Por Nossos Filhos - (Drarry +...

By slygirlwtt

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"Os dois maiores casamentos do mundo mágico acabaram..." "Ginny Weasley é vista aos beijos com uma mulher des... More

"Elenco, avisos, sinopse e capa"
"Prólogo"
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"20"
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"Epilogo"

"12"

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By slygirlwtt

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🌈⃝⃒⃤  Aproveitem e espero que gostem.

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Por Harry Potter

Depois de algumas semanas, dormir com Malfoy se tornou uma das coisas que eu mais fazia na vida e que mais adorava, Ron e Hermione sempre sabiam quando ele estava lá pois diziam que eu ficava com cara de bobo. Nós dormíamos sempre de forma carinhosa e divertida, mas ultimamente tenho me sentido necessitado de alguma coisa a mais. E não sabia como pedir a ele que fosse para a cama comigo.

"Ah, isso já foi mais fácil..."

— Pai? — ouvi a voz do Al vindo lá debaixo, gritei que estava aqui em cima e ele veio sorrindo até meu escritório — Oi.

— Oi, meu filho — o abracei, faziam duas semanas que eu não via o Al — O que te trouxe aqui?

— Vim a mando dos meus irmãos para te buscar e te levar lá em casa, temos uma surpresa para você. — contou com um lindo brilho no olhar — Vamos?

Curioso e desconfiado, decidi ir com ele. Já que não era sempre que Al e seus irmãos se juntavam para fazer alguma coisa. Nós atravessamos a lareira e entramos em casa, estava escuro e silencioso, quando chegamos na sala e acendemos a luz; James, Lily e Ginny pularam estourando balões e confetes.

— Que porra é essa? — disse andando para frente, Ginny sorriu toda orgulhosa e apontou para trás, assim que me virei, vi o Al segurando uma plaquinha com o sorriso lá nas orelhas.

"Pai, passei para a faculdade!", dizia na placa, um sorriso largo rasgou meu rosto e minha reação natural foi abraçá-lo.

O orgulho invadiu o meu peito e senti meus olhos se encherem de lágrimas, minha família se juntou no abraço, e Lily parecia animada.

— O James também tem uma novidade. — disse ela antes de todos se separarem, meu filho mais velho ficou todo vermelho e sorriu bobo — Conta.

— Então, gente, vou me casar. — contou numa respiração só parando tudo em nosso entorno, ficamos todos quietos como se tivéssemos as vozes cortadas — Ninguém vai dizer nada?

Eu e Ginny nos encontramos num olhar orgulhoso, "conseguimos...", pensei, ela começou a chorar abraçada ao três e eu me virei para pegar um copo de Whisky, pois nunca na vida estive mais feliz.

Enxuguei as lágrimas e nós comemoramos todos tomando suco e Whisky, até que uma batida na porta ecoou, James foi atender já um pouco tonto por causa do Whisky, Ginny escondeu o copo dele de modo furtivo. Meu filho voltou com um buquê lindo de lírios e um cartão.

— Olha só que coisa linda. — Ginny analisou as flores e viu o destinatário — É pra você, filha.

Lily parou tudo que estava fazendo e olhou com os olhinhos arregalados e foi até as flores, um sorrisinho fofo apareceu no seu rosto e ela perguntou ao James o que estava escrito.

E ele leu: — "Pensei em mandar chocolates, mas você iria achar que tinham poção do amor e levando em consideração as suas últimas experiências, achei melhor não te assustar. Espero que goste das flores, se tocar nelas com o dedo indicador esquerdo elas vão ficar azuis da cor dos seus olhos."

Lily ergueu a mão desconfiada e tocou gentilmente na pétala de uma das flores, a magia que se seguiu foi linda pois o branco se tornou azul gradualmente e elas ficaram tão fofas e belíssimas quanto o céu às seis da manhã.

— Não tem o nome de quem mandou? — perguntou vermelha de vergonha.

— Não, o cara não quis assinar, eu acho. — James deu uma risadinha — Que fofo.

— É né... Vou levar lá para cima.

— Aproveita e se arruma, amor. Vamos jantar fora em família hoje. — anunciei minha decisão repentina e eles comemoraram, enquanto se arrumavam eu fui até minha casa trocar de roupa, depois voltei e esperei que Lily ficasse pronta.

Ginny dividiu comigo a informação que estava começando a sair com alguém, e eu achei isso muito bom, de verdade. Ela estava linda.

— Mas e você? — perguntou curiosa prendendo os cabelos longos em um rabo de cavalo — Soube que tem muita gente dando em cima de você também.

— Normal — sorri de forma convencida para diverti-la, ela riu e jogou um gelo em cima de mim — Esse não é o jeito de apagar meu fogo, Ginny.

— E nem há jeito certo. Você veio com uma labareda enfiada no rabo. Anda, conta logo — retorquiu servindo mais Whisky e olhando no relógio — Contaaa, sou curiosa.

— Eu não posso explanar, até porque não é nada sério... ainda.

— Ainda? Gente, que legal. — Ginny bateu palmas animadas — Tô feliz por você.

— Eu também, por você. — brindamos, e foi a minha vez de olhar no relógio — A Lily está demorando muito.

— Eu vou lá ver.

Ginny subiu as escadas chamando por nossa filha, e o silêncio na casa antecedeu o grito agudo e desesperado que Ginny deu, em seguida ela chamou meu nome: — HARRY!

O que me fez largar o copo em cima da mesa e subir pulando dois degraus de cada vez afoito, assim que abri a porta do quarto da Lily a vi deitada no chão, pálida e apática, seus olhinhos fechados e a mão displicente segurando o celular.

Meu coração quebrou junto ao peito, ajoelhei ao lado enquanto Ginny fazia de tudo para segurá-la e tirá-la do chão. Nós a chamamos, jogamos água no seu rosto, mas nada aconteceu. James e Al chegaram correndo e fizeram o que podiam para ajudar, até notarmos, de forma abrupta que Lily quase não estava respirando.

Com ela em meus braços, desaparatei para o hospital e o adentrei fazendo escândalo. Minha família veio logo atrás.

— Minha filha está morrendo! — disse alto, de repente apareceram macas, enfermeiros e pessoas na volta levando minha garotinha com eles sem me dizer o que estava acontecendo.

Uma mulher mais velha e com um estetoscópio no pescoço se adiantou, pegou o objeto e colocou não no coração mas no meio dos seios, eu fiquei sem entender, Lily continuava de olhos fechados.

— Trauma dois, leva ela pro leito e chama o Dr. Malfoy. Ele vai saber o que fazer. — disse deixando a maca e vindo até nós — Esperem aqui eu volto com notícia assim que tiver alguma alteração.

E ela nos deixou, na sala de espera, uma família de quatro pessoas que antes iria sair para jantar e que agora esperava para não ter que ir a um funeral.

"Minha garotinha..."

Por Draco Malfoy

Depois que Scorpius me contou que havia passado na faculdade, não havia nada que fosse tirar meu sorriso do rosto, cheguei para trabalhar depois de marcar um jantar fora com ele e fui surpreendido com um médico Francês que me esperava sentado elegantemente na sala de espera.

— Ah, olá Dr. Malfoy. — ele estendeu a mão para mim que a peguei sem entender — Eu sou o Dr. Lemón. Sou de Paris e fui o médico que cuidou do seu pai até a morte dele.

Meu coração saltou no peito.

— Sei... e o que exatamente quer comigo, doutor? — perguntei educadamente.

— Gostaria de lhe mostrar algo que descobri depois dos exames dele. Talvez lhe interesse. — ele mostrou uma pasta preta que levava consigo — Podemos conversar em um lugar mais reservado? Acredito que vou tomar um pouco do seu tempo.

— Oh, sim.

O levei para minha sala já que não haviam cirurgias e nem consultas e pedi que se sentasse.

— Bom, antes de tudo, devo dizer que sinto muito pela sua perda. Seu pai era um homem brilhante embora fosse um pouco ardiloso demais. Mas enfim , o que trouxe para você, rapaz, é isto aqui. — ele me entregou a pasta e esperou pacientemente que eu lesse.

"Nome do paciente: Lucius Abraxas Malfoy
Data de nascimento: 06/09/1954
Data de falecimento: 15/02/2015

Causa da morte: ataque cardíaco decorrente da falta de essência mágica causada por veneno de pó preto."

— Espera, o quê? — arregalei meus olhos e senti o sangue ferver — Meu pai foi envenenado? E o que é pó preto?

— Vou explicar... o pó preto é o que causa dor na sua marca negra, faz parte do feitiço que saí da varinha. — ele indicou minha marca com o queixo e continuou — Mas as marcas tem só uma pequenina quantidade de pó e a do seu pai, pelo que dá para ver, tinha o triplo. A única pessoa que fazia as marcas era Voldemort, certo?

Eu quase engasguei ao ouvir o nome dele, e assenti chegando a uma conclusão óbvia.

— Voldemort matou meu pai. — sussurrei sentindo o mundo cair na minha cabeça. "Mas por que ele faria isso? Meu pai era mais do que fiel a ele! Bom, talvez soubesse um pouco demais."

— A falta de essência mágica pode ser causada por muitas coisas e só tem um antídoto, mas sim, no caso do seu pai foi assassinato.

Nós conversamos mais um pouco, mas o que ele tinha para me falar era apenas isso.

No resto do dia que se sucedeu, minha cabeça estava um turbilhão de emoções, ainda mais pelo fato de que essência mágica tinha cura, mas o antídoto nunca havia sido feito por ninguém de tão complexo e difícil que era. Quando a noite foi chegando, Scorpius veio ao hospital para jantarmos.

Contudo, minha mente estava tão longe, que eu mal pude dar atenção a ele. Porque como se não bastasse, mais um enorme problema caiu em meu colo.

— Aquela é a Lily? — Scorpius apontou e eu me virei nos calcanhares ao mesmo tempo que veio em uma maca uma garota ruiva deitada e inerte.

— Dr. Malfoy! — disse Catarina trazendo a maca — Mandaram pro trauma, mas a menina está morta.

— O quê? — Scorpius arquejou, mas eu nem tive tempo, coloquei o estetoscópio nela e mal pude ouvir a respiração passando — Pai?

— Onde está a família dela? — perguntei pegando o prontuário e depois largando, ela tinha o mesmo tipo sanguíneo que o Scorpius e eu tinha estoque desse no banco de sangue, ninguém me respondeu, retomei mais alto: — Onde está a família dela?

— Na sala de espera — respondeu a enfermeira colocando soro na veia dela — Dr. como vamos proceder? O prontuário não mostra nada importante, não sabemos nada sobre ela. Essa menina nunca esteve aqui.

— Scorpius, faz um favor pra mim — pedi injetando adrenalina para reanimá-la — Vai até a família dela, tire todos eles de lá e depois pega um daqueles questionários para pacientes novos, pede pro Harry preencher ou a Ginny, e traz pra mim na velocidade da luz.

Ele saiu como um pé de vento e eu comecei a reanimar ela. Lily estava pálida como um papel e até seus lábios estavam ficando roxos, mas havia respiração - mesmo que mínima - e batimentos cardíacos, "essência mágica...", a resposta veio clara na minha mente, mas eu não podia fazer nada sem saber seu quadro médico. Eu só podia esperar. Toquei seu rostinho e rezei.

"Vai ficar tudo bem, querida."

Uns cinco minutos depois, Scorpius voltou e aí sim, pude começar a trabalhar.

(...)

Depois de batalhar muito para fazê-la voltar, Lily abriu os olhos assim que se passou três horas de tratamento com soro aquecido para fazer sua essência mágica trabalhar. Não deixei ninguém vê-la, pois não sabia como ela iria ficar.

Seus olhos azuis focaram em mim depois de um minuto inteiro abertos e ela deu um sorrisinho fofo.

— Oi... o que estou fazendo aqui? — perguntou embargada — Ai... minha cabeça.

— Não se mexe, querida. — massageei suas têmporas e a acalmei — Está se sentindo tonta?

— Um pouco. E com sono. — disse baixinho — Quero dormir.

— Antes, preciso que faça um teste pra mim, rapidinho. — dei minha varinha para ela e peguei uma folha de papel — Levita isso aqui.

Sem entender, ela o fez, o papel demorou para sair da minha mão mas saiu e voou longe, o que significava que ainda havia uma quantidade considerável de essência mágica em seu núcleo. Mas que iria faltar logo mais. "Maldita doença que não dá um único vestígio!"

Respirei fundo, estava com os papéis sobre o envenenamento do papai e sobre o antídoto.

Lily dormiu novamente e eu a tapei, o quarto era privativo e cabia sua família toda ali, pensei em chamá-los diversas vezes, mas olhar nos do Potter e dizer a ele que Lily iria ter problemas ainda mais sério - se não fatais - não era minha ideia de como terminar esse noite.

Sentei-me na maca, pensando e pensando, de repente um balaço furioso bateu em minha cabeça. "O livro do príncipe mestiço..."

Talvez lá houvesse alguma coisa sobre antídotos, lembrei-me de ler o livro todo e ter uma parte que não havia entendido. Talvez isso pudesse me ajudar, para poder ajudá-la. Olhei seus traços delicados, tão novinha, "e se fosse o meu filho?".

Eu faria de tudo para ajudar.

Mas um antídoto? Um que nem os mais renomados médicos conseguiram fazer? Eu não sou tão bom assim... Enterrei os dedos na cabeça e respirei fundo. Já fui um dos melhores poçionistas que pisaram em Hogwarts depois de Severus Snape e Horácio Slughorn.

"Eu posso fazer isso, posso pelo menos tentar."

Mas tentar não iria salvá-la.

— Winky, venha. — ordenei baixinho, a elfa apareceu no meio do quarto — Pode trazer o livro do príncipe mestiço para mim, por favor?

— Winky traz sim, senhor — ela se foi em um estalo de dedos e voltou rapidamente entregando o livro em minhas mãos — Aqui, Winky pode ajudar em mais alguma coisa, senhor?

— Não, era só isso Winky. Obrigado.

Winky desapareceu e eu comecei a ler, como se fosse para iluminar minha cabeça, o professor Snape havia escrito algo sobre antídotos, olhei para Lily por alguns segundos e depois enchi o peito de ar. Não poderia deixar a família dela esperando por muito mais tempo e... eu iria tentar.

Caminhei de volta a minha sala recebendo olhares e cochichos, não me importei com eles. Eu estava tratando a filha de Harry Potter afinal, era normal que olhassem esperando notícias ou fofocas.

Abri a porta da sala vendo todos os adolescentes de pé, Ginny estava na cadeira com as mãos na cabeça e Potter se encontrava parado ao lado dela, perto até demais.

— Oi, boa noite — chamei suas atenções, todo mundo pulou ao mesmo me perguntando como ela estava, ergui as mãos pedindo calma — Relaxem, ela vai ficar bem.

Todos soltaram as respirações gradativamente.

— Meninos, por que não vão ver a Lily enquanto eu converso com os pais de vocês? Preciso de algumas informações sobre a saúde da menina — abri a porta para eles e todos os três saíram de cabeça baixa assim que disse o número do leito, a porta se fechou e só os adultos ficaram — Sentem-se, nós precisamos conversar.

Eles o fizeram e eu me sentei em minha cadeira respirando fundo.

— O que aconteceu com ela? Lily quase não tinha pulso quando a encontrei. — Ginny se adiantou com os olhos marejados — Ela está mesmo bem?

— No momento a Lily está ótima — contei e continuei antes que se sentissem aliviados demais — Mas ela está doente.

— Doente? Como assim, doente? — a voz do Potter estava quebrada e fraca, quase não consegui olhar para ele.

— Lily está tendo uma crise de falta de essência mágica. E por isso, lá no leito, ela quase teve uma parada cardíaca. — eles quase desabaram, Potter engoliu seco como se fosse vomitar e desmaiar em seguida — Ela vai voltar a ser internada, logo mais. Vai sentir náusea, dor, febre...

— Isso não tem cura? Não há remédio? Em lugar nenhum do mundo? — Potter deixou uma lágrimas escorrer no lindo rosto e eu quis me levantar para abraçar ele — Não há que possamos fazer?

A esperança, seus olhos verdes como a esperança estavam arregalados e os ombros tensos como cordas de piano, eu me sentia um idiota por não poder dar certeza. Mas dar a eles mais esperança seria como um tiro no próprio pé. Até os meus olhos se encheram de lágrimas, a menina tinha só dezesseis anos, faria dezessete em menos de um mês. Ela precisava da chance de viver normalmente.

Tirei do bolso o papel sobre o antídoto e mantive o livro escondido.

— Eu quero que escutem bem, isso tem que ficar entre nós — mostrei o papel, eles me olharam com expectativa — Hoje de manhã recebi a visita de um médico Francês, aparentemente a falta de essência mágica está se expandindo na França e eles estão desesperados atrás de um antídoto. Mas já temos a receita.

— E você consegue fazer isso? — Ginny disse num sussurro.

— Eu não sei, mas tenho uma coisa que os outros não tiveram — desta vez tirei o livro e mostrei a eles, Potter franziu o cenho — Tenho o Príncipe Mestiço.

Eles se olharam, pois conheciam a história.

— Não estou dizendo que vou conseguir, mas vou tentar. E até lá quero que se atentem a qualquer vestígio de irregularidade na Lily, tentem não assustá-la, ok? Vamos trabalhar todos juntos.

Nós entramos num consenso, até porque não havia mais nenhuma opção.

A chance dela era eu.

Nos separamos quando eles foram ao quarto da Lily, mas senti uma mão tocando meu ombro e me virei vendo Potter parado atrás de mim.

— Sim? — segurei sua mão mas um enfermeiro passou por nós separando nossos corpos — O que foi?

— Obrigado, Draco. Por estar tentando. — seus olhos desceram até a linha da minha boca e eu fiz o mesmo com a sua — Rita Skeeter está escondida nesse corredor. Se não fosse por ela, eu iria dar um beijo na sua boca.

— Sinta-se beijado. — sorri e fui embora já que era uma tortura ficar perto dele e não poder tocar.

(...)

No dia seguinte, Lily apresentou uma melhora gradual e não precisava mais estar de cama, imprimi o papel da sua alta e fui até o quarto. Contudo, assim que coloquei os pés no quarto vi que o enfermeiro que estava cuidando da Lily era Mark, ele a estava fazendo rir e brincando enquanto colocava o soro. Engoli seco vendo que Potter estava quieto em um canto.

— Opa, chegou o chefe. — Mark brincou fazendo Lily sorrir — Vamos fazer um exame de sangue, rapidinho, querida.

— Ok. — ela disse corada e feliz, seus irmãos estavam bem ali sentados no sofá — Não gosto de agulha.

— Hum, segura esse desgosto e olha pra cima — com a varinha ele fez faíscas formarem um leão — Gente, olha que lindo.

— Caramba.

— Prontinho. — ele tirou seu sangue sem ela ver deixando a todos nós impressionados com seu profissionalismo e divertimento.

"Mas na cama é um tédio!", pensei, Potter permanecia quieto e nem olhou para mim.

— Vou indo, até mais pessoal. — ele saiu com a amostra de sangue e me deu uma olhada quente que não foi retribuída — Olá, Doutor.

— Olá. — não o ignorei para não parecer mal educado e o deixei ir embora, as crianças começaram a conversar com Lily sem notar a cara de desagrado do pai deles bem ao lado da janela.

Caminhei até ele e parei em sua frente, mesmo assim ele não olhou para mim.

— Oi.

— Oi. — respondeu com um biquinho ciumento — Não gostei dele.

— Só porque ele já me viu nu e você não? — sussurrei baixinho, ele me olhou furioso com as bochechas coradas — Calma, a gente pode resolver isso.

— Engraçadinho. — deu de ombros e olhou para a rua, eu queria tanto beijar ele e fazê-lo rir, mas seus filhos juntamente com o meu não iriam querer ver isso — Ele ainda quer você.

— E daí? — foi a minha vez de dar de ombros — Foi terrível, horroroso, macabro.

— E só por isso você não quer mais? — finalmente ele olhou nos meus olhos e parecia esperar alguma coisa da minha parte — Você quer outra pessoa aleatória, ou apenas uma pessoa específica?

— Essa é a sua forma de me perguntar se eu quero outra pessoa que não seja você?

Ele assentiu com o olhar baixo, dei uma olhada por cima do ombro e vi que ninguém parecia prestar atenção.

— Aceita que meus olhos só prestam atenção em você — disse baixo, ele suspirou e deixou que o canto da boca tremulasse de satisfação — E, tirando os dramas da noite anterior, acho que teria ido pra sua casa depois do jantar com o Scorp.

— Eu ia adorar que fosse, queria te pedir uma coisa — disse tão baixo que mal pude ouvir.

— Me pede mais tarde. — dei uma piscadinha pra ele.

↯↯↯

Para que não fique dúvidas: a falta de essência mágica causa ataque cardíaco, mas quanto mais velho for o bruxo, mais essência ele tem. Então, se não fosse o pó preto, Lucius teria sobrevivido.

Já Lily tinha pouca, por isso estava correndo risco de morte.

Isso vai ser importante para um crossover que vou fazer entre essa fic e Always. Fiquem ligados. Para quem nunca leu Always, aconselho que leia apenas a terceira temporada para não se perderem aqui. Mas não ler não vai implicar em nada nessa história.

NESSA REALIDADE, DRACO ACHOU O LIVRO DO PRÍNCIPE MESTIÇO NA SALA PRECISA NAQUELE DIA EM QUE HARRY O SALVOU.

Nota: Eu imagino muito o Mark como o Dr. Fernando de Chiquititas.

Gostaram? Não se esqueçam de ler Always (terceira temporada já começou), Recomeço imperfeito (concluída e fechada em definitivo) e Call Out My Name (em andamento)

Beijo

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