Día De Sorte - Ineriano ♡

By dehsilva9408

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Tudo começou no dia em que te conheci e desde então minha vida mudou. Um dia um tanto inusitado, mas o meu di... More

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By dehsilva9408

— Repete comigo: Papai! — e movia as mãozinhas até a barriguinha dela e ela gargalhava. — Papai! — ria junto com ela todo bobo.

Era a cena mais maravilhosa para os olhos de Inês e ela sorriu mais apaixonada ainda por ele, para uma mãe ver seu filho ser amado é como adoçar sua própria boca com mel e ele com Amora era tão perfeitamente lindo que ela tinha mais certeza de ter se apaixonado pelo homem certo. Ficou ali por mais alguns segundos os vendo brincar e Alejandro se fez presente, ajoelhou perto deles e beijou Amora, depois o pai que sorriu o enchendo de beijos e enfim buscou por sua mulher que sorria feito boba.

— Nem parece aquele homem bruto que um dia eu conheci! — foi zombeteira.

Ele se levantou de imediato e foi até ela a puxando para seus braços.

— Eu posso te mostrar o bruto lá em cima! — beijou seu pescoço depois de morder sua orelha.

Inês sentiu as pernas bambas e o abraçou mais ainda pelo pescoço, desfrutava de suas carícias e o sentiu apertar sua cintura.

— Golpe baixo! — sussurrou e se afastou um pouco para olhar em seus olhos. — Covardia para quem não pode arrancar a roupa nesse momento!

Victoriano soltou uma gargalhada e a beijou todo apaixonado na boca e ela o correspondeu da mesma maneira, mas logo o soltou por seus filhos estarem ali como espectadores. Ela o soltou sem querer e foi até o sofá pegando Amora nos braços, cheirou, beijou e a pequena de imediato buscou o peito para mamar.

— Só me vê como alimento garota! — riu ficando de pé.

Victoriano sentou-se no sofá ao lado do filho enquanto a viu subir para se limpar e depois dar o seio a pequena, Victoriano olhou para o filho que estava silencioso e o trouxe mais para seus braços, beijou seus cabelos e ele se agarrou mais nele. Depois de Inês o pai era tão presente que ele não queria que ela fosse embora nunca mais de suas vidas, o olhou por um momento e logo voltou a olhar para qualquer canto daquela sala.

— Quer me contar algo? — conhecia muito bem o filho que tinha.

Alejandro suspirou e o abraçou mais, estava com medo do pai brigar por Inês ter se metido em uma briga sua.

— Filho...

— Pai! — o cortou e sentou melhor para olhá-lo e se certificar que Inês não voltava também. — Um garoto me empurrou lá na praça...

— E te machucou? — de imediato buscou por algum machucado em seus braços.

— Não! — puxou os braços. — Inês me defendeu... — abaixou o olhar.

— Filho, me conta direito essa história? — o fez olhá-lo. — O que aconteceu e por que está com medo de me contar?

— Porque não quero que brigue comigo. — suspirou.

— Eu não vou brigar! — garantiu, por mais que a relação entre eles fosse melhor, ainda assim tinham algumas limitações nas conversas. — Confia em mim! — segurou sua mão.

— O garoto me empurrou e eu cai, eu levantei para dar uma surra nele, mas a Inês chegou e me defendeu... — os olhos estavam firmes nos do pai. — Ela quase brigou por minha causa e a mulher era grandona pai.

O maior medo dele era que o pai brigasse com ele por envolver Inês em uma briga sua, brigar por ele não ter se defendido sozinho como deveria ser. Ficaram se olhando por longos segundos e isso o deixou ainda mais preocupado com sua reação, levantou sem conseguir se manter sentado e andou pela sala.

— Pai, eu não tive como evitar que ela me defendesse... — justificou com medo. — Ela me defendeu mesmo sabendo que poderia acontecer algo com ela! — seguia falando por não obter resposta dele. — Fala alguma coisa! — quase gritou.

Victoriano o chamou com a mão para que voltasse a sentar ao seu lado e mesmo com medo, ele foi e se sentou ao lado do pai, podia sentir seu coração quase sair por sua boca.

— Você estava errado?

— Não! — respondeu de imediato.

— Então não tem que se preocupar! — deu um meio sorriso. — Eu tenho certeza que Inês te defenderia mesmo se estivesse errado.

— Pai, ela disse que eu era filho dela para a mulher! — contou. — Ela me defendeu como se fosse a minha mãe! — suspirou triste por um momento.

— Se sua mãe estivesse aqui, eu tenho certeza que ela te defenderia dessa mesma maneira! — o trouxe para seus braços e o abraçou.

— Eu queria tanto ter conhecido ela! — os olhos se encheram de lágrimas e ele se agarrou mais ao pai. — Eu sinto tanta saudade.

Victoriano sentiu o peito apertar com as palavras de seu menino e o encheu de beijos para confortá-lo. Inês que vinha do andar de cima achou melhor não se fazer presente e seguiu para a cozinha para ver o que teriam para o jantar.

— Filho, eu quero que confie em mim e que não fique com medo de contar as coisas.

Ele se soltou limpando as lágrimas e o olhou.

— Eu fiquei com medo que brigasse comigo por causa da Inês.

— Eu nunca brigaria com você por ela te defender! — sorriu. — Inês é maravilhosa e te ama, filho!

— Eu também a amo muito e queria... — se calou por um momento.

— O quê? — queria que ele se abrisse.

— Queria chamá-la de mamãe! — os olhos se iluminaram. — Igual o senhor ensina Amora a te chamar de papai!

— Você tem certeza disso?

— Sim! — concordou de imediato. — Eu quero que se case logo com ela para que ela não vá embora nunca mais! — foi certeiro em suas palavras. — Ela e minha irmã não podem ir.

Victoriano sorriu todo emocionado e o trouxe para seu colo o enchendo de beijos.

— Então vamos resolver isso logo de uma vez porque eu também não quero que elas vão embora nunca mais!

Alejandro o encheu de beijos e logo o abraçou forte vendo Inês se aproximar com Amora. Amora gritou quando os viu e se Inês não a segurasse com firmeza teria ido pro chão por se jogar.

— Amora! — Inês a repreendeu e ela olhou para mãe, era tão esperta com apenas quatro meses.

Amora fez um bico e de imediato começou a chorar, Victoriano levantou assim como Alejandro e foram até elas.

— Não briga com a minha irmã! — a pegou nos braços com cuidado. — Não chora! — caminhou para o sofá com ela.

Inês os olhou ir e depois olhou para Victoriano que a trouxe novamente para seus braços.

— Vocês estão estragando a minha filha! — não estava brava de verdade.

— Nós nunca tivemos garotas nessa casa! — deu um selinho nela. — Agora temos duas que precisamos mimar!

Inês o acariciou toda dengosa nos braços.

— Estou mesmo precisando de muito mimo do senhor! — sorriu junto com ele. — Mas somente depois do jantar! — o soltou. — Alejandro, vamos jantar!

Alejandro veio com Amora que tinha os olhinhos molhados do choro e Victoriano a pegou nos braços, beijou tanto suas bochechas que ela gritou querendo mordê-lo. Inês negou com a cabeça e segurou a mão de Alejandro para irem para a mesa.

— Será que posso me juntar ao jantar?

A voz fez com que eles parassem e olhassem na direção da porta e ali estava Matias para a surpresa de todos.

Eitaaaaaaaaaa lele kkkkkkkkkkkkkkk

Confesso que nunca escrevi um capitulo tão rápido como esse em!!!

Um beijos e vem ai... Fortes emoções.

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