[O GOVERNADOR E UM ELO ENTRE...

By isabellaoliveira19

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Sarah Wilson soube desde o primeiro momento qual era exatamente, o seu lugar. na vida do implacável Antônio C... More

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Redes sociais
LANÇAMENTO

CAPÍTULO 1

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By isabellaoliveira19

SARAH

Paro.... fico estática diante da porta do apartamento onde eu trabalho há  um ano. Desde que vim trabalhar aqui sempre respiro com calma antes de levar a mão até a minha bolsa e pegar o pequeno chaveiro com as iniciais da agência privada de trabalho que me contratou só por causa do meu diploma simplório de pedagogia. Respirar fundo e ficar parada por um tempo diante do enorme  apartamento me trás algum tipo de força para começar o meu trabalho com o pé direito. Por isso, sem ter mais o que esperar giro a chave na fechadura da porta três vezes e vejo a mesma se abrir sem fazer um ruído que seja. Dou os primeiros passos para dentro e noto que tudo está  arrumado como eu deixei da outra vez que estive aqui. Se tem algum tipo de conforto em ser faxineira de um homem ao qual eu nunca coloquei os meus olhos pessoalmente com certeza é o fato de que ele nunca faz muita bagunça para eu arrumar. Assim, por mais que eu limpe ou tente limpar tudo direitinho para que eu não seja demitida do meu emprego nunca tenho que me esforçar para deixar as coisas organizadas e limpa. Fecho a porta trancando a mesma logo em seguida e ando até o quartinho onde fica os produtos de limpeza e o meu uniforme. Como ele não está trancando não tenho dificuldades em trocar a minha roupa e começar o meu serviço. Vou para cozinha lavar os pratos mais desisto dessa ideia ao ver que não tem nada além de um prato, uma colher, e um copo sujo em cima da pia. O motivo da pouca lousa suja é a Tupperware com o macarrão de molho branco que eu deixei no congelador da última vez que estive aqui. Não acredito que o Sr. Caccine tenha comido isso. Não, quando tem dias que eu cozinhei essa refeição. Dou a volta e caminho até a suíte. Decidir por lavar esses pratos quando eu for fazer um novo jantar para o meu chefe.

Nunca vi o Sr. Caccine de perto. Já o vi em rede nacional,  e em todos os outros meios de comunicação existentes, mais nunca pessoalmente. Quando fui contratada pela agência de empregos o gerente explicou que era para mim evitar o máximo de contato com o meu empregador. além dessa ser uma das regras da própria agência, e que todas as outras faxineiras devem seguir. Como não posso perder esse emprego faço o máximo que posso para não encontrar com o  grande governador. Claro que o destino ou o próprio Caccine dar o seu empurãozinho para  os nossos horários não se coincidirem. pois, quando eu chego ou deixo o apartamento do meu chefe, não o vejo. Assim, que adentro o quarto principal Sinto o cheiro amadeirado de perfume masculino dentro da suíte.  sorrio por sentir um cheiro agradável logo pela manhã. Tiro os lençóis velho de cima da cama e troco por outros mais novos e cheirosos. Como sou eu quem fica responsável pelas compras da casa escolho sempre um amaciante que seja ao meu gosto para lavar as roupas e as colchas de cama. Em alguns momentos fico melancólica por não está trabalhando na área em que sou graduada. Porém, fico agradecida por ter um emprego quem me garante uma boa remuneração. E que garante os meus direitos trabalhistas. Por isso, interrompo os meus pensamentos auto piedosos e agilizo o meu serviço. Quero terminar logo de arrumar aqui.

                                         (....)

Na sala começo a tirar o pó dos móveis. Como não há tanta poeira para limpar é quase entediante, ter que procurar por um resquício de terra imaginária. O  imenso painel que abriga a televisão que mais parece uma tela de cinema não exibe nada além de luxo. O que me faz olhar em volta e ainda sentir que aqui deveria ter alguns quadros espalhados por todos os lugares. Pelo menos, na sala de estar. Isso traria um pouco de aconchego e quentura familiar a esse enorma apartamento tão caro mas sem vida. O tempo vai passando e quando eu menos espero tudo ao meu redor está brilhando e cheirando a limpeza. Sigo de volta para cozinha e decido cozinhar algo que seja simples mais agradável ao paladar. Escolho cozinhar  strogonoff ao molho madeira com arroz branco. Fico na dúvida se refogar o alho para por dentro do arroz é uma boa ideia agora. Penso e decido não refogar pois com certeza o molho da carne vai realçar o sabor do arroz na hora em que o governador for comer. Como sei que não devo preparar nada para acompanhar o jantar espero a comida ficar pronta para eu ir embora. Voltar para minha casa depois de um dia fora dela é com certeza algo que eu desejo. Nada é tão bom quanto a companhia agradável do meus pais e a minha doce e confortável cama. Isso é tudo o que eu quero desfrutar quando saio daqui. Desligo o fogão quando a comida fica pronta ajeito tudo no seu devido lugar. Depois volto para o meu quarto da limpeza e troco de roupa para sair. Fecho tudo saio do condomínio comprimentando algumas pessoas que eu sei que trabalham de faxineira como eu. Não me dou ao trabalho de ser educada com os seguranças nem o porteiro do prédio pois eles não respondem a ninguém que não more aqui.

Ando até o ponto de ônibus e meia hora depois ele aparece para me levar de volta pra casa. Ou perto dela. Por sorte eu já não tenho que pegar mais dois desses pra chegar até lá.  O mesmo para eu só uma das primeiras a subir quando o motorista abre as portas do ônibus. Não está cheio e por isso, consigo sentar em um banco vazio próximo do assento para pessoas com algum tipo de deficiência. Pronto! Sei que vou está em casa essa noite, e a única parte ruim disso vai ser ouvir a minha mãe instindo que eu vou fazer trinta anos e não tenho um namorado ou algo desse tipo. Ela, assim como meu pai. deseja ter netos para mimar. e segundo eles o relógio biológico que há em mim não está parado. Eu não acho que os meus pais estejam errados e eu até desejo ter pelo menos um filho. mais o problema é que eu ainda não encontrei um homem que fosse bom o suficiente para ser o pai dos meus filhos. Talvez o meu relógio biológico possa esperar um pouco mais para voltar a funcionar. Estava tão afundada dentro dos meus pensamentos que nem percebi a hora que o ônibus parou novamente. Levanto do banco e obrigado os meus pés a caminharem pra fora do ônibus, antes que o motorista careca der uma nova partida, e eu sofra um grave acidente. Chego em casa e sou recebida pelo o meu pai, que veio abrir a porta para mim, dessa vez.

- Oi filha! Chegou cedo. - afirma me dando passagem pra entrar em casa.

- Oi! Onde está a mamãe? Hoje não tinha muita coisa para arrumar. - explico me jogando em cima do sofá da sala feito uma adolescente.

- Sua mãe foi até o mercado! Segundo ela não temos leite pra fezer bolo de cenoura.  - Ele diz isso enquanto fecha a porta. Logo ele segue para o sofá que fica em frente a TV.

- Vai ajudar ela a cozinhar? - Dona Amélia não dexaria o meu pai se aproximar da cozinha dela nem em um milhão de anos.

- Não! Da última vez que tentei fazer isso coloquei açúcar no cuscuz ao invés de sal, e a sua mãe quase me deu o divórcio. Só de pensar em perder Amélia, já sinto pontadas dentro do meu peito. Não vou arriscar, E ficar sem ela!

Pode parecer exagero o que o meu pai está falando mais é compreensível que ele tenha medo de perder a dona Amélia Wilson. A minha mãe é uma mulher doce e gentil, mas também tem uma personalidade forte. Já o meu pai é um homem de atitudes honestas que faz de tudo para ver a mamãe sorri. Tenho um pouco da personalidade dos dois, e sou orgulhosa disso.

- A mamãe não vai a lugar algum sem o senhor. - vou até ele e beijo sua cabeça branca. Um sorriso de satisfação brota em sua face - Vou para o meu quarto.  - digo, após me afastar.

- certo! Sabe que tem que jantar com a gente não é? - Ele faz questão de me lembrar esse detalhe.  - Nós percebemos que você está pulando os jantares a noite, e não queremos isso! Às refeições em família são importantes, para eu e sua mãe.  - explica fazendo com que eu sorria.

Eu não posso negar que amo esse tratamento que os meus pais me dão. Lógico que tudo tem limites, mas meus velhos pais me olham como se eu ainda fosse uma criança desprotegida e por isso, sou grata pelo o amor deles

Sempre serei.

- vou tomar banho e descansar um pouco. Quando chegar a hora da janta eu saio do quarto. Não quero preocupar vocês! Estou bem, e apenas ando com falta de apetite.  - explico vendo o meu pai assentir.

- Eu entendo meu bem! Pode ir descansar.  - antes de deixar a sala de visitas para trás eu dou mais um beijo estalado na sua cabeça.

- Ok! - digo indo direto para o meu quarto.

O nosso apartamento é bem simples. Tem dois quartos um banheiro e uma área de lavanderia que dava para estender as roupas quando a gente as colocava na máquina de lavar. A sala é pequena e o que tem de mais valioso na mesma é um quadro bonito de um pintor desconhecido. O valor da gravura moldura o quadro está no fato de que foi um presente da mãe do meu pai para a minha mãe. Um presente de casamento! Entro no meu quarto que não tem muitos atrativos além de uma cama de casal e o meu velho guarda roupas. Tiro a roupa que estou vestindo pego uma toalha e me enrolo com ela. Sigo até o banheiro e tomo um longo e delicioso banho quente. Assim que acabo, ando de volta até o meu quarto. Visto uma roupa qualquer e me deito na minha cama. Pego o celular que estava em cima da cama ao meu lado, e olho as notificações ou algum e-mail sobre entrevistas de emprego que eu fiz. Para minha decepção não há nada disso. Sentido o peso da raiva e angústia no meu coração largo o celular e passo a observar um ponto fixo dentro do meu quarto. Como não sou uma mulher muito seletiva ou que gosta de coisas coloridas as paredes do meu quarto são revestidas apenas por duas cores. que são nada mais que a cor rosa e azul escuro. Gosto dessas cores, pois para mim elas são discretas quando combinadas.

- Filha! - Ouço o som da voz da minha mãe e logo depois ela passar por ela entrando em meu quarto.  - Não viu que já escureceu? Seu pai me disse que hoje você chegou cansada.

- Não vi o tempo passar.  - Aqui em São Paulo é assim. Quando você menos espera as horas já tem ido embora. - O papai me disse, que a senhora foi atrás de um leite pra fazer um bolo. Conseguiu? - só pelo jeito que a minha mãe sorri sei que ela conseguiu o que queria.

- Sim! E olha que só tinha um pacote de leite, no mercado e eu ainda tinha uma concorrente. - Escuto e me levanto da cama.

- Vem! Vamos comer na mesa a senhora conta como foi essa guerra do leite.  - Saio puxando ela pra fora do meu quarto.

- O seu pai não vai querer me ouvir! ele agora se interessa mais no jornal, exibido pela TV. do que sobre as coisas que acontecem comigo!. - conta fazendo drama 

Dona Amélia está querendo mesmo é mais atenção do seu Luiz. O meu pai que se prepare pois essa noite, a minha mãe não fará cobrança apenas a mim.

- Mãe, isso não é verdade. O pai se importa com tudo que diz respeito a senhora. Até sobre os pacotes de leite. - tento não ri das minhas próprias palavras mais é impossível.

- Continue rindo da sua mãe, e verá o quanto sua filha vai zombar de você.  - Ela reclama, mais sei que não está zangada comigo.

- Isso ainda vai demorar um pouco.  - chegamos na sala. O meu pai está assistindo o jornal 

- Sobre o que estão falando? - Ele pergunta sentado confortavelmente no sofá.

- Sobre sua filha, nos dá netos! - E lá vamos nós de novo.

- Eu ainda não encontrei o homem certo.

- Amor da mamãe, não existe o homem certo. - diz mamãe   - Olhe para o seu pai! - eu olho.  - Ele não é perfeito, mais eu o amo.

- Sua mãe está certa.  - O meu pai, seu Luiz. Confirma exibindo uma careta que é contraria ao que ele disse. - A sua mãe é perfeita, eu adoro ela também.

- E você vai fazer trinta anos! - lembra minha mãe.

- Essa família está pequena demais! - meu pai completa.

- Ok! - levanto os braços para cima pedindo para que eles parem de falar.  - Eu entendi.  Prometo pensar em tudo o que vocês estão dizendo  por que não vamos jantar? Hoje o dia foi cansativo.

Tomara que os meus pais, esqueçam esse assunto.

Eles tem razão! vou fazer trinta anos. Mais não encontrei um homem ao qual eu me sinta suficientemente atraída por ele, ao ponto de ter um filho.

Sou uma mulher adulta que sonha com o príncipe encantado.

Isso não vai mudar agora.

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