𓆙 𝟓 𝒅𝒆 𝒔𝒆𝒕𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐 𝟏𝟗𝟗𝟓
"Oh, ótimo" Draco murmura amargamente, pretendendo que as pessoas ao redor ouçam, chegando para a primeira aula de Defesa Contra as Artes da Trevas do ano. "Mais um ano exaustivo tendo que dividir o mesmo espaço com Langster."
A diversão floresce dentro do peito de Stella com suas palavras e ela se vê tendo que reprimir um sorriso, de onde está sentada ao lado de Neville Longbottom. É como sua própria piada interna, uma que quase ninguém na sala conseguia entender. As pessoas que estão ouvindo, que não são muitas, esticam os ouvidos para ouvir o que Stella tem a dizer em troca.
Ela zomba quando ele passa por ela, sentando-se na carteira atrás dela. "Você se importa em calar a boca? Sua voz me irrita."
Draco ergue as sobrancelhas para ela, um olhar zombeteiro em seus traços aristocráticos. No entanto, Stella pôde ver o brilho em seus olhos. Ele está se divertindo tanto quanto ela.
"Merlin, Malfoy não te dá uma pausa, ein?" Neville diz ao lado de Stella. A garota volta-se para o amigo, assentindo com a cabeça.
"Ele é um idiota" Stella constata, fazendo Neville sorrir. Ele havia crescido durante as férias, seu rosto tornando-se menos infantil. "Então, você não me contou como foi seu verão."
"Oh, você sabe. Fiquei apenas com minha avó, visitei meus pais e estou agora cultivando uma Mimbulus Mimbletonia" Neville conta, e Stella ergue as sobrancelhas surpresa.
"Uau! Essa é uma espécie em extinção, não?" a garota questiona, impressionada. Neville sorri, assentindo, feliz por pelo menos um de seus amigos achar o fato interessante.
"Bom dia, crianças."
A voz doce e enjoativa vem de trás deles, interrompendo a conversa entre os dois bruxos. Stella estica o pescoço como todo mundo enquanto a sala fica em silêncio. A Professora Umbridge está lá, sua varinha na mão e um sorriso elegante no rosto. Stella ouviu seus amigos dizendo que seus pais os ordenaram a serem amigos da nova professora, Dolores Umbridge, e imaginou que ela certamente é uma figura importante no mundo bruxo.
A mulher mais velha segura a varinha nas mãos e ostenta um sorriso no rosto quando começa a se aproximar da frente da sala de aula, usando a varinha para escrever no quadro-negro.
"Exames de nível mágico comuns" ela gorgoleja. "OWLs, mais comumente conhecidos como NOMs. Estude bastante e você será recompensado. Deixe de fazê-lo e as consequências podem ser graves."
Os livros didáticos são então magicamente distribuídos pela sala enquanto todos olham inseguros, se perguntando se eles estão prestes a receber a mesma aula que estavam recebendo de todos os professores em todas as aulas até agora.
"Os ensinamentos anteriores nesta matéria foram perturbadoramente irregulares" a Professora Umbridge continua. "Mas vocês ficarão satisfeitos em saber que a partir de agora, vocês estarão seguindo um curso de magia defensiva cuidadosamente estruturado e aprovado pelo Ministério."
Stella pega seu novo livro, franzindo a testa para a capa. Muito rapidamente, Hermione levanta a mão no ar, e ela já sabe o que a garota grifinória irá questionar antes mesmo dela abrir a boca, porque é a mesma coisa que ela tem em mente.
"Não há nada aqui sobre o uso de feitiços defensivos?" Hermione franze a testa com curiosidade.
"Usar feitiços?" Umbridge responde em choque, uma risadinha seguindo. "Bem, eu não posso imaginar por que você precisaria usar feitiços na minha sala de aula."
O rosto de Stella se contrai, e ela se vê dizendo antes que possa se controlar: "Não vamos usar magia?"
Umbridge foi rápida em responder. "Você aprenderá sobre feitiços defensivos de uma forma segura e sem riscos."
A maioria dos alunos está olhando para a professora como se ela fosse louca. Stella não pôde evitar concordar com eles. O objetivo de Defesa Contra as Artes das Trevas não é ser capaz de se defender? Como eles poderiam fazer isso se não tinham permissão para usar ou testemunhar magia na sala de aula?
"Para que serve isso?" Harry zomba. "Se formos atacados, não será isento de riscos."
O sorriso doce e enjoativo de Umbridge parece azedar. "Os alunos levantam a mão quando falam na minha classe" diz ela com severidade.
Vários alunos erguem as mãos para o alto. Porém, Stella rapidamente percebe o que está acontecendo. Em geral, a jovem loira é bastante competente em ler as pessoas, e sabe que ter Dolores Umbridge como inimiga é um erro terrível. Por isso, permanece em silêncio durante o restante da aula, enquanto Harry parece ter decidido pelo oposto e, ao final, acaba com uma detenção.
Nesse momento, Stella percebe que há uma frieza meticulosa em si que não permite que ela se prejudique pelo bem maior. E essa é a diferença crucial entre ela e Harry Potter.
Afinal, vilãs sempre pensam apenas em si mesmas.
...
𓆙 𝟐𝟑 𝒅𝒆 𝒏𝒐𝒗𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝟏𝟗𝟗𝟓
Novembro havia chegado, e o vento que bate contra os cabelos de Stella enquanto ela voa no ar durante o jogo de Quadribol está mais frio que no mês anterior. A garota sorri para o garoto alto, também em sua vassoura, quando diminui a velocidade para parar ao lado dele momentaneamente.
"Cuidado para não cair novamente, Langster" Draco provoca, ciente que há outros jogadores próximos dos dois. O jogo é contra a Lufa-Lufa, então nenhum sonserino está realmente preocupado em perder o jogo.
"Oh, está com medo de me perder, Malfoy?" Stella devolve, e os olhos cinzentos de Draco tornam-se tempestuosos com as palavras. A verdade é que esse é o maior medo de Draco Malfoy.
"Seria a realização de um sonho" ele devolve, mas não parece tão provocador quando a mentira sai por seus lábios. Stella sabe que ele, na verdade, está comunicando-lhe o oposto quando sustenta seu olhar intenso. Perdê-la seria, para Draco, seu maior pesadelo.
Stella sorri e pisca para o garoto antes de acelerar em sua vassoura, para a direção oposta, e após alguns minutos Draco pega o pomo de ouro e vence o jogo. Mesmo sendo contra um adversário extremamente fácil, todos os sonserinos têm sorrisos nos rostos quando pousam no chão.
"Langster" Draco soa atrás da garota quando ela está se afastando em direção aos vestiários após todas as comemorações. Ela pára e vira-se para trás, ficando levemente sem fôlego quando fita o garoto alto caminhando confiante em sua direção.
Os cabelos loiros como a neve de Malfoy estão bagunçados devido ao vento, mas continuam estranhamente elegantes. Seu rosto amadureceu nos últimos meses, e ele certamente não parece mais o garoto de um ano atrás. Draco Malfoy parece ainda mais lindo que antes, se isso fosse possível.
"Malfoy" Stella devolve, e sente suas bochechas arderem quando sua voz falha levemente, fazendo o garoto sorrir arrogantemente para ela, ciente do efeito que tem sob a namorada. Draco olha ao redor, certificando-se de que não há ninguém próximo o suficiente para ouvir suas próximas palavras:
"Gostaria de convidá-la a comparecer ao meu dormitório amanhã. Instruí os meus colegas a ficarem o mais longe possível do quarto. Poderemos, hum, comemorar nosso aniversário" Draco diz a última frase consideravelmente mais baixo, quase em um sussurro, e Stella sente seu coração pular em seu peito. Stella e Draco comemorarão oito meses de namoro, e ela sente-se feliz por Draco querer fazer algo para celebrar.
"Eu adoraria." Stella sorri brilhantemente, imediatamente arregalando os olhos e controlando sua reação. Qualquer um que a visse sorrir assim para Draco Malfoy certamente concluiria que havia algo errado.
"É um encontro, então." Draco sorri maliciosamente, lançando-lhe uma piscadela antes de afastar da garota desnorteada, afastando-se confiantemente.
...
𓆙 𝟐𝟒 𝒅𝒆 𝒏𝒐𝒗𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝟏𝟗𝟗𝟓
"O que você está olhando?"
Stella está deitada de bruços na cama de Draco nos dormitórios da Sonserina, o queixo dela apoiado nas almofadas dele enquanto paira sobre a mesa de cabeceira dele. Eles estão há algum tempo no quarto após Draco tê-la surpreendido com várias velas pequenas espalhadas pelo recinto de forma dolorosamente romântica, e ela ficou evidentemente surpresa pelo garoto sonserino ter feito algo tão carinhoso para ela. Draco é realmente uma caixa de surpresas.
"Esta fotografia" Stella cantarola, arrancando-a do livro que está na mesinha de cabeceira, com os dedos cuidadosos.
Draco ajoelha-se atrás dela, seu corpo ficando metade sobre o dela, seu braço em volta dela enquanto ele olha por cima do ombro para a fotografia que ela está se referindo. Um pequeno sorriso aparece no canto de seus lábios.
É dele e de sua mãe. Era tradição Malfoy tirar uma foto todos os dias antes de sua vinda para Hogwarts, mas este ano seu pai tinha estado longe de casa. A mãe dele quase não a tirou, dizendo que não seria a mesma coisa, mas Mippy já estava chegando com a câmera, então a foto foi tirada.
"Minha mãe enviou para mim outro dia" Draco diz, sua voz zumbindo bem acima da orelha de Stella.
A loira sorri para a mãe e o filho que estão um ao lado do outro, ambos com sorrisos. Narcissa certamente é uma mulher bonita, traços delicados que envelheceram lindamente e uma mistura de cabelo louro e ébano que ela prendeu para mostrar seu queixo pontudo. A mão dela estava no ombro de Draco apesar de ele ser mais alto do que ela, e Draco usava um terno preto e gravata preta.
"Vocês dois estão bonitos" Stella diz.
O nariz de Draco enruga. "Eu não me descreveria como 'bonito'" Draco desconsidera o elogio dela. "Mas vou aceitar incrivelmente lindo, ridiculamente gostoso, irresistivelmente sexy -"
"Você é tudo isso" Stella lança-lhe um pequeno olhar e beija seu nariz, pegando-o de leve surpresa.
Seu nariz enruga ligeiramente novamente. Beijos no nariz são novos e de alguma forma parecem ainda mais íntimos do que um beijo na boca. Draco então ri, balançando a cabeça. Ele estende a mão por cima dela, inclinando-se para poder alcançar a gaveta de cabeceira. Stella observa enquanto ele pega um livro de couro preto, puxando-o e abrindo-o. É um livro de fotos.
"Minha mãe me obrigou a trazê-lo quando vim para Hogwarts, para o caso de eu sentir saudades de casa" explica ele. "Embora, apesar de sentir falta dela, acho que nunca realmente desejei estar de volta àquela mansão."
Stella franze a testa em leve tristeza, mas observa enquanto ele pula uma dúzia de páginas, tentando encontrar algo. Ela vê fotos de Draco, principalmente com sua mãe e seu pai. Ele está envelhecendo a cada fotografia que passa, algumas se movendo e outras não. Ele está dentro de casa em muitas delas, mas quando ele está fora, ele ou está em uma vassoura ou rodeado pelos jardins de sua mãe.
"Estas são minhas fotos de Natal" Draco diz, finalmente chegando à página que estava procurando. "É uma tradição Malfoy."
Stella olha todas as fotos. "Olhe para você!" Ela grita quando vê uma fotografia dele quando criança, provavelmente três anos, quatro no máximo. "Você era fofo pra caralho, que diabos?"
Draco se diverte com a explosão dela, balançando a cabeça. "Não sei como você pode achar isso fofo."
"Olhe para o seu rostinho!" Stella engasga, apontando para a próxima foto onde ele era cerca de um ano mais velho.
Ele estava sentado no colo da mãe. Stella não pode deixar de notar que todas essas fotos parecem muito profissionais. Com o passar dos anos, Stella percebe que eles não sorriem em nenhuma delas. Lucius pairava sobre sua esposa e filho, parecendo tão assustador como sempre, até que Draco começou a crescer, parecendo cada vez mais com uma versão em miniatura de seu pai.
"Nesta... Você está sorrindo" Stella murmura em compreensão, apontando para a foto dele e sua mãe que viu primeiro. "Aquela que seu pai não está."
Draco franze os lábios com força e acena com a cabeça, fechando o livro e empurrando-o de volta na mesinha de cabeceira. "Sim" diz ele. "Estamos sorrindo."
Stella não diz nada, mas não precisa. Draco sabe exatamente o que está passando pela cabeça dela. Então, ele parece lembrar-se de algo.
"Ela sabe sobre você" Draco diz, enquanto olha para a foto dele e de sua mãe sozinhos. "Eu contei a ela durante as férias."
"O quê?" Stella questiona boquiaberta, certamente tentando compreender o que as palavras de seu namorado estão dizendo.
"Eu, hum, estava muito chateado durante as férias. Minha mãe perguntou o motivo. E, por fim, contei sobre você. Não sobre sua identidade. Sobre você não ser uma sangue puro" Draco esclarece, franzindo os lábios. "E... ela aceitou nosso relacionamento."
Stella pisca algumas vezes, absorvendo o que acabou de ouvir. "Ela está bem com o filho dela namorando uma nascida trouxa?"
"Sim" Draco diz, finalmente a sombra de um sorriso pairando em seu rosto bonito. "Ela disse que está bem com isso."
"Oh" Stella diz, sentindo seu coração se acelerar com a expectativa. "Eu gostaria de conhecê-la. Sabe, ela ainda é quem eu quero me tornar quando crescer."
Draco ri, uma verdadeira e genuína risada, enquanto sua grande mão serpenteia para agarrar a mão de Stella. Ele entrelaça os dedos frios nos dela, apreciando seu calor. "Eu também gostaria que vocês se conhecessem."
Stella sorri, apreciando o contato, não ousando dizer as palavras não ditas. Narcissa pode ter aceitado o fato de seu filho namorar uma nascida trouxa, mas Lucius Malfoy nunca aceitaria.
"Então, eu aprendi uma coisa" Stella diz, virando-se para encarar Draco, desesperada para tirar os pensamentos de Lucius descobrindo seu relacionamento. O garoto arqueia uma sobrancelha, como se dizendo 'diga-me algo novo', e a loira revira os olhos. "Eu queria mostrar a você."
"O quê é?" Draco parece genuinamente curioso agora. Ele sempre parece encantado com a forma como Stella ama aprender coisas novas.
"Eu aprendi a lançar um Patrono." Stella sorri para ele. Draco arregala os olhos. "Eu ouvi os rumores de que Harry foi atacado por Dementadores e, bem, duvido que irá acontecer comigo, mas acho que é algo útil de se saber, certo?"
"Você aprendeu a conjurar um Patrono?" Draco repete incrédulo. "Esse é um feitiço bastante avançado. Quem diabos te ensinou isso?"
"Os livros." Stella dá de ombros, como se fosse um feitiço simples. "Então, eu pensei que seria legal eu te ensinar também. O que acha?"
Draco sorri. Esta é outra coisa sobre Stella: ela ama ensinar aos amigos as coisas mais mirabolantes que aprende.
"Sim" ele concorda, fazendo o sorriso de Stella aumentar enquanto ela pega a própria varinha. "Dê-me seu show então, princesa."
Rindo, Stella se levanta. "Eu só fiz isso uma vez antes, então não ria se não funcionar, ok?"
"Eu não vou."
Stella faz como viu nos livros, após dias e dias de estudo. Seu cérebro rastreia as partes mais felizes de sua vida, ignorando seu pai e suas memórias tingidas de tristeza. Stella encontra Draco na Sala Precisa, os olhos cinza tempestade mergulhados no azul céu, a forma como as três palavras soaram quando saíram de sua boca.
"Expecto Patronum" Stella conjura.
O garoto loiro na cama senta-se curioso enquanto observa seu Patrono tomar forma em sua frente, uma forma azul cintilante que parece se moldar em um pequeno dragão. Sua respiração engata de espanto, seus olhos prateados cheios de admiração quando ele começa a voar suavemente pelo ar, sua longa cauda balançando atrás dele enquanto voa em círculos ao redor de Stella. Enquanto se dirige para Draco, ele não pôde deixar de estender a mão, o dragão desaparecendo assim que um de seus dedos finos faz contato com ele.
"Legal pra caralho, né?" Stella ri da expressão dele.
"Você tem que me mostrar como fazer isso" Draco exige, levantando-se da cama, sua figura alta imediatamente pairando sobre ela enquanto puxa a varinha do bolso.
Stella sorri pela centésima vez no dia. É difícil não sorrir quando ela está perto de Draco. Ela se move um pouco atrás dele, ajudando-o com o movimento de sua varinha, sua pequena mão descansando em cima da mão dele para guiá-la.
"Ok, então você precisa fazer o movimento da mão enquanto verbaliza o feitiço, mas enquanto faz isso você tem que pensar em sua memória mais feliz. Pode ser um aniversário que você teve, passar um tempo com sua mãe, uma partida de quadribol -" Stella começa.
"Quando você disse que me amava de volta" Draco interrompe, sem hesitar, seus olhos não saindo da ponta de sua varinha que está estendida em seu braço.
O coração de Stella bate dolorosamente contra seu peito. "Essa é a minha memória mais feliz também" ela sussurra e Draco solta uma risada ofegante, seus ombros caídos em aparente alívio.
"Feche os olhos se for preciso" ela instrui. "Pense em estar lá na Sala Precisa, no que eu disse, como você se sentiu naquele momento... E então, quando você achar que está pronto, apenas diga as palavras."
Stella solta seu braço e dá alguns passos para trás. Ela observa os dedos dele se contorcerem para se ajustarem à varinha, seus pés se movendo quando ele fecha os olhos por alguns segundos e respira fundo. Draco parece estar realmente em paz antes de murmurar o feitiço.
"Expecto Patronum" Draco diz, abrindo os olhos a tempo de ver uma figura azul borrada se formar no ar.
Stella ofega com ele. Ela esperava que ele demorasse muito mais. Afinal, ela tentou mais vezes do que podia contar antes de poder conjurar seu Patrono, sem ter alguém para ensiná-la.
Eles o observam de perto, prendendo a respiração ao perceberem o que é. O Patrono de Draco também é um dragão. Um pouco maior que o de Stella, tem espinhos na cauda e ao redor da cabeça, as asas mais largas do que delgadas, assim como o resto do corpo. Ele mergulha no ar, girando em torno de Draco como o de Stella tinha feito com ela.
Stella ri alegremente com o olhar no rosto de Draco. Pura maravilha e espanto, como se ele não pensasse que era capaz de tal magia.
"O meu também é um dragão" Draco diz em estado de choque, observando enquanto ele desaparece depois de alguns momentos, sua concentração nele caindo quando ele se vira para Stella. "Os nossos são complementares."
"Talvez por que usamos a mesma memória?" Stella arrisca, pulando para cima e para baixo nas pontas dos calcanhares enquanto segura as mãos dele, entrelaçando os dedos. "Estou tão feliz por você, Draco. Muito bem!"
"Stella... Os patronos podem combinar ou espelhar um ao outro quando você está apaixonado" ele diz a ela suavemente, observando o rosto dela derretendo-se ao perceber. "E... Você acha que o dragão é devido..."
"À 'Draco'?" Stella corta, ainda corando de sua primeira declaração. "Sim, eu pensei isso assim que vi. Romântico de um jeito estranho, hein?"
Draco sorri, e ao ver seu sorriso, Stella começa a rir. É um olhar que Draco só usa ao redor dela, talvez de seus amigos também, e que ela não tinha visto até o quarto ano. Ela pensa que é um sorriso contagiante; um que ela não pode deixar de sorrir junto quando está em seu rosto. Ela sempre pensou que se Draco está sorrindo, então definitivamente é algo que vale a pena sorrir também.
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