Inimaginável

By vicc1906

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Scarlett, a maior mafiosa de New York, foi para Ohio para ajudar sua amiga na mudança para sua cidade Natal... More

Apresentação!
Apresentação 2
Nunca, jamais! cp-1
Te encontrei! cp-2
Enfim em casa! cp-3
Feliz aniversário! cp-4
Aliança interessante! cp-5
Aliança interessante! 2 cp-6
O meu potencial. cp-8
Doces palavras. cp-9
Avisos!
Itália. cp-10
Itália parte 2. cp-11.

Sala dos sonhos. cp-7

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By vicc1906

Scarlett.

Depois que saímos do baile, Maya e eu fizemos o motorista passar em um drive-thru. Pedimos os nossos lanches e fomos comendo no caminho.

-Eu fiquei bastante impressionada com como você e o Victor Orfeu, o "temido chefe da Shadow Buthers", se deram bem.-Ela fala a última parte em um tom brincalhão.- Eu estava esperando tiros, facadas e uma guerra entre máfias declarada quando vocês se encontrassem.- ela fala sorrindo enquanto come uma batata.- Parece que tudo ocorreu bem, não é?

-Impressionada foi eu que fiquei de ver você e o Vicente trocando olhares durante as conversas.- Falo sorrindo para ela que só balança a cabeça em negação.- E, sim, nós nos demos bem, ele é um homem de negócios e eu uma mulher de negócios. Estamos no comando das maiores máfias daqui, civilização é o mínimo que devemos ter, até porque a falta dela...é uma desvantagem.- falo e tomo um gole do meu suco de laranja.

-É o que dizem, mantenha seus amigos perto e seus inimigos mais ainda.- ela fala e toma o meu suco de laranja.- Quem é que pede suco para comer com um hambúrguer, só você mesmo.

Ele não é meu inimigo, pelo menos não ainda. Eu espero de verdade que nossa aliança dê certo. Isso nos tornaria mais fortes, evitaria confrontos desnecessários e a perda dos nosso homens.-falo e roubo uma mordida do hambúrguer de maya.- Você ainda quer falar de mim né, me diz quem é que come um hambúrguer sem cheddar?- fala com uma cara indignada para ela.

Maya só ri de minha indignação e joga uma batata em mim. Passamos o caminho todo conversando e roubando o lanche uma da outra. Quando chegamos em casa, nos jogamos no sofá e acabamos dormindo ali mesmo.

[...]

...sexta de tarde.

O resto da semana foi uma loucura, eu e Maya não paramos um só minuto. Descobrimos que nosso carregamento de armas foi interceptado pela polícia e muitos de nossos homens morreram tentando fugir com as cargas. Também descobrimos um traidor nas empresas que usamos como laranja, ele estava vazando informações financeiras para algumas máfias rivais.

Problemas... problemas sempre nos cercando, sempre a espreita esperando o melhor momento para nos desestabilizar.

A manhã passou tranquilamente, graças a Deus, depois de noites até mais tarde tentando conseguir mais cargas e continuar o negócio com gangues pequenas, finalmente pude relaxar.
Já descobri que era que estava me traindo e estou indo ao seu encontro agora.

Pelo o que eu vi seu intervalo termina as 13:15, como já é 13:30 ele já deve estar em sua sala agora. O momento perfeito para uma visita inesperada da sua chefe.

Entro na empresa e vou em direção ao elevador, uma moça tenta me parar, acredito que seja uma recepcionista, ela para assim que me reconhece e pede desculpas em seguida saindo do meu caminho, apenas aceno com a cabeça para ela e sigo meu caminho.

Quando chego perto de sua sala escuros gritos de uma mulher pedindo por socorro, sem nem pensar entro empurrando a porta causando um barulho alto que o assusta fazendo ele se afastar da moça.

- Sabe o que eu odeio mais que um traidor?- pergunto entrando calmamente na sala e fechando a porta em seguida.- Um assediador.- falo apontando um dedo para ele que engole em seco.- Um homem que não sabe o seu lugar, que não sabe respeitar limites e que não sabe seguir ordens.

Chego perto da moça que estava assustada e pergunto se ela está bem, ela da um breve aceno de cabeça e sai da sala desse INFELIZ quase chorando.

- Sabe, eu tenho um lugar muito divertido para pessoas como você.- falo e caminho lentamente em sua direção.- Claro que o lugar e bem mais divertido para mim do que para você.- falo sorrindo para ele.

- Sua louca, eu não vou deixar você destruir a minha vida.- ele fala e avança na minha direção, coloca uma mão no meu pescoço e prendendo na parede.- Eu não sei porque ninguém nunca tentou isso antes, foi tão fácil.- ele fala cheirando o meu pescoço.

Sem esperta ele se afastar tiro a sua mão do meu pescoço e torço seu braço o virando de costas, chuto as suas costas o fazendo se afastar de mim.

- Essa mania que os homens tem de acharem que eu sou uma mulher frágil, fraca e indefesa, só os levam a suas ruínas.- falo e me aproximo dele.- Fraco, é isso que você é, não tem lealdade, caráter e muito menos força para lidar com alguém como eu.

Ele tenta partir para cima de mim novamente mas antes que ele faça isso desvio e chuto suas costas novamente, quando ele se vira acerto um soco em seu nariz e em seguida um chute no meio de suas pernas, assim que ele cai de joelhos a minha frente com suas mãos cobrindo seu pênis, me afasto um pouco e acerto um chute em seu rosto o fazendo cair de vez no chão.

- É chato ter que ficar me repetindo.- falo e coloco a sola do meu cuturno encima de sua garganta e a pressiono levemente.- Nunca, jamais me substime.- falo e vou em direção a porta do seu escritório.

- Entrem, o levem para a sala dos sonhos.- dou uma ordem para meus homens que esperavam do lado de fora da sala.- Se divirtam com ele rapazes.- falo dando um sorriso para aquele filho da puta e aceno para os meus homens.

Saio do escritório e em seguida da empresa, vou para a minha casa e fico conversando com a Maya.

Depois de um tempo decidimos que estava na hora de começarmos a nos arrumar, vamos para nossos quartos e tomamos banho. Como era um jantar de negócios mas ia ser algo mais casual coloco uma roupa elegante mais confortável.

Coloco um blazer e uma calça social branca junto a uma blusa de renda preta. Coloco algumas jóias pratas e um scarpin louboutin preto de 10 cm com a sola vermelha combinado com meu cabelo que está em um coque e mechas na frente soltas.


Maya vestia um blazer e uma calça social bege com uma mini blusa branca. Ela usava jóias douradas e seu salto é um scarpin bege assim como a sua roupa. Seus cabelos estão em um rabo de cavalo bem alto.

Assim que terminamos de nos arrumar fechamos a casa e fomos em direção ao meu carro. Durante a semana nós mudamos o lugar do encontro que agora vai ser em um restaurante bem reservado e aconchegante no centro da cidade. Estamos levando alguns seguranças conosco em caso de alguma emergência assim como eles estão fazendo.

Assim que chegamos no local para fazermos as negociações uma moça nos recepcionou indicando o andar e nossa mesa.

O restaurante fica em um arranha céu extremamente luxuoso de vagas dificilmente disponíveis para jantares. Me pergunto como ele conseguiu uma reserva aqui já que é bem concorrido e normalmente demora meses para eles te encaixarem em uma mesa.

Entramos no elevador e apertamos o botão do último andar.

- Você sabe que essa aliança pode se tornar muito importante.- Maya fala me olhando nos olhos e em cruzando os braços em seguida.- Você precisa ser o mais cordial possível, tudo bem que vocês se deram bem no baile, mas era um evento informal. Agora isso é sério, são vidas de pessoas que vocês podem colocar em risco se algo der errado e as coisas acabarem mal para os dois lados.

- Eu sei muito bem disso, não se preocupe porque eu vou ser muito educada igual como eu fui no dia do baile.- falo tentando a tranquilizar. Cruzo meus braços e tiro o meu sorriso do rosto e volto a falar.- Só não se esqueça que eu ainda sou uma líder e não abaixo a cabeça para ninguém, então se ele fizer algo, vou agir e retribuir no mesmo nível que ele. Tudo bem por você?- pergunto só por educação pois a minha decisão está tomada.

Falar manço não funciona e nem combina comigo, Maya sempre entendeu e aceitou isso em mim, sempre fomos assim, somos bastante diferentes mas nenhuma dessas coisas foi capaz de nos afastar e eu sou grata por isso. Sempre ouve respeito, compreensão e aceitação entre nós, foi isso que nos manteve unidas até hoje.

- Tudo bem! Eu jamais pediria o contrário para você.- ela fala com um sorriso meigo e contido no rosto que ela só usa quanto se sente culpada por algo.

- Não use esse sorriso comigo, pode usar com todo mundo, menos comigo. Temos muita coisa em jogo realmente, você fez certo em me alertar e não há motivos para se sentir culpada por isso.- falo e sorrio com ternura para ela.- Agora põe um sorriso lindo no rosto que eu sei que você tem e vamos dar o nosso melhor nessa negociação.

- Claro vamos sim.- ela fala e sorri para mim, dessa vez um sorriso de verdade.

Maya se desepcionou muito com pessoas que foram importantes para ela. Ela tinha medo de dizer não para as pessoas achando que elas fossem a deixar por causa disso. Ela não conseguia falar o que sentia e nem o que a magoava. Tinha medo de repreender aqueles que ela amava por medo de eles irem embora, o que alguns fizeram quando ela tomou coragem para se expressar. Todos queriam uma boneca e não uma pessoa. Quando ela finalmente reagiu eles foram embora, eu fui a única que ficou, eu era a única que conhecia a verdadeira Maya, que a entendia porque eu me via nela, eu admirava a sua força e sua compaixão, fomos criadas juntas, nos tratamos como irmãs desde que nos conhecemos quando tínhamos 7 anos de idade.
O trauma ficou, mas aos poucos vamos os vencendo e o esquecendo.

Um barulho soou no elevador indicando que chegamos no nosso andar. As portas se abriram e haviam cerca de 8 mesas destribuidas e bem afastadas umas das outras no salão do restaurante, de longe eu pude ver Victor e Vicente sentados em uma mesa no canto do restaurante conversando descontraídamente. Eu e Maya caminhamos calmamente em direção a mesa fazendo os homens nos olhar e se levantar para nos comprimentar.

- É muito bom revelas meninas.- diz Vicente comprimentando Maya e depois eu.- Já estávamos achando que não viriam.- fala o Vicente sorrindo divertido e olhando para mim.

- Não perderíamos a oportunidade de uma boa conversa e uma boa comida em um restaurante tão renomado como esse.- falo em um tom brincalhão e aperto a mão de vicente.- É um prazer revelo Victor.- falo e aperto a mão dele enquanto encaro seus olhos com um sorriso nos rosto.

- Sempre é um prazer.- ele fala com seus olhos ainda nos meus e um leve sorriso no rosto. Soltamos nossas mãos devagar enquanto ainda mantínhamos contato visual.

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