π–πŽπ‹π•π„π’, πˆπ’π€π€π‚ 𝐋𝐀...

By dreamatthew

28.5K 3.3K 1.2K

"ESTIVE CORRENDO PELA SELVA ESTIVE CORRENDO COM OS LOBOS. VI O LADO NEGRO DA LUA PARA CHEGAR ATΓ‰ VOCÊ. ESTIVE... More

π–πŽπ‹π•π„π’
parte 1
001, part1
001, part2
002
003
004
006
007
008
009
010

005

1.6K 240 71
By dreamatthew


05 Eu estou em choque, não morta

 Algumas crianças vêm de lares desestruturados. Lares desestruturados podem ser vistos de muitas maneiras... Podem vir junto com socos e chutes, podem deixar marcas aparentes em sua pele que demoram para cicatrizar e doem, marcas que te fazem escondê-las com blusas longas para não mostrar ao mundo. Às vezes não tem marcas físicas, mas as marcas que deixam em seu inconsciente são duplamente fortes e fazem tanto estrago quanto marcas em seu corpo. Às vezes não é intencional, às vezes quem cuida não sabe que está errado e o quanto isso prejudica o outro ao seu redor... Às vezes é. O comum entre eles é que você nunca tem vontade de voltar para casa. Algumas crianças vêm de lares estruturados, com pais que cuidam e prezam pela saúde de seu filho em primeiro lugar. Eles geralmente são muito ligados entre si, são amorosos e mesmo quando algo está errado, agem de forma clara para consertar. Eles são o tipo de lares que celebram os feriados, que montam árvores de Natal e colocam os presentes debaixo da árvore durante a madrugada. São os que levam as crianças fantasiadas para pegar doces no halloween e que contam histórias antes de dormir.

Madison veio de um lar estruturado.

Seus pais sempre foram seres familiares e sempre prezam por seus filhos mais do que eles mesmos. Eles levavam as crianças para passeios em parques, comprovam sorvetes e enquanto Danny e seu pai jogavam arremessos durante a tarde, Maddie sentava-se com a sua mãe e a ouvia contar histórias sobre sua época de universitária. Depois eles iam para casa e pediam pizza (mesmo quando sua mãe, Amber dizia que aquilo iria entupir as veias de todos eles). Eles assistiram a filmes (qualquer filme, seja romance clássico ou Harry Potter), e muitas vezes dormiam no sofá (seu pai sempre levava sua mãe para o quarto depois de todos dormirem, porque de jeito nenhum ele iria dormir no sofá).

A jovem cresceu com isso, com esses mimos e atenção de seus pais para si, então para ela era desumano que as outras pessoas não tivessem igual. Ela passou a apreciar momentos em que estava junto com sua família desde o início do primeiro ano, quando inventou de sair com os garotos mais velhos junto com seus amigos e viu seu pai com lágrimas nos olhos porque ela e seu irmão haviam negado uma noite de filmes; "Eles já estão crescendo", ele disse. E mesmo que o drama viesse de familia, ela entendeu que seu pai estava preocupado com a possibilidade dela e de Danny experimentarem sexo, e entre outras coisas.

Tão preocupado que ele lhes fez assistir um documentário sobre a epidemia das drogas e fez sua mãe lhe ensinar a colocar absorvente masculino em uma banana enquanto falava com Danny sobre doenças sexualmente transmissíveis e do porque existem camisinhas que tem gosto "não importa onde estiverem, se for encostar, que seja coberto".

Vergonhoso, mas importante.

E eram momentos como aquele que Maddie faria questão de guardar na memória, para que assim quando ela tivesse seus filhos, pudesse contar essas histórias.

Depois que ela chegou da escola, encontrou a casa vazia. Sabia que seus pais estariam trabalhando no hospital e apesar de não ter a menor ideia sobre onde diabos Danny estava, não ficou muito preocupada, apenas levemente irritada com ter que pedir carona com uma de suas colegas de turma mais uma vez. Ela precisava de um carro. Amava o seu irmão, mas pedir carona era um saco. Haviam dois carros na garagem da família, um usado por seus pais e um que deveria ser usado pelos dois irmãos, mas acontece é que os compromissos de Danny com o time são bem mais demorados do que os compromissos de Maddie.

Maddie comeu, tomou banho e ainda assistiu uns três episódios de Criminal Minds antes da confusão começar no andar de baixo. Ela saiu da cama meio sonolenta, procurou o controle com um par de óculos de descanso sobre o rosto e desistiu de achar assim que ouviu a voz poderosa de seu pai. Maddie desceu as escadas descalça (ela odiava, seus pés sempre ficavam frios até ela colocar um par de meias), e parou bem na porta da sala, vendo Sawyer andando de um lado para o outro ainda com a sua roupa característica do hospital de Beacon Hills. Amber, sua mãe, estava na cozinha, bebendo um gole de vinho enquanto observava o marido com olhos de águia.

— Papai? — ela disse suavemente. Seu pai levantou a cabeça e parou de andar pela sala, sorrindo suavemente para sua caçula (apesar de parecer uma careta).

— Oi, querida. Te acordamos?

— Eu não estava realmente dormindo — ela encostou-se na parede, cruzando os braços — O que está acontecendo?

Amber andou alguns passos até a filha, dando um sutil beijo em sua testa carinhosamente. Maddie pode sentir o cheiro característico do vinho quando fechou os olhos para apreciar o carinho de sua mãe.

— Aconteceu um acidente com o carro.

Roubaram o carro — seu pai disse, voltando a ficar nervoso — Mas o xerife já encontrou, está tudo bem.

— O que? — as sobrancelhas escuras da garota se ergueram — Quando isso aconteceu?

— Hoje durante o trabalho. Provavelmente são só adolescentes estúpidos — Amber revirou os olhos, sentando no sofá em seguida — Já está tudo bem.

— O papai não parece bem para mim — Maddie apontou para seu pai.

— Eu só estou nervoso, querida, já está tudo bem — disse o homem — Eu só estou intrigado, só isso.

— Meu amor, esquece isso. Já passou — Amber disse.

— Como as câmeras não pegaram ninguém dentro do carro? Ou como diabos o carro não tem nenhuma digital? Isso não faz o menor sentido. Porque roubar o carro só para deixá-lo em segurança horas depois? E ainda sem a chave?

— Podem ter feito ligação direta, Noah ainda não deu essa informação para nós.

— Acho que só vamos saber amanhã...

— Amanhã? Porque não hoje? — Madison perguntou.

— Eu vou entrar no meu plantão e sua mãe já está alcoolizada. Não vamos conseguir tirar o carro de lá.

— E o Danny?

— Preso no ensaio para o grupo de coral da escola — Maddie fez uma careta suave, passando a mão por seu cabelo loiro em busca de algo que pudesse ajudar a situação de seus pais. E então, como se fosse uma ideia brilhante, ela pulou o lugar... Maddie não tinha um carro, mas sabia dirigir...

— Eu posso ir buscar o carro — ela disse, olhando para os seus pais com um sorriso de capa de revista.

Sawyer trocou um olhar cúmplice com a esposa, que por sua vez apenas encolheu os ombros e levou a taça até os lábios novamente. Maddie observou aquilo, parando de dar seus pulinhos no chão. Sabia bem da incrível conexão de seus pais, e sabia bem que aqueles dois eram capazes de enormes conversas sem nem mesmo trocarem uma palavra.

— Você não é a melhor no volante, querida... — seu pai disse.

— O que? Papai! Eu sou uma excelente motorista!

— Você derrubou a nossa caixa de correio uma vez — disse ele.

— Ela estava no meu caminho, eu vou tirar todos que estão no meu caminho! Tudo o que eu preciso é de um pouco de prática e eu juro que vou dirigir melhor que Dominic Toretto — seu pai não parecia muito convencido disso, ele ainda mantinha os lábios fechados, então Maddie decidiu que ele precisava de mais estímulo. — Eu te amo tanto, pai. Você e a mamãe trabalham tanto, e eu eu sei que eu não sou a melhor motorista, mas é porque Danny dirige mais do que eu. Eu só preciso de prática e então posso ser uma motorista tão boa quanto você. Você sabe que se me deixar dirigir, vai ser o melhor pai do mundo.

Se Madison piscasse os olhos, Sawyer caia de amores no chão. Ele levou uma mão até o peito, soltando um suspiro enquanto olhava para o teto, perdendo o olhar óbvio da esposa sobre si.

— Vai tomar cuidado e levar seus óculos?

— Vou tomar todo cuidado do mundo!

— Tem algo a dizer sobre isso, amor? — ele olhou para a esposa. Madison juntou as mãos em súplica abaixo do peito e sussurrou pedidos de "por favor" para a mãe.

— Se ela sair, a casa vai ficar vazia... — Amber disse, piscando para o marido com segundas intenções óbvias. Maddie jurou que morreu um pouco por dentro naquele momento. Nojento.

Enquanto seu pai abria um sorriso malicioso olhando para a esposa, Maddie decidiu que já havia visto algo demais. A garota correu escada acima, ouvindo a repreensão de sua mãe antes de fechar a porta do quarto e abrir o closet, tirando um jeans do armário e se enfiando rapidamente em um moletom que estava na arara de roupas perto de sua janela. O moletom ficou mais largo do que o normal, provavelmente era de Jackson ou Danny, então ela deu um jeito rapidamente enquanto enfiava seus pés de forma bem ágil no par de botas que usou na escola, sem nem mesmo se preocupar com as meias. Ela pediu um táxi enquanto agarrava seu cabelo em um rabo de cavalo torto e consertava o par de óculos em seu rosto antes de ir para o andar de baixo novamente.

— Tome cuidado — Sawyer instruiu, ocupando-se novamente em dar selinhos no rosto da esposa. A essa altura a taça dela já estava vazia. — Não converse com estranhos.

— E pegue o cartão do seu pai para comer fora!

— Espere, o que? — ele olhou para a esposa, confuso.

Amber revirou os olhos azulados e apenas gesticulou para que sua filha fosse logo enquanto o marido a olhava confusa. — Quer que ela chegue cedo hoje?

Sawyer parou para analisar por alguns segundos, olhando para a boca da esposa em seguida. — Não. Querida, sinta-se à vontade para comprar comida para a família toda, sua mãe e eu vamos estar ocupados hoje.

Madison estremeceu e fez um som com a garganta de desgosto enquanto andava diretamente para a mesa e pegou a carteira e as chaves de seu pai. — Nojentos, completamente nojentos. Droga, papai.

— Não volte cedo! — Amber gritou antes da filha fechar a porta.

— Eu não vou voltar cedo, sua pervertida de quarenta anos!

O táxi já estava esperando quando ela saiu pela porta, e ela até recebeu um olhar engraçado do motorista antes de entrar pela porta de trás. Será que ele havia escutado o seu grito sobre uma "pervertida de quarenta anos"? Não importava, logo ela havia sido deixada na porta da delegacia e dava algumas notas da carteira de seu pai para o homem no banco da frente.

Quando ela colocou o pé no asfalto, um arrepio a fez estremecer. Maddie não se lembrava bem da delegacia, afinal nunca havia precisado entrar ali, mas algo naquele lugar a fez estremecer e dar um passo para trás. A rua estava iluminada apenas pelos postes e pela potente luz da lua cheia. Vazia de carros, tirando um Jipe azul que a garota logo reconheceu como o mesmo Jipe de Stiles. Suas palmas começaram a suar e sua garganta se fechou quando ela entrou. A delegacia era cinza e triste, nada bonita, mas estava vazia.

— Que porra... — ela murmurou, andando com passos calculados e olhos estreitos. Madison passou pela recepção em silêncio, e nesse ponto ela se questionava o porquê simplesmente não virava as costas e ia embora, ou então porque simplesmente não chamava alguém, mas não conseguia explicar. Se pudesse, diria que foram seus instintos, aquela coisa levou a garota a passos curtos e calculados pelos corredores ainda mais vazios, porém não mais tão silenciosos.

Madison escutou grunhidos e o que ela jurou ser a voz de Stiles no final do corredor onde estava e se virou, olhando desesperadamente ao redor enquanto buscava algo que pudesse lhe ajudar a usar como arma. Sua mente correndo rápido e seus olhos caíram na vassoura encostada no canto da parede. Não era uma arma, mas quando ela tirou a parte que se usa para limpar o chão, tudo o que sobrou era uma parte afiada. Aquilo serviria.

A jovem ouviu então o alarme ser disparado e estremeceu, passando a correr mais rápido para onde ela escutou o som da voz de Stiles. Ele estava em perigo? Ele estava bem?

Ela correu até ver uma porta aberta e por mais que estivesse dando milhares de tapas em sua mente por se importar o suficiente para entrar, ela deu passos para dentro, segurando firmemente a sua arma improvisada, mas o que viu certamente lhe faria largar tudo no chão e gritar se fosse em outros momentos.

— Maddie?! — Stiles meio que gritou, arregalando os olhos ao vê-la parada lá em sua frente olhando a cena. Para Stiles era claro, Isaac estava sob os efeitos da lua cheia e atacando o homem que tentaria matá-lo. Para Madison, tudo o que ela via era um policial com uma seringa tomando socos de um homem. Madison não conseguia ver, estava de costas para ela, mas os sons que escutava não pareciam humanos. Ela começou a tremer.

— Stiles o que está acontecendo? — ela indagou, largando a madeira no chão em choque quando ouviu rugidos.

Stiles a olhou, tanto em confusão quanto em choque. Ele quase havia morrido literalmente dois minutos atrás, e agora tinha aquela garota o olhando com olhos aterrorizados e um lobisomem descontrolado em sua frente, e Derek estava completamente fora de vista. Grande noite!

O ar faltou de seus pulmões e sua visão escureceu quando a figura se virou e provou ser Isaac Lahey (sua paixão de escola, Isaac Lahey), em uma versão com cabelos por todo o rosto, olhos dourados e brilhantes, garras nas mãos e incontrolável, mas ainda Isaac Lahey. E então, algo curioso aos olhos de Stiles aconteceu. Isaac simplesmente parou quando colocou os olhos dourados em uma aterrorizada Madison. Seus óculos estavam tortos, seu cabelo completamente bagunçado e seu rosto um pouco molhado pelas lágrimas de terror que ela derramou, nem um pouco parecida com a versão da escola, mas ali estava, Madison Zoey Māhealani. Stiles observou o dourado dando lugar ao azul por um segundo de tempo até ela ser empurrada em direção a ele por Derek Hale, que pisou na maldita seringa e soltou um rugido para impedir Isaac de atacar Stiles.

Stiles passou os braços desajeitadamente ao redor da garota, tentando fazer com que ela enfiasse o rosto em seu pescoço, mas o estrago já estava feito. Ela já havia visto os olhos vermelhos de Derek e se encolhia toda, quase fundindo-se em Stiles quando ouviu o barulho alto de Derek.

— Como você fez isso? — Stiles perguntou a Derek. Sua voz soou fraca e desgastada e sendo sincero, tudo o que ele queria era ir para casa depois daquele dia infernal, mas sabia que pela garota tremula em seus braços, aquilo não seria possível.

— Eu sou o alfa — Derek disse, expondo todo o ego dele em uma simples frase. Ele abaixou os olhos até a garota que o olhava e se agarrava a blusa xadrez de Stiles. — Você a conhece?

— Ela estuda comigo e com Scott.

— E ela vai ser um problema?

Stiles olhou para a garota, sentindo as unhas longas dela fixas em sua pele, claramente deixando claro que acima de tudo, ela ainda estava consciente e escutando a conversa. Stiles lembrou de quando ele que assistiu o seu melhor amigo passar por isso.

— Não, eu cuido dela — ele a apertou levemente, procurando dar segurança à garota trêmula.

— Bom, porque se ela for um problema eu cuido — Derek disse em uma ameaça velada, e Stiles sabia bem o que estava em jogo ali. Derek procurava uma alcateia, se Madison ameaçasse ser um problema para ele e seu mundo, Derek a morderia e a forçaria a guardar seu segredo de um jeito ou de outro. Stiles duvidava seriamente que Madison gostaria de ser um lobisomem.

— Precisam ir embora, o meu pai vai chegar aqui.

Derek não esperou outro sinal, gesticulando para que Isaac viesse até ele, mas o lobo adolescente estava com os olhos postos na garota loira agarrada a Stilinski. Agora que conseguia raciocinar, tudo o que sentia era culpa por colocá-la naquela situação. Ela estava bem? Ela ficaria bem? Ela um dia iria falar com ele novamente? Ele havia machucado ela? Havia chegado perto demais sem ter percebido? Isaac tremia pela ordem de seu alfa, e levantou levemente do chão, ainda com os olhos postos nos dois. Madison não o olhava mais, na verdade ela mantinha os olhos fechados e a testa encostada no peito de Stiles.

Isaac abaixou a cabeça quando saiu da sala atrás de Derek.

— Ei, me escuta... — Stiles levantou a cabeça dela com as duas mãos. — Você consegue falar?

Maddie estreitou os olhos, agradecendo aos céus que agora estava apenas ela e Stiles e não mais com o homem que a ameaçou, mas ainda sim a confusão nublado a sua mente. Ela assentiu lentamente.

— Bom. Isso é muito bom. Eu preciso que faça algo para mim. Meu pai vai chegar daqui a pouco, e você não tem condição de falar com ele agora. Eu preciso que entre no meu carro e se abaixe no banco de trás até eu chegar. Pode fazer isso? — Maddie piscou, assimilando as palavras de Stiles.

— E se aquele homem vier atrás de mim?

— Ele não vai, eu te juro. Maddie, consegue ir para o banco de trás do meu carro ou eu preciso te carregar? — Stiles olhou para o relógio, não demoraria muito até os policiais voltarem.

"Stiles, eu estou em choque, não morta. E você pesa mais do que eu", ela queria dizer, mas tudo o que saiu foi um aceno e um baixo "Eu consigo". Stiles estava ficando seriamente preocupado quando deu as chaves para a garota e a mandou correr até lá.

A jovem loira abriu a porta de trás e se sentou entre os bancos, no chão do carro. Ela segurava o joelho contra o peito e respirava fundo, lutando para não ter um ataque de pânico enquanto assimilava o que tinha acontecido. Madison não era cética, sabia que algo havia acontecido e sabia que Stiles tinha o dever de explicar a ela. Ali, em segurança no carro, ela colocou as mãos sobre o rosto depois de tirar seus óculos e murmurou números aleatórios, e continuou assim por um tempo. Tempo o suficiente para Stiles subir na porta da frente depois de conversar com seu pai e olhar levemente para o banco de trás, observando preocupado quando ela endireitou a coluna e passava a mão pelo rosto, limpando as lágrimas. Stiles observou ela se reerguer como um estalo, rápida e voraz. Ela levantou a cabeça e olhou nos olhos castanhos dele quando sentiu o carro tremer embaixo de si e viu que ele ligou o Jipe.

Stiles observou quando as lágrimas pararam de cair, observou quando ela arrumou o cabelo, observou quando o castanho de seus olhos voltou ao foco e ficou impressionado com a rapidez que ela se recompôs, mas também um pouco temeroso. Ele manobrou o carro para fora do estacionamento e só quando eles viraram a rua Maddie se levantou, sentando-se no banco com rapidez. Stiles engoliu em seco.

— Agora, você vai parar esse carro e me explicar que porra acabou de acontecer, entendeu? — ele soltou um suspiro de alivio.

Madison estava de volta, mas havia perguntas demais para ele responder sozinho. Dessa vez, Scott precisava participar da festa. 

✷✷ ✷

Eu estava morrendo de saudades deles! 

A relação da Maddie e do Stiles tem sido tudo para mim, juro! Na primeira versão eles trocavam uma provocação ou outra, mas agora eu estou tentando trabalhar melhor o relacionamento deles e vamos ver para onde isso me leva<3

Eu não sei se vocês sabem, mas eu tenho uma playlist no Spotify com músicas que eu imagino que são bem descritivas do relacionamento da Madison e do Isaac, o nome é "Maddie e Isaac", se quiserem ouvir!

No momento eu acho que as músicas que mais descrevem eles são daddy issues e paper rings, o que vocês acham?

Até o próximo capítulo! 

Continue Reading

You'll Also Like

71K 3.4K 41
quando o dono do morro resolve chamar Fernanda para uma foda rΓ‘pida, transformando isso num pega e nΓ£o se apega.
65.6K 9.2K 58
Durante a madrugada, uma sΓ©rie de assassinatos atinge a cidade, aterrorizando a todos. Malia Baker, determinada a ajudar seu pai na busca pelo crimin...
84K 5.1K 68
De uma hora pra outra. Um olhar diferente. Uma discussΓ£o com a vizinha e tudo muda na vida de Richard. " O que essa morena tem de diferente?"
172K 14.5K 51
❛ Onde Apollo e Athena se reencontram apΓ³s anos sem contato algum, opcional ou nΓ£o, o sentimento estranho retorna, o de surpresa apresenta-se, a saud...