos voltando para Londres daqui algumas horas. — Anunciou Lily, quando soubesse estar agindo estranho quando tocasse a pele de Elle tão calmamente, sem ter permissão alguma.
O seu corpo ficou agitado quando levantasse do pé da cama onde a sua senhorita estava dormindo, preparada para andar alguns passos para o outro lado da suíte, e ligar para a empregada chefe que estava no comando da mansão após um dia longe de lá. Portanto, estava determinada em esquecer aquele momento antes que levasse uma brinca rígida da galeria mais jovem, que continuou calada até que o contato entre suas íris fossem quebradas por Lily quando percebeu. Porém, quando a própria desse o seu primeiro passo para longe da cama, fosse parada pela voz de Elle que ecoou pelo local:
— Espere. — Pediu Elle, enquanto não mexesse nenhum músculo além de seu rosto, para o lado. A mais velha se virou, para encarar a garota, que continuou: — Quando tudo isso aconteceu... Alguém se machucou gravemente? Digo, você estava no restaurante, quando isso aconteceu, certo? Deve ter visto algo ruim ter acontecido...
Tal pergunta, Lily não saberia a razão pela qual Elle Belldmort estava perguntando, pelo mesmo motivo que não sabia os mistérios que ocorria em vida dela, em relação a tudo. Pois, mesmo que Elle tornou-se vítima de algo 'misterioso' que ocorreu no cruzeiro — dito como problemas técnicos —, um peso em sua consciência lhe fez pensar sobre o que havia acontecido.
Por um momento, Lily pensou em relembrar da cena que uma explosão das portas de vidro quebrassem como uma bomba, junto com as paredes e o chão rangendo em pedaços. E então, com muito cuidado, lembrando das pessoas por lá se machucarem com os cactos de vidros em seus rostos (e outros em suas mãos), manchados pelo próprio sangue que saia aos poucos.— pessoas feridas, mas não mortas.
— Por onde estava, nada de tão grave ocorreu com os passageiros. Alguns se machucaram, e outros se protegeram no chão como eu fiz. Mas, — Começou a explicar Lily, dando uma pausa quando pensasse nas outras pessoas, sem notícias. — eu não sei sobre os outros. Sinto muito, Stra. Elle.
— Está tudo bem. Você não têm culpa de nada... Acontece. — Disse ela, voltando rapidamente a olhar para o teto marcado por algumas rachaduras incomuns. Acabando ela, pensando sobre os feridos por sua causa, sentindo-se culpada: — Peça a lista das famílias feridas que não irão poder ganhar o dinheiro de volta, e pague uma indenização para eles em meu nome.
Uma decisão radical, pensou Elle.
Já não era de sua natureza estar jogando dinheiro pelos ares como a sua mãe fazia. — ela economizava, mais do que pudesse gastar com a fortuna que tinha. Mas, tratando-se de pessoas pobres, gastar dinheiro era menos de seus problemas quando sentia-se culpada pelo que fez. Logo que, se desse ou não o dinheiro, o mesmo não diminuiria a culpa que sentia.
— Diga que é um ato de caridade, quando a viajem foi adiada por causa do que aconteceu conosco. — Explicou Elle, terminando o que havia anunciado. E olhando, de canto, para Lily, que entendeu.
— Como desejar. — Afirmou ela. — Irei ligar para a Sra. Maria fazer as despesas das famílias.
— Ótimo. — Disse Elle, feliz quando visse o teto novamente formar outras cores quando uma tranquilidade tomasse conta de si muito mais. E então, nesse momento, a própria soube que estava quase apagando naquele meio da tarde, se irritando quando aquele desmaio não contou como nada. Por isso, antes que apagasse de voz, chamou Lily, que a ouviu quando a viu fechar os olhos lentamente, dizendo-a: Agradeço por sua cooperação, Lily.
— Eu que agradeço, Lady Elle. — Disse Lily, sorrindo quando saísse para os seus deveres, feliz.
Os olhos dela se fecharam quando a luz na suíte do navio fosse se distanciando ainda mais de onde estava, e já não enchergasse as rupturas no teto daquele quarto.
A mesma viu uma chama vermelha cercar aí que via ser o seu corpo, quando já não sentisse um frio inerte em si, que lhe protegia do mundo inteiro. Mas então, quando fechasse os seus olhos, mal percebesse com tanta atenção as mudanças estarem ocorrendo aos poucos, logo que já visse mais nada, e fosse a escuridão presente em seu coração — na qual já estava tão acostumada.
Quentes.
Mais do que ouvira e sentira do próprio Anti-deus.