Berenice
Eu chego na casa e entro e vou para o quarto da Analice e eu pego uma muda de roupa para ela.
Pobre menina quanto sofrimento meu Deus. E agora isso grávida desse monstro.
Meu celular toca e eu não reconheço o número e atendo.
A pessoa do outro lado da linha me avisa que a Analice pulou para o principicio e esta sendo levada para o hospital.
Meu Deus! Como assim?
Como ela esta? Eu pergunto
Ela está estável graças um rapaz que estava passando e pulou no mar atrás dela e a salvou.
Bendito seja esse homem.
Em que hospital ela está indo?
Nossa Senhora do Amparo.
Está certo muito obrigado.
Eu estou indo para o hospital
Eu desligo e me sento na cama e penso.
Ela conseguiu fugir do hospital em que estava porque ela não me ligou? Pobre menina deve estar com muito medo e tentou de modo tirar a vida.
Tenho que fazer algo ou na próxima ela consegue.
Acho que ela não confia em mim. Mas depois de tantas traições fica difícil mesmo acreditar nas pessoas.
E eu tomo uma decisão
Eu estou arrumando uma mala para ela. Então eu volto no guarda roupa e pego mais roupas e alguns pertences dela e coloco tudo na mala e saio de casa.
E vou ate o motorista do senhor Otávio e aviso que eles me levem de volta para o hospital. Vou começar algo que se der errado estou morta.
Essa menina um pouco mais de vinte quatro horas já tentou tirar a vida duas vezes.Eu penso.
Eu fico pensando como o senhor Otavio vai reagir quando descobrir que ela fugiu.
Eu vou chegar no hospital e eu mesma vou avisar que ela fugiu assim a desconfiança nao cairá em cima de mim. E eu poderei agir com mais tranquilidade
Dentro do carro eu ligo para a minha irmã. Preciso de um lugar para esconder a menina.
- Maria
- Oi Berenice.
- Minha irmã você vai ver nossa casinha nesse fim de semana?
- Sim, irmã eu até já pedir para o patrão.Berenice
- Vou ver se coloco ela para alugar.
- Não irmã, limpa a casa para mim que eu vou precisar dela.
- Sério Berenice?
- Depois eu te explico Maria.
- Está certo.
Eu desligo o celular e o motorista estaciona o carro em frente ao hospital e o motorista me avisa.
- Vou ligar para o patrão avisando que você já trouxe as roupas para ela ir embora Berenice.
- Isso liga que eu espero.
O segurança liga, mas ele não atende. E eunavido o motorista
- Eu vou descer então do carro qualquer coisa o senhor me avisa.
- Está certo Berenice
Eu desço e entro no hospital e vou direto para o quarto da Analice
Eu entro dou um tempo e depois eu dou um grito.
- Ela fugiu ,ela fugiu.
Os segurancas entram correndo e reviram o quarto e saem pelo hospital procurando por ela.
Um dos seguranças ligam para o chefe deles falando do ocorrido e da para ouvir os gritos do outro lado.
Ele desliga e me olha.
- Mulher desgraçada Pedro avisou se a gente não achar ela estamos mortos.
- E verdade vamos procurem ela rápido meninos. Eu confirmo
- Então vocês ficam procurando ela que eu vou voltar para casa então de taxi.
- Está certo Berenice obrigado.
Eu vou para fora e peço um taxi e vou para o hospital para onde ela foi levada.
Eu pago o taxi em dinheiro para não deixar rastro.
Chego no pronto socorro e vou na portaria e dou o nome dela é vou para a enfermaria.
Eu a vejo deitada na cama tão pálida e eu vou até ela que dorme e eu chamo uma enfermeira.
- Eu preciso falar com o médico de plantão minha querida
-'Sim senhora, por favor me siga eu vou te levar até ela
A enfermeira me leva até o consultório e bate e entramos
- Bom dia Doutora,eu sou amiga da moça que pulou no principicio.
- Bom dia, o que você é dela minha senhora?
- Berenice doutora, eu me chamo Berenice e eu sou amiga dela.
- Ela não tem parentes que eu possa chamar?
- Não senhora ela é órfã.
-'E ela trabalha comigo
- Então a senhora é a responsável dela?. - Eu posso colocar isso na ficha dela?
- Sim Doutora.
-"Doutora eu vim até a senhora pois, eu quero avisa que a moça está grávida ou pelo menos estava só não sei de quantos meses.
-Nossa meu Deus. - Foi por isso que ela tentou se matar?
Eu olho para a médica e respondo.
- Pode ser que sim doutora.
Ela se levanta da mesa e me fala.
- Vamos lá ver essa moça então. - E saimos do consultório e vamos para a enfermaria
A doutora se aproxima dela que está sedada e pede a enfermagem para levar ela para o consultório e eu acompanho.
Lá eles colhem o sangue e a Analice e examinada. E eu fico aguardando.
A doutora volta e me avisa
- O bebê está bem e ela está de três meses de gravidez.
Eu aceno positivamente e peço
-"Doutora deixa ela ficar um tempo internada aqui por favor. Pois eu vou levar ela comigo, mas preciso de dois dias.
- Esta certo eu vou deixar a alta dela agendada.
- Obrigado.
A Médica escreve uma receita e me entrega e me fala.
- A sua amiga precisa de ajuda psicológica e uma jovem muito nova para cometer desatinos por causa de uma gravidez.- Ela pode ter a criança e entregar para a adoção e segui com a sua vida.
- Eu vou fazer isso doutora.
- Como e o nome dela?
- Eu penso rápido e falo.- Ana Alice Cruz.
- E o nome dela, mas escrito de forma diferente. - Eu penso
Eu saio do consultório e volto para a enfermaria e me sento na cama e a beijo na testa.
- Nos vamos conseguir minha menina eu vou te ajudar a fugir desse monstro.
Tahir
Eu chego em casa e estaciono o carro e o Mustafa estaciona atrás de mim e descemos ambos do carro.
E eu escuto a voz do Kerim.
- Papai me ajuda.
Eu olho em volta e não vejo o Kerim
Mustafa da um grito
- Kerim não.
E eu olho para cima e vejo o meu filho dependurado na janela e eu grito e corro o mais rápido possível.
Mas ele cai da janela do segundo andar eu não consigo chegar a tempo
- Kerim meu filho.
Eu chego junto dele caído no gramado e vejo que ele bateu a cabeça e está sangrando e eu grito.
Kerimmmmmm.
- Kerim fala com o seu pai meu filho. por favor.
Ele abre os olhos e me olha.
- Papai,mamãe trancou a porta e eu queria sair.
Eu o abraço e grito para chamarem uma ambulância e eu estou desesperado tem sangue no chão.
Mustafa esta do meu lado ligando para o hospital.
Eles já vem Tahir.
As lágrimas descem pelo o meu rosto.
Eu olho,para porta da frente da minha casa abraçado ao meu filho e já ouvindo a sirene da ambulância chegando e vejo a Daniela e o Otávio juntos.
Ela de roupas de dormir e ele sem camisa.
Ela corre para o kerim gritando.
- Meu filho, meu filho.
Eu vou me levantar e o Mustafa me segura e me fala.
- Calma meu amigo
- Tahir agora primeiro temos que salvar o Kerim.
Os paramédicos chegam e imobilizam o meu filho e eu olho para Daniela que chora e tenta entrar na ambulância.
E eu a arranco de lá. E a aviso.
- Não chegue perto do meu filho sua puta desgraçada. - Se o meu filho morrer eu te mato.
Ela me olha e corre para os braços do Otavio que a abraça com um sorriso diabolico nos lábios e me olha.
- Eu vou te matar desgraçado. - Eu grito da porta da ambulância.
E eu entro na ambulância junto do meu filho.
A ambulância sai e o coração do meu filho e monitorado e chegamos ao hospital e o levam para dentro e eu fico desesperado no salgao.
Mustafa chega e me abraça.
- Meu filho Mustafa meu filho.
- Meu Deus, não deixa meu menino morrer não deixa.
- Eu Vou matar os dois Mustafa eu vou matar os dois.
Mustafa só me abraça.
As horas passam e não se tem notícias algumas
E a policia chega e me perguntam o que aconteceu e eles pedem o meu endereço e eu dou. eles se vão.
Daniela
Eu estou chorando e o Otávio está comigo e a polícia chega. E eles começam a fazer perguntas e fazem perícias no quarto do Kerim.
- Senhora, - o policial pergunta.
- Quem estava na casa?
- Eu o senhor Otavio que tinha acabado de chegar.
Ei olho para o Otavio que balança a cabeça concordando.
- O senhor Otavio veio na casa para tratar da venda da minha parte na construtora do meu marido.
- E a criança estava no quarto?
-Sim senhor.
O policial ver o celular dele tocar e se afasta para atender.
Nisso a Maria a babá dele chega e vem assustada até mim
- Senhora Daniela o que aconteceu?
- O Kerim caiu da janela.
- Santo Deus.- Ela fala
E eu a mando para dentro e o policial volta.
- Senhora encontram substâncias no sangue do seu filho. Ele toma algum remédio?
- Não, eu falo e olho para o Otávio.
- Mas ele estava com nível alto de sedativo no corpo.
- Será que a babá deu algo para ele. Eu falo olhando para o Otávio.
- Porque nem eu nem o Tahir tomamos nem calmante
- Eu vou chamar ela um minuto por favor.
Eu passo perto do Otavio que me entrega disfarçadamente o calmante que ele sempre mandava eu dar para o Kerim.
O que eu faço agora. Eu penso
Eu vou ate a cozinha e pego a Maria pelo braço e levo para o quarto dela e fecho a porta.
- Maria você vai falar e fazer o que eu mandar ouviu.
- O que senhora?
- Você vai dizer para o delegado que você toma esse remédio.
- Mas senhora, eu não posso mentir para a polícia.
- Ou você faz isso ou eu mando o Otávio te matar.
- Senhora. Por favor.
- Anda logo vem.
Eu a levo para sala e o policial pergunta para ela.
- A senhora toma algum calmante para dormir.
Ela me olha e responde.
- Sim senhor
- A senhora deu algo para o menino?
- Não senhor, eu quando sair o kerim ainda não tinha acordado.
- Verdade senhor delegado eu falo encobrindo a Maria.
- O Kerim pode ter ido no quarto dela e bebido sem ninguém vê.ele faz muito disso.
- Vamos no seu quarto senhora eu vou confiscar esse remédio.
Eles saem e eu vou até o Otávio.
- Otávio o que faremos?
- Calma nos vamos sair por cima
Eu começo a chorar.
- Se algo acontecer com o Kerim eu não vou me perdoar.
- Vai dar tudo certo Daniela
Tahir
E eu me levanto quando um médico aparece.
- Senhor Tahir.
- Sou eu doutor.
O medico me olha e me fala.
- Sinto muito, fizemos tudo que podíamos, mas infelizmente o seu filho não resistiu.
E como alguém arrancasse o meu coração é uma dor descomunal. Eu não consigo respirar.
Eu tento entrar na sala e o Mustafa me segura.
- Por favor meu amigo.
Eu grito de tanta dor e desespero. - Meu filho minha vida.
- Kerim ,kerim
Mustafa me segura e eu bato a cabeça na parede.
- Perdi tudo Mustafa perdi a minha vida.
Eu me ajoelho chorando muito e coloco a minha cabeça no chão.
- Porque, porque me tiraste a minha vida.
Eu fecho os olhos e a dor no meu peito rasga a minha alma
Eu não tenho mais nada a perder eu me levanto e saio correndo e vou para fora e entro no carro.
Eu ligo o carro e saio em alta velocidade.
Mustafa
Eu não consigo segurar o Tahir quando ele sai do hospital eu corro atrás dele, mas não o alcanço e eu sei onde ele vai e o que ele vai fazer.
Por Alá o que foi isso? Eu vou ate o meu carro e entro e eu tento ligar para a Daniela mas essa não me atende.
Mulher que queime no fogo destruiu a vida do filho agora vai destruir o meu amigo.
Merda meu Deus eu tenho que segurar o Tahir ou a tragédia vai aumentar.
Eu vou atrás de Tahir e ele deve te voltado na casa ele vai cometer uma loucura. Kerim era a razão da sua vida.
Tahir
Eu chego na casa e jogo o carro no portão e arrebento com tudo. Eu saio do carro gritando
- Daniela nosso filho morreu sua vagabunda descarada eu vou te matar sua desgraçada mulher maldita
Ela aparece gritando.
- Mentira , mentira. - Você está mentindo Tahir.
- Não eu não estou mentindo Daniela nosso filho esta morto.e eu aponto a arma para ela