Eu cansei de ser a filinha do papai que sempre segue as regras, a garotinha perfeita que todos tem orgulho, isso causa uma pressão tão grande, qualquer deslize meu poderia arruinar essa imagem que todos tem de mim e sinceramente eu estava pouco me ferrando para isso atualmente, isso começou após meu término com o meu namorado, a gente namorou durante 1 ano e bom... Dormimos juntos só duas vezes, agora eu peguei ele me traindo aqui nessa boate, mas vamos voltar um pouco né?
Meia Hora Antes...
- Meu namorado disse que o seu ia vim para esse lugar aqui ó - Haruya minha melhor amiga me mostrava as fotos de uma boate.
- Como seu namorado sabe disso?
- Porque o seu convidou ele na maior cara de pau...
Soltei um suspiro pesado e pegamos um táxi, eu nem sei como seria exatamente a minha reação ao ver ele me traindo, quando chegamos no local era aqueles tipo de clube chique, onde as pessoas se reúnem em salas separadas. Fomos caminhando e rolou um suborno para a gente saber onde exatamente meu namorado estava, minha amiga abriu a porta com tudo e a visão foi chocante, ele estava ali transando com uma garota da nossa escola, baguncei meus cabelos e comecei a bater palma assustando os dois ali.
- Que cena mais... Desprezível - Falei olhando com desgosto para eles.
- A.. amor o que faz aqui? - Ele se levantava com presa do sofá começando a se vestir.
- Amor? Você ainda tem coragem de chamar ela de amor? - Segurei o braço da Haruya, ela queria voar nele e eu dou total razão, mas não iria deixar a gente perder a postura ali.
- É que...
- É que nada, não tem explicações, estamos acabados, enfia essa aliança no seu cu e aproveite a merda da sua vida de solteiro - Falei tirando minha aliança e jogando na cara dele.
Eu e Haruya saímos de lá sem dar tempo de ouvir nada que ele estava falando, pedi para ela ir na frente e chamar um táxi, a mesma entendeu que eu queria um tempo sozinha, quando eu ia virar uma das curvas para ir até ela meus olhos cruzaram com o de um garoto alto de longos cabelos negros e um sorriso lindo que mostrava suas presas, eu dei um passo para trás evitando de bater nele e escutei a voz do meu ex.
- Espera, vamos conversa..
- Quero falar com você não, vai ver se eu to no inferno vai - Falei revirando os olhos e logo senti ele segurar meu braço, o garoto alto apenas ficou parado observando a cena.
- Me escuta por favor, eu só fiz isso por que eu precisava... Você não entenderia.
Respirei fundo e dei um tapa na cara dele fazendo ele soltar meu outro braço, joguei meus cabelos para trás e o olhei de forma bem séria.
- Claramente eu não entenderia os motivos do meu namorado estar enfiando essa coisinha que você tem entre as pernas em outra garota.
- A gente só transou duas vezes durante nosso namoro, eu sou um homem, eu preciso...
- Tá tentando dizer que a culpa de você me trair é minha? Vai se foder, a gente só transou duas vezes porque era horrível, você é um estúpido. Hoje eu prefiro dormir com qualquer um, menos você.
Ouvi o garoto atrás de mim dar uma leve risada sarcástica e me puxar contra o corpo dele, antes de eu reagir ele começou a falar.
- Se é assim, será que eu posso ser esse qualquer um? - Ele olhou para o meu ex com um sorriso provocativo.
- O que acha que está fazendo? Saia de perto dela - Ele falava irritada.
- Cala a boca, eu aceito que você seja o qualquer um - Sorri segurando a mão dele e o puxando para longe dali.
A gente só ouviu a voz do meu ex ficar cada vez mais para trás e logo parei de andar, o que foi isso? O que eu fiz? Esse garoto está brincando né? Com toda certeza ele está, soltei a mão dele lentamente, mas ele a segurou novamente e aproximou os lábios do meu ouvido.
- Vai querer fugir princesinha? - Seu tom era provocativo.
Foi ali, nesse momento que eu decidi não ser mais a garotinha perfeita, eu desejava me arriscar mais, me aventurar mais... Me virei para ele me sentindo um pouco nervosa e falei.
- Não quero fugir... Mas preciso avisar minha amiga se não ela vai ficar preocupada lá fora - Desviei meu olhar para o lado tirando uma risada dele.
- Manda uma mensagem para ela então - Ele começou a me puxar com cuidado até entrarmos em uma daquelas salas desocupadas, ele fechou a porta e eu peguei meu celular, mandei uma mensagem para a Haruya ir embora que eu iria mais tarde.
Ele me chamou com a mão e eu fui na direção dele, o mesmo tinha um sorriso que fez meu corpo estremecer todo, ele me jogou no sofá e subiu sobre meu corpo começando a beijar meu pescoço lentamente enquanto sua mão passeava pelas curvas do meu corpo, ele deu uma mordida na minha clavícula tirando um leve resmungo dos meus lábios.
- Eu não sou tão delicado - Ele falava de uma forma meio rouca abrindo os botões da minha blusa.
Ele observou bem meu corpo e sorriu apertando meus seios e começando a me beijar, era um beijo intenso cheio de desejos, ele logo tirou meu sutiã e começou a descer seus beijos até chegar em um dos meus seios, com uma mão ele acertava um e o outro ele começava a lamber me causando arrepios, mordi meus lábios soltando um baixo gemido, os beijos dele começaram a descer por minha barriga me fazendo me contorcer um pouco, fiquei apenas observando ele completamente corada, ele tirou minha saia a jogando em um canto qualquer junto da minha calcinha, ficar nua na frente de um estranho era embaraçoso, mas eu não tive muito tempo para assimilar aquilo, pois logo senti a língua quente dele contra minha intimida, em reflexo eu fui fechar minhas pernas mas ele segurou elas fortemente e foi mais fundo com sua língua me fazendo soltar um gemido mais alto e contorcer a parte superior do meu corpo enquanto eu fechava meus olhos bruscamente. Ele sabia muito bem o que estava fazendo, os movimentos dele começaram a ficar mais rápidos e eu segurei de forma desesperada no sofá, meu corpo estremecia de uma forma estranha, mais boa... Não demorou muito para que eu acabasse tendo um orgasmo na boca dele, ele logo levantou o rosto para mim me olhando com um sorriso depravado enquanto eu estava olhando para ele ofegante e vermelha.
- E você só dormiu duas vezes com seu ex namorado? - Ele deu uma pequena risada - Ele realmente não soube aproveitar.
Ele falou me fazendo ficar sem uma reação exata, eu sabia que ele estava elogiando meu corpo, aquilo me fez apenas dar um sorriso de canto enquanto ele tirava uma camisinha do bolso, logo ele tirou sua calça e sua cueca e pois ela, o membro dele me fez arregalar os olhos um pouco. Novamente ali estava ele com seu corpo sobre o meu, dessa vez ele começou a me penetrar lentamente me fazendo gemer enquanto segurava nos braços dele de forma forte, ele iniciou movimentos calmos para eu me acostumar com aquilo, mas não demorou muito para ele aumentar a velocidade e a força de seus movimentos, meu gemido se tornou mais alto e falhado enquanto o barulho dos nossos corpos se chocando ecoava pela sala, eu arranhava suas costas enquanto tentava me segurar sentindo ele me foder daquele jeito tão brusco e intenso, o prazer que ele me proporcionava, com toda certeza era melhor do que com o meu ex. Aquela noite iria ficar gravada na minha mente, após nós dois gozarmos ele me deu um sorriso maldoso vendo que eu estava completamente ofegante, ele se sentou no sofá também ofegante, eu fui tentar levantar porém não tive forças na perna, ele começou a rir e eu só o encarei séria.
- Desculpa gatinha, descansa um pouco, eu te levo embora depois.
- Tudo bem... - Falei olhando para ele se levantar e pegar uma taça de vinho, me deitei no sofá novamente sentindo todo meu corpo mais leve, aí que veio uma coisa na minha mente, quantos anos ele tinha? Perfeito, eu posso ter dormido com um homem bem mais velho e eu nem sei, tomei coragem e perguntei - Você tem quantos anos?
- Hm? Ah você não sabe né? Tenho 18, a gente estuda na mesma escola princesinha - Ele se sentou do meu lado começando a beber.
- Que? Como eu nunca te vi? - Me sentei olhando para ele.
- Isso? Eu raramente vou a escola e estudo na sala ao lado da sua.
- Faz sentido... Pera, você é o Baji?
- Então me conhece? - Ele riu.
- Bem, já ouvi falar, você é um dos delinquentes mais famosos de lá.
- Oh entendo, você também é bem famosa, eles te chamam de a princesa. Falam que quando você era solteira, dificilmente algum garoto conseguia chegar perto de você.
- Ah isso... Eu tinha um pouco de medo dos garotos - Falei rindo sem graça.
- Medo dos garotos? - Ele riu confuso.
- Digamos que meu pai sempre me assustou falando sobre os garotos e eu era bem tola e inocente, no fim me apaixonei por aquele babaca, namoramos por um ano... Apesar de ter dormido com ele duas vezes, eu não consegui me sentir avontade com ele. No fim fui corna - Ri começando a ajeitar meus cabelos.
- Agora que você não tem mais medo dos garotos, deveria aproveitar mais, tem muitos caras interessantes na escola que tem uma quedinha por você - Ele falava terminado de beber.
- Ah não sei... Nem sei de onde tirei coragem para fazer com você.
- Hmm, você vai se acostumando, se você se sentir segura e avontade com a pessoa, então não será um problema e terá uma ótima experiência.
- Entendi, mas eu não vou sair por aí me jogando em cima das pessoas - Ri e senti ele dar um peteleco na minha testa.
- Quem disse que você vai precisar? Quando descobrirem que você tá solteira, eles virão até você e se não gostar e se sentir incomodada com algum desses garotos me use como desculpa.
- Te usar como desculpa? - Deitei minha cabeça um pouco para o lado.
- Diga que vai sair comigo por isso está ocupada, essas coisas, se por algum milagre eu estiver na escola é só ir até onde eu estou e me pedir ajuda, eu sei como os garotos podem ser muito evasivos as vezes - Ele se levantou começando a se trocar.
- Obrigada por isso...
Falei dando um pequeno sorriso e ele retribuiu, não sei porque ele estava sendo tão gentil, mas eu realmente estava agradecida, eu era uma jovem de 17 anos que ainda tinha muito o que aprender, terminar meu relacionamento foi complicado, mexeu comigo apesar de eu não demonstrar isso em momento algum, Me levantei sentindo meu corpo ainda meio mole, mas consegui me vestir tranquilamente, sai dali com ele e fomos até a moto dele.
- Vem, vou te levar até sua casa.
- Tá bom, obrigada.
Subi na garupa dele segurando em sua cintura, foi relaxante andar de moto, o vento contra meu corpo dava uma sensação de liberdade, ainda eram dez da noite, meu pai iria fazer perguntas, mas uma coisa eu era boa, nunca entrar em problemas com ele, afinal a confiança que eu construí era enorme. Ele me deixou na frente de casa, mas antes de eu sair ele me puxou para perto dele e me deu um beijo calmo, eu retribui e ele sorriu.
- Boa noite princesinha, nos vemos amanhã na escola, talvez...
- Boa noite, acho que vai ser divertido amanhã, afinal é amanhã que a princesa da escola revela que não está mais com o príncipe encantado - Falei rindo.
- Ah então eu não posso perder isso por nada.
Nós dois demos risadas e nos despedimos, entrei em casa com meu pai e minha madrasta me olhando preocupados, me sentei com eles e contei sobre a traição e que tinha terminado, minha madrasta me abraçou preocupada, eu disse que estava bem, que minha amiga e meu amigo tinham cuidado bem de mim e que foi ele que me trouxe até em casa, no fim fui para meu quarto, tomei um banho e cai morta de cansaço na cama.