Pietro Narrando
Acordo com a luz do sol entrando pela janela pois a cortina está aberta. Caminho até a janela e a abro sentindo a brisa tocar o meu rosto e balançar os meus cabelos. Olho para a minha mão e vejo o anel que o Dom me deu. Automaticamente lembro de tudo que ele me disse ontem e fico muito chateado.
Quando eu olho novamente para a minha mão eu vejo que tem espécies de veias pretas brilhantes. Elas vão das pontas dos dedos até o pulso. Fico assustado com isso, mas as veias desaparecem do nada. Elas devem ter sido coisa da minha cabeça devido ao estresse. Confiro a minha essência mística só pra garantir e não tem nada de errado.
Tiro o anel e o guardo em uma gaveta. Não vou usá-lo por um tempo. Vou em direção ao banheiro do meu quarto e ponho a banheira para encher enquanto começo a me despir. Assim que a banheira está cheia eu entro. No instante em que entro em contato com a água quente me sinto relaxar. Começo a passar a esponja pelo o meu corpo a fim de ter uma experiência mais relaxante. Submerjo para debaixo da água e fico lá por um tempo. Ficar na água me faz um bem imenso. Após terminar o banho saio da banheira e me enrolo em um roupão.
Vou até o meu closet e decido que irei usar uma roupa leve devido ao clima. Visto uma uma cueca box branca, uma bermuda de tactel rosa bebê e camiseta bege. Calço um par de sandálias e desço para tomar café. Chegando lá vejo que meus avós estão na mesa juntamente de meus pais.
– Bom dia! – Eu digo.
– Bom dia! – Eles respondem em uníssono.
– Pietro. – Meu avô me chama.
– Sim. – Respondo.
– Você gostaria de me explicar o que é isso que está vestido? – Ele pergunta.
– Uma roupa? – Respondo sem entender exatamente o que ele queria dizer.
– Pietro. – Repreendeu minha mãe, provavelmente achando que eu estou sendo sonso.
– Eu sei que isso é uma roupa, garoto insolente. Eu quero saber porque você está usando essas roupas. – Diz meu avô irritado.
– Pai. É melhor o senhor abaixar o tom de voz com o meu filho. – Diz meu pai também irritado.
– É por isso que esse garoto está usando esse tipo de roupa no palácio. Ele sabe que você passaria a mão na cabeça dele. O Pietro é só um garoto mimado. – Fala o meu avô e essa foi a gota d'água.
Me levanto e começo a retirar da mesa quando minha mãe me interrompe.
– Filho. Aonde você vai? Não comeu nada ainda. – Ela diz preocupada.
– Vou tomar meu café na cozinha. A atmosfera aqui está deixando a comida intragável. – Digo e me retiro.
Vou caminhando até a cozinha indignado com o que o meu avô disse. Onde ele pensa que estar? Essa é a minha casa, eu tenho todo o direito de me sentir confortável nela. Chego na cozinha e encontro as garotas lá.
– Bom dia! – Digo mais calmo.
– Bom dia! – Elas respondem em uníssono.
– Sem querer ser intrometida, mas porque você não está na sala de jantar com os outros? – Pergunta a Cecília.
– Cecília. – Repreende Ruby.
– Tudo bem. Eu não estou com os outros porque houve um desentendimento por causa das minhas roupas. – Digo.
– O que é tem de mais em suas roupas? – Pergunta a Safira.
– Aparentemente um príncipe não pode usar esse tipo de roupa mesmo estando em seu castelo. Bom, pelo menos é o que o meu avô pensa. – Respondo.
Tomamos o nosso café em paz e sem interrupções. Hoje eu não tenho nada para fazer e sei que vou me entediar rápido, então eu tenho uma ideia.
– Meninas, o que vocês acham de irmos para Magix fazer umas compras? Por minha conta. – Eu pergunto.
– Eu não acho que seja uma boa ideia. Nós acabamos de sair da prisão. Pode não pegar muito bem. – Diz a Safira.
– Por favor. Eu não quero ficar no castelo e eu não posso e nem quero deixar vocês sozinhas. – Digo fazendo a minha melhor cara de carro abandonado.
Elas olham uma pra outra antes de responder.
– Tudo bem. Nós vamos, mas essa cara foi apelação. – Diz a Safira.
– Isso. Nós nos encontramos na porta do meu quarto em quarenta e cinco minutos. – Falo e me retiro da cozinha.
Volto para o meu quarto sem passar pela sala de jantar para evitar ter que ver o meu avô. Troco as sandálias por um AllStars rosa bebê e ponho um óculos de sol espelhado prata no rosto. Pego o meu cartão de crédito e espero o tempo passar.
Depois dos quarenta e cinco minutos encontro as meninas do lado de fora do meu quarto. Percebo que elas estão usando roupas pesadas demais para esse calor, já que elas não têm muitas roupas aqui, porém irei resolver isso.
– Garotas, vamos às compras. – Digo e abro um portal para Magix.
Elena Narrando
Estou sentada na varanda da minha casa olhando pra mais um dos festivais da colheita de Linphea. Chega a ser cansativo. São tantos desses festivais que chega a ser irritante.
Não me entendam mal. Eu amo o meu planeta, o problema é que Linphea é um reino tropical. A maior parte do tempo é primavera e mesmo durante o inverno é quente. Nunca há neve ou lagos congelados. Eu sou uma fada da geada, necessito de um pouco de frio.
Eu nunca contei para os meus pais ou para ninguém que eu me sinto assim. Eles amam esse lugar e não vou ser eu que vou estragar isso. Falando em minha mãe ela está junto da Rainha Crystal e sua filha a Princesa Camila. Exatamente a mesma Camila que estuda comigo em Alfea. Atualmente ela retornou ao seu loiro natural. Perto da mãe ela é uma pessoa totalmente diferente. É educada, respeitosa e jamais suspende o tom de voz.
Esse é o ano com a maior colheita de todas. Linphea nunca esteve tão bem em situação econômica. Entro em casa, pego os meus patins e vou em direção ao lago no fundo da minha casa. Congelo o lago e começo a patinar esquecendo de todos os meus problemas.
Pietro Narrando
A primeira loja que entramos em Magix é uma que vende roupas de verão. Nós nos separamos para procurar as roupas e marcamos de nos encontrar na frente dos provadores. Vou em direção às sungas já que não gosto de usar short de banho.
Depois de um tempo escolhendo eu decidi levar duas sungas. Uma preta e a outra branca. Após escolher as sungas vou em direção das camisetas sem estampa. Olho algumas e escolho uma preta e a outra prateada.
Volto para os provadores e encontro as meninas me esperando, elas tinham trocado de roupa. A Ruby e a Safira estão com um top um pouco acima do umbigo, um short jeans curto e sapatos de cano baixo. A diferença entre a roupa das duas é a cor. O top e os sapatos da Ruby são vermelhos, já a Safira está de azul. A Cristina está com uma camiseta, uma saia e uma rasteirinha tudo na cor preta. E a Cecília está com um vestido curto e salto alto, ambos brancos.
Eu pago as compras e saímos da loja. Para não termos que ficar carregando sacolas de um lado para o outro eu as teletransporto para o meu quarto em Eraklyon. Bom, pelo eu tento né. É a primeira vez que eu faço um teletransporte. Só vou saber se deu certo quando eu voltar para o castelo.
– Quero um smoothie e vocês? – Pergunto.
– Não acho que seja uma boa ideia. Você já gastou seu dinheiro comprando roupas pra gente. Não tem porque gastar mais. – Diz a Cristina.
– Verdade – Dizem as outras meninas..
– Qual é? Vocês que eu não me importo em gastar esse dinheiro com vocês. – Digo.
– Está bem. Nós aceitamos, mas o fato de você querer tanto gastar dinheiro te faz parecer fútil. – Diz a Cecília.
– CECÍLIA! – Dizem as outras três em uníssono.
– Tudo bem. Ela meio que está certa, mas isso está me mantendo afastado dos meus problemas. Então vamos. – Eu digo.
Seguimos em direção a loja e quando lá elas param em frente a porta.
– O que foi garotas? O que houve? - Pergunto.
– É que essa loja é de uma das Winx originais. – Diz a Ruby e percebo um incômodo em sua voz.
(NA: Quando eu falar Winx original eu estou me referindo às antigas Winx pois eu sei que a formação original do Clube da Winx é a Bloom, Stella, Musa, Flora e Tecna já que as outras entraram depois.)
– Verdade. Eu tinha esquecido que essa loja é da Roxy. Vamos fazer assim. Vocês pegam uma mesa aqui fora e eu vou lá dentro fazer o pedido. Certo? – Pergunto.
– Certo. – Elas respondem.
– Vão querer de que? – Eu pergunto.
– Amora. – Diz a Cristina.
– Framboesa. – Diz a Ruby.
– Mirtilo. – Diz a Safira.
– Banana. – Diz a Cecília.
Sabendo os sabores eu vou em direção a loja faço o pedido das quatro juntamente com o meu de baunilha. Eu mesmo levei o pedido para evitar constrangimento.
Tomamos nossos smoothies e fomos em direção a um salão. Eu e a Cristina não mudamos nada. Já a Safira, a Cecília e a Ruby decidiram mudar a cor do cabelo. A Ruby deixou o platinado de lado e voltou ao seu ruivo natural. A Safira abandonou o castanho e agora possui madeixas azuis. Já a Cecília está com o cabelo um pouco mais curto e no tom castanho.
Saímos do salão e retornamos às compras. Eu comprei uma jaqueta de couro, uma jaqueta prateada, uma calça azul clara justa e duas camisas sem estampa, as estampas daqui não são muito legais, eu tenho que ir à Terra comprar algumas.
Depois das compras eu teletransporto as roupas para o meu quarto e vamos em direção a praia. Chegando lá eu me concentro, estalo os dedos e teletransporto as roupas do nosso corpo
para o meu quarto e teletransporto as roupas de banho para nosso corpo em fração de segundos dando apenas para ver um brilho prateado ao redor do nosso corpo.
A Safira e a Ruby estão com um maiô nas cores azul e vermelha, respectivamente. Já a Cristina e a Cecília estão com biquínis na cor preta e branco, respectivamente. Eu estou com uma sunga branca. Todos estamos com sandálias.
– Ainda bem que eu consegui. Isso poderia ter dado muito errado. – Eu digo.
– Como assim? – Pergunta a Ruby.
– Digamos que hoje seja o primeiro dia que eu faço teletransporte sem usar portais ou vórtices. – Eu digo.
– Então nós poderíamos estar sem roupa agora? – Pergunta Cristina.
– Com toda certeza. – Digo sinceramente.
Pegamos algumas cadeiras de praia e sentamos embaixo do sol para pegar um bronzeado.
– Safira, Ruby, eu tenho uma dúvida. – Digo.
– Qual? – Perguntam em uníssono.
– Vocês duas são ligadas, não são? – Pergunto.
– Sim. Nós somos, mas como você descobriu? – Pergunta Ruby.
– Eu tenho um dom. Ele me permite ver a essência mística das coisas e a de vocês duas estão interligadas. – Digo.
– Ata. – Diz a Safira simplesmente.
– Sabe, me passou algo pela cabeça agora. – Diz a Cecília.
– O que? – Pergunto.
– Você está sendo muito legal com a gente e nós tentamos destruir você e seus amigos. Como vamos saber se isso não é um plano para nos enganar, ganhar nossa confiança e depois nos apunhalar pelas costas? – Pergunta a Cecília.
– Por dois motivos. Primeiramente eu não arriscaria tanto simplesmente por um plano. E em segundo lugar eu não suporto injustiça e vocês não mereciam estar presas por algo que não fizeram. Além do mais, eu acho que há algo bom em vocês e que vocês só precisam de alguém para guiá-las pelo caminho certo. Agora se me derem licença esse mar está me chamando. – Digo e vou para o mar.
Fico nadando por um até que eu escuto as meninas gritarem o meu nome. Saio do mar correndo e vou em direção das meninas.
– O que foi? – Pergunto.
– Problemas. – Diz a Cristina.
Olho para onde ela está apontando e vejo quatro figuras encapuzadas vindo em nossa direção e as outras pessoas da praia saindo correndo pois três deles estão tirando raios místicos das mãos e de um cetro.
– Eu acho que estão vindo em nossa direção. – Eu digo.
– Você acha? – Pergunta a Cecília sarcasticamente.
– Se eles estão nos procurando é melhor vermos o que eles querem. – Digo.
Vamos na direção deles e assim que estamos em sua frente eles param de atacar.
– Ei! O vocês querem? – Pergunto.
– Nós estamos atrás do portador das trevas. Sabemos que ele está nessa praia. – Diz uma mulher entre eles.
– Nós não temos ideia do quem é esse. – Digo.
– Então nós vamos atacar até ele aparecer. – Diz um homem.
– Sinto muito, mas eu não posso permitir isso. TRANSFORMAR! – Digo.
Já está na hora, vou ser transformado e a magia vai me tornar mais aguerrido, poderoso
abram alas para mim. Winx!
Depois de me transformar eu estou com a minha roupa clássica de fada. Durante a
transformação eu senti uma energia diferente, porém decido ignorar isso e focar na luta.
Narrador narrando
Assim que Pietro se transforma, os quatro seres encapuzados removem suas capas revelando-se uma fada, uma bruxa, um mago e um cavaleiro. A fada, a bruxa e o mago lançam raios místicos na direção de Pietro, porém ele foi mais rápido.
– Bolha de Proteção. – Diz Pietro conjurando o seu campo de força.
Ele resiste por um tempo, mas eles são muito poderosos e o campo de força começa a rachar. Nesse momento para tentar diminuir a força do ataque, Pietro manipula a água do mar utilizando o feitiço Hidrocinese e a joga na direção dos seus inimigos, acabando com o ataque contra si.
Não muito distante do local da luta as Trix estavam tentando decidir o que fazer.
– O Pietro não pode vencer. Enfrentar aqueles quatro sozinho é loucura. – Diz Ruby realmente preocupada.
– Temos que fazer alguma coisa. – Diz a Safira.
– Será que é uma boa ideia? Nós acabamos de sair da prisão. Entrar em uma briga pode pegar mal. – Diz a Cecília.
– Não importa. O Pietro tem sido muito legal com a gente mesmo depois de termos atacado ele e seus amigos. Nós devemos isso a ele. – Diz Cristina e todas vão voando na direção de Pietro.
Assim que Pietro viu as Trix vindo em sua direção ele estalou os dedos e as roupas que estavam antes voltaram ao seus corpos. Quando os inimigos se recuperaram do ataque, Cristina rapidamente ataca o cavaleiro. Ela conjura um raio feito de sombras que acerta o cavaleiro.
– Sinto muito minha querida bruxa, mas minha armadura é encantada para me proteger de ataques místicos físicos. – Diz o cavaleiro.
– Bom saber. Ruby, eu e você cuidaremos do cavaleiro. – Diz a Safira e ambas vão em direção ao cavaleiro.
Ruby e Safira dão as mãos que emitem tem um brilho púrpura e o cavaleiro fica com um olhar vago e uma cara de assustado. Cristina invoca o seu exército de sombras e comanda que eles ataquem o mago que os ataca com raios amarelos. Enquanto isso Cecília invoca uma horda de zumbis e nada que eles ataquem a fada que ataca com fogo. Antes que o Pietro pudesse agir a bruxa invoca um dragão verde esmeralda que começa a cuspir fogo na direção de Pietro que por sorte consegue desviar.
– A imunidade ao fogo do Dom viria calhar agora. – Diz Pietro fazendo ziguezagues para desviar do fogo.
– Ana, enquanto o seu dragão ataca o fada ajude o Caio. Aquelas bruxas fizeram alguma coisa com ele que o deixou em transe. – Diz a fada para a bruxa que se chama Ana.
Então, Ana invoca um minotauro também na cor verde esmeralda e ele ataca a Ruby e a Safira quebrando o transe de Caio que caiu de joelhos na areia da praia. Ana foi em a ele.
– Caio, você está bem? – Pergunta Ana preocupada.
– Me dê alguns minutos para me recuperar. Aquelas bruxas me acertaram em cheio. – Diz Caio.
– Eu vou acabar com elas. – Diz Ana enfurecida.
– Se acalme. Nós temos uma missão. – Diz Caio.
Enquanto isso, Pietro decide atacar Ana e Caio enquanto eles estão distraídos conversando. Quando ele estende a sua mão para invocar um feitiço algo estranho acontece. As veias pretas retornam e uma esfera de energia tão pretas quanto as veias surge em sua mão e vai em direção a Ana e Caio que só não são acertados devido ao dragão que surgiu na frente deles.
– Paula, Peter, vamos embora. – Diz Ana e Pietro está ocupado demais tentando entender o que aconteceu.
Os quatro se reúnem e sobem no dragão voando para longe antes que Pietro e as Trix possam fazer alguma coisa. Assim que eles foram embora o minotauro desapareceu. As Trix se reuniram em volta de Pietro tentando entender o que aconteceu.
– Por que será que eles foram embora? – Pergunta Cecília.
– Não sei, mas o que foi estranho foi. – Diz Pietro.
– Tem razão. – Diz as gêmeas em uníssono.
– É melhor irmos embora. – Diz Cristina.
– Está bem. – Diz Pietro.
Ele se destransforma e teleporta sua roupa de antes de volta ao corpo. Então ele abre um portal que os leva de volta ao seu quarto.
Pietro Narrando
Chegando em casa eu e as meninas combinamos de não contar a ninguém sobre o ocorrido na praia para que elas não se compliquem. Elas voltam para o seus quartos com as suas roupas. Quando estava prestes a arrumar as roupas que comprei alguém bateu na porta. Assim que eu abro eu encontro o meu avô parado lá e me esforço ao máximo para não revirar os olhos.
– O que o senhor deseja? – Pergunto da forma mais educada possível.
– Me acompanhe por favor. – Ele diz simplesmente e saiu andando.
Eu respiro fundo e sigo fechando a porta do quarto ao sair. Sigo ele por um tempo e paramos em frente ao escritório do meu pai. Meu avô bate na porta e escutamos um entre abafado pela porta. Fazemos o que foi dito e meu pai parece surpreso ao nos ver lá o que me leva a crer que ele está tão informado quanto eu sobre o que está acontecendo.
– Pai, Pietro, o que é que está acontecendo? Porque estão aqui? – Pergunta o meu pai.
– Eu também gostaria de saber. – Eu digo.
– Estamos aqui porque o seu filho decidiu passear com as ex- prisioneiras em vez de cumprir seus afazeres como príncipe. – Diz meu avô com soberba na voz.
Eu não me aguento e rio.
– Primeiramente, as ex- prisioneiras tem nome e são muito mais agradáveis que você. Em segundo lugar, todos os meus afazeres estão em dia. Eu fui criado para ser responsável com as minhas. Agora se o senhor terminou com licença. – Digo e me retiro do escritório.
Que ódio. Quem aquele velho pensa que é? Ele realmente acha que eu sairia sem deixar tudo resolvido. Sinto um formigamento no braço e quando olho vejo que as veias pretas tomaram todo o meu ante braço.
– Que porra está acontecendo comigo? – Digo assustado.
Narrador narrando
Em um local desconhecido dentro de um castelo estão Ana, Caio, Paula e Peter discutindo sobre o ocorrido na praia.
– Então é ele. Eu esperava que o portador das trevas fosse mais velho. – Diz Paula.
– Não dá para ter certeza que aquela fada é portador das trevas. – Diz Caio de forma cética.
– Nós vimos o garoto atirar uma esfera de energia das trevas. Não tem como não ser ele. Pelo que vimos ele não tem ideia do que está acontecendo e não tem ideia de como controlar esse poder. Devemos atacar agora antes que ele se torne perigoso. – Diz Ana.
– Vai com calma Ana. Antes de tudo temos que confirmar a profecia. Temos que saber se os olhos daquele garoto ficam prateados. –