Eu nunca passei por perto e muito menos entrei nesse lugar. O que eu imaginava de como era essa floresta sombria era baseado em tudo que eu ouvia sobre ela. E cá estou eu, de frente para essa floresta que me causa medo mesmo antes de conhecê-la.
Minha boca está seca de nervosismo, minhas pernas tremem e meus passos são hesitantes. Eu não que entrar esse lugar, não mesmo. Minha vontade e de sair correndo e enfrentar a floresta mesmo cheia de lobos e outros animais perigosos e tentar chegar ao vilarejo. Mas não consigo e nem adianta correr, os piratas me pegariam de volta e de uma forma ou outra eu entraria nessa floresta silenciosa.
A cada passo que dou, a escuridão que irradia dessa floresta parece chegar mais perto ao ponto de me tocar. Assim que estamos na floresta, posso ver como o que imaginei era um paraíso perto da realidade. As árvores tinham caules escuros e cheios de musgos, já as folhas das árvores eram escuras, pareciam sombras envoltas dos galhos. A floreta era tão densa que pouquíssimos raios de sol entravam nela, parecia termos entrando em outro mundo. A grama, diferente das verdinhas cheias de vida que vimos antes, era num tom de vinho escuro e tinham um cheio estranho metálico e meio adocicado, como sangue. Névoa circulava por toda a floresta a deixando ainda mais sombria. Nikko pegou um pedaço de galho enrolou um tecido na ponta e colocou fogo, assim fazendo uma tocha para iluminar o caminho escuro. Eu o observava indo à frente com a tocha em mãos, mas uma coisa era estranha, a chama em nenhum momento se mexeu, ficou o tempo todo em estado de inércia, totalmente parada, parecendo que no ar não circula dentro dessa floreta.
Levo a mão ao rosto tampando o nariz e a boca quando um cheiro forte de sangue podre chega às minhas narinas. Nenhum som, absolutamente nada, só se ouve nossos passos. Não ouço e nem vejo sequer um animal dentro desse lugar. Somente sinto uma sensação sombria, com a brisa que circula o meu corpo e beija a minha pele me causando arrepios. Abro bem meus olhos e apuro meus sentidos para ficar atenta a qualquer ameaça que pode aparecer e me proteger.
— Que lugar sinistro — comentou Nikko.
— Concordo, esse lugar é apavorante — concordou Dakota se aproximando de Frida como se estivesse com medo. Brienna faz o mesmo, se agarrando a mim.
Essa floresta diferente das outras, parece morta, sem vida, parada. Um silêncio insuportável preenche esse lugar de uma forma assustadora. Minhas pernas estão ainda mais trêmulas e me seguro para me manter de pé. Pelo que dizem à muitos e muitos anos, é que uma bruxa criou criaturas apavorantes para acabar com o reino na época que ainda caçavam criaturas mágicas, mas ao que parece a magia negra que ela usou saiu do controle e a consumiu. Porém, antes de morrer ela conseguiu prender essa magia em uma boa parte da floreta onde ficava sua vila, a magia negra consumiu tudo a sua volta e matando tudo que tivesse vida e assim surgiu esse lugar. Bom, isso é o que dizem os anciãos, já se é verdade é outra questão. Lela força maligna que sinto nesse lugar, talvez seja verdade afinal.
Dou um sobressalto quando sinto algo me tocar me fazendo gelar por inteira, paro me virando rápida, mas não encontro nada e nem ninguém.
— O que foi Alya? — perguntou Brie.
— Eu senti algo me tocando — sussurro com os lábios trêmulos.
— Sentiu algo te tocar? — repete. — Alya você está me deixando com mais medo do que eu já estou.
— Eu não te toquei Alya — disse Mikkael e pela cara do Millo ele também não.
— Não foi nenhum de vocês — sussurro olhando em volta.
— Como você tem certeza? — questionou Cadman atrás de mim.
— Porque, eu não sei como explicar, mas eu senti algo sombrio, maligno quando senti o toque. Algo de muito ruim. — Me viro para o Cadman. Minha respiração está irregular de tanto medo que estou sentindo. — Quero sair daqui. Vamos saiu daqui, por favor — suplico com a voz embargada devido à vontade de chorar que aparece.
— Alya não será possível, esse será o nosso caminho. Deve ter sido algum inseto que te picou — respondeu Cadman calmamente, eu balanço a cabeça negativamente negando ao que ele disse. — Vem, continuaremos. — Cadman volta a andar e todos nós o seguimos, mesmo eu não querendo, continuei.
Aperto Brienna mais em mim, eu estou com muito medo. Sei o que eu senti.
Sinto quando algo passa por nós, sinto sua presença por todos os lados me fazendo arrepiar e fechar os olhos com força. Seja lá o que isso é, eu não quero ver. Sinto algo áspero quando caio de cara no chão por ter andando de olhos fechados, os abro e vejo ser a grama, bom acredito que seja grama, pois a textura dessas é áspera e gosmenta e sua cor parece ser de sangue, contudo mais escuro. Passos os dedos pela grama e sinto quando corta o meu dedo, a grama pelo jeito é afiada o que é bem estranho, normal. Por estar mais perto da grama o cheio de podridão fica ainda mais forte fazendo meu estomago embrulhar e sentir ânsia de vômito uso minhas mãos para me levantar o mais rápido possível, porém acabo escorregando em um musgo fedido e caio novamente. Brienna me ajuda a levantar, eu apoio numa pedra e me levanto. Quando olho para onde me apoiei, descubro que não era uma pedra e sim um crânio humano. Um grito irrompe da minha garganta. Aponto para que todos vejam.
— Isso é um crânio? — pergunta Mikkel do meu lado se inclinando para ver melhor. Ele se abaixa pegando o crânio na mão e aproxima do rosto para avaliar melhor. — Mas que merda, é um crânio humano mesmo! — exclama jogando o para longe e limpa a mão na capa.
— E não é o único — Millo diz apontando com a tocha que segurava para um esqueleto do outro lado da floresta encostado numa árvore.
— Droga, vamos sair desse lugar — disse Dakota visivelmente assustada como eu e Brienna estamos.
Sinto meu dedo latejar e olho para minha mão, vejo que o corte que fiz na grama estranha, não parece fundo, mas saiu bastante sangue. Um filete de sangue escorre pela minha mão até pingar no chão. Então, ouvimos um barulho, o primeiro barulho vindo desse lugar sombrio. O som parece mais um grito de sofrimento e não parece ser de um humano, isso faz gelar minha espinha e me arrepiar toda de medo.
— Vocês ouviram? — perguntou Cadman olhando para todos os lados como buscando a direção de onde venho o som.
— É claro que ouvimos. Que merda será essa? — Mikeel respondeu.
Não temos tempo de sequer pensar, pois, o chão começou a tremer como se fosse o princípio de um terremoto. Brienna e eu gritamos assustadas. O tremor para e começa outro longe e mais forte que vai aos poucos se aproximando. Minhas pernas tremem tanto que não consigo sair do lugar.
— Corram! — gritou Nikko.
Rapidamente ele começou a correr puxando Brienna, Dakota e foi logo atrás e os gêmeos também. Minhas pernas parecem chumbos, não saem do lugar, sinto uma mão segurar a minha e em questões de segundos Cadman está me puxando para corrermos floresta adentro. Corremos todos juntos, sentirmos quando o que seja lá o que é isso se aproximando e destruindo tudo que tiver pela frente. Acabo tropeçando novamente, minha coordenação motora é horrível e levo Cadman junto na queda, olho para o que tropecei e encontro outro esqueleto. Cadman rapidamente me puxa para me levantar e voltamos a correr, contundo, tínhamos perdidos os outros de vista. Continuamos a correr mesmo com a pouca luz da lua que conseguia entrar nessa floresta. Corremos sem rumo e sem direção, até que Cadman solta um grito desaparecendo na minha frente e eu vou logo atrás também gritando. Caímos em um buraco. Estamos deslizando por uma parede íngreme de lama fedida, até que paramos ao cair totalmente na lama, Cadman cai por baixo, e acabo caindo em cima dele o fazendo gemer de dor.
— Me desculpa — sussurro quando encontro minha voz.
Saio de cima dele e estendo minha mão para ajudá-lo a se levantar, porém, ao tentar se levantar, Cadman grita de dor.
— O que foi? — pergunto me abaixando tentando encontrar algo de errado nele. Contundo a luz aqui em baixo é ainda pior.
— Acho que torci o tornozelo — responde entre dentes, como se estivesse com raiva ou dor, ou os dois. — Merda — resmunga tentando se levantar.
— Se segura em mim — digo firme e me abaixo. Cadman nem hesita, passa seu braço reclamando de dor sobre meu ombro, eu passo meu braço pela sua cintura que está toda suja de lama assim como estou, me levanto levantando o Cadman junto.
Assim que estamos de pé, olhamos em volta e percebemos que caímos numa caverna. A única luz que ilumina é da luz da lua que entra pelo buraco de onde caímos, de resto é tudo escuro e fedido.
— O que faremos? — pergunto sem saber o que fazer.
— Tentaremos sair daqui por onde entramos — Cadman meneia a cabeça para trás, para a parede inclinada que deslizamos.
— Não da para subir por ela sem algo para usar de apoio — argumento, pois com a lama na parede fica impossível subirmos por ela.
— Então procuraremos algo para usarmos. Pode me soltar, será mais rápida se cada um procurar.
Concordo e o solto devagar. Cadman consegue ficar de pé, resmunga da dor que está sentindo, mas mesmo assim se abaixa e começa a tatear a lama para vê se acha algo. Eu faço o mesmo, o cheiro de podridão arde meus olhos e me da ânsia de vômito, porém não tem outra saída e também eu já estou suja dessa lama podre mesmo, então meter a mão nela não será nada. Meu estomago se embrulha quando levo minha mão à lama, a viscosidade gosmenta me incomoda, mas ainda assim não paro. Tateio procurando por algo, qualquer coisa que possa ajudar. Até que meus dedos tocam em algo, deslizo meus dedos e noto que é grande, envolvo minha mão nele e o puxo, ao colocar diante da luz da lua, solto um grito e jogo longe por instinto o pedaço de osso que eu encontrei.
— Poderíamos ter usado isso, princesa — ouço a voz indignada do Cadman atrás de mim.
— Me desculpa — murmuro sem o olhar e volto a tatear a lama.
— Isso não é bom — ouço o Cadman murmurar, olho por cima do ombro e vejo que ele encontrou mais ossos e nesse momento meus dedos tateiam outra coisa que puxo e encontro outro osso. Dessa vez seguro minha vontade de jogar longe. Olho para o Cadman e noto que ele está com uma expressão estranha no rosto.
— Princesa, isso não é bom sinal — comenta apontando para os ossos que encontramos. Eu não entendo o que ele quer dizer com isso. — Estamos encontrando muitos ossos aqui em baixo, isso significa que algo come aqui, então isso significa que aqui também é onde esse algo dorme. Sua casa princesa, nós caímos na casa de alguma criatura. — A voz de Cadman é seria e assustada. Meu corpo congela de medo fazendo todos os meus membros tremerem.
— O que faremos Cadman? — pergunto com a voz tremula.
— Sairemos daqui, rápido — avisa.
Levanto-me rapidamente e o ajudo a se levantar. Caminho segurando no Cadman até a parede de lama, Cadman carrega um pedaço de osso e o enfia na parede. Ele me pede para o soltar e pegar os outros ossos e assim faço, vou pegando os ossos e o Cadman os enfia na parede. Não sei se isso irá dar certo, mas não custa tentar.
— Alya, sobe aqui para ver se o osso será forte o suficiente para escalarmos — pede. Deixo os ossos de lado e vou para o lado de Cadman.
Coloco o pé no primeiro osso numa altura mais baixa, comando o meu corpo a subir e seguro a mão de Cadman para não cair, o primeiro osso aguenta tranquilamente. Um pouco mais acima tem outro osso, onde coloco meu outro pé e acima da minha cabeça tem outro que eu seguro com a minha mão livre. Na altura do meu joelho tem outro osso, levanto o meu pé e piso nele. Seguro outro osso que está acima da minha cabeça, soltando a mão de Cadman, ele me entrega outro e me pede para enfiá-lo acima do último que ele colocou, levanto meu braço e enfio o osso na parede gosmenta. Piso em outro osso que está na altura da minha cintura e levo minha mão até o osso que acabei de enfiar, ele parece firme e não sai. Cadman me entrega outro osso e eu novamente o enfio na parede. Olho para baixo e noto que já estou um pouco acima da cabeça do Cadman, levo minha mão ao outro osso que acabei de colocar, mas esse acaba se soltando da parede me fazendo perder o equilíbrio e cair. Cadman tenta me segura, mas com o seu tornozelo machucado ele não aguenta e nós dois caímos no chão de lama. Olho para ele e encontro o seu rosto bem próximo do meu, seus olhos verdes agora estão mais escuros devido ao pouca luz. Seus lábios estão entreabertos e sua respiração bate nos meus lábios. Seu olhar é intenso, não consigo desviar os meus olhos dos seus, não sei como explicar, mas ao algo em seus olhos chamam os meus. Pisco algumas vezes quando o juízo se faz presente na minha mente, tento me afastar dele, faço menção de me levantar, porém, Cadman me segura contra seu corpo e leva seu dedo contra os próprios lábios. Um pedido de silêncio.
Ficamos em silêncio, então ouço um barulho de algo se rastejando não muito longe de onde estamos. Meus olhos dobram de tamanho e meu coração se acelera.
E agora?
— O que faremos? — minha pergunta sussurrada saiu puramente em desespero.
— Vamos levantar — sussurra de volta.
Levanto-me rapidamente e ajudo Cadman a se levantar. Cadman diz para irmos para o canto escuro da caverna, seguro Cadman firmemente pela cintura e nos leva até a parede nos encostando nela, eu me encosto tanto que parece que a qualquer momento fundiremos nela. Cadman me solta e se apoia na parede na minha frente me protegendo, ele leva sua mão a cintura e puxa sua espada. Cadman está machucado, eu não ficarei olhando ele lutar com o quer que seja que mora nessa caverna subterrânea. Passo por debaixo do braço do Cadman e rapidamente vou até onde deixamos os ossos que achamos e pego o maior deles. Volto para onde o Cadman está e fico do seu lado o fazendo me olhar confuso.
— O que você esta fazendo princesa? — Questiona com a testa enrugada.
— Não é obvio? Lutarei também — respondo levantando o osso em posição de defesa.
— Sabe lutar? — questiona sem tirar os olhos de mim.
— Não, mas aprenderei na prática — meu tom de voz firme faz um pequeno sorriso surgir nos lábios de Cadman. — Não irei deixá-lo lutar sozinho, ainda mais machucado. — Se for para morrer, que seja lutando — falo convicta e decidida.
— A princesa é mais corajosa do que imaginei — sorri de lado. — Ótimo, então morreremos lutando. — Pisca para mim, eu sorrio em resposta. Okay destino se essa será minha cartada final, que seja da melhor maneira possível.
O barulho fica cada vez mais alto e mais perto, então algo começa a surgir na claridade, algo grande. Por um momento eu me esqueço de como se respirar diante da criatura que eu vejo na minha frente. Rastejava como uma cobra, não parecia ter cabeça só uma boca enorme com muitos e muitos dentes em todo canto da boca que pareciam ser de ferros. Seu corpo tem uma coloração escura e nas laterais tinham grandes olhos que foram o que mais me assustou, eram de um tom vermelho vivo, vermelho sangue e em volta das pupilas verticais, tinham marcas amarelas, como se fossem chamas em volta das suas pupilas.
— Merda — murmurou Cadman rapidamente ele me coloca para trás do seu corpo.
A criatura deu um grito agudo esguichado, o barulho era horripilante e fez meus ouvidos doerem. Solto o osso tapando meus ouvidos. A língua escura da criatura deslizou para fora da sua boca, era bifurcada, como de uma cobra e enorme. A língua se aproximou de nós me fazendo agarrar o Cadman com medo. Já o Cadman, ajeita sua postura e ataca o língua da criatura com a espada, mas não acontece nada, sequer um arranhado. A criatura bate no Cadman com sua língua o jogando do outro lado da caverna. Meu coração quase saiu pela minha boca, encaro a cena na minha frente sem saber o que fazer. Lentamente a língua vai se aproximando de mim, me deixando a ponto de desmaiar de tão assustada que eu estou. Dou um passo para trás e depois outro até bater com minhas costas na parede, a língua bifurcada da criatura de perto é enorme, eu viro o meu rosto fechando os olhos, não querendo ver como serei devorada. Sinto a língua se aproximando da minha mão cortada, me fazendo abrir os olhos, vejo o momento em que uma das línguas desliza pelo corte, pelo sangue agora sujo de lama. Então é isso, essa criatura horripilante é atraída por sangue.
A criatura solta um grito estridente quando o Cadman ataca tentando cortar a lateral da sua língua com a espada fazendo a língua ir de encontro com ele, Cadman se abaixa quando a língua ia o acertar. Não posso só ficar olhando, me abaixo e pego o osso que deixei cair, o ergo com as minhas mãos e corro em direção à criatura enquanto gritava e acerto a lateral da criatura. Isso só faz sua atenção se voltar para mim. O olho vermelho em chamas da criatura vira em minha direção me olhando. Sua língua se levanta e vem em minha direção, contudo, Cadman a acerta antes. Dessa vez o capitão consegue cortar a língua fazendo a criatura gritar assustadoramente mais uma vez enquanto o pedaço que sobrou da língua escura balança de um lado para outro com um líquido amarelo saindo de onde cortou. Cadman corre em minha direção me protegendo. A criatura fica furiosa, sua boca se abre ainda mais e seus dentes afiados parecem mais brilhantes ao reluzir a pouca luz da lua que entra na caverna, quando a criatura se prepara para nos abocanhar Cadman nos joga para o chão, me protegendo com o seu corpo. Ele olha por cima do ombro e a criatura se prepara para dar seu bote mais uma vez. Cadman se vira para a criatura erguendo sua espada em posição de ataque, ele me olha por cima do ombro e abre um pequeno sorriso tranquilizador para mim antes de voltar a olhar para a criatura. O monstrengo se levanta com seus dentes pronto para nos devorar e vem em nossa direção, fecho os olhos para não ver o que ia acontecer.
Ouço mais um grito estridente da criatura, abro os olhos encontrando o Cadman ainda na minha frente na mesma posição, mas ele acaba caindo de joelhos no chão. A criatura se mexe de um lado para o outro sem parar enquanto fazia barulhos assustadores. Cadman se apoia em sua espada e consegue se levantar e me estende a mão, eu a aceito e ele puxa me levantando, o ajudo a andarmos para o canto de novo. Ao longe, vejo uma claridade que vai se aproximando.
— Finalmente achamos vocês! — a voz da Brienna chama minha atenção, olho para a abertura do buraco acima de nós e encontro a minha amiga com a Dakota inclinada sobre a beirada do buraco nos olhando.
Não consigo evitar o sorriso que surge no meu rosto ao ver vê-la, meus olhos que já estavam cheios de lagrimas, finalmente as deixo escorrerem pelas minhas bochechas. Pensei que iria morrer e nunca mais não veria minha melhor amiga.
— Calma, ficaremos bem — murmurou o Cadman do meu lado, ele leva seu dedo ao meu rosto limpando minhas lagrimas, olhos para os seus lindos olhos e confirmo com a cabeça.
Mas, no fundo, eu sei que não ficarei bem. Não com o futuro que me espera.
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Olaa, tudo bem?
Trouxe mais um capítulo, espero que gostem. Curte e comentem o que estão achando é muito importante para mim.
Até o próximo capítulo, bjs Vah.
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