Sailor Moon - Destiny

By gzambuzi

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Serena tem seu sonho de ser uma princesa mágica realizado, mas descobre rapidamente que com qualquer erro po... More

A Menina do Mar - A primeira Sailor
Um presente terrível.
Os relógios que não param.
Tadashi
A menina gênia é uma Youma?
Encontro
Reencontro
Terapia
A Sacerdotisa do Fogo e uma viagem interdimensional
O Incrível avô da Rei
Uma terrível imagem no céu
O encontro das Sailors agita a cidade.
A Deusa do Amor e o primeiro beijo de Serena.
Abandono - A triste vida de Minako.
A solução para todos os seus problemas!
Muita Informação
Viagem à Lua
Um suspeito... diferente.
Alianças
Promessas de amor e ódio
Encontros
Depois do Apogeu
Revelações
O dia que Serena gostaria de não ter vivido.
Criadora (Capítulo Extra)
Fim do Arco 1 da primeira fase.
Confie!
Traição
Yamato
Masato - Parte 1
Apoio
Irmãos
Projeto Destiny
Choque
A Nova Ordem, a Velha Ordem e a Nova Ordem. Capítulo extra.
Precessão
Engodo
Limbo

Cozinha

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By gzambuzi

Serena fica mais um pouco abraçada com Minako quando seu despertador toca, elas decidem que Minako não seria bem vista por Lena naquele momento.Sem saber o que fazer, ela se arruma para a escola e desce as escadas sendo surpreendida por sua mãe, que já a esperava no sofá da sala com uma carranca bastante ameaçadora e nada convidativa.

- Bom dia, mamãe. - Diz ela baixinho, sem poder encarar sua genitora. Lena olha com decepção para Serena e fala:

- Serena, por que se arrumou para a escola? Acha mesmo que vai sair desta casa­, por acaso acha que alguém vai sair desta casa antes de termos uma conversa muito séria? Onde você e seu pai estavam com a cabeça? Já para o seu quarto!

- Mas, mamãe!?

- Não quero saber, preciso pensar, e ninguém vai sair desta casa enquanto a gente não colocar tudo isto a limpo, e não quero um pio no seu quarto, muito menos que deixe a porta fechada! - Disse gritando, fazendo a menina dar meia volta e subir de onde veio.

Serena subiu e obedeceu sua mãe em todas as suas exigências, ficando chorosa e deitada em sua cama a maior parte da manhã enquanto escutava gritos e apelos de seus pais no andar de baixo cujo só algumas palavras conseguia distinguir daquela distância.

Conforme a manhã foi passando Serena dormiu, acordando apenas pelas 11 horas com sua mãe a chamando.

Serena preguiçosamente se vestiu e desceu as escadas, se deparando com seus pais e uma mulher sentada no sofá da sala. Serena notou alguma familiaridade no rosto da mulher, mas não sabia o que seria, e antes que pudesse cumprimentar, sua mãe disse:

- Chame sua amiga! - disse de maneira impositiva.

- Como assim, mamãe!?

- Chame-sua-amiga! - Disse pausadamente. - Chame a Ami!

- Ah, você é a mãe da Ami? Ah, é, bom dia, muito prazer! - Disse Serena se atrapalhando toda e depois olhou para seu pai, com este lhe fazendo uma cara de que foi obrigado a revelar tudo o que lhe foi perguntado.

- Oi, desculpa, mas eu vim aqui por que me disseram que era questão de vida ou morte sobre a Ami, eu estou atrasada e tive que cancelar uma cirurgia.

- É muito caso de vida ou morte. E eu não vou enfrentar todos eles sozinha. - Disse Lena, olhando severamente para Serena para que esta a obedecesse em sua ordem anterior. Serena pega o minicomunicador e liga para Ami que estranha, por ainda estar em aula.

- Ami, desculpe, mas é que sua mãe está aqui em minha casa. - Disse Serena olhando fixamente para a mulher.

- Mas o que está acontecendo? O que é isto? - Pergunta a mulher.

- Desculpe, mas vou dar a oportunidade de sua própria filha lhe contar. Prometo que não vai perder o seu tempo.

Eles esperaram uns dez minutos em um silêncio descomunal e desconfortável até que a menina chegasse.

Ao entrar, Ami cumprimenta a todos e depois fala com sua mãe.

- Bom dia, mamãe.

- O que está havendo, minha filha?

- Eu sou a Sailor Mercury. - Disse surpreendendo até Lena, que esperava ter que apertar a garota para que esta confessasse.

- Que espécie de brincadeira é esta? - diz a médica, sem entender o que era aquilo tudo. Ami ergue sua mão na altura do pescoço, se concentra e faz com que uma bola de agua surja sobre seus dedos, enquanto seu corpo brilhava.

- Eu sou a Sailor Mercury, mamãe.

A mulher fica pasma, sem acreditar nos seus olhos.

- Não, você não pode ser a Sailor Mercury, não pode. - diz com a mão na cabeça, e depois de um tempo completa - Onde você estava com a cabeça? Você... o que você está fazendo? O que é isto?

- Eu escolhi fazer meu dever, mamãe. Eu escolhi salvar pessoas, como você!

- NÃO, você não vai jogar uma dessas para cima de mim! Você é uma criança, não pode se comparar com o que eu faço ou com minhas escolhas!

- Você... sempre foi uma ótima mãe para mim - diz Ami, calmamente - mas há quanto tempo eu não sou mais criança, mãe? Há quanto tempo eu não preciso de uma refeição feita por outra pessoa, há quanto tempo eu não preciso que alguem cuide das minhas roupas, ou do meu quarto, ou que tome decisões por mim? Faz quanto tempo que eu não te vejo de verdade, que eu não recebo um "boa noite" na hora de dormir?

Você está se pondo em risco! - Disse sua mãe tentando achar algum argumento.

- Você... você me fala isso? Depois dessa pandemia que passamos? Depois de eu não saber se você iria poder voltar pra casa por ter sido ou não contaminada, ou de eu não saber se um dia eu te veria viva de novo?

- Foi decisões que eu tive que tomar! - Disse a mãe, já se sentindo amarga.

- E eu? E a minha decisão sobre isso? Sobre, se você morresse, eu não ter mais ninguém de verdade nesse mundo! E eu não estou te cobrando, eu nunca cobrei, porque eu entendo o que você faz! Eu quero apenas que você entenda também o que eu faço!

- Eu... não estava sozinha! - Diz sua mãe, sem saber como argumentar depois desse desabafo.

- Ela também não está! - Interrompe Sailor Venus, entrando pela ampla porta da cozinha, seguida pela Mars e Lua em sua forma humana. Certamente Ami os havia chamado enquanto ia para casa de Serena - Eu jurei defendê-las com a minha vida!

- Eu também, juro aqui e agora, defende-las com a minha vida! - Diz Rei com sua forma tão impositiva e tão séria que deixa as duas mães impressionadas e hesitantes.

- Minako... - disse Lena, brava, tentando achar algum argumento ou brecha para atacar - e cadê os seus pais?

- Senhora Tsukino, acredite: Meus pais me venderiam por dinheiro, literalmente! - O olhar sério de Minako a deixou sem palavras.

Lena estava possessa, se levantou da poltrona e partiu para cima de Luana.

- Tudo isso é culpa sua, não é? Você está por trás de tudo! - disse apontando o dedo.

- Sra. Tsukino - disse Lua franzindo os olhos - a sua filha é uma rainha, a nossa rainha. Eu sei que você sempre se preocupou com o futuro dela, não é? O que ela poderia ser, quando iria tomar jeito, se teria um bom casamento. Por mais que vocês pudessem garantir algo para ela, você sempre ficou aflita com o comportamento desastrado, mas o futuro dela já está decidido desde muito antes dela nascer nesta vida, ela é literalmente a rainha deste reino!

- Que reino? De fantasia? Do faz de conta?

- Do reino do planeta Terra.

- Ela só precisa de uma vida normal! Você viu como ela chegou ontem, o estado em que ela chegou ontem!- Gritou Lena, já sem forças.

- Todo mundo tem altos e baixos, todos que tem uma vida normal tem dias ruins, dias que queriam não ter vivido. Mas uma vida normal ela já não pode ter mais. Faça o que você fizer, o que aconteceu não pode ser desfeito, quem ela é não pode ser mudado, não importa o quanto você deseje o contrário.

- Não... nem pense em levar minha filha de mim em troca de promessas ridículas! - Lena deu um grunido de raiva e, cerrando os punhos, saiu nervosa para a cozinha, enquanto olhava de maneira a condenar o marido.

- Lua, ela nunca vai me deixar lutar. - Lamentou Serena.

- Uma hora ela vai ter que aceitar. Caso contrário todos vamos morrer.

*

Molly saiu a passos rápidos da escola, com um grande sorriso no rosto, ela andou o mais agil que pôde até que virou o quarteirão para encontrar o homem enconstado no carro vermelho que a esperava.

- Tem certeza que está tudo bem?

- Tenho sim, eu avisei minha mãe que iamos almoçar junto. - Disse ela com um sorriso no rosto.

- Que bom. - Disse Masato abrindo a porta do carro para que a menina entrasse.

Ao sairem, ele nota algo estranho na garota.

- O que houve?

- Estou preocupada com a Serena, aquela minha amiga. Ela está de luto por quê um amigo dela faleceu. Eu não senti muita confiança na resposta que ela enviou dizendo que estava bem.

- Hum... a dona da Lua, né? - Disse pensativo e desconfiado - Bom, se amanhã ela não aparecer, acho que dai sim você deveria se preocupar, mas tenho certeza que amanhã ela já vai estar melhor.

- Sim, vou fazer isso. - Disse ela sorrindo. - Para onde estamos indo?

- Eu preparei o amoço para nós, gosto de cozinhar e hoje tirei um dia de folga.

- Ahhh, o Sr. sabe cozinhar?

- Por favor, Molly, já falei para não me chamar de senhor. Senão vou começar a te chamar de Senhorita Molly toda vez. - Disse rindo.

Masato cozinhava perfeitamente bem, a mesa estava exemplarmente colocada para os dois, Molly ficou encantada com o risoto de camarão e o bife perfeitamente temperado no ponto certo.

Depois do almoço ficaram sentados no sofá conversando, com Molly contando sobre sua vida, e sobre o que Masato gostava de fazer.

- Cavalos? - Perguntou a menina.

- Sim, eu tinha muitos. Era meu único luxo na verdade. - Respondeu Masato.

- E não tem eles mais?

- Não, eu vim para a cidade... e isso foi a muito tempo atrás!

- Não pode ter sido a muito tempo atrás, o Senho... desculpe, você não é tao velho. - disse ela rindo.

- Digamos que eu aparente menos idade do que eu realmente tenha.

- Duvido muito que passe dos 35 anos...

Masato apenas sorriu.

- Ah, então por isso você comprou aquele carro? Por causa dos cavalos?

- Acho que foi... - Disse refletindo, só agora associando esses fatos. - Eu olhei e gostei tanto, que comprei na hora.

- Eu aposto que sim, sua casa é tão simples, e sua empresa está fazendo tanto sucesso, é seu único luxo além do normal mesmo.

- Eu gosto de ter uma reserva pessoal, e eu gosto de coisas simples. - Disse Masato.

- A não ser carros e cavalos. - Disse sorrindo.

- A nao ser carros e cavalos. - Disse concordando. - Bom, acho que está na hora que combinamos com sua mãe de voltar para casa, não?

- Lamento.

- Não se preocupe, entendo perfeitamente, que bom que tem uma mãe que cuida de você.

*

Estavam voltando para a casa quando Molly diz:

- Masato, posso pedir para me deixar na esquina? À esta hora minha mãe deve estar no balcão, quero muito que a conheça, mas...

- Ainda é cedo... eu entendo, quando quiser pode marcar uma reunião.

- Você não tem receio, sabe, por eu ser mais nova.

- Não tenho, vai ficar tudo bem, confie em mim.

A garota se despede com alegria e desce do carro, ela sai andando olhando para trás, até que depois de alguns passos se despede de vez e foca em seu caminho.

Ao chegar perto da loja, encontra um senhor já de idade carregando uma caixa de legumes e verduras.

- Senhor Niagui? Está tudo bem? Parece pesado.

- Está sim, a gente só vai fazer uma sopa para as pessoas de rua de novo, a pobreza aumentou bastante até nos paises com mais condições, não é?

- Espera aí so um pouquinho! - Disse ela com um sorriso, dando mais alguns passos, colocando a cabeça para dentro da loja procurando sua mãe, e ao achar, disse:

- Mãe, boa tarde, cheguei mas vou ajudar o senhor Niagui com uma sopa.

- Boa tarde, filha. Queria saber como foi, estou ansiosa, mas depois me conta, ok? Deixe sua pasta da escola ai na prateleira que eu guardo para você.

- Pode deixar que eu conto tudo, beijos.

A menina saiu e pegou a caixa das mãos do velho.

- Nossa, é pesada mesmo.

- Só um instante para eu recuperar o folego, vamos revezando. - Disse o velhinho se curvando para trás com as mãos nas costas, ajeitando a postura.

Eles dão só alguns passos e uma sombra surge em frente deles.

- Deixe-me ajudar. - Disse pegando a caixa como se não fosse nada.

- Masato, achei que já tinha ido.

- Não iria enquanto você não entrasse em sua casa. Só demorei para achar um estacionamento. - Depois disse se voltando para o velho - É para uma sopa solidária? Ficaria feliz em ajudar.

- Você é muito bem vindo. - Disse o velho.

A menina sorriu e os dois foram juntos a dois quarteirões de distância, onde ficava a cozinha e um abrigo.

Molly olhava para ele com um sorriso, e este, mesmo tentando manter sua postura, não resistia e lhe devolvia.

- Que bom que você veio, mas vai perder seu dia de folga, você parece que trabalha tanto.

- O que eu poderia pedir mais para este dia? Estou com você... - disse sorrindo, fazendo o coração de Molly se derreter.

Logo ao chegarem na cozinha, o que seria o cozinheiro improvisado pede para deixarem a caixa perto da pia.

- O que vai ser hoje? Sopa de novo? - Perguntou Niagui.

- Ah, sempre é... - respondeu o cozinheiro.

- Com licença - interrompeu Masato - que tal um guisado, ou um tagine?

- Para tantas pessoas? Bom, eu não consigo. Se você quiser, pode tentar. - Disse incrédulo e de maneira um pouco sarcástica.

Masato mais que depressa começou a ordenar as pessoas de forma natural, assumindo o contole da cozinha instantaneamente. Falava com uma voz impositiva e um jeito educado que fazia com que qualquer um obedecesse as ordens simples que dava.

- Molly, o que quer fazer? - Disse sorrindo.

- Ah, bem, eu posso descascar algo.

- Cuidado para não se cortar. - Disse apenas isso.

Ele pegou as panelas e começou a organiza-lás, logo depois cortou os ingredientes já descascados e começou a temperar e colocar na panela, fazia com tanta naturalidade que nem viu o tempo passar.

As pessoas agradeciam muito a refeição com um sabor que há muito tempo não provavam, com os que trabalhavam lá até repetindo o prato.

- Bom, acho que já fizeram bastante por nós. - Disse Niagui com uma pequena pitada de malícia ao ver a conexão entre os dois. - Se quiserem, podem aproveitar o final da tarde.

Eles agradeceram e se retiraram. Ao passar em uma loja, Masato compra sorvetes para os dois, que saem andando.

- Você sempre ajuda, Molly?

- Ah, as vezes sim, não me increvi para ser voluntária ou algo do tipo, eu só venho e ajudo.

Masato ouviu aquilo e ficou uns segundos sem responder, com o olhar longe e introvertido.

- Disse alguma coisa errada? - se preocupou Molly.

- Ah, não, só me lembrei de coisas de muito, muito tempo atrás. - Respondeu ele com um sorriso emocionado e com os olhos brilhando.

Ela olhou para ele, admirada, como se enxergasse a alma daquele homem, e, sem controlar seu corpo, abraçou seu pescoço.

- Molly...

Ele abraçou sua cintura e se aproximou devagar, finalmente beijando seus lábios.

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