VENERA

By Ruan-Mike-Wast1

10.6K 323 123

1 livro. Venera(2022) Venera é o início de toda as coisas. Quando o portal se abre no laboratório de Atlant... More

Personagens
Mundo mágico
》》》Capítulo 01《《《
》》》Capítulo 02《《《
》》》Capítulo 03《《《
》》》Capítulo 04《《《
》》》Capítulo 05《《《
》》》Capítulo 06《《《
》》》Capítulo 07《《《
》》》Capítulo 08《《《
》》》Capítulo 10《《《
》》》Capítulo 11《《《
》》》Capítulo 12《《《
》》》EPISÓDIO 13《《《

》》》Capítulo 09《《《

668 17 0
By Ruan-Mike-Wast1

Era o ano de mil e quatrocentos. Em um grande reino chamado Santem, vivia várias pessoas boas e trabalhadoras, que eram governados pela rainha Agnes. Lá vivia também Morgana, a futura rainha, e vivia Lucerina, a menina que todos acusavam ser bruxa, por conta dos seus cabelos ruivos. Santem era um dos mais reinos que a rainha Agnes governava, e todos reinos eram muito ricos.

— Apesar de não gostar muito da nova rainha, fico feliz que uma mulher subiu no trono. Não vemos isso acontecer a tanto tempo. — Lucerina dizia, caminhando de volta para casa.

— Mas muitos não gostam dela, por ela ser ruiva, a acusam de ser bruxa. Também a acusam de ter matado o rei para ela poder governar. Tinha que ser homens idiotas para profanar tanta bobagem. — Glinda entregava uma cesta para Lucerina e olhava para ela.

Glinda também era uma mulher ruiva, e sofria muito por conta disso. Ela e Lucerina moravam perto uma da outra, e naquele dia, elas tinham saído para pegarem ervas para colocarem na comida. Elas amavam caminhar e colherem frutas e ervas. Lucerina sempre achou o estudo das ervas, algo curioso, mas sua mãe lhe proibiu de estudar isso, devido ao fato da igreja matar aquelas que saibam curar com ervas.

— Olha só oque temos aqui, duas bruxas malditas. Onde estavam? Pegando ervas para fazerem magia? Não escondem mais a imprudência de vocês? — Erasto ia até elas e puxava a cesta da mão de Lucerina.

— Por falar em homens idiotas. Oque você fazes aqui? Veio na floresta para encontrar uma de suas amantes? Sua esposa amará saber que está sendo traída na floresta. — Lucerina puxava sua cesta de volta.

— Eu até que viria para isso, mas eu vim para outra coisa. A rainha ordenou que nós homens fôssemos até a floresta e achássemos uma bruxa que vive aí. Será que ela não é você, Lucerina? Ou até mesmo você, Glinda.

— Eu torço muito para que vocês não encontrem a bruxa, e sim ela que encontre você e te mate. Agora se você nos dá licença, temos uma casa para cuidar. — Glinda puxa Lucerina e elas saem dali.

A rainha queria muito pegar a bruxa que habitava a floresta, e mata-lá, para assim a cidade não dizer mais que ela era uma bruxa. Mas até então, essa história de bruxa, era uma mera lenda, e ninguém sabia se ela realmente existia, mas muitos dizia ver coisas satânicas na floresta, e que a bruxa era responsável por isso. Ninguém nunca viu bruxa, mas todos tinham medo de um dia, ela atacar o reino.

— Com licença, minha saudosa rainha, mas eu tenho péssimas notícias, e é melhor a senhora ficar sentada, para não fazer mal nem a senhora, nem a seu filho. — Darvos ia até à rainha e se curvava.

— Oque aconteceu, Darvos? Essa demora para falar que vai fazer mal a mim e meu filho. Oque aconteceu? — Agnes levantava do trono, com uma mão na barriga.

— A Morgana, ela estava andando nos jardins perto da cidade, e logo depois desapareceu na floresta. Camponeses viram rastros na floresta, como se alguém tivesse sido arrastado. Eu acho que a bruxa pegou a Morgana.

— Eu ordeno que toda a guarda do castelo vá até à floresta e ache minha filha! Darvos, se a minha filha não voltar viva, eu vou até aquela floresta e coloco fogo em tudo. Vá agora achar minha filha! — Agnes gritava e logo corria para o quarto.

O anúncio que a princesa tinha desaparecido, se espalhavam pelo reino, pelos campos e vilarejos em volta. Os guardas da rainha se preparavam para entrar na floresta e salvar a futura rainha. Ninguém sabia se tinha realmente sido a bruxa que levou a princesa, mas eles iam preparados, caso tivessem que pegá-la.

— Agora é uma questão de honra. A princesa foi levada pela bruxa. Não vamos sair daquele lugar sem trazer a nossa princesa de volta. Se vocês virem algo suspeito, como coisas satânicas e vultos, não cheguem perto, isso é armadilha da bruxa. Vamos meus irmãos, vamos com Deus e vamos matar aquela bruxa. — Gael gritava, para os guardas ouvirem.

Gael era o chefe da guarda da rainha. Ele serviu durante muitos anos para o rei, e quis continuar servindo a rainha. Ele já era muito experiente em buscas de pessoas na floresta. Ele conhecia muito bem a floresta, e tinha sido preparado desde criança para essa tarefa.

— Você está vendo, Lucerina? A princesa saiu para a floresta e agora só Deus sabe oque aconteceu com ela. Meu Deus, como nossa futura rainha age com tamanha imprudência? — Abby fechava as janelas da casa.

— Mamãe, ao contrário do que essa ignorante cidade acha, eu sei que não foi a bruxa que deve viver lá que pegou a princesa. Ela deve apenas ter se perdido nos encantos na floresta.

— Lucerina, oque você sabe da bruxa que vive lá? E que história é essa de encantos da floresta? — Abby segurava o braço dela.

— Eu não nada sei da bruxa que habita aquela floresta. Por que você acha que eu saberia de alguma coisa? Sei tanto quanto todos vocês. — Lucerina puxava seu braço.

— Filha, essa cidade te acusa de ser uma bruxa, não fale nada que vá te prejudicar. Maldita a linhagem da minha família que teve cabelos ruivos. Graças a Deus, eu não tenho cabelos ruivos e nem seu pai.

— Não diga isso, porque eu amo meus cabelos vermelhos. Eles têm a cor do vestido de casamento que eu quero usar. Eu quero me casar de vestido vermelho, não. Eu serei, certamente, a mulher mais linda que esse reino verá.

— Nem brinca com uma coisa dessas. Bom, eu espero que você não se meta em confusões. Amanhã pela noite eu irei sair, por favor, esteja em casa. Eu não quero você caminhando por aí sozinha.

— Mamãe, por que fala do dia de amanhã no dia de hoje? Deixe o amanhã para o futuro, e vive o hoje, viva o presente. — Lucerina abraçava ela e ria.

Os guardas entravam na floresta para procurarem Morgana, mas estava muito difícil de enxergar, pois tinha muitas árvores. De repente, uma misteriosa neblina começava cobrir a floresta. Essa neblina sempre aparecia, quando pessoas entravam na floresta. Com Lucerina, isso nunca aconteceu. Ela sempre entrava na floresta, e essa neblina nunca tinha aparecido.

— Gael, oque faremos? Nossos homens estão dizendo que isso é a bruxa. Eles estão querendo recuar. Esses fracos estão com medo. — Domenico ia até ele.

— Eu espero que vocês não estejam com medo dessa bruxa. Se caso vocês quiserem voltar, vocês têm previsão para voltarem, mas caso vocês voltem, estarão expulsos da guarda da rainha. Os guardas da rainha não sentem medo, nunca! — Gael olhava para eles e gritava.

Morgana acordava em uma casa muito estranha. A casa era escura, e tinha vários objetos de fazer magia. Ela se levantava da cama e corria até a porta da casa, da qual ela abria e não reconhecia aquela parte da floresta. Ela fechava a porta e começa caminhar, mas quando olhava para trás da casa, via um campo grande, sem flores, mato, árvore. Ela via um círculo formado por velas vermelhas, e uma mulher dentro daquele círculo. Ela se aproximava lentamente da mulher, e observava ela, atrás de uma árvore.

— Preaskan, nomadid yestru contrest wana. — Circe recitava essas palavras e começava a flutuar.

Morgana acabava se assustando e caindo no chão. Circe abria os olhos, e ainda flutuando, olhava para Morgana. Morgana afetava, se arrastando na terra. Ela sabia que aquela era a bruxa que todos tanto procuravam, e diziam viver na floresta.

— Fica longe de mim, seu demônio. Se você me pegou para me usar nesse seu ritual, pode acabar por aí. — Morgana se levantava.

— Morgana, não precisa ter medo de mim. E olha só, não fui eu que te sequestrei, foi você que caiu na floresta, eu só te ajudei. Eu sou Circe, a famosa bruxa da qual seu reino tanto fala. Me sinto honrada de vocês sempre estarem me mencionado no seu reino. — Circe descia de volta ao chão e olhava para ela.

— Oque você quer de mim? Eu sou a futura rainha daqui, você tem que se curva perante mim. — Morgana falava, com uma voz firme, mas ainda com medo.

— Morgana, eu não curvo perante a você porque você não é minha rainha. Você que devia se curvar perante mim. — Circe olhava para o céu e um forte vento vinham e apagava as velas.

Circe olhava para Morgana e Morgana começava flutuar e ir em direção a Circe. Morgana tentava descer de volta ao chão, mas era inútil as tentativas. Morgana estava com medo de ser morta pela bruxa. Seria um doloroso jeito de morrer.

— No máximo, oque posso fazer perante vossa realeza, é um aperto de mãos. Isso está bom para você? — Circe estendia uma mão.

— Você não parece ser a bruxa da qual a cidade tanto fala. Tem certeza que é bruxa? — Morgana apertava a mão dela.

— Oque eles falam de mim? Que eu sou um demônio que quer matar todos vocês e usar em meus sacrifícios? Eu mato sim, mas só quando me atacam. E não preciso de vocês para meus sacrifícios.

— É, eles dizem bem isso. Você também é uma mulher muito bonita. Você não pode ser bonita. Você é uma bruxa, está amaldiçoada, não tem beleza. Está condenada a todo sempre a queimar no inferno. — Morgana ria e abaixava a cabeça.

— Você também é uma princesa muito bonita. Bom, sabe oque é mais irônico nisso? Eles acusam as mulheres ruivas de serem bruxas, e eu que sou a bruxa e nem cabelos ruivos eu tenho. Irônico, não acha?

— As pessoas falam demais e demostram de menos. Você nem falou muito e eu já estou amando lhe conhecer. Não estou mais com medo de você. — Morgana olhava nos olhos dela e ria.

— Não é todo dia que você vai encontrar uma bruxa por aí. Então, Morgana, oque aconteceu com você? Você estava jogada no chão da florestal quando eu te encontrei desmaiada.

— Eu estava nos jardins perto da cidade, e aí entrei na floresta para pegar um pouco de água do rio. O rio estava perto, dava para ver do jardim. De repente, eu fiquei tonta e cai no chão. Parecia que algo estava entrando no meu corpo, sabe?

— Bom, acredite em mim, mas algo entrou sim no seu corpo. Enfim, Morgana, eu acho melhor você voltar. Todos os guardas estão atrás de você, e se alguém entrar na minha floresta e me atacar, eu mato. Eles sabem que vão perder, mas são estúpidos para aceitarem isso.

— Como eu posso voltar? Não sei o caminho de volta para casa, e já estará noite. Me perderei na floresta e serei morta pelos animais. — Morgana olhava para ela e sorria.

Circe sentava no meio do círculo das velas e fechava os olhos. Morgana desmaiava e começa flutuar e ir em direção do caminho do castelo novamente. Circe colocava ela no chão, perto do rio, para os guardas a acharem. Morgana lembraria do que aconteceu, e do encontro com Circe, só não saberia como chegar até a bruxa.

— Ah, meu Deus, é a princesa, é ela bem ali. Venham pessoal, a princesa está aqui. — Domenico via o corpo da princesa e corria até ela.

Gael e os outros guardas ia até ele e eles pegavam o corpo dela dali. Eles levavam a princesa até o castelo. Agnes, que estava ansiosamente esperando voltarem com a princesa, na sala do trono, sorria ao ver a filha voltar para casa.

— Saibam que eu não tenho palavras para agradecer vocês por terem resgatado a minha filha. Vocês salvaram a futura rainha de vocês. — Agnes ia até eles.

— Rainha, só fizemos o mínimo. Eu espero que a princesa esteja bem e sem nenhum machucado. Estamos sempre aqui pela senhora. — Domenico se curvava.

— Bom, agora que sua filha está salva, se precisar da gente, é só chamar. Com licença minha rainha. — Gael se curvava e saía dali.

Uma noite sombria se passava. Todo o reino recebia a notícia que a princesa tinha voltado para casa, segura. Chegava o dia. A cidade estava em festa, pelo resgate da princesa. Todos estavam muito felizes pelo fato da futura rainha estar bem. Muitos odiavam a notícia, já que queriam um rei governando o reino, e não uma mulher.

— Será que a Morgana está bem? Queria tanto falar com ela. Saber oque passou em sua cabeça para fazer tamanha loucura. — Glinda falava, tirando água do poço.

— Eu acho que ela está bem sim, ela só deve estar presa no castelo. Depois de tudo isso, eu duvido muito que a rainha deixe ela sair, por um bom tempo.

Um homem montado em um cavalo iam em direção das meninas e descia do cavalo. Elas se assustavam e logo percebia que o cavalo, era um cavalo real, então era alguma mensagem vinda do castelo para elas.

— Eu vim aqui a pedido da princesa Morgana. Ela me mandou entregar isso a vocês duas, mas é segredo, não contem para mais ninguém. — Darvos entregava um papel para elas.

— Obrigada pela gentileza, Darvos. Bom, e você, está solteiro? Um homem tão bonito como você deve ser cheio de mulheres. Não seria tão ruim assim nos conhecemos melhor, não acha? — Glinda olhava para ele e sorria.

— Eu não tenho tempo para ficar conversando ou estar me relacionando com ninguém. Só façam oque a princesa pede. Só sirvo para a minha rainha. — Darvos ria e saía dali.

Glinda acenava para ele e Lucerina ficava olhando para ela, indignada. Darvos era o homem mais bonito daquele reino. Todas as mulheres queriam ele, ele, porém, não queria ninguém. Ele só servia a rainha, só a rainha.

— Oque foi? Darvos é o homem mais bonito que existe nesse reino. Sou uma moça de respeito, ele um rapaz de respeito, a gente daria certo juntos. — Glinda ria.

— Você é tudo, menos uma mulher de respeito. Bom, a Morgana diz para a gente encontrar ela nos jardins do lado da cidade. Ela disse que tem que ser a noite, na hora que a lua dispõe sua luz para nós. Que lindo isso. Eu amo a lua, e sinto que ela me fortalece a cada dia. — Lucerina olhava para o céu.

— Você está ficando maluca?  Se alguém esculta você falando isso, vai pensar que você é uma bruxa, e você sabe oque a igreja faz com quem é acusada de bruxaria. — Glinda pegava o papel, rasgava e jogava no poço.

Elas voltavam para casa, mas a cidade estava muito agitada. Lucerina via sua mãe, usando várias roupas e um capuz, então ela ia até à mãe saber oque estava acontecendo. Estava um dia muito quente para usar tantas roupas, aquilo era estranho.

— Mamãe, oque a senhora está fazendo? Para que toda essa vestimenta? — Lucerina segurava o braço dela.

— Filha, eu não posso falar porque o Demero está nós olhando, então finja que estamos tendo uma conversa normal. Não grite e solte meu braço. — Abby olhava para Lucerina, ainda usando capuz.

— Mamãe, por que está com medo do Demero? Ele não é padre e nem guarda da rainha. Apesar de ser um sádico e um tirano.

— Querida, o Demero está tentando entrar no clero na igreja, então ele está me fazendo ameaças e me disse para fazer uma coisa para ele, ou então você pagaria muito caro. A igreja nos detesta por conta de seus cabelos ruivos. Olha só, eu tenho que ir, mas saiba que eu te amo muito, tá? — Abby abraçava ela e saía dali.

Lucerina não estava entendendo nada, mas pegava seu balde de água e continuava a andar. Demero vinha em sua direção, batia a mão no balde de Lucerina, derrubando ele no chão, e todos em volta olhava para eles. Demero odiava muito Lucerina. Apesar dela nunca ter lhe feito nada. Lucerina olhava para ele, já com raiva dele ter ameaçado sua mãe, e agora derrubando seu balde.

— Você está ficando louco, Demero? Eu juro que não me falta muito para bater esse balde em você. — Lucerina olhava para o balde e depois para ele.

— Sua mulher imunda. Eu ainda vou provar para toda essa cidade que você é uma bruxa e que foi você que sequestrou a futura rainha ontem. Fala, oque você estava fazendo ontem na floresta? Rituais de bruxaria? Algum sacrifício? — Demero gritava.

— Eu não te devo satisfações nenhuma da minha vida. Porque você não volta para a igreja que é o seu lugar, afinal, lá está cheio de hipócritas e sádicos como você. O lugar perfeito para você.

Demero dava um tapa na cara de Lucerina. Glinda, que estava chegando no local, via a cena, largava o balde e corre até Lucerina. Ninguém podia falar mal da igreja. Isso era um ato que demonstrava que a pessoa era sim uma bruxa, já que as bruxas não gostavam da igreja.

— Vocês ouviram oque ela falou? Está blasfemando contra a igreja. Essa mulher está blasfemando contra Deus! — Demero olhava para o povo e gritava.

— Não estou blasfemando contra a igreja, e sim contra todos os homens que estão nela. Vocês agem como Deus, em nome de Deus, e no final de tudo, todos fazem a vontade de vocês por medo de irem para o inferno, quando, na verdade, são vocês que fazem o inferno aqui na terra. Vocês inventam mentiras para manipular todos nós. Vocês não estão no nome de Deus, estão no nome do demônio! — Lucerina olhava para ele e gritava, com muita raiva.

Todo o povo começava vaiar Lucerina. Glinda estava com muito medo de toda aquela multidão, então tentava sair dali, com Lucerina, mas o povo fechava a rua e não deixavam elas passarem. Eles gritavam e mandavam prender Lucerina. Darvos então, chegava lá, a mando da rainha, para ver oque estava acontecendo. Toda essa confusão já tinha chegado nos ouvidos da rainha.

— Oque está acontecendo aqui? Posso saber o motivo de tamanha baderna e gritaria? A rainha não está gostando de saber que está tendo uma baderna aqui. — Darvos olhava para o povo.

— Essa menina está pecado contra a igreja. Ela é uma bruxa e está profanando a santa igreja. Temos que levá-la para a fogueira. — Demero olhava para ele.

— Não vamos matar a Lucerina por conta do achismo de vocês. Lucerina não é bruxa e vocês deviam deixá-la em paz. Eu acompanho essa intriga que vocês têm contra ela há muito tempo. — Darvos gritava.

— Mas afinal de contas, a rainha está ou não está conosco? Porque se a rainha estiver conosco, ela deve matar Lucerina. Quem vai contra a igreja, vai contra nós. Quem vai contra nos, vai contra Deus! — Demero gritava e o povo gritava junto.

Todos começam gritar, mandando a rainha prender e matar Lucerina. De repente, a princesa Morgana via em direção deles, montada em um cavalo branco. Ela tinha fugindo do castelo para ajudar Lucerina, quando soube que o povo, mais uma vez, estava tentando machuca-lá.

— Essa mulher não será presa e muito menos será morta. Eu vou pedir gentilmente que vocês saiam daqui e voltem para seja lá oque vocês estavam fazendo, mas caso vocês não queiram ir por bem, meus guardas podem vir aqui e ajudar vocês a saírem. — Morgana olhava para eles.

Todos eles começavam a sair dali, sem falar nada. Morgana olhava para Lucerina e Glinda e piscava o olho. Darvos tirava Morgana dali, já que ela tinha vindo sem a mãe dela saber. Glinda ia para sua casa e Lucerina também. Elas não podiam arriscar ficar na rua depois de tudo que aconteceu.

Após ter andado muito, Abby achava a casa de Circe, e via ela sentada no meio das velas, assim como Morgana viu. Ela se aproximava de Circe, com uma faca, e acertava o pescoço dela. Do pescoço de Circe saia sangue, mas Circe não se mexia. Abby fez aquilo porque Demero tinha dito que a faca estava benzida, e mataria a bruxa, e ameaçou Abby, caso ela não fizesse isso. Ele fez isso porque sabia que Abby voltaria morta e ele finalmente poderia acusar Lucerina. Circe já sabia que Abby estava indo para matá -la. Ela sentiu a presença de Abby, mas mesmo assim deixou Abby tentar matá-la.

— A senhora achou mesmo que séria tão fácil me matar? Não é uma faca que vai acabar com oque o futuro reservou para mim. — Circe falava, ainda com os olhos fechados.

— Você merece a morte. Uma mulher como você merece tudo que é de ruim. Uma bruxa que só faz mal para todos nós, pessoas de bem. — Abby falava, se afastando dali.

— A senhora me atacou sem eu lhe ter feito nada, então acho que vocês não são tão de bem assim. Eu estou agindo como uma mulher, mas agora eu vou agir como uma bruxa mesmo, mas é sua filha que vai pagar as consequências do seu ato, e a senhora também! — Circe olhava para Abby e sorria.

Ficava noite, e as meninas iam se encontrar no jardim, como combinado. Darvos, que tinha ajudado Morgana a fugir, ficava olhando elas, de longe. Darvos gostava muito de Lucerina e Glinda. Ele sabia que elas eram meninas de bem, e que faziam muito bem para Morgana.

— Espera, como assim você conheceu a bruxa que vive na floresta? Meu Deus, você só pode estar mentindo. — Glinda falava e olhava para Morgana.

— Ela aparentemente me achou na floresta e me levou para a casa dela. Eu fiquei com muito medo, mas ela foi tão gentil. Ela não é um monstro como todos falam que ela é.

— Como ela é? Será que a gente não pode ir vê-la na floresta? Acho que eu ia muito querer falar com a bruxa. — Lucerina sorria e sentava na grama.

— Ela é uma mulher fascinante. Seus olhos eram hipnotizantes. Sua voz era suave, e quando se escultava, parecia canto de vários passarinhos. Sua beleza parecia que não tinha fim. Suas vestimentas eram condizentes com tamanha beleza que ela levava. E não, não da para vê-la. Eu não sei como cheguei lá e nem sei como eu voltei de lá. Ela não se parece com a dama de vermelho. Ela é linda!

— Quem é dama de vermelho? A igreja fala de tanta de tantas bruxas que eu estou perdida nessas histórias. — Glinda perguntava, confusa.

— Algumas pessoas da cidade acham que a bruxa que vive na floresta, era uma mulher com uma aparência jovem, porém adulta. Eles acham também que ela usa um vestido todo vermelho, assim com as damas da cidade foram para a coroação da rainha. — Lucerina olhava para ela.

De repente, elas ouviam vários gritos vindo da cidade. Elas viam que a cidade estava iluminada, com as tochas que as pessoas estavam segurando. Elas corriam até Darvos, para saberem oque aconteceu, mas ele também não sabia. Elas, junto com Darvos, corriam até lá para saberem oque tinha acontecido. Ao entrarem na cidade, todos voltavam seus olhares para Lucerina. Lucerina começava caminhar e via que Erastos estava segurando o corpo de sua mãe, e Gael estava segurando a cabeça. No corpo de Abby, estava escrito várias palavras em uma língua estranha, junto com vários símbolos. Lucerina corria até o corpo de Abby e começava chorar.

— Quando estávamos voltando da floresta, achamos o corpo da sua mãe preso em uma árvore, e a cabeça estava no chão. — Erastos olhava para Lucerina.

— A bruxa que vive na floresta que fez isso. Esses símbolos de magia negra e essas frases na língua das bruxas, é claro que foi ela. — Gael falava e olhava para o povo.

Morgana olhava para Glinda e abaixava a cabeça. Ela não acreditava que Circe tinha feito isso. Morgana acreditava que Circe era boa, que Circe era diferente de tudo que o povo falava dela, mas ela viu que Circe era ruim, que ela era pior do que todos falavam.

— E se não foi a bruxa na floresta que fez isso? Bom, eu tenho as minhas suspeitas sobre isso. — Demero saía do meio da multidão e olhava para Morgana.

— Oque você está querendo dizer com isso? Se não foi a bruxa que fez isso, quem mais poderia cometer tamanha atrocidade? — Morgana perguntava, confusa.

— Minha mãe contava que bem antigamente, algumas mulheres sacrificavam as mães delas para um deus que, em troca disso, lhes dava um filho. E se a bruxa que fez isso, está aqui no meio de nós. — Demero olhava para Lucerina.

— Como ousa exclamar uma coisa dessas diante da tristeza de Lucerina? Lucerina estava aqui o dia todo. Ela nunca machucaria sua mãe — Glinda olhava para ele.

— Só estou tentando mostrar que talvez o mal sempre esteve no meio de nós, e não longe de nós. Vocês acreditam na bruxa dentro da floresta, e eu acredito que a bruxa nunca esteve na floresta. — Darvos olhava para Lucerina e ria.

Lucerina virava e olhava para ele, chorando e com muita raiva dentro dela. Naquele momento, Circe possuía o corpo de Lucerina, e Lucerina começava a levitar. Todo o povo se afastava de Lucerina. Erastos e Gael soltavam o corpo de Abby no chão e se afastavam. Glinda, Morgana e Darvos se afastavam, assustados, mas Morgana sabia que isso era Circe.

— Eu falei para vocês que essa mulher era uma bruxa, mas nenhum de vocês me ouviu. Olha só a prova que Deus está nos mostrando. — Demero gritava e olhava para Lucerina.

Lucerina, que estava com os olhos pretos, olhava para Demero. Ele começava a flutuar e começava gritar. De repente, uma sombra preta saía da floresta e entrava no corpo dele. Ele caía no chão e começava se contorcer e gritar de dor. De repente, sangue começava sair dos olhos dele, e seus membros começavam a dobrar. Seus ossos quebravam e ele morria. Circe, então, saía do corpo de Lucerina e ela caía no chão. Gael e Erastos corriam e seguravam Lucerina. O povo começa a pegar vários crucifixos e apontar para Lucerina. Gael e Erastos, começavam arrastar Lucerina até o castelo. Eles iam puxando ela pelos cabelos, enquanto ela gritava para eles pararem, e o povo ia atrás, gritando que ela era uma bruxa. Após ter sido arrastada por toda cidade, chegando no castelo, Lucerina era jogada no chão. Lá estava todo o clero da igreja, e todo o povo apontando um crucifixo na direção de Lucerina.

— Ele morreu na nossa frente. Rainha, essa mulher matou a própria mãe, ela não merece viver. Bruxa maldita, que sempre viveu em nosso meio. — Domenico olhava para Agnes.

— Diante de tudo isso que vocês me falaram, não restam dúvidas que essa mulher é uma bruxa. Como rainha, como defensora do povo e filha de Deus, eu ordeno que Lucerina seja morta na fogueira. Ao amanhecer, ela deve ser morta. Não podemos permitir que uma bruxa viva no nosso meio. — Agnes olhava para o povo.

— Não foi Lucerina que fez isso, foi Circe, foi ela que matou a Abby e o Demero. Por favor, não foi a Lucerina! — Morgana olhava para o povo e gritava.

Darvos segurava Morgana e levava ela para o quarto. Lucerina era levada para a masmorra do castelo e era presa por correntes. O povo ia para a cidade, preparar a fogueira para a morte de Lucerina. O momento que todos queriam, tinha finalmente chegado. A morte de Lucerina.

— Onde podemos mata-lá? Aqui não tem espaço. Tem que ser uma morte memorável. Finalmente essa bruxa vai morrer. — Domenico olhava para Gael.

— Podemos fazer a fogueira naquele morro ali. É grande e vai caber todos que querem ver a morte dela. — Gael apontava para o morro.

— Bom, se vamos fazer isso, vamos logo. Desde que eu nasci, esperei ansioso para ver uma bruxa ser morta, e agora que tenho a oportunidade, não vou deixar isso passar. — Erastos sorria e subia no morro.

Morgana tentava sair do quarto, mas a porta estava trancada. Ela sentava no chão e começava chorar. Ela estava com muita raiva de Circe. A morte de Lucerina já era certa, não se podia fazer mais nada a respeito. Morgana olhava para a janela e via Glinda escalando. Morgana corria e abria a janela, e Glinda entrava. Era muito alto o quarto de Morgana, mas por Lucerina, Glinda enfrentava o medo.

— Olha só, a gente tem que andar rápido. Darvos me deu a chave do seu quarto e da masmorra. Temos pouco tempo para falar com Lucerina. — Glinda entregava as chaves para ela.

Morgana abria a porta do quarto e elas saíam dali. Elas cuidadosamente iam andando até a masmorra e conseguia chegar lá sem serem vistas. Era a única oportunidade que elas teriam para falar com Lucerina antes dela ser morta. Darvos sabia que Lucerina era inocente, por isso dava as chaves para Glinda.

— Meninas, oque vocês estão fazendo aqui? Saíam daqui antes que algum guarda chegue. Pelo amor de Deus, vão embora! — Lucerina olhava para elas, chorando.

Elas corriam e abraçavam Lucerina. Além de Darvos, elas eram as únicas que acreditavam em Lucerina. Infelizmente o plano de Demero tinha dado certo. Ele só não sabia que iria morrer, mas seu plano tinha dado certo. Seu corpo tinha sido enterrado como alguém que salvou toda a cidade da bruxa Lucerina.

— A gente sabe que você não teve culpa de nada. Eu sinto muito pelo oque você está passando. Eu tentei, mas minha mãe não quer te soltar. — Morgana dizia, enquanto abraçava Lucerina, chorando.

— Eu queria te soltar daqui para que nós três pudéssemos fugir juntas, mas eu não posso fazer isso. Eu não sei como, mas eu quero te libertar. — Glinda olhava para ela, chorando.

— Eu sei que vou morrer, mas eu vou morrer feliz porque pelo menos minhas melhores amigas sabem que eu sou inocente. Embora todo o ódio da cidade esteja sobre mim, eu tenho vocês! — Lucerina olhava para elas e sorria.

— Atenção, vocês duas tem que sair. Os guardas estão sendo ordenados a ficarem aqui. Vocês têm que sair. — Darvos ia até à porta e olhava para elas.

Elas olhavam umas para as outras e sorriam. As três seguravam as mãos e faziam uma promessa, a promessa que sempre ficariam juntas, e que quando elas morressem, suas almas iam ficar todas juntas no jardim onde elas passaram os melhores momentos das vidas delas. Darvos tiravam elas dali e fechava a porta da masmorra. Lucerina dava um grito muito forte, mas não era devido a sua morte que ia acontecer, era devido à morte da sua mãe, que era uma inocente.

O sol começava nascer, e era hora de levar Lucerina para a morte. Darvos ia até à masmorra para buscá-la. Não tinha mais como ser salva. Lucerina estava indo ao encontro da morte. Todos estavam ansiosos para a morte de Lucerina. Era algo desejado desde o seu nascimento. Glinda poderia ser a próxima, e qualquer mulher ruiva que nascer ali.

— Você sabe que eu não queria estar fazendo isso. Eu sei que você é inocente. Eu juro que se eu pudesse, eu te soltava daqui e te deixava ir para bem longe. — Darvos olhava para ela.

— Você só está cumprindo ordens. Só o fato de você acreditar em mim, me da um conforto para a hora da minha morte. Fica tranquilo, você não é culpado pela minha morte. — Lucerina dizia, com um fraco sorriso.

— Eu cresci com você. A rainha te viu crescer, assim como todo esse vilarejo, não entendendo como podem estar fazendo uma coisa tão cruel assim. Você é uma de nós! — Darvos começava chorar.

— E no fim, ninguém tem amigos verdadeiros, só temos colegas passageiros. Olha só, não chora, você é um guarda real. Prometo não contar para ninguém que eu te vi chorar. — Lucerina sorria, olhando para ele.

Darvos segurava as mãos dela e levava ela dali. Do castelo, vários padres e fiéis iam atrás de Lucerina, gritando que ela era uma bruxa e que ela queimaria no fogo do inferno. Depois de uma longa caminhada, eles chegavam no morro, e Lucerina era amarrada no lugar onde séria queimada viva. Todos estavam com crucifixos nas mãos, apontados para Lucerina, que olhava para cada um deles, com uma aparência cansada.

— Lucerina, você tem alguma coisa a dizer antes de morrer? Sabemos que você é uma bruxa maldita, mas ainda te vimos crescer, apenas por isso terei essa compaixão por você. — Agnes olhava para ela.

Lucerina olhava para Glinda, Darvos e Morgana e dava um sorriso. Ela olhava para a todas as pessoas que ali estavam e parava de sorrir. O olhar de ódio de Lucerina por todos os outros, começava a se enraizar em seu rosto. Ela estava toda suja, com seu vestido rasgado, de ter sido arrastada pela cidade. Seus braços estavam doendo, pelas correntes em que foram colocadas em suas mãos na masmorra. Sua cabeça doía, por ter tido seus cabelos puxados.

— Eu só quero dizer que hoje eu vou morrer, mas que a minha alma nunca sairá desse lugar. Vocês ainda vão ouvir falar de mim, mas não vai ser mais como Lucerina, e sim como a dama de vermelho. E eu não voltarei como uma alma atormentada, eu voltarei como uma mulher, sedenta por vingança. Uma mulher que não vai me vingar só por mim, mas por todas que já estiveram aqui no meu lugar em qualquer lugar do planeta. — Lucerina olhava para todos ali e sorria.

Todos começavam a gritar e repreender Lucerina. Sem mais demora, Erasto ia até onde Lucerina estava e colocava fogo. O fogo chegava até o corpo de Lucerina, e ela começava gritar de dor e tormento. Todos os pássaros que ali estavam, começavam a voar, desesperados. Morgana sentiam um arrepio em seu pescoço e olhava para trás. Ao olhar para trás, ela via uma mulher toda coberta no meio da multidão, e quando a mulher tirava os panos que cobriam seu rosto, mostrava ser Circe. Morgana saía correndo, atrás de Circe no meio da multidão, mas ela sumia no meio do povo. Morgana corria até a floresta e começava gritar por Circe. Todos os animais ali, fugiam de medo. Ela corria e corria, até que ela via a casa de Circe. Ela entrava na casa de Circe, mas não tinha ninguém ali. Ela ia até o fundo da casa, mas só as velas de Circe estavam ali. Circe tinha desaparecido, e Morgana estava desolada.

— Por que você fez isso? Ela era a minha amiga, e tinha não lhe feito nada, sua bruxa maldita! — Morgana se jogava no chão e começava chorar.

De repente, Morgana começava ficar tonta e ouvia uma voz lhe chamando. Essa voz vinha do meio das velas. Ela ia até o meio das velas e sentava ali. De repente, as memórias de Vanda voltavam, e ela se lembrava de tudo e oque tinha ido fazer ali. Vanda fechava os olhos e começava flutuar. Uma fumaça azul cobria Vanda, e quando ela abria os olhos, via uma porta brilhante. Ela corria até a porta, mas quando chegava lá, a porta sumia. Vanda olhava para trás e via o corpo de todos os seus amigos, jogados no chão e mortos. Vanda olhava para o lado e via a dama de vermelho ido em direção dela.

— Quem mandou você ir ao meu passado? Você não podia e não tinha o direito de voltar ao meu passado, sua bruxa maldita! — A dama de vermelho fazia Vanda flutuar e jogava ela no chão.

— Lucerina, agora eu sei oque você passou. Você era só uma menina inocente. Você foi morta injustamente e eu sinto muito por isso. — Vanda olhava para ela.

— Não me chama de Lucerina, eu não sou mais a Lucerina. Você vai pagar caro pelo oque fez. Você não devia ter me desafiado e nem ter encarnado no corpo da Morgana. Você e seus amigos vão enfrentar oque eu tenho de pior. — Lucerina fazia Vanda flutuar e começava enfocar ela.

Vanda tentava sair dali, mas não conseguia. De repente, a dama de vermelho soltava Vanda e ela começava cair, lentamente, mas quando ela caía, sua alma voltava para o seu corpo. Vanda levantava da cama e dava um grito muito forte, e todos os objetos do quarto explodiam.

No laboratório, a dama de vermelho, que ainda estava levitando sobre o grande abismo, abria os olhos, e vários monstros saiam de dentro do abismo. Os monstros eram grandes, e os corpos deles eram feitos de carne. Eles tinham dois chifres enormes e apenas um olho no meio de suas cabeças. Eles eram ordenados a irem e matar Vanda. Era apenas Vanda que a dama de vermelho queria matar, por enquanto, e depois, toda cidade de Atlanta.

Continua.

Continue Reading

You'll Also Like

3.9K 287 12
"Duas pessoas, uma escolha" Somos almas condenadas.
9.5K 1K 37
Após se formar em Imunologia pela Universidade de Columbia, em Nova Iorque, Regina Mills recebeu a proposta de trabalhar em uma das corporações mais...
234K 24.1K 29
Brianna é a personificação da inocência. Com apenas sete anos de idade, acredita que as pessoas boas quando morrem viram borboletas e vão para o céu...
1.5M 121K 83
Livro 2 já está disponível no perfil💜 𝐁𝐞𝐦-𝐯𝐢𝐧𝐝𝐨𝐬 𝐚𝐨 𝐔𝐧𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐨 𝐝𝐞 𝐋𝐚𝐮𝐫𝐚 𝐒𝐭𝐚𝐫𝐤! ⚛ Em Júpiter, um cientista instalou uma...