Aulas, Cria!!

By Carthurforever

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Sinopse: Na primeira vez que encontrei Arthur Picoli ele estava no vestiário masculino. Foi a minha primeira... More

Capítulo 1 :
Capítulo 2 :
Capítulo 3 :
Capítulo 4 :
Capítulo 5 :
Capítulo 6 :
Capítulo 7 :
Capítulo 8 :
Capítulo 9 :
Capítulo 10 :
Capítulo 11 :
Capítulo 12 :
Capítulo 13 :
Capítulo 14 :
Capítulo 15 :
Capítulo 16 :
Capítulo 17 :
Capítulo 18 :
Capítulo 19 :
Capítulo 20 :
Capítulo 21 :
Capítulo 22 :
Capítulo 23 :
Capítulo 24 :
Capítulo 25 :
Capítulo 26 :
Capítulo 27 :
Capítulo 28 :
Capítulo 29 :
Capítulo 30 :
Capítulo 31 :
Capítulo 32 :
Capítulo 33 :
Capítulo 34 :
Capítulo 35 :
Capítulo 36 :
Capítulo 37 :
Capítulo 38 :
Capítulo 39 :
Capítulo 40 :
Capítulo 41 :
Capítulo 42 :
Capítulo 43 :
Capítulo 44 :
Capítulo 45 :
Capítulo 46 :
Capítulo 47 :
Capítulo 48 :
Capítulo 49 :
Capítulo 50 :
Capítulo 51 :
Capítulo 52 :
Capítulo 53 :
Capítulo 54 :
Capítulo 55 :
Capítulo 56 :
Capítulo 57 :
Capítulo 58 :
Capítulo 59 :
Capítulo 60 :
Capítulo 61 :
Capítulo 62 :
Capítulo 63 :
Capítulo 64 :
Capítulo 65 :
Capítulo 66 :
Capítulo 67 :
Capítulo 68 :
Capítulo 69 :
Capítulo 70 :
Capítulo 71 :
Capítulo 72 :
Capítulo 73 :
Capítulo 74 :
Capítulo 75 :
Capítulo 76 :
Capítulo 77 :
Capítulo 78 :
Capítulo 79 :
Capítulo 80 :
Capítulo 81 :
Capítulo 82 :
Capítulo 83 :
Capítulo 84 :
Capítulo 85 :
Capítulo 86 :
Capítulo 87 :
Capítulo 88 :
Capítulo 89 :
Capítulo 90 :
Capítulo 91 :
Capítulo 92 :
Capítulo 93 :
Capítulo 94 :
Capítulo 96 :
Capítulo 97 :
Capítulo 98 :
Capítulo 99 :
Capítulo 100 :
Capítulo 101 :
Capítulo 102 :
Capítulo 103 :
Capítulo 104 :
Capítulo 105 :
Capítulo 106 :
Capítulo 107 :
Capítulo 108 :
Capítulo 109 :
Capítulo 110 :
Capítulo 111 :
Capítulo 112 :
Capítulo 113 :
Capítulo 114 :
Capítulo 115 :
Capítulo 116 :
Capítulo 117 :
Capítulo 118 :
Capítulo 119 :
Capítulo 120 :
Capítulo 121 :
Capítulo 122 :
Capítulo 123 :
Capítulo 124 :
Capítulo 125 :
Convitee

Capítulo 95 :

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By Carthurforever


ARTHUR

Eu me senti como um menino de doze anos novamente. Em dois dias, eu iria jogar na porra da Copa das Confederações. Haveria uma arena cheia de mulheres que usam o meu nome nas costas, e aqui estava eu me masturbando no chuveiro.

Dizer que eu estava frustrado era pouco.

Quando disse a Carla na semana passada que a bola estava no seu lado, eu não estava pensando em quantas vezes iria vê-la. A semana do evento foi um frenesi da mídia, e vi seu lindo rosto todos os dias.

Após o nosso entendimento no vestiário, algo mudou e os sentimentos tristes e a raiva entre nós se foram. Até estávamos amigáveis, o que tornava extremamente difícil manter minhas mãos longe dela.

Na noite passada, ela esteve no campo de treino para entrevistar o treinador. Eu esperei como um maldito filhotinho só para levá-la até seu carro depois que terminou. Quando chegamos ao carro, ela estava com as costas contra a porta, e eu sabia que, se a tivesse inclinado e reivindicado sua boca, ela não teria contestado.

Eu estava mais certo do que nunca de que ela me queria, o que eu precisava agora era que ela estivesse certa de que eu era o que ela queria. Carla precisava deixar o passado para trás e tomar a decisão de ficar comigo.

Então abordei intencionalmente um assunto que eu queria, sobre como João havia me entregado uma caixa com as últimas coisas da Marlene no Dia das Entrevistas. E casualmente mencionei que eu tinha enviado o crucifixo de Marlene para Ana, que agora vivia no interior do estado. Ela havia dito que acreditava que nada tinha acontecido entre mim e Ana, mas eu precisava que ela soubesse que Ana não seria mais parte da nossa vida futura.

Naquela noite no hotel, após o funeral, Ana e eu tivemos uma longa conversa. Ela admitiu que tinha ido à minha suíte esperando que nós ficássemos juntos. Apesar de eu odiar ter machucado a Carla, a conversa entre nós dois precisava acontecer. Eu precisava dizer adeus a ela de uma vez por todas, e ela precisava me ouvir dizendo-lhe para seguir em frente.

Foi uma longa jornada para nós dois. Quando lhe desejei boa sorte, não havia mais nenhuma conexão nos mantendo juntos. E eu estava bem com isso. Seja qual fosse a fresta da porta que eu tinha deixado aberta para Ana, foi finalmente fechada de uma vez por todas.

Me ofereci para levar Carla para o estádio hoje para a conferência de imprensa final, uma vez que ambos estaríamos participando, e fiquei extremamente chocado quando ela concordou. Ela me disse para lhe mandar mensagem quando tivesse chegado, então eu não teria que estacionar, mas uma viagem de carro até o estádio não era tempo suficiente com ela.

Então cheguei uma hora antes do combinado e toquei a campainha, fingindo que ela tinha misturado os horários.

Carla: Desculpe. Eu pensei que você tinha dito onze. — Eu tinha.

Arthur: Não. Dez.

Quando abriu a porta, era óbvio que ela tinha acabado de sair do chuveiro. Seu cabelo estava molhado, e ela vestia uma calça de agasalho do Flamengo e um top rosa sem sutiã.

Arthur: Bonito agasalho. — Bonitos seios. Aqueles benditos peitos estavam me saudando. Ela se afastou para eu entrar.

Carla: Não estou pronta, mas sou rápida. Terminarei logo. — Levantei uma sobrancelha. Ainda bem que eu tinha me masturbado há uma hora. Ela riu. — Tão pervertido. — Ela acenou em direção à sala de estar. — Fique à vontade.

Assisti o balanço do seu quadril até que ela estava fora de vista, e, em seguida, me senti em casa. O lugar todo cheirava ao perfume dela. Sentei-me no sofá com o controle remoto e liguei a TV. Todas os canais estavam falando sobre a próxima partida.

Os atletas são supersticiosos. Eu, por exemplo, não gosto de saber as probabilidades antes de um jogo, então apertei o botão de desligar e olhei em volta.

No final da mesa havia um álbum de fotos que eu nunca tinha visto antes. Sem pensar duas vezes, peguei-o e comecei a folhear. Era página após página de Carla e um cara, que eu só poderia assumir que era Marcelo.

Em metade das fotos ele usava um uniforme de futebol, e, aparentemente, Carla não tinha mudado sua aparência como muitas mulheres faziam. Ela era sexy e linda em qualquer idade. A maioria das fotos parecia ser do ensino médio, mas algumas poderiam ter sido na faculdade.

Os dois estavam abraçados na maioria das imagens. Sorrindo, rindo. Uma pontada de ciúme nasceu dentro de mim quando parei em uma deles dois se beijando. Era provavelmente de oito anos atrás, e o pobre rapaz estava morto há tantos anos. Deus, eu era um babaca.

Coloquei o álbum de volta na mesa de centro e fechei os olhos por alguns minutos para limpar minha cabeça.

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