ESCRITO COM:
MrsMaviiix❤️
Espero que gostem...
E
ra um lindo domingo ensolarado e Dionísio teve a brilhante ideia de ir para a praia com a mãe e a filha, fazia de tudo pra que a menina se distraisse e fosse feliz, mesmo que ele não fosse totalmente feliz, faltava um pedaço dele e sentia que nunca se sentiría completo de novo.
Depois de um café da manhã bem animado eles se arrumaram e foram para a praia, Luiza estava crescendo rápido e era muito esperta, ria das caras que o pai fazia com suas perguntas, várias vezes perguntou sobre refúgio e ele nunca sabia, até que ele disse que ela estava viajando, só pra despistar a filha, realmente não sabia dela e preferia assim... Chegaram na praia com a menina falando e falando, a mãe dele só fazia rir da animação da menina, sentaram em um lugar da praia e logo ele estava na água com Luiza.
Refugio tinha chegado a uma semana, estava muito triste e queria estar só, naquele dia estava realmente muito calor, então ela foi para a praia também, fez uma sexta com algumas coisas, arrumou uma bolsa e foi a praia, estava sentada na areia de óculos escuros, usava um biquíni azulado, olhava o mar, e viu Luiza e Dionísio na água, ela gostava tanto de Luiza, se identificava com ela, talvez porque ela tinha quase a mesma idade da filha, ela ficou olhando, e pesando se deveria ir até lá, a mesma se levantou e caminhou até a água, tocou os cabelos de Luiza e sorriu colocando os óculos na cabeça e a olhando.
— Oi Luizinha. - sorriu para ela, e olhou Dionísio. - Oi...
— Oi refugio! Você sumiu em -abraçou ela animada-
Ele não respondeu e só fez um gesto com a cabeça, mas não deixou de notar o quanto ela estava bonita e o quanto aquele biquíni não tampava muita coisa.
— Estava ocupada esses dias meu amor. - abraçou ela e sorriu beijando seus cabelos. - Que saudades de você princesa.
– Eu também senti a sua, vamos lá falar com a minha vó -puxou ela até a avó.
Olhou Branca e sorriu gentil, e a cumprimentou com um aperto de mão.
— Muito prazer senhora.
– Sem essa formalidade, pelo tanto que minha neta fala de você, já te conheço -sorriu como a mulher alegre que era.
— É mesmo? - sorriu para Luiza- Não sabia que gostava tanto assim de mim -riu e beijou a testa dela.
– A minha vó sabe muitas coisas, principalmente que papai fica de cara feia quando falamos de você -soltou aquele informação sem se importar com o pai ali.
— Mas por que? - suspirou e sentou ao lado de Branca -Bom seu pai nunca gostou de mim mesmo, acho que tem inveja -riu.
– Acho que é porque você é bonita, ele fica de cara fechada quando vê mulher bonita -riu também.
Dionísio não gostou nada daquela conversa e foi comprar água de coco para eles.
Refugio riu com elas e ficou olhando Dionisio sair andando, ele sempre foi assim, cara fechada com ela, desde o primeiro dia que a viu, e ela queria entender porque, sendo que sempre foi gentil com ele.
Ele voltou um pouco depois com água de coco algumas guloseimas, entregou a filha e sentou calado.
— Quer Refugio? - olhou ela e sorriu.
— Não, obrigada meu bem. - sorriu e olhou Dionísio, depois olhou a água.
Dionísio ia falar algo más o celular tocou, a mãe deu o celular pra ele, que atendeu e se enfureceu com o que ouviu, desligou e olhou a mãe.
– Mamãe, cuida da Luiza e volta pra casa com o motorista, vou manda-lo vir -vestiu o short.
— Eu posso levar elas... - olhou ele.
– Encontro vocês em casa depois -saiu apressado e puto da vida.
Dionísio foi cantando pneu até a empresa, o irmão num acesso de raiva estava dando um show e quebrando tudo que via pela frente, quando chegou e viu vidros quebrados, coisas jogadas no chão, seu sangue ferveu e ele foi pra cima do irmão o socando sem dó.
– O que pensa que está fazendo? Ficou maluco? -olhou ele caído no chão depois do primeiro soco.
— Eu odeio você! - falou bravo, e levantou dando um murro nele.
– Compartilhamos do mesmo sentimento, e se te aturei até agora, foi só por causa desse maldito sangue, mas agora chega! -passou a mão na boca e viu sangue.
Ele ficou cego de raiva e a confusão estava armada, nunca foi fã do irmão, mas tolerava muita coisa porque era seu irmão e também porque não queria que a mãe se preocupasse com ele, junto a esposa, mas agora não tinha mais porque suportar aquilo, ver o irmão destruir o que ele construiu sozinho lhe deixou cego, e ele só parou de bater quando os seguranças chegaram e o segurou firme pra que ele não continuasse.
– Senhor por favor, vai mata-lo -falou um dos seguranças.
– Esse desgraçado merece -a voz denotava o ódio.
– Mas o senhor não merece ser preso, vem -puxou ele para a sala e mandou o outro chamar uma ambulância e comunicar o pai deles sobre o que aconteceu.
Foi tudo tão rápido que Dionísio não conseguiu raciocinar bem, o pai chegou e fez o maior escândalo, mas quando falou de Branca, viu o filho furioso ir pra cima dele, mas os seguranças não deixaram acontecer outra briga, o pai dele foi embora bravo levando o irmão destruidor e sabendo que pagaria pelo estrago feito.
Era quase noite quando ele chegou em casa, no meio de tanta confusão, teve que contratar pessoas pra limpar tudo, pedir a secretária que trabalhasse de casa por uns dois dias, avisar aos sócios do ocorrido e aos funcionários que a empresa ficaria fechada, a polícia foi chamada, ele foi interrogado, tratado como um homem violento, mas o advogado resolveria aquilo, não era atoa que Ferrer só tinha os melhores, quando sentou no sofá deu um suspiro pesado e sentiu falta da esposa, ela saberia como acalma-lo, ela sempre sabia o que fazer.
Refugio soube do ocorrido, e ficou na casa dele com Luiza, que ja dormia, desce e viu ele sentado no sofá, estava machucado, pediu a empregada um kit de primeiros socorros e sentou no sofá sem dizer nada, limpando o rosto dele que olhou ela e ficou quieto, foi um dia tenso, não tinha forças pra continuar lutando e nem pra afastar refúgio só queria um banho e dormir.
Ela limpou os ferimentos dele, e o olhou, tocou seu rosto e suspirou e beijou no canto de sua boca.
— Boa noite, fica bem -sorriu leve e pegou a bolsa saindo.
– Por que Refugio? -olhou ela, queria saber porque ela se preocupava com ele, por que estava ali.
Ela se virou olhando para ele e colocou o cabelo para trás.
— Eu não sei... Você me trata mal, mas eu me preocupo contigo, e quero o seu bem, por mais que você não goste de mim -saiu, e foi para o carro.
Ele foi atrás dela e a segurou perto do carro.
– Não precisa ir agora, está tarde e não é bom andar sozinha a essa hora -olhava ela.
Olhou ele, se encostando no carro o sentindo perto dela demais, olhou os lábios dele.
— Tudo... Tudo bem -se afastou dele e entraram, ele foi mostrar o quarto para ela.
Dionisio lhe mostrou o quarto e ficou olhando ele que correspondeu a mirada, com o mesmo sentimento ou talvez não, ja que ele tinha duvidas e sufocava oque sentia, mas num momento de pouca lucidez, ela a beijou, e até começou lento mas ambos tinham urgencia em pertencer-se e aplacar o desejo que lhes consumia, ela redeou o pescoço dele com os braços e ele não se fez de rogado, segurou nos cabelos dela e continuou o bejo, sem solta-la ele fechou a porta começou uma trilha de beijos pelo pescoço dela, a sentiu arfar com seus carinhos e tirou a blusa que ela usava, abriu o sutiã que tinha o feicho na frente facilitando a abertura, voltou a beija-la, mas algo em seu inconsciente lhe dizia que não devia fazer aquilo e nem estar ali, se afastou e olhou ela, não podia fazer aquilo, não era mariana, não era a mulher que jurou amar pra sempre, se sentiu mal, deu a blusa pra ela.
– Me perdoe refúgio, eu não devia ter feito isso -saiu do quarto o mais rápido que suas pernas lhe permitiu.
Ela suspirou frustrada o vendo ir rapido, se sentiu mal, mas talvez era melhor se manter afastada dele, mas como faria isso se não podia nem estar perto dele, se lembrou do que aconteceu a poucos minutos e mordeu o labio inferior, seria capaz de se entregar a ele, tamanha era a loucura de sentimento e paixão que existia entre eles, mas seu coração poderia ser despedaçado no momento seguinte.
A noite foi longa para ela que não conseguiu dormir bem, pegou no sono já era quase de manhã, para Dionisio não foi diferente, ele não dormiu nada bem, pensando no que tinha feito, não deveria ter dito para ela ficar, e nem deveria ter tocado nela, a noite passou, mas foi muito longa.
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Até o próximo capítulo!