Não se esqueçam de comentar e dar a estrelinha, boa leitura.
AVISO NO FINAL DO CAPÍTULO
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Jimin levantou cedo naquele dia, o mais velho estava nervoso com a resposta de Jungkook sobre o cio, havia tentado de várias formas conversar com ele por telefone e mensagem, mas tudo que conseguiu foi adiar o momento, e seria hoje, nesse exato momento e Park percebeu que tava mais perto do segundo, assim que o barulho da campainha se fez presente na casa
— Hyung.
O ômega sorriu assim que Jeon apareceu na sua frente.
— Jungkookie.
Andou na direção do alfa e o abraçou.
— Que bom que veio, a gente precisa conversar. — Puxou o não namorado para o sofá e se sentou ao lado mesmo. — Preciso te pedir um favor.
— Claro Jiminie, como eu posso te ajudar?
— Antes eu preciso te contar algo, para que você não tenha o pensamento de negar.
— Jogo um tanto quanto baixo, não acha? — Jungkook passou os braços pela cintura de Jimin e o posicionou em seu colo.
— Bobo. — O ômega riu e esfregou o nariz na glândula de cheiro do mais alto. — Lembra que eu te disse que eu conhecia apenas duas alfas bailarinas e uma delas faleceu?
Jungkook apenas murmurou em concordância.
— Ela era minha professora, Antonella, na época era considerada uma das melhores bailarinas do mundo, meus pais a contrataram para me dar aula, acontece que ela tinha uma obsessão por mim, e quando meus pais faleceram de alguma forma ela conseguiu minha guarda.— Jimin encarou Jeon assim que o alfa se moveu e o abraçou de forma apertada. — Antonella me fez passar pro alguns 'perrengues, e um deles era tomar supressores, fortes o suficiente para não ter perigo do meu cheiro sair, mas não evitava os cios, então eu tomava de um outro tipo para me dopar durantes o mês, acontece que os mais fracos não faziam o trabalho de dopagem e ela foi me trazendo remédios mais fortes ainda, não importava o quanto me prejudicaria, de acordo com ela um ômega dançarino deve conquistar a fama pelo talento e não pelo cheiro. — O ômega se encolheu. — Da forma que ela falava, parecia que tudo o que eu tinha era um rostinho bonito, enfim, anos se passaram e eu nunca parei com os remédios, acabou que meu corpo se prejudicou o suficiente pro meu medico não me receitar mais nada, bom é o que ele diz, eu nunca fiz um exame para ver o estado... sabe, do meu útero.
— Jimin.— Jungkook se afastou para poder encarar o ômega melhor. — Sua saúde...
— Eu sei. — Interrompeu o alfa.— Taehyung sempre me cobra muito, o caso é, eu não posso tomar remédios no meu próximo cio, e me receitaram procurar ajuda, e...
— E mais nada, você poderia ter me pedido por telefone mon ange, eu não negaria isso, ainda mais pra você Jimin, bom, pelo menos eu acredito que seja isso que queira me pedir certo? Se for a minha resposta é sim, mas quero pedir algo em troca.
— Se estiver ao meu alcance.
— Vamos ao médico, você irá fazer uma bateria de exames, você tem que cuidar da sua saúde. — Jeon esfregou o nariz contra os cabelos do ômega.
— Combinado, e obrigado Jungkook, de verdade. — Jimin suspirou. — Sobre Antonella, eu ainda tenho dificuldade de me deitar com pessoas, meu corpo...
Park se levantou e colocou as mãos na barra da blusa.
— Ela já encostou em você Jimin? — O alfa se aproximou de forma rápida do ômega.
— Não sei se ela já pensou nisso, mas Yoongi ficava comigo vinte e quatro horas por dia, para evitar o pior, mas ainda assim.
Park retirou o grande moletom que usava mostrando as marcas que tinha pelo seu corpo.
— Jimin...
— Fica pior nas costas.
E se virou deixando Jungkook encarar cada uma de suas feridas, o alfa passou os dedos pelas cicatrizes e Jimin pulou quanto sentiu beijos molhados serem deixados em cima das mesmas.
— Entendo caso queira recusar.
— Jimin a minha resposta continua sendo a mesma de semanas atrás, eu vou te ajudar.
Os dois homens na sala se aproximaram, prontos para se beijar, mas uma pequena garotinha correu pela sala, enquanto gritava pedindo socorro. Jimin tratou de vestir rapidamente o moletom e pegar a garota no colo.
— O que aconteceu, pequena?
– Rápido tio Jimin, o Frederico. — A garotinha falava de forma rápida e um pouco embolada. — A gente tava brincando, rápido , ele vai morrer.
Park andou em direção ao quarto da pequena e tinha Jungkook o seguindo o tempo todo. Quando chegou no local encontrou Docinho com o bichano na boca
Park apenas subiu seu cheiro e a cadela largou o gato se encostando contra a parede choramingando.
— O que está acontecendo aqui? — Jimin perguntou em direção a cadela.
— Pelo visto elas não são bem treinadas assim. — Jeon alfinetou e pegou o gato colo. — Cachorra boba.
Docinho rosnou na direção de Jungkook que deu um pulo e se escondeu atrás do ômega.
— Docinho, vai para a casinha, agora. — Park encarou o alfa que se escondia atrás de si. — Não fale assim com elas nunca mais, minhas meninas têm sentimentos.
— Desculpe, mas acredito que nós dois iremos concordar, Frederico não pode ficar aqui.
— Então você fica com ele? — Jimin perguntou.
— Claro, mas eu não tenho dinheiro para cuidar dele, você terá que me ajudar.
— Ótimo. — O ômega resmungou. — Irei pagar pensão para um gato.
— Não pense assim. — Jungkook deu um selinho em Jimin. — Você é nosso sugar daddy agora.
Park gargalhou.
— Jimin, quem é? — Apontou para a criança no cômodo e franziu o nariz.
— Louise, minha afilhada. — Jimin pegou a garota no colo e a cheirou.
— O lobo dela vai se revelar logo. — Jeon colocou o dedo no nariz e apertou. — Que saber o que é?
— Não, quero que seja surpresa. — Os olhos do ômega brilharam. — Quero sentir por mim mesmo o cheiro dela. — O moreno deu um beijo de esquimó na criança.
— Ela vai junto?
— Taehyung está chegando e cuidará dela pra mim, eu pensei que talvez, eu pudesse dormir na sua casa hoje.
— Adoraríamos ter você por lá. — O alfa disse. — Vamos?
(...)
Apesar de ter dito para Jungkook que dormiria na casa do mesmo, Jimin nunca se imaginou deitado na cama do alfa, abraçado com ele e tendo um gato dormindo aos seus pés.
— Jogo de perguntas e respostas?
— Isso é ridículo. — Park riu. — Eu primeiro. Qual a idade da sua irmã?
— Fácil, ela tem dezessete. — Jungkook se virou na cama para encarar o mais baixo. — Quanto tempo você, Yoongi e Taehyung tem de amizade?
— Yoongi a vida toda, Tae uns quatro anos. — O ômega teve que contar nos dedos. — Por que mora somente você e sua irmã?
— Meus pais não tiveram capacidade de cuidar de nós dois. — Jeon se virou mais uma vez na cama e encarou o teto. — O que aconteceu com sua família, a ponto de sabe? Suas marcas.
— Meus pais faleceram, Antonella ficou com minha guarda, não tem muito segredo nisso. — Jimin resumiu a história de forma rápida e fácil.
— Qual o significado da sua tatuagem?
— Era minha vez de perguntar em. — O ômega riu e se aproximou aconchegando no peito de Jungkook. — Eu era bem egocêntrico quando mais novo, depois que meus pais se foram eu desenvolvi grandes problemas psicológicos, no antigo mito grego Narciso perde tudo por conta do ego, e eu marquei na minha pele para nunca esquecer de quem eu sou, assim como Nêmesis marcou a vida de Narciso.
— Isso não faz sentido algum. — O alfa riu.
— Faz, se você souber o outro significado. — Jimin riu junto. — Vamos dormir Jungkook, você já está roubando no jogo de perguntas e respostas.
— Você quem manda.
Jeon se virou colocando Jimin em uma conchinha, o abraçando e enfiando o nariz em seus cabelos, uma das mãos de Jungkook se localizava no pulso de Jimin, fazendo carinho na tatuagem com o dedão.
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Primeiramente eu gostaria de pedir desculpas, eu estou tendo um problema com meus horários, mas agora tudo estar voltando ao normal ou seja, os capítulos vão voltar a ser todo o domingo.
Me desculpem mais uma vez, eu tenho compromisso com vocês e não estou cumprindo, mas tudo vai voltar como era antes.
Obrigado aos que tiveram paciência, sem mais delongas o que acharam o capítulo de hoje?
Não se esqueçam de seguir o Jk e o Jm no twitter/wolfjiminie e /wolfjungkook , também usem a tag #blackmafia para que nós possamos nos comunicar melhor.
Desculpa qualquer errinho, não tive tempo de passar o olho e MUITO obrigado pelo 40k de visualizações você não sabem o tanto que eu estou feliz.
Até domingo ✨