- Vamos falar de negócios. - Hakari abre os braços. - E então Itadori, "Você poderia receber mensalmente 1 milhão de yenes trabalhando uma hora por dia." - Sorri. - Acreditaria em mim se eu dissesse isso pra você?
- Hm? - Itadori franze o cenho. - Acho que depende de qual é o "trabalho."
- Mas pra saber qual é o "trabalho." Você terá que comprar essa informação por 200.000 mil yenes.
- Isso soa meio desonesto.
- Sim, como você intuiu, esse é um método de golpe bem comum. - Gesticula. - O golpista fingi ser rico, então eles vendem a informação de como ficar rico, e assim eles fazem dinheiro. - Olha pra Haru. - Soa familiar?
- Não. - Balança a cabeça e franze o cenho. (Isso é aqui fora?) - Morde o lábio inferior ao ver a luta de Megumi e Panda contra Kirara. (Apenas convencam ela a ajudar logo, parem de brigar.)
- Ah. - Sorri. - Claro. - Lambe os lábios. - Enfim, descobrir isso é fácil o suficiente se você usar sua cabeça, mas tem um monte de idiotas que caem nessa. - Se inclina. - Por quê? É tudo por causa da paixão.
- Paixão? - Yuuji vira a cabeça.
- Tanto o golpista quanto quem caiu no golpe, têm paixão "Eu vou mudar a minha vida." - Balança a cabeça. - As pessoas se deixam levar pela "paixão" e acabam tomando decisões imprudentes. - Cruza as pernas. - Mas sem a paixão, as pessoas não se apaixonariam.
- Não entendi.
- Nem eu! - Haru move os olhos. - Qual é o ponto dessa conversa?
- O ponto, Gojo. - Força uma tosse. - É que eu adoro a paixão das pessoas, mas especificamente, a troca mais direta de paixão. - Inclina a cabeça. - Você sabe qual é, Itadori?
- Apostas?
- Kuku, você acertou em cheio. - Ri. - A vida é uma aposta. - Segura o queixo. - Tem uma montanha de mulheres que me largaram porque elas odiavam jogos de azar, mas elas entenderam tudo errado.
- Ah... - Haruka revira os olhos.
- As pessoas que não conseguem apostar alto e as pessoas que não sabem quando parar, essas são as pessoas que são deixadas de lado na nossa sociedade. - Se inclina e abre as pernas. - Mas não tem nenhuma só pessoa na terra que não aposte, porque o que eles odeiam não é a aposta, mas sim a perda e a ruína.
- Mas... - Yuuji move os olhos. - Não existem pessoas que só querem vidas tranquilas?
- Eu não conheço ninguém assim. - Recosta e deixa a cabeça cair pra trás.
- Tenho certeza de que você não conhece tanta gente assim. - Haruka cruza os braços.
- Eu amo a paixão. - Se inclina novamente, apoia os cotovelos nos joelhos e junta as mãos na frente do corpo. - Paixão é aposta e aposta é vida. - Ergue a sobrancelha direita. - Amor é controle.
- Essa foi a coisa menos romântica que já ouvi.
- Com o meu clube da luta, eu eventualmente quero controlar a paixão desse país. - Alterna o olhar entre os dois. - Agora é a chance perfeita pra expandir o meu negócio, já que a existência dos espíritos amaldiçoados foram a público e a sede jujutsu quase não funciona. - Abre os braços. - Eu vou destruir todos os obstáculos e forçá-los a aceitar publicamente o meu clube da luta nas próximas revisões das regulações jujutsu.
- Você pensa bem mais alto do que eu imaginei.
- Obrigada. - Sorri e anui. - De qualquer forma, eu preciso de peões capazes. - Olha pra Yuuji. - É aí que você entra, Itadori. - Inclina a cabeça. - Por que você não se deixa levar pela minha paixão?
- Ah... - Ele move os olhos e encara Haru. - Eu gostaria de consultar... - É interrompido pelo celular de Hakari que toca.
(Ela conseguiu ligar?) - Haruka encara o celular do homem a seu lado. (Que droga, Megumi!)
- Hm... - Kinji alterna o olhar entre Yuuji e Haru. - Itadori? - Ela da um pulinho de nervoso. - A Gojo não bebe, mas e você? - Vira a cabeça. - Quer beber algo caro?
- Ah beleza. - Yuuji senta e puxa a kotatsu pra perto dele. - Eu vou beber alguma coisa, mas sem álcool também.
- Quê? - Ri enquanto serve. - Você não dá conta do álcool?
- Não é isso. - Move os olhos. - Eu sou menor de idade.
- Você não parece ser do tipo que se importa com isso. - Empurra o copo pra ele. - Você sabia que Gojo Satoru também não dá conta do álcool?
- Hm? - Pega o copo. - Quem é esse? - Haruka arregala os olhos. - E não é "também" eu posso--
- Ei. - Interrompe e leva o copo aos lábios. - É impossível que exista um feiticeiro que nunca ouviu falar de Gojo Satoru. - Yuuji arregala os olhos, Haruka fecha os dela e suspira. - Por que finjiu não conhecê-lo? - Vira a cabeça pra trás e Yuuji começa a soar.
- Eu não acredito. - Haru fala sem deixar a voz sair e o garoto da de ombros.
- Hm! - Kinji coloca o copo com força na mesa. - Você é do colégio jujutsu?
- Escuta... - Lavanta as mãos. - Eu--
Em um instante, um copo voa ao lado de sua cabeça, então Kinji avança no garoto e o empurra pra trás jogando a mesa junto.
- Aaah... - Yuuji desliza pelo chão e levanta os braços. - Espera... - Ele para entre duas portas e elas se fecham. - Ah! - Sai bem a tempo. - Calma aí, eu só quero--
- Urgh... - Avança chutando, mas Yuuji apoia as mãos em seu joelho e se afasta intacto. - Aaah... - Avança mais uma vez, só que o garoto foge e acaba ficando preso entre outras portas.
- AAAAH... - Se debate e o encara. - Me escuta, eu... - Recebe um soco na cara que o faz cuspir sangue.
- Uma chamada da Kirara... - Levanta a perna pra chutar. - É sempre um sinal de emergência.
- Ah! - Yuuji protege o rosto, mas então agarra na gola do veterano e o puxa. - Urgh. - Bate suas cabeças e o encara. - ME ESCUTA!
- Não quero. - Sorri. - Eu já me esfriei. - Se prepara pra socar e um chicote se prende a sua mão. - Mas que...
- Você realmente sabe o que significa ficar frio? - Haruka segura na outra ponta do chicote, apoiando o pé no braço do sofá. - Agora sossega e ouça, nós--
- Nós? - A puxa e seus olhos ficam mais escuros.
- Ah! - Para na frente dele, com o mesmo segurando em seu pescoço. - C-calma aí!
- Vocês se conhecem? - Alterna o olhar entre os dois. - Você mentiu pra mim?
- S-só um pouco, mas... - Bate em seu braço e ele a tira do chão. - Aaah!
- Você é da escolha jujutsu?
- C-calma! - Começa a ficar vermelha. - D-deixa eu ex... Explicar. - Balança os pés e aperta sua camisa. - E-eu tenho um bom motivo--
- Independentemente disso. - Vira a cabeça. - Você ousou me enganar, vai morrer com ele.
- N-nós precisamos de você. - Puxa sua camisa. - P-por favor.
- Acontece que eu não preciso de vocês. - A puxa pra perto. - Bem que eu sabia, as inteligentes sempre são problemáticas. - Acerta um soco em sua barriga.
- Argh... - Após socar, ele a solta e ela voa pela sala, bate no sofá e vira por cima dele. - Hm... - Cai de bruços e cospe sangue. - M-merda! - Geme e escorrega ao tentar levantar. - Ah!
- Ainda não acabei.
- EI, EI... - Yuuji se debate e Kinji o olha de lado. - Não toque nela. - Trava a mandíbula. - Não faça isso, não machuque a Tachibana!
- Tachibana?
- Só ouça, presta atenção. - Trava a mandíbula. - Nós não somos seus inimigos.
- Hã? - Se vira pra ele. - Não são?
- Não. - Ofega. - Me ouça e você vai entender.
- Já disse que eu não quero. - Volta até ele. - E já que você não quer que eu a machuque. - Segura seu cabelo e Yuuji fecha um olho. - Então eu machuco você. - O chuta com tanta força na cabeça que o garoto atravessa a sala e a porta, indo parar do lado de fora do telhado.
...
- Hã? - Do andar de cima no telhado, Megumi, Panda e Kirara se viram pra ver o que provocou o barulho. - Itadori?
- Ah... - Panda esfrega a nuca encostado no carro. - Eu só tive azar hoje.
- Ah. - Yuuji para de joelhos e limpa o sangue da boca com o pulso. - Droga.
- Anda, anda... - Kinji sai da sala sem a jaqueta e furioso. - Vamos, levante-se.
- Itadori! - Megumi se inclina.
- Fushiguro, Panda-senpai! - Yuuji levanta a mão e encara o homem a sua frente. - Fiquem fora disso.
- Está me subestimando? - Hakari segura o ombro e mexe o braço, avança como um raio e acerta em cheio um soco em seu nariz. - Hum!
- Argh... - O garoto voa pra trás com força, rola pelo chão e para de joelhos de novo. - Ah! - Respira com dificuldade e fica de pé.
- Sem defesa? - Megumi segura a meia-parede do andar de cima. - Itadori!
- Esse pirralho, desde o início? - Kinji semicerra os olhos. - Não quer lutar, ela também não queria? - Franze o cenho. - Que merda é essa?
- Hm! - Yuuji expira com força e sangue jorra de seu nariz.
- Você é louco? - Inclina a cabeça. (Ele não tem intenção de desviar de nada?)
(Se isso é preciso pra eu ganhar a aprovação do Hakari-senpai, então não irei desviar ou revidar.)
- Muito bem. - Segura o ombro e volta a mexer no braço. - Eu vou ouvir o que você tem a dizer. - Inclina a cabeça e seu corpo começa a emanar de energia amaldiçoada. - Desde que você se mantenha de pé.
- KIN-CHAN! - Kirara grita do segundo andar. - Essas crianças precisam de sua ajuda, escute o que elas têm a dizer.
- Eu acabei de dizer que vou ouvir.
- Ah... - Ela, Panda e Megumi se olham.
- Então tudo bem. - Panda responde. - Eu acho!
- Ei, Itadori! - Kinji abre os braços. - Por que eu? - Vira a cabeça. - Essa é a primeira vez que nos encontramos, não é? Então por que você veio a mim pra pedir ajuda?
- Por que os meus veteranos disseram que você era forte. - Yuuji franze o cenho.
- Foi o que eu pensei! - Lhe acerta mais um soco e o garoto boa pra trás novamente. - Quando um feiticeiro pede ajuda a outro, é basicamente pedir "arrisca sua vida comigo?" - Fecha os punhos. - Mas você precisa expressar um "fevor" digno de me fazer arriscar a minha vida. - Inclina a cabeça. - Aqui e agora.
- Ah! - Levanta com dificuldade.
- Mas ao invés disso, você vem aqui porque te mandaram? - Inclina a cabeça. - Mas que merda o velho Yaga tá fazendo? Era pra ele eliminar estraga prazeres como você e a gatinha mentirosa lá dentro. - Aponta pra trás com o polegar. - Pelo menos ela foi mais convincente do que você.
- Gatinha? - Megumi e Kirara murmuram em uníssono. - Quem?
- Eu não tenho um fervor. - Yuuji ofega. - Eu sou uma engrenagem. - O encara. - Uma engrenagem pros feiticeiros continuarem a exorcizar maldições.
- Ei, ei, ei... - Hakari levanta a mão. - É sério? - Franze o cenho. - Isso é muito sem graça. - Avança e o soca mais uma vez.
- Argh! - Ele voa mais pra trás e tomba na parede. - Hm... - Cai de bruços.
- ITADORI, CHEGA! - Megumi segura na parede. - Isso é ruim, se passar disso...
- Dói, não é? - Kinji se aproxima. - De acordo com o Gojo-sensei, minha energia amaldiçoada é mais bruta do que a da maioria das pessoas. - Inclina a cabeça e vê Yuuji imóvel. - Ele morreu? - Olha pro lado. - Ei, Panda e cabeça de ouriço-do-mar, venham buscar o Itadori logo e saiam da minha frente.
- Nunca! - Itadori surge em suas costas e ele recua rápido e pasmo.
- Você é feito de quê?
- Eu sou uma engrenagem e engrenagens têm uma função. - Ofega, com o rosto coberto de sangue e os olhos brilhando em determinação. - A minha é exorcizar maldições e se eu preciso da sua ajuda pra isso, irei te perseguir por toda parte até você me dizer sim. - O encara. - Senpai, qual e a sua função?
- Certo. - Fecha os punhos. - Eu vou te bater o quanto for.
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Hey cubinhos de açúcar, como estão? Eu espero que bem.
Eu me pergunto, como alguém pode ser capaz de querer bater em um serzinho tão puro e fofo quanto o Yuuji?
Sério, quanto mais vejo fotos e gifs dele, mais apaixonada eu fico, da vontade de colocar no colo.
Meu coraçãozinho.❤
Enfim, espero que tenham gostado da página nova, desculpem os erros ortográficos, tenham uma boa leitura e até a próxima. 🎨😈