A porta do quarto havia sido aberta de uma maneira bruta e dois pequenos corpos se juntaram ao das mulheres, movendo-as para que pudessem acordar. Sana se virou para o outro lado colocando a coberta sobre seu rosto para evitar a claridade que a incomodava de uma forma absurda. Tzuyu mal havia aberto seus olhos e já estava com a cara fechada, detestava ser acordada no susto, mas, ao ver os gêmeos com a carinha de quem um pouco amassadinha de quem acabou de levantar, derreteu-se toda. Jihyo ainda processava o que estava acontecendo, continuava entorpecida por seu sono.
– Bom dia mamães! – Ambos disseram ao mesmo tempo, sorrindo.
Tzuyu sempre se perguntava como alguém conseguia acordar de bom humor, só que aqueles eram filhos de Chou Sana e Chou Jihyo, então sempre acordavam com o humor maravilhoso.
– Meninos já falei com vocês para não entrarem no quarto das mamães sem bater. – A mais nova no casal os repreendeu, sabendo que aquilo era errado e queria poupar seus filhos de traumas, como de algum dia ver suas mães nuas.
– Desculpa mamãe, só queremos ouvir mais historinhas. – Asahi tinha seus pequenos olhinhos brilhando, lembravam bastante os de Jihyo quando estava empolgada.
– Isso mama, conta mais, por favorzinho. – Tobio sorriu mostrando suas covinhas, Tzuyu semicerrou os olhos olhando para seu mais novo, aquele não era um truque que funcionava com ela, apenas com suas esposas.
– Chou Tobio, nem tente que comigo não pega. – Puxou-o para mais perto para poder sussurra em seu ouvido. – Até porque foi eu que inventei esse truque para convencer suas mães, suas tias são umas pilantras.
– Nós iremos contar, minhas vidinhas, primeiro de tudo vocês...– A Ruiva se levantou deitando com sua cabeça sobre o ombro de Tzuyu, e fora interrompida pelo barulho da campainha.
– Escovar os dentes e banho os dois - Jihyo comentou já puxando os gêmeos da cama e indo a direção ao banheiro que ficava no corredor
Novamente a campainha tocou.
Sana ainda se encontrava com o rosto sobre a coberta, a morena sabia que sua esposa iria acordar com uma dor de cabeça devido ao vinho que tomou na noite anterior. Levantou-se e foi até a cômoda próxima da cama pegando a bolsinha de remédios, tirando dali uma cartela com alguns comprimidos, pondo próximo a visão da japonesa assim que finalmente acordasse.
E mais uma vez a campainha ressoou pela casa, aquilo já estava deixando Tzuyu estressada, então desceu as escadas bufando indo em direção a porta da frente, prendeu as madeixas loiras em um rabo de cavalo já que estavam completamente bagunçados.
Finalmente abriu a porta dando de cara com Nayeon sorrindo com algumas sacolas de mercado em mãos.
– Mas que caralhos, assim você quebra a minha campainha! – Tzuyu fuzilava a mais velha com os olhos que mesmo assim deu os ombros não deixando-se abalar pelo mau humor de sua melhor amiga.
– Como sempre doce feito um limão. – Chou abriu um pequeno espaço para Nayeon adentrar em sua casa. – Hoje é dia de almoço em família, esqueceu?
Não, Tzuyu não tinha como esquecer, era praticamente uma tradição que haviam feito a alguns anos atrás. Em pelo menos dois sábados no mês teriam um "dia de família", ideia essa que tinha vindo de Jihyo e que Nayeon no mesmo momento adorou, A loira de começo relutou um pouco, mas com uma boa conversa e alguns beijos fora convencida de que seria ótimo para todas.
A mais velha havia deixado as sacolas sob a mesa e olhava ao redor procurando as pessoas da casa, que por sinal estava muito quieta.
– Onde estão meus pequenos e suas esposas? – Caminhou em direção ao sofá sentando-se, e ainda sim não tirava os olhos da porta.
– Sannie ainda está dormindo, e a Hyo está dando banho nos meninos. – A mais nova explicou-se já de acalmando um pouco. Olhou para as duas e via que estava faltando alguém. – Falando nisso, onde estão as outras Hirai's?
– Estamos aqui - Dahyun chamou atenção para si entrando na sala seguida de Momo que estava com uma menininha de aproximadamente quatro anos em seu colo. – Essa mocinha aqui tinha perdido o ursinho no carro.
— Mamãe hyun, é que o usinho fuxiu de mim. – A pequena tinha a fala meio embolada por conta da chupeta em sua boca, e tinha em uma de suas mãos um coelho de pelúcia enquanto a outra estava sobre a orelha de sua mãe, um costume que tinha desde quando era um bebê. — Titia Chewie!
A pequena moveu-se no colo de Momo para ir em direção a Chou, que ao vê-la ali deu um imenso sorriso.
– Hmm, neném tá cheirosa. - Tzuyu dava um abraço na pequena Hirai.
A mesma sorriu ao receber o comentário, seus olhinhos assim como de Dahyun fechavam ao sorrir além de ter um tom de pele tão branquinho quanto o da mesma, seus cabelos eram curtinhos e tão negros quanto o de Momo, junto a uma franja e tinha um sorriso com os dentinhos similares ao de Nayeon, porém estavam cobertos por sua chupeta roxa clarinha com detalhes brancos.
– Usagi minha filha, tira a chupeta pra falar – Após Momo falar com sua filha, acatou o que lhe foi dito, tirando-a de sua boca.
Chou levantou-se com Usagi em seu colo indo em direção a Dahyun, sorrindo para a mesma e colocando a mão de leve sobre sua barriga, que já estava beirando seus cinco meses de gestação, a família Hirai finalmente estava indo para seu próximo filho.
– Desculpa Mama – Usagi passava seus olhinhos atenta tanto quanto um gaviãozinho, por aquela imensa sala procurando por seus primos. – Titia, cadê eles?
Após mencionar os meninos desceram as escadas correndo sendo repreendidos por Jihyo que vinha descendo. Ser mãe de menino era uma tarefa tão complicada. Os pequenos ao avistarem que a sala estava cheia e com suas madrinhas, correram mais ainda, contudo, apenas em direção a pequena Hirai.
– Usagi-Chan! – O mais velho gritou abrindo os bracinhos para sua prima vir abraçá-lo. A mesma foi e pulou na direção dos gêmeos os derrubando, causando risadas entre as mulheres pela casa
Os gêmeos Chou eram grudados em Usagi desde quando a mesma ainda era uma bebezinha na barriga de sua madrinha Dahyun. Mesmo que ainda bem novinhos não saiam do lado da loira, Tobio dizia que sua madrinha favorita era Dahyun enquanto Asahi informava que as melhores eram as dindas Nayeon e Momo.
Algo que não seria diferente com o próximo Hirai, já que os meninos se aproximaram de sua madrinha repetindo o mesmo gesto de sua mãe Tzuyu, cada um pondo suas mãozinhas de cada lado. As mulheres não paravam de sorrir com aquela pequena cena.
– Acho melhor acordar Sana – Tzuyu cortando um pouco o clima, se retirou indo em direção ao quarto do trisal passando por Jihyo dando um beijinho em sua testa e sumiu escada acima.
– Sannie está bem? – Dahyun questionou a Jihyo, se sentando ao lado de Nayeon recebendo um carinho em sua mão enquanto Momo tinha as mãos sob sua barriga observando de longe sua menina.
– Está sim, Hyun. Ontem ela apenas deu uma leve exagerada no vinho. – Explicou-se indo em direção às sacolas. Momo levantou-se para poder ajudá-la.
Os gêmeos que antes estavam brincando com sua prima, perceberam que estavam na sala apenas eles e suas madrinhas. Asahi levantou-se do chão indo em direção a Nayeon, que atualmente tinha seus fios longos mas a franjinha continuava, parou na frente da mesma pedindo colo, Hirai nem ao menos hesitou em pegá-lo.
– Dindinha Yeon, Tobio e eu usamos aquilo que você e a titia Jeongie ensinou pra gente, e funcionou! – O mais velho que tinha seus fios longos presos falava empolgado.
– Esse é meu garoto – Comentou animada enquanto apertava as bochechas do pequeno Chou que sorria orgulhoso.
– Mamãe, colo. – Usagi estava para da frente de Dahyun com suas pequenas mãozinhas para o alto, não fazendo muito esforço a pegou colocando sobre sua perna, e chamava Tobio para sentar ao meio dela e Nayeon.
Asahi como não conseguia se conter, contou às suas madrinhas que suas mães estavam contando a história de como elas se conheceram e informaram que faltava elas terminarem a historinha e estavam empolgados. Nayeon então teve uma breve ideia e deu um sorriso de forma travessa para sua esposa, que sabia exatamente o que aquilo significava.
– Então quer dizer que vocês querem ouvir o finalzinho?
– Sim! – Os meninos disseram em uníssono.
– Pois bem, meus meninos, se preparem que a madrinha linda de vocês vai contar. – Hirai então começou a divagar por suas memórias sorrindo.
"Após a formatura de Chou e suas namoradas, passaram-se alguns dias e começaram a resolver as coisas de suas faculdades, começaram a ver as fraternidades, no entanto, não gostaram de nenhuma aquilo resultou em elas terem de ver uma casa para as três morarem. Jihyo finalmente havia passado para seu curso de Arquitetura, deixando suas namoradas imensamente felizes já que aquele era o maior sonho de Park.
Sana optou por fazer Educação física, já que amava estar ao meio dos esportes desde sempre, sendo assim que conheceu Jihyo e muito tempo depois sua pequena Tzuyu. Já Chou sempre teve interesse por arte e por isso resolveu investir nisso acabando por fazer Artes Cênicas. Os anos foram se passando e finalmente Minatozaki se propôs em pedir suas namoradas em casamento.
Jihyo estava em choque com o pedido e então começou a chorar de alegria falando inúmeros "sim", e Chou... bom olhava para aquelas mulheres a sua frente e sorria sem parar, teve um breve momento lembrando de tudo que já passaram juntas e também respondeu seu sim para a japonesa. E então a data foi marcada para depois de suas formaturas.
E finalmente havia chego o dia.
Nayeon andava de um lado para o outro com seu vestido azul de detalhes prateados, em suas mãos tinham uma taça de champagne, parecia até mesmo mais nervosa do que a própria noiva. Tzuyu estava sentada enquanto Chaeyoung ajeitava a ajudava a arrumar seu vestido branco rendado.
– Meu Deus isso realmente está acontecendo, realmente está. – Lim se propôs a beber mais um pouco do líquido e deu uma última olhada na sua melhor amiga e então começou a sentir sua garganta fechando.
– Nayeon se acalma. – Son tinha seu tom calmo, já que aparentava ser a única ali a não estar nervosa.
– Como que eu vou me acalmar? – E então a mais velha começou a chorar esquecendo-se totalmente de sua maquiagem, que por sorte era a prova d'água. — Por deus, o meu bebê está se casando!
– LIM PELO AMOR DE DEUS VOCÊ ESTÁ ME DEIXANDO MAIS NERVOSA! – Tzuyu comentava já alterando o seu tom de voz, sentindo todo seu corpo tremer, ela realmente estava se casando, se levantou e pegou um pouco de sua água com gás para tentar se acalmar. – Acho melhor alguém tirar a Nayeon daqui antes que eu mesma tire a pontapés.
Respirou fundo contando até cinco. E deu mais uma golada no líquido, sentiu as mãos de Son pairando sob seus ombros para tentar acalmá-la, Nayeon estava tentando se recompor um pouco para poder dar apoio a sua melhor amiga, sabia que por mais que estivesse aflita, precisava estar ali para Chou. Tinha em mente que Tzuyu não era uma pessoa de explodir ou aumentar seu tom caso esteja realmente muito tensa.
Lim se aproximou da morena, pôs uma das mãos em seu rosto e com a livre segurou a mão de Tzuyu esforçando-se ao máximo para passar confiança à ela.
– Estou muito feliz por você. – Sorriu mostrando seus dentinhos e com os olhinhos ainda um pouco inchados por conta do recém choro. – Amo você Chewy, agora venha, vamos terminar de arrumar você para se casar."
– Yah! O que está fazendo com meus príncipes, Hirai Nayeon! – Sana descia de mãos dadas com sua esposa. Ambas já haviam feito suas higienes a Chou de cabelos loiros deu o comprimido para sua mulher.
Chegando à sala, Sana caminhou até onde estava Dahyun, na qual seria mais uma a mimar o outro pequeno Hirai. Se ajoelhou a frente da loira acariciando sua barriga.
– Como meu amor se comportou hoje? – Tzuyu sorria vendo sua esposa falando com uma voz fininha.
– Ele está bem feliz, porque as mamães escolheram finalmente o seu nome. – No momento em que Dahyun mencionou, Jihyo voltava para o cômodo junto de Momo. – Este é Hirai Minki.
As Hirai's sorriam com o recém nome do pequeno, Momo se aproximou abraçando sua esposa dando um leve selar em seu pescoço enquanto Nayeon tinha um sorriso orgulhoso em seu rosto, assim também enchendo de alegria as Chou, Jihyo principalmente não parava de chorar com o nome do mais novo afilhado, aquela realmente estava se tornando uma enorme família.
E após lágrimas de alegrias e surtos de felicidade, o assunto voltou para o que Nayeon estava comentando com os gêmeos no momento em que Sana e Tzuyu desciam as escadas.
– Quero saber o que essa vigarista estava falando com meus filhos. – Sana tinha sua sobrancelha arqueada e braços cruzados Mirando a Hirai.
– Eles me disseram que estavam contando a história lesbiquinha boiola de vocês. – Disparou sorrindo
– Lesbioque, dinda? – Tobio perguntou, Hirai logo arregalou os olhos mirando para todas ali na sala pedindo ajuda.
– Se vira aí, ninguém mandou ficar falando essas coisas perto deles. – Tzuyu deu os ombros rindo junto de todas ali na sala. – Tomara que o pequeno Minki não seja como a Nayeon.
– Desculpem se eu e minha filha somos perfeitas. – Sorria com um ar superior piscando para a pequena Usagi que também sorriu, não tinha como negar que era sua filha já que gostava de ser elogiada tanto quanto sua mãe.
– A Yeon estava falando como acalmou a Tzuyu no dia do casamento de vocês. – Dahyun disparou tomando toda a atenção para si. – Engraçado, porque enquanto arrumamos a Jihyo foi bem mais...calmo eu diria. – Recordou-se daquele dia rindo.
"E se Tzuyu estava tendo uma síncope por causa de Lim Nayeon no quarto onde se arrumava para casar, Jihyo se preocupava apenas com o próprio nervosismo e medo interno. Não era uma novidade que ela era completamente apaixonada por Minatozaki Sana e por Chou Tzuyu desde o dia em que elas se conheceram, e exatamente por isso Jihyo tinha uma crescente preocupação em seu peito.
— Kim... e se elas acharem que foi precipitado? E se elas desistirem ou quem sabe... não estiverem lá. Por deus, e se elas me disserem não? – A mulher murmurava sem parar enquanto encarava o reflexo no espelho onde usava um terno branco bastante justo em seu corpo. O penteado de seus cabelos o deixava caindo como cascatas por seu colo, e ela escolheu aquele conjunto de seu visual justamente por saber que suas noivas gostariam de vê-la desse jeito.
— Hyo-ah! Pare de pensar sobre isso. – Dahyun murmurou depois de revirar os olhos. Jeongyeon estava sentada ao lado de Kim, e ela também sorria do pequeno surto da Park que em breve estaria trocando o seu sobrenome.
— Sabe, casar não é tão difícil assim, Jihyo. – disse a Yoo depois de ajeitar os cabelos loiros. — Você vai entrar lá, vai encontrar as suas noivas e depois vão foder até não poder mais!
— Jeongyeon! – Dahyun a advertiu com um tapinha.
— O que é?! É isso mesmo. Aposto que Tzuyu e Sana estão te fazendo uma grande surpresa, viu? – ela implicou com a amiga. Desde o dia em que descobriu que Jihyo era na maior parte do tempo a passiva das garotas, não parava de usar aquilo contra ela.
— Na verdade eu e Sana que temos uma surpresa para Tzuyu. – Jihyo sussurrou ainda olhando para si mesma no espelho, então seu sorriso se transformou em uma careta. — Isso se elas estiverem lá para se casar comigo! – e voltou a choramingar como um grande, ou talvez pequeno, bebê."
— E qual foi a surpresa, dindinha Hyun? – Asahi perguntou curioso estando ao lado do primo, Myoi Yukio. Eles eram os mais velhos das crianças, e gostavam de andar juntos o tempo inteiro já que eram os protetores oficiais de sua família.
No meio daquela história que Dahyun narrava, Jihyo foi quem prontamente se ofereceu para abrir a porta de casa quando ouviram a campainha tocando. Era ninguém além da família Myoi e a família Hann que se juntava para passar aquele dia gostoso na casa dos Chou.
Quando Usagi viu a priminha chegando, obviamente se soltou do colo da mãe e correu para ela a envolvendo em um abraço apertado. Aquilo fez Jeongyeon e Nayeon trocarem um olhar mortal uma para a outra tendo a certeza que ambas detestavam a ideia de suas filhas serem tão próximas como eram.
Dahyun gostava de dizer que eram apenas crianças e tudo mais, mas nada disso era capaz de acalmar suas esposas ciumentas com suas crianças. A Hirai já tinha pena por Minki sabendo que ele seria completamente o bebezinho das mães e também da irmã já que Usagi estava louca para o conhecer.
Ao menos Hann Chaeyoung e Hann Paco eram um casal normal e não se importavam na forma como sua filhinha logo foi para Momo mergulhando em seu colo quentinho. A Hirai era com certeza a favorita de Heejin já que ambas compartilhavam um grande amor por dança.
— Bom, a surpresa foi que as suas mamães são muito bobinhas umas pelas outras, Asahi. – Nayeon falou acariciando os cabelos longos do menino que amava como se fosse seu. Ela tinha um grande carinho por Tzuyu e da mesma forma por seus filhos. — Elas haviam combinado de que as três teriam o sobrenome de Sana por ela ser a mais velha...
— Mas na hora trocaram para Chou. – Momo falou. Sana, Jihyo e Tzuyu obviamente sorriam sem graça se lembrando como aquele momento foi tão especial em sua vida.
— Papai, por que você não me conta também da história de vocês. – Heejin murmurou em seu jeitinho irritado cruzando os bracinhos. Aquilo atraiu a risada do Chou mais novo, ele sorriu e então bagunçou os cabelos da priminha.
— Vem Jinnie-Chan, vamos lá fora brincar e eu te ensino a usar o truque das covinhas. Mamães rapidinho contaram tudo para a gente depois que eu usei a minha!
— Ei, Chou, isto não está permitido! – Chaeyoung reclamou, porém como sempre, Chou Tobio estava lá usando o seu sorrisinho de Jihyo para derreter o coração dos adultos de sua família.
— Não culpem o Tobio, e sim Hirai Nayeon e Myoi Jeongyeon. – Sana falava, e ao mesmo tempo as meninas trocaram um high-five estando orgulhosas de terem introduzido um jeitinho de irritar as amigas através de algo tão fofo e adorável como era o seu sobrinho.
— A mamãe não fez nada de errado. – Yukio semicerrou os olhos para Sana e cruzou os bracinhos para a mulher mantendo uma pose defensiva. Sana abriu a boca completamente ofendida enquanto Jeongyeon sorria vitoriosa.
— Yukio está certo, não é como se Jeongyeon fosse tão má. Olhem este rostinho lindo. – Mina falou trazendo a esposa para dar um beijinho. Jeongyeon realmente estava cercada por um bando de bajuladores.
— Eu acho que o rostinho da Haneul é ainda mais bonito, tia Minari. – Usagi falou completamente bobinha pela Myoi que estava em seu ladinho segurando sua mão de um jeito carinhoso. No mesmo instante Nayeon e Jeongyeon arregalaram os olhos tentando controlar o seu surto de ciúmes.
— Dahyun-ah, me deixe reclamar! – Momo choramingou, então Dahyun riu alto.
— Se reclamar, vocês duas estarão sob greve até que Minki nasça, amores. Vocês decidem.
— Greve do que, dindinha Hyun? – como o perfeito curioso que era, Asahi perguntou.
— N-nada! – a mulher se apressou em falar enquanto era quase que fuzilada pelo olhar das três Chou. A gargalhada escandalosa de Paco e Nayeon estavam presentes pela sala. — Crianças, por que não vão brincar com Tobio e Heejin lá fora?
— Porque as dindinhas não contaram a parte da mamãe Sana, ué. – ele deu de ombros, então se virou para a japonesa. — Mamãe, esse é o final da história né?
— Ah não, meu amor. É o começo da nossa história como uma família. – ela sorriu carinhosamente para o filho. Ouviu um dos engraçadinhos de seus amigos a chamando de gay de forma disfarçada, porém não deu ouvidos. — Momo-ya, Mina-ya, podem contar essa parte para Asahi?
— Bom, já que você insiste. – Myoi sorriu, então olhou para Momo.
— Sabe Asahi, você pode achar que sua mãe Tzuyu estava ansiosa para casar, ou quem sabe a mamãe Jihyo. No entanto, se tem uma coisa que traumatizou por completo a mim e a titia Mina foi o dia do nascimento de vocês. Sentem-se mais um pouquinho, porque essa história é boa a beça, amores.
Eu sei, eu sei. Escritore promete att e some, perdaaaao!
mas falando sério, essa é a penúltima parte dessa estória que é o meu denguinho então hoje mesmo eu posto a ultima parte também.
~ moring