BOM DIA KASHIVERSO!
Sejam MUITO bem vindos em uma nova história!
Espero que se divirtam, e não se esqueçam de ler meus recadinhos no final!
Boa leitura!
1 — Eu caminhei sozinho pela rua
Draco POV
Felicidade.
O sentimento puro e genuíno onde você passa por todas aquelas sensações calorosas e deliciosas de completude, onde seu coração se iluminava e de repente você está... simplesmente alegre.
Eu nunca entendi muito bem o conceito de felicidade, porque desde criança estive acostumado a ter uma vida tão monótona e cinza, que raras vezes experimentava essa sensação estrondosa e avassaladora.
Meus dias eram vividos de forma comum.
Respeitando o conceito praticamente universal de que se deveria estudar, se esforçar para entrar em uma boa universidade, arranjar um emprego onde iria passar o resto da minha vida fazendo as mesmas coisas, e algum dia morrer cheio de arrependimentos.
Era o plano, seguir os passos do meu pai.
Me formar em administração ou qualquer porcaria genérica que me capacitasse para viver trancado dentro de um escritório, administrando os bens da família.
Não era uma ideia que agradava minha mãe, afinal a forma como meu pai levava a vida mecanicamente foi a principal razão para ambos se divorciarem.
Mas eu não me importava, porque jamais havia pensado e levar a vida de uma forma diferente, porque... bem, aquela era a vida. Desde criança ensinavam as pessoas a seguirem o mesmo caminho, para acabarem nas mesmas direções.
Algumas pessoas tinham esse caminho facilitado, por família, dinheiro, inteligência e beleza, e eu havia nascido com todas essas vantagens, de sobra.
Então era estranho ter freado todo o meu futuro brilhante e cuidadosamente planejado.
Eu costumava me achar alguém mesquinho e egoísta, desde sempre.
Não sabia exatamente a razão para esse pensamento, que estava tão enraizado e profundo em mim, mas eu sempre pensei em mim como uma pessoa egocêntrica demais, que se coloca acima dos outros em todas as situações.
Mas tão logo minha mãe me deu a notícia de que havia recebido o diagnóstico de câncer, eu tranquei o curso, e pausei toda a minha vida para voltar para casa e cuidar dela, sem nem precisar pensar ou decidir sobre o assunto.
Éramos a única família um do outro. Eu precisava estar ali ao seu lado.
Mas ainda assim, era estranho viver daquela maneira.
Com uma vida tão calma, dando passeios pelos parques, acompanhando sua rotina e cuidando dela nos dias de ir ao hospital.
Felizmente, agora ela estava fora de risco. Passou por um longo processo, e por termos descoberto a doença cedo, ela conseguiu fazer as cirurgias necessárias e todo o tratamento.
Então tudo estava estranhamente tranquilo em nossas vidas, e eu estava apenas passando o restante do ano com ela, para depois retornar para a tristeza caótica que o futuro guardava para mim.
Eu não fazia nada que não fosse estar ao seu lado, e tentava usar momentos livres para estudar para não ficar muito perdido quando retornasse para a universidade, o que eu planejava fazer logo no início do próximo ano.
Obviamente minha mãe não gostou da ideia de eu largar os estudos para voltar por ela, mas não era como se eu pudesse escolher não fazer isso.
Minha mãe sempre seria o que eu tinha de mais importante.
Aquele era mais um dia cinzento e sem emoções, mas ela parecia contente por eu ter decidido lhe acompanhar no passeio matinal, pois ela muito insistiu que eu precisava sair de casa e parar de reclamar.
Ela achava engraçado o fato de que eu sempre resmungava que nunca tinha nada para fazer, e nunca fazia nada além de ficar trancado na mansão, mas sempre que alguém me convidava para algo, eu negava sem nem pensar.
Geralmente ela ia caminhar no parque apenas de tarde, mas hoje estava estranhamente ansiosa para ir 'ver as flores' pela manhã.
Sinceramente, não via o menor sentido naquele comportamento, mas engoli meu café da manhã e a segui para a manhã gelada que fazia do lado de fora da mansão.
— ... E se eu conseguir que aceitem estender minhas cargas horárias para compactar esses dois anos que faltam em um só, posso me formar logo e começar a trabalhar no escritório — Murmurei, ansioso, vendo ela sorrir.
— E para que ter tanta pressa?
— Não é pressa. É só... natural. Eu quero terminar meus estudos logo, conseguir coisas. É por isso que pessoas estudam. E quanto mais cedo me formar, mais posso me gabar por isso. Eu não faço as regras!
— É por causa desse tipo de pensamento que temos tantos jovens por ai adoecendo de exaustão, ficando depressivos e se sentindo mal sempre que falham — Observou, e eu revirei os olhos — Apenas tire um tempo para respirar. Você nunca sabe o que pode acontecer no dia de amanhã, querido. E se você gastar todo o seu tempo de vida apenas se gabando pelas coisas que conquista, nunca terá tempo para apreciá-las de verdade. Sempre irá tentar ter novos motivos para se gabar.
— Porque você sempre tem que me dar uma lição de moral?—Resmunguei, ouvindo ela rir enquanto puxava o chapéu para ajeitar melhor na cabeça depois de um vento gelado bater contra nós.
Ainda sorríamos quando eu ergui os olhos para o longe, estranhando ver aquele tipo de pessoa ali naquele parque tão bem frequentado.
Era um homem jovem, com cabelos negros e bagunçados. Ele vestia jeans rasgados nos joelhos, um tanto desfiados e cheios de desenhos feitos á tinta pelo tecido, de diversas estampas caóticas misturadas, um coturno preto surrado com cadarço vermelho chamando muita atenção, e por fim uma camiseta que parecia manchada em vários tons de cores, desbotada.
Era uma imagem totalmente desconcertante, e eu me perguntei o que aquele tipo de cara estaria fazendo em um parque tão suave como aquele.
Parecia ser uma peça colocada errada naquele cenário.
Ele continuava caminhando em nossa direção, e conforme se aproximava eu comecei a me sentir nervoso, porque ele estava nos encarando.
Ele tinha um jeito de andar tão largado, assoviando com as mãos nos bolsos, com óculos escuros no rosto.
— Eu não sabia que estávamos tendo visita da realeza na cidade — Ele disse assim que chegou perto o suficiente, a voz com um pouco de malícia, e com um sotaque muito forte e eu fechei a expressão.
— Sai fora — Resmunguei irritado, e um sorriso surgiu no rosto dele, que ergueu uma das mãos para remover os óculos do rosto, exibindo aqueles olhos verdes cheio de diversão, e isso me deixou totalmente sem ar por um instante.
Havia malícia, havia perigo e sedução naquele olhar, e em um instante o meu nervosismo pareceu sinceramente muito confuso.
— Estava falando com a mais bela rainha do universo, y no contigo, hermosa princesa— A ultima palavra veio em um tom muito explicito de deboche e diversão, em um espanhol perfeito que me fez fechar a expressão ainda mais confuso e irritado quando minha mãe riu, porque agora eu havia ficado constrangido e tímido diante daquele olhar.
— Harry! — Bradou com um enorme sorriso, já estendendo os braços para ele, que se inclinou na direção dela, sendo recebido por um caloroso abraço — Eu mal o reconheci! Você cresceu tanto!
— Você conhece esse cara? — Resmunguei de má vontade, e minha mãe ergueu o rosto para mm, com um sorriso cheio de alegria em sua expressão.
— Querido, esse é Harry. Filho de Sirius. Lembra? Sempre falo dele! — Disse, esperando que eu me lembrasse, e eu pisquei, finalmente associando a pessoa com a aparência.
O sotaque forte me fez lembrar que ele era parte cubano, pois um de seus pais era de lá.
— O lixo do circo — Murmurei sem perceber, vendo a expressão da minha mãe se tornar horrorizada, e imediatamente arregalei os olhos, negando com a cabeça — Não, me desculpe! É que... meu pai... sempre se refere assim, e... — Tentei me explicar, porque realmente havia escapado.
— Lucius Malfoy, aquél cabrón— Harry resmungou de má vontade, revirando os olhos, e se ergueu, me encarando de forma fixa enquanto pendurava os óculos na gola da camiseta.
— Hã... Draco — Me apresentei, estendendo a mão para ele, e trocamos um aperto firme, enquanto ele continuava com aquele sorriso desenhado em seu rosto, divertido e malicioso.
— Prazer em conhecer você, precioso — Disse em cumprimento, e eu pisquei atordoado quando ele se moveu de forma a estender para mim uma rosa vermelha, que não estava em sua outra mão segundos atrás.
Ele apenas girou os dedos e o punho, e em um instante a flor estava ali, e ele a esticou para mim, com aquele toque de mágica surpreendente.
Afastei a mão, ainda muito irritado com aquele garoto, vendo ele rir e balançar os ombros, entregando a rosa para minha mãe.
Havia várias histórias sobre aquele lado da família.
Esse primo distante de minha mãe, Sirius Black, havia fugido com seus dois namorados da época da faculdade. Largou tudo.
A família, os costumes, as tradições. Simplesmente foi embora, sem olhar para trás.
Para se tornar um 'lixo de circo', como todos o chamavam.
Eu sabia que eles tinham um filho, um garoto que era dois anos mais velho do que eu, e vivia na estrada com a família, se apresentando ao longo do mundo.
— Esperou muito por nós? — Minha mãe perguntou, e eu revirei os olhos ao ver que aparentemente havia um motivo para sua ansiedade.
— Não, cheguei bem na hora — Garantiu sorridente.
— Vamos, venha conosco para nosso lanche, temos tanto a conversar! — Chamou, e ele sorriu expansivamente.
— Você paga — Ele disse, fazendo minha mãe rir e concordar com a cabeça.
— É claro, querido. Draco, meu bem, Harry me ligou ontem de noite dizendo que chegou na cidade. Então o convidei para passar um tempo conosco. Vocês dois deveriam se conhecer — Ela disse, tão animada que eu me vi obrigado a parar de fazer cara feia, conforme começávamos a caminhar vagarosamente para acompanhar o ritmo dela.
— Hm — Resmunguei, mas ela mal deu atenção para meu desconforto.
— Todas as vezes que Harry esteve na cidade, você não estava!
— É, a ultima temporada que passei aqui, a princesa havia ido morar com o papai — Ele disse provocativo, e eu fingi não ouvir, continuando a olhar para frente.
— Faz quanto tempo, Harry? Vocês passaram muitos anos longe!
— Quase seis anos, a última vez que vim visitar. Mas que fiquei mais de dois dias, acho que faz um bom tempo — Ele disse, erguendo os dedos para o próprio cabelo, bagunçando-os ainda mais, com um ar de nostalgia.
E eu me odiei por ter achado muito charmoso, mesmo com todo o restante, e desviei os olhos imediatamente dele, passando a encarar os carros nas rua.
— Resolvemos passar um tempo quietos na cidade. Nos instalamos no nosso rancho, e queremos nos estabelecer por lá para descansar— Explicou, balançado os ombros.
— E como estão seus pais, querido?
— Estão todos bem. E como você está?
— Ótima. Draco, tão bom menino, veio morar comigo e me ajudar. Está tudo indo bem — Ela disse, trocando um pequeno sorriso comigo.
Nós atravessamos a rua, virando a esquina onde havia um café muito confortável, e não tardamos a nos acomodar na mesa de sempre, na parte de fora, onde havia um pequeno jardim.
Era um lugar com certa classe, e eu comecei a me sentir nervoso por Harry estar junto conosco, sem entender direito a razão por trás desse sentimento.
Foi apenas quando nós três nos sentamos, e um dos funcionários o local veio até nós, que eu percebi o que era aquela sensação.
— Senhores, este homem os está incomodando? — Perguntou, e a frase soou de uma forma tão estranha, porque era claro que Harry estava conosco. Estava sentado ao lado de minha mãe, que falava com ele entre risadas, ambos confortáveis.
Harry ergueu os olhos, mas não pareceu se sentir intimidado, embora eu tenha prendido a respiração, sentindo um constrangimento começar a me incomodar no fundo.
Minha mãe, entretanto, pareceu ofendida, porque ergueu o rosto com rancor.
Mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, Harry tocou a mão dela, a interrompendo com um gesto calmo, e ergueu os olhos para o garçom, que pareceu ansioso.
— Você sabe quem eu sou? — Ele perguntou, a voz soando muito mansa enquanto erguia os olhos verdes para o homem.
Havia algo selvagem naquele olhar, como os de um gato, astutos e maliciosos.
— Não, senhor — O homem respondeu, e isso fez um sorriso rasgar os lábios de Harry, com uma malícia que me deixou totalmente perdido, sem saber se deveria intervir e sugerir que fossemos a outro lugar.
— Mas eu sei exatamente quem você é, Frrredderick — Disse, seu sotaque firme puxando o R de uma forma muito intencionada, mantendo aquele tom, como se confessasse um segredo, as orbes verdes hipnotizantes sobre o homem, que pareceu desconfortável.
Não entendi exatamente o que isso poderia significar, mas fez aquele atendente engolir seco.
— Querido, podemos ir a um lugar onde as pessoas não...
— Não dou a mínima para as pessoas — Harry interrompeu minha mãe, ainda olhando para o homem diante de si — Além do mais... meu amigo aqui está ansioso para nos servir, pois não quer que eu faça um escândalo, sim?
— Sim, senhor, é claro — Ele disse depressa, e eu continuei desconfiado ao vê-lo narrar as especiais do dia, e anotar nossos pedidos com uma ansiedade tocante, se apressando em se afastar na sequencia.
— Cabrón de mierda — Harry xingou, seu espanhol me fazendo sentir um arrepio, enquanto me questionava de onde havia surgido aquele súbito interesse por homens com falando espanhol.
— Você conhece esse cara? — Não evitei perguntar assim que o atendente estava longe o suficiente, curioso com a reação dele.
— Pff, claro que não — Harry disse, saindo totalmente daquela pose de ataque de antes, rindo descontraído ao bagunçar os próprios cabelos — O nome estava no crachá.
— Harry, você tem certeza que não quer ir a outro lugar? Eu...
— Absoluta. Não se importe, qualquer lugar que formos vão agir dessa forma. Depois de um tempo, começa a ser divertido.
Eu duvidada seriamente, e pelo olhar de minha mãe, ela também.
Mas ainda assim, fomos servidos com educação, o homem pareceu não estar tão nervoso, mas agora falava diretamente com Harry, como se ele houvesse dominado o ambiente.
Perguntou a ele duas vezes se algo mais era necessário antes de se retirar após nos servir, e em poucos instantes o acontecimento havia sido esquecido.
Harry desatou a falar uma porção de coisas.
Ele era alguém espontâneo, agitado, e cheio de histórias estranhas e engraçadas que pareciam saídas de livros.
Em algum momento, eu me peguei apenas encarando ele, ouvindo-o falar quase mecanicamente, porque era simplesmente bonito, depois do susto inicial.
Ver como ele parecia algo tão diferente de qualquer cenário ao redor.
Harry era um salto para longe da minha área de conforto, tudo nele parecia diferente.
Enquanto ele tagarelava, havia comentado que depois de nos ver, iria passar em uma floricultura e comprar flores para ajudar um de seus pais a fazer um jantar romântico para os outros dois. Era engraçado como não era nítido de qual deles ele falava, porque chamava todos de forma igual.
Ele também contou sobre suas viagens, sobre coisas diferentes que conheceu ou comeu, e sempre incluía os pais nas histórias.
O que era insano.
Ele realmente era criado pelos três, e embora fosse um homem feito, me pareceu que era do tipo mimado.
E não como eu, com dinheiro e bens materiais.
Mas Harry os chamava de 'mis papis', de um jeito tão carinhoso, que era nítido que ser filho único de três caras fez dele um homem muito mimado.
Depois de vários bolinhos comidos, uma combinação engraçada de refrigerante que ele fez, e alguns chás, eu me ergui para ir pagar a conta, sem vontade de interromper a conversa deles.
Eu estava retornando para a mesa, quando ouvi minha mãe, ainda rindo, soltar um suspiro.
— Estou feliz por tê-lo aqui. Finalmente pode conhecer Draco!
— Si, si, finalmente — Harry disse, o tom de voz divertido.
— Ele é um bom menino, meu Draco. O que achou dele?
— Eu pegava — Harry disse simplista, balançando os ombros, mas gargalhou com vontade quando minha mãe esticou o braço para beliscar ele.
— Não seja assanhado!
— Estou sendo sincero, é diferente. E já que estamos falando sobre pegar ou não pegar o seu filho, ele é solteiro? — Disse com um sorrisinho.
— Harry Potter! — Ela ralhou, e eu sorri, porque estava nítido que ele estava falando baboseira para fazer ela rir.
Então apenas virei o pequeno corredor, finalmente alcançando eles, que ainda riam divertidos.
— Foi bom vê-lo, Harry. Quanto tempo pretendem ficar por aqui?
— Dois meses — Ele disse, balançando os ombros — Mais ou menos. Sempre ficamos enjoados de estar no mesmo lugar por muito tempo. Mas acreditamos que dois meses é suficiente pra conseguirmos tudo o que precisamos, e então voltamos para estrada.
— Tudo bem... Então venha almoçar conosco amanhã, querido. Em casa. Podemos fazer um almoço legal. Gosto de tê-lo por perto.
Harry olhou para mim por uma fração de segundos, e então sorriu ao assentir.
— Acho uma excelente ideia — Concordou, se inclinando para abraçá-la de forma afetiva — Agora eu preciso ir, sabe como o papito é. Se eu demorar muito, vai pensar que fui sequestrado — Disse, e ela assentiu de forma divertida.
— Sim, sei exatamente como são. Convide eles para almoçar conosco. Tenho certeza que vai ser divertido — Disse animada, e Harry assentiu, se ergueu e voltou a fazer aquele gesto exagerado, em uma mesura ridícula ao de inclinar para mim como se saudasse uma dama em tempos antigos.
— Nos vemos amanhã, mi amor — Piscou um dos olhos ao me encarar de baixo antes de se erguer, e eu fechei a expressão, vendo ele mover as mãos de forma ágil, fazendo surgir mais uma daquelas rosas, entregando para minha mãe, embora os olhos estivessem fixos em mim.
Eu me sentia tão constrangido e perdido de vê-lo flertar ali, bem na frente da minha mãe, que apenas fiz uma careta para ele, que riu.
E com aquela leveza contagiante, ele começou a caminhar para longe, distraído pela calçada, enquanto nós o assistíamos partir.
Foi apenas quando ele virou uma esquina e sumiu de nossas vistas, que eu olhei para minha mãe, que sorria muito feliz, como eu não via há muito tempo.
— O que acha dele?
— Parece um cara legal — Me vi inclinado a admitir agora que estávamos sozinhos, e minha mãe riu.
— Harry é um menino muito doce. Diverte todo mundo, com toda essa maluquice, as histórias, o charme, e o espanhol — Concordou, e eu sorri para ela — Então... fique longe dele — Alertou, com ar de sábia, e eu pisquei sem entender.
— Como?
— Ele não é o tipo de cara que você deve querer!
— Não sei do que está falando — Resmunguei, começando a andar, e ela me acompanhou.
Minha mãe me conhecia bem demais!
— Não sou cega, Draco. Fique Bem longe dele — Avisou, e eu a olhei sem entender.
— Achei que gostasse dele!
— E eu gosto! Adoro esse menino, sempre me divirto e o acho uma graça. Mas ele é um Potter, um Black e um Lupin — Disse, os olhos fixos no caminho que ele havia feito.
— E o que isso significa?
— Significa, Draco, que esse homem é o maior cafajeste que já pisou na face da terra, e se você se envolver com ele, vai acabar com o coração partido.
========
Eu fico CHOCADA que ninguém desconfiou que viria uma fic com tema de Circo no Kashiverso!
Dei todas as dicas, einh???? A Kashiweek temática, o 'vamos mostrar o circo para ele' e todas as vezes que fiz tweets sobre madagascar 3....
Tudo isso porque eu plotei essa história e amei escrevê-la!
Enfim, ESPERO QUE ESTEJAM ANIMADOS!
Esse Harry tem sido o meu tchutchuco por meses!
Sim, ele é todo charmoso, sedutor, vive falando espanhol sem perceber, e foi criado pelos PAPITOS DELE.
Eu tenho vontade de colocar ele em um potinho toda vez que fala 'papi' ou 'papito'.
E sim, o trisal mais aclamado do universo vai aparecer bastante, e se preparem porque vocês vão AMAR!
Quero deixar aqui uma dedicatória para a @Yoonieris , que fez essa capa MARAVILHOSA, e me aturou falando sobre a história.
E também, é claro, deixar meu amor e dedicação para Elô, que aguentou todos os prints, spoilers, áudios e surtos que tive enquanto construía essa maluquice.
Essas duas pessoas me inspiram e fazem feliz, e com elas e por elas é que trago essa história!
PS: Quem sabe qual é a música que está no título dos capítulos? Mais um clássico da kashi!
Perdoem as notas enormes, mas vocês me conhecem!
Até o próximo!