Entrelinhas - Segundo Livro

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E eles voltaram com tudo, mas como toda história de amor, vão ter que lutar muito para proteger esse lindo s... More

Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
Parte 8
Parte 9
Parte 10
Parte 11
Parte 12
Parte 13
Parte 14
Parte 15
Parte 16
Parte 17 bônus
Parte 18
Parte 19
Parte 20
Parte 21
Parte 22
Parte 23
Parte 25
Parte 26
Parte 27
Parte 28
Parte 29
Parte 30
Parte 31
Parte 32
Parte 33
Parte 34
Parte 35
Parte 36
Parte 37
Parte 38
Parte 39
Parte 40
Epílogo
DEJA VU

Parte 24

456 21 1
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Duas semanas depois.

Acordo com o choro da nossa pequena na babá eletrônica, mas antes mesmo que eu possa levantar para não acordar Karol, que passou a noite em claro com ela, o choro diminui e escuto o som da música de ninar tocando, olho a hora são seis em ponto ela está com fome, abro a gaveta do criado mudo e pego minha arma saiu sem fazer barulho a porta está entreaberta e quando empurro...
- Bom dia chefe. Tomazo fala sorrindo com minha arma apontada pra ele.
- Puta que pariu... Solto.
- Shiu palavra errada na frente dela sabia? Espere até ela ter a idade da minha repete tudo.
- Tomy eu quase estouro sua cabeça. Respiro fundo colocando a arma na cômoda.
- Eu sei, acha que não estou me cagando aqui. Começo a rir.
- O que faz aqui? Ele franze o cenho.
- Meu trabalho, de olho nas duas.
- Tomazo você voltou em casa? Pergunto e ele faz que não.
- Quando foi a última vez que esteve em casa? Ele fica em silêncio, olha para Helô no berço.
- Quando você viu sua filha a última vez?
- Ah duas semanas, eu.... Seus ombros caem e Helô volta a chorar.
- Vou preparar a mamadeira, pegue ela um segundo.
Ele pega Helô no colo que se cala rapidinho, olho para a pequena bebê e estreito os olhos.
- Elas são bem espertinhas.
- Estou vendo.
- Tom tem que voltar pra casa, dormir está com sua mulher e filha elas sentem sua falta.
- Não consigo dormir, parece que a qualquer momento vão entrar e levar elas duas e não vou me perdoar por isso. Ponho a mão em seu ombro.
- Você acha que eu não sinto o mesmo, eu perco o chão toda vez que Karol abre os olhos ao meu lado, mas não posso controlar tudo, coisas ruins vão acontecer e tenho que está pronto para enfrentar, sua mulher deve odiar a gente.
- Não ela está vindo me ver sempre mas não consigo ir pra casa.
- Eu estou aqui com elas, quero que tente ok, vá pra casa durma um pouco e fique com sua família elas são seu bem mais precioso.
- Eu não sei o que faria se algo acontecesse a elas, não sei como você consegue... Termino a mamadeira e pego Helô no colo.
- Não posso dizer que me acostumei, porque toda vez que algo acontece eu perco o sentido, mas anos de treinamento me fizeram ter o sangue frio no momento para pensar. Ele assente.
- Mas não precisa passar por um campo de batalha de verdade para isso, a vida real é cruel e você tem que está pronto.
- Como? Eu me pergunto como deixei ela sozinha no carro e não me atentei para o perigo.
- Tom, o perigo existe em qualquer lugar, você não prevê, fora que existiam seguranças muito bem treinados como você quando deixou ela no carro, fomos pegos de surpresa, Fernanda sabia o que estava fazendo, ela sabia como funcionava nossa segurança, nosso esquema, já tinha tudo programado e estava esperando o momento certo e não culpo você, conheço a minha mulher, se não tivesse acompanhado ela teria saído sozinha, não seria a primeira vez.
- Fico imaginando, como era com você...
- Não imagine, não chega nem perto, o furacão que eu tenho no quarto desconhece a palavra ordem, ela sempre odiou ser comandada. Heloísa termina a mamadeira e já está sonolenta, ergo minha princesa dando pequenas batidinhas em suas costas.
- Acho que você pegou o jeito.
- É claro que peguei, monto e desmonto qualquer tipo de arma, achou mesmo que não pegaria o jeito.
Na mesma hora ela resmunga no meu colo e sentimos. Tomazo desata a rir com a carreta que eu faço.
- Vai lá chefe, quero ver você montar e desmontar fralda.
- Porra princesinha assim você quebra o papai. Tomazo continua rindo e levanto o dedo do meio pra ele.
- Vá pra casa, isso é uma ordem.
- Sim senhor.
- Agora. Ele assente sorrindo.
- Pronto já mandei um pra casa, agora vamos a nós dois pequena guerreira, deixa o papai dar uma olhada nessa tua fralda, o negócio aí foi feio hein?
Nem todas as bombas e armas se comparam a isso querida mais o papai continua te amando acima de tudo isso, é só me concentrar e prender a respiração né, dar tudo certo. Ela sorrir como se entendesse o que estou falando.
Termino de trocar minha pequena, pego sua cobertinha e volto para a sala, sentando na cadeira de balanço, deito Helô no meu peito e a canção de ninar que cantava para Lete dormir me vem em mente, canto baixinho, balançando devagar a cadeira e aos poucos ela adormece, contorno seu rostinho, as bochechas rosadas e o nariz arrebitado da mãe, ela é uma perfeição, estou encanto filha.
Papai te ama e não tem nem noção do quanto, eu sempre sonhei em ter você, e vou te proteger com a minha vida se for preciso.
Levanto a cabeça e meu olhar encontra com o da minha garotinha e mesmo com aspecto cansado das noites mal dormidas é a mulher mais linda que eu já vi, sorrio para ela e levanto devagar para levar nossa princesinha de volta aos seus aposentos.

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