Em Pausa / Um Pé Na Sepultura...

By LissGranger

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A meio-vampira Linda Danvers é agora a Agente Especial Kara Zor'El, trabalhando para o governo para livrar o... More

Capítulo I - Quatro Anos
Capítulo II - Willian Rose
Capítulo III - Nova Chance
Capítulo IV - De Volta Para Casa
Capítulo V - Uma Emboscada
Capítulo VII - Viver no Lugar de Existir
Capítulo VIII - Destino Contra
Capítulo IX - Vou Casar
Capítulo X - Olá Kitten
Capítulo XI - Whisky Puro
Capítulo XII - Te Desafio
Capítulo XIII - Me Provoca
Capítulo XIV - Como nos Velhos Tempos
Capítulo XV - Novas Verdades
Capítulo XVI - Não Resisto
Capítulo XVII - Eliza Danvers
Capítulo XVIII - Não Vou Desistir
Capítulo XIX - Cartas na Mesa
Aviso!!!

Capítulo VI - Mire Alto

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By LissGranger

- James? - Eu disse em descrença. - James Olsen? Você é a razão pela qual eu tive que arrastar o meu traseiro por todo o caminho da Virgínia?

James também não estava feliz em me ver.

- Você arruinou a minha vida! - Ele lamentou. - Primeiro a sua namorada esquisita aleijou a minha mão, então você não está morta, e agora essas criaturas me raptaram! Eu odeio o dia em que te conheci! - Eu bufei.

- Digo o mesmo, imbecil!

Lazarus me olhava desconfiado.

- Ele disse que você esteve apaixonada por ele. Você está apenas fingindo não se importar agora para que eu não o mate.

- Você quer matar ele? - Talvez eu estivesse louca com a idéia de que restavam menos de quinze minutos, ou talvez eu só estivesse cansada. - Vá em frente! Aqui, eu vou ajudar!

Eu puxei a arma na parte de trás da minha calça e atirei no James à queima-roupa. Lazarus e os outros vampiros ficaram momentaneamente atordoados com esta reviravolta nos acontecimentos e eu levei vantagem. As próximas rodadas acertaram em cheio no rosto do Lazarus. Eu não me incomodei em disparar no seu coração porque eu o queria vivo. Ele tinha informações de mim.

Eles pularam em mim. Presas afundaram e rasgaram a minha carne antes que eu me livrasse. 

Foi uma luta muito rápida, rolando nas pedras irregulares, socando e cortando qualquer carne que não fosse minha. Eu estava muito consciente dos segundos fazendo tique-taque enquanto eu lutava para manter as minhas facas na mão e as presas deles longe da minha garganta. Afinal, uma coisa era morrer pela Lena, ela se importando ou não. Outra completamente diferente é morrer pelo chorão e desprezível James Olsen.

Você poderia seguramente dizer que eu ainda guardava rancor.

Eliminei o último vampiro arrancando o seu coração com a faca e meu relógio mostrou menos de trinta segundos. Lazarus, não morto mesmo depois um rosto cheio de balas de prata, rastejou para o James.

James, ainda vivo, gemeu indefeso e tentou se afastar. Não havia tempo suficiente para apertar o Lazarus por informações e muito menos para matá-lo e resgatar o James. Havia tempo restante para fazer apenas uma coisa.

Sem um momento para pensar, agarrei o James e o atirei por cima do meu ombro, correndo a toda velocidade para a entrada da caverna. Ele gritou com os solavancos e me amaldiçoou entre arfadas. O cronômetro zerou assim que a iluminada saída apareceu. Atrás de mim, eu ouvi Larazus correndo também, mas muito distante. Ele nunca conseguiria. Nem eu, o tempo acabou. Em vez da explosão que eu esperava, havia vozes. Movimento do lado de fora. Duas figuras entraram na caverna quando eu estava quase em cima deles. Era o Mike e a Irma. Eu gritei porque eu sabia que eles não podiam me ver no escuro.

- Não atire!

- Segure o fogo, é a Kara! - Mike rugiu.

O que aconteceu depois aconteceu quase que instantaneamente, entretanto isto estaria para sempre em câmera lenta na minha mente.

- Hostil se aproximando rápido, mire alto! - Eu gritei e mergulhei para baixo para limpar a sua linha de fogo. Mike, que não tinha relaxado sua postura, disparou às cegas na escuridão atrás de mim. Irma, que abaixou a sua arma para tentar me localizar na escuridão horrível, veio com a garganta de cara com Lazarus ao invés.

Houve um barulho repugnante quando sua artéria foi libertada. Eu gritei, largando o James e correndo para ela. Lazarus a atirou em mim com força total, e o corpo da Irma me derrubou. Sangue quente pulverizou minha cara quando eu fechei as minhas mãos ao redor do pescoço dela, inutilmente tentando conter o fluxo. No meio disso Mike ainda estava disparando, e Lazarus o jogou contra a parede da caverna e correu. Lá fora, havia salpicos de mais tiros quando as tropas do perímetro atiraram no vampiro fugitivo.

- Homem caído, homem caído!

Lauren correu para dentro da caverna, lanterna na mão, seguido de perto por Winn e três outros. Eu rasguei minha camisa para aplicar pressão no pescoço de Irma.

Irma mal conseguia falar, mas ela estava tentando.

- ão ... ... me deixe ... mor...

Havia apenas uma chance. Talvez nem isso.

- Segure ela. - Eu a passei para a Lauren. Então eu me lancei profundamente para a caverna, tão rapidamente quanto eu a tinha deixado. Quando cheguei ao primeiro corpo, eu o joguei nos meus ombros e corri de volta.

- O que você está fazendo? - Winn exigiu.

Eu o ignorei, peguei uma faca e cortei profundamente o pescoço do vampiro morto. Sangue gotejou, mas não o suficiente. Eu cortei a cabeça fora completamente e virei o vampiro de cabeça para baixo, segurando-o pelos pés. Agora um fluxo constante de líquido arroxeado escorria diretamente para a Irma.

- Abra a boca dela. Faça-a engolir. - Eu ordenei. Deus, não deixe ser tarde demais. Não deixe ser tarde demais...

Lauren puxou os lábios de Irma, com lágrimas rolando em seu rosto. Ela estava orando também, em voz alta e em espanhol. Impiedosamente eu chutei o cadáver para mandar mais sangue para baixo, e Lauren forçou a Irma a engolir.

A pele em volta do pescoço da Irma reagiu ao sangue morto-vivo, mas não rápido o suficiente. O fluxo de sua jugular diminuiu mesmo quando as extremidades começaram a fechar. Logo parou. Irma estava morta.

Eu corri para fora da caverna, fervendo de tristeza. Os homens estavam fazendo uma busca na área, e eu agarrei o mais próximo.

- Onde ele foi? Você viu para qual caminho ele foi?

O soldado, Kelso, empalideceu ao me ver coberta de sangue.

- Nós não poderíamos dizer. Alguém disse vampiro, mas tudo que eu via eram árvores. Nós estamos procurando agora. Ele não pode estar longe.

- Como o inferno ele não pode. - Eu rosnei. Um vampiro mestre em pleno galope, mesmo ferido, poderia correr a mais de cem quilômetros por hora. De jeito nenhum Lazarus escaparia. De jeito nenhum.

Os três homens ainda pairavam em torno do corpo sem vida de Irma. Lauren chorava sem vergonha nenhuma, e os olhos do Mike transbordaram com lágrimas.

- O vampiro passou o perímetro. - Eu comecei sem preâmbulo. - Eu estou indo atrás dele. Mike me localize com um transmissor e faça a equipe me seguir. Eu estou dizendo a vocês agora mesmo, eu não dou uma merda para quais são as regras, porque eu estou mudando elas. Quando eu pegar ele, apenas os que fizerem exatamente o que eu disser estarão comigo. Se vocês não fizerem, vocês podem recuar com o resto do grupo. Eu não vou ficar de pé sobre o corpo de outro homem hoje, não importa o que John pense que é aceitável. Quem quer estar lá quando esse vampiro receber o troco venha comigo. Falem para o resto da equipe para ficar atrás até partirmos.

Mike e Lauren ficaram de pé imediatamente. Winn hesitou. Eu o encarei e não pisquei.

- Dando para trás, Winn?-

Ele me lançou um olhar calculado.

- Eu sou meio Siciliano e meio Africano. Ambos os lados acreditam em retribuição.

- Então ordene que o resto dos homens espere e siga-me. Vamos ver do que você é feito.

Ele sacudiu a cabeça para onde James estava deitado, ainda encolhido em choque.

- E quanto a ele?

- O entregue para os médicos. Ele tem uma ferida de bala.

- Os vampiros atiraram nele? - Mike perguntou surpreso. Vampiros tradicionalmente não utilizam amas. Por que eles iriam, quando os seus dentes eram mais poderosos?

- Eles não fizeram. Eu fiz. Vamos, cada segundo conta.

Winn jogou o James por cima do ombro e se dirigiu para a luz sem comentários. Eu o ouvi orientando as tropas para ficar para trás enquanto nós verificávamos a caverna procurando sobreviventes. Quando ele fez isso, eu fechei os olhos do Irma. Quando Winn voltou, eu segurei a lanterna na minha frente para que eles pudessem ver para onde iam.

- Por aqui.

Quando nós alcançamos a área onde eu matei os outros vampiros, eu comecei.

- Certo, homens, eu só vou dizer isto uma vez. Pegue uma faca, agarre um vampiro e eu não em importo se vocês terão que chupar o sangue das bolas deles, vocês vão obter o máximo de líquido que aguentarem. Humanos podem beber um litro de sangue antes de o corpo automaticamente regurgitar. Eu espero um litro em cada um de vocês e agora. O vampiro que matou o Irma era um Mestre e ele está correndo a mais de um quilômetro e meio por minuto. Nós não temos tempo para discutir sobre moralidade. Estes corpos estão murchando com cada segundo. Vocês estão dentro ou fora.

Falando assim eu dei o exemplo e fatiei o pescoço do cadáver na minha frente, cavando a minha boca nele como um pit bull. Por um segundo, ninguém se moveu. Eu ergui minha cabeça e os queimei com o brilho esmeralda dos meus olhos.

- A Irma teria recusado vingar qualquer um de vocês por causa de escrúpulos?

Aquilo fez efeito. Logo os sons de sucção e ingestão foram ouvidos na caverna. O gosto estava ruim, se decompondo mais rápido que o normal, mas mesmo após a morte, o sangue ainda detinha o poder.

Depois de várias tragadas duras, eu senti a mudança começar. O segundo começou ter o gosto menos hediondo, eu joguei o vampiro de lado, tremendo.

- Todo mundo pare. - eu ordenei.

Todos concordaram com gratidão. Com a minha linhagem mista, demorou muito menos para eu adquirir um gosto pela coisa. Eles não estavam em perigo de sucumbir à necessidade de alimentação como eu estava.

- Kara?

Mike estendeu a mão para me tocar e eu vacilei. Seus batimentos cardíacos eram os mais altos em meus ouvidos, e eu cheirei seu sangue, o suor e as lágrimas nele. Isso era o ponto inteiro. Eu podia sentir o cheiro dele agora e todos os outros.

- Não me toque, espere. - Minhas mãos se fecharam. Vagamente eu me lembrei da Lena me esmagando na cama, restringindo-me de mastigar a garganta dela. Se acalme, Kitten, isso vai passar...

Várias respirações profundas depois eu já podia pensar outra vez. Fui para onde o Lazarus tinha caído depois que eu atirei nele. Eu tomei uma longa e profunda inspiração do sangue dele, então eu o lambi, deixando seu perfume encher meu nariz. Com satisfação macabra eu me virei para o Mike.

- Eu o tenho. Dê-me o transmissor e me siga de carro. Quando eu parar de me mover, isso significa que ele caiu. Nós vamos descobrir o que ele sabe.

- Kara... - Mike olhou com espanto para as mãos e, em seguida, ao redor da caverna. Eu sabia que ele estava experimentando mais do que já tinha antes. - Eu sinto...

- Eu sei. Vamos.

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