ÚLTIMA DANÇA

By cobrelia11

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Após passar anos recluso, o assassino de aluguel conhecido como LeBlanc recebe uma proposta quase irrecusável... More

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By cobrelia11

LEBLANC...

Elliot Donneli é um político comum, tão corrupto e mesquinho quanto qualquer outro. Mas ele montou um bom personagem, tanto que chegou à presidência. Às vezes, ele dá uma gota de água aos pobres e ganha o amor deles. Porque para quem sempre teve nada, qualquer coisa é muito.

O senador Mares não é diferente. As cédulas de dinheiro são tudo que preenchem sua mente. Nos cinco minutos de conversa que tivemos, percebi que ele me venderia seus próprios filhos se eu fizesse uma proposta.

– A taxação de impostos é um absurdo – Mares comenta.

Quando eu verifiquei a vida de Angelic, cheguei ao nome de Vicenzo Mares, seu namorado, ou coisa do tipo. Ele está entrando na política, provavelmente porque seu pai tem um legado. Tive que averiguar a vida do senador, para entender o quebra–cabeça todo. Casado, pai de três filhos, investidor e, a título de curiosidade, pedófilo.

– Eu preciso fazer uma ligação. Com licença – digo. Antes da resposta deles, me afasto.

Caminho até o jardim da mansão Donneli. Confesso, eu havia passado muitos anos em uma ilha. Quando voltei a trabalhar, ainda evitava contato com outras pessoas. Era praticamente um neandertal vivendo à margem da sociedade. De repente, lidar com tantas pessoas me irrita.

Ando ao redor da piscina. A água reflete a lua cheia no céu. Penso em como vou usar os próximos dias para concluir o trabalho. Tenho a vantagem de ter Margot me incluindo em todas as festinhas patéticas deles. Isso me dá a chance de observar o alvo melhor, mais de perto. Posso mentalizar os seguranças, o tipo de vidro das janelas, as pessoas com quem ela interage. Não é um trabalho fácil. Além de puxar o gatilho, preciso definir quem levará a culpa. Quem estará perto dela? Quem terá a arma com o mesmo calibre? Com quem ela terá tido seu último desentendimento? Eu preciso ser deus e escrever um destino para todos ao redor do alvo.

É a primeira vez que me envolvo tanto em um caso. Daniel Campbell, por exemplo, foi um trabalho rápido. No entanto, Angelic exige cuidado da minha parte. Um deslize meu e o mundo inteiro se reuniria para me linchar. Não adianta apenas engatilhar a arma e atirar, eu preciso prever o que aconteceria após isso.

Pela visão periférica, vejo Margot se aproximando. Estranhamente, ela se parece com Angelic. O cabelo loiro, os olhos claros, a altura, o formato do corpo. Mas ela já demonstrou que seria uma péssima mãe.

– Espero que esteja aproveitando a festa – ela comenta.

– Eu estou.

Enfio as mãos nos bolsos da calça quando ela para ao meu lado. Margot olha para onde eu estava olhando antes, a piscina, depois ergue o olhar para mim.

– Quanto tempo mais vai levar? – pergunta.

Apesar de não falar sobre meus serviços, principalmente com as pessoas que me pagaram por eles, Margot é uma exceção. Sinto que iremos nos esbarrar algumas vezes, e não quero que uma possível tensão entre nós atrapalhe o que vim fazer.

– O necessário.

– Três semanas – ela me dá um ultimato.

Margot me faria rir se eu não tivesse certeza de que ela está falando sério. Eu havia me esquecido do quão atrevido o ser humano ambicioso pode ser.

– Você já ouviu falar de mim antes? – pergunto, me virando completamente para ela. Margot franze a testa.

– Não.

– Porque todos meus trabalhos são feitos com perfeição, não com pressa. Em todo caso, se você quiser lidar com a bagunça sozinha depois, me avise.

Quando o revolver está na sua mão, você não pode pensar. Se sua mente começar a viajar, se sua mão titubear, se seu dedo tremer um milímetro; você erra. Existe apenas um segundo entre sua decisão de atirar e seu aperto no gatilho, depois disso, nada está sob controle. Por este motivo, treinei a vida inteira para que este segundo seja perfeito, e desde então nunca errei.

Eu não sou um psicopata. Não sou apaixonado por matar pessoas, mas sou bom nisso. Existe toda uma logística por traz do meu trabalho, e por ela, sim, sou apaixonado. Fingir, manipular, usar, pensar. Isso é o que faço de melhor. Eu não cheguei aqui para permitir que uma golpista me diga quando devo fazer meu trabalho.

– Você está certo – ela balança a cabeça.

Aceno, indicando que ouvi, e começo a me afastar. Mal posso acreditar que ela achou que este seria o momento perfeito para me confrontar. O que eu poderia fazer? Entrar na capela, sacar a arma e atirar na testa de Angelic enquanto os violinistas tocam Mozart ao fundo?

Caminho para dentro da capela. Olho ao redor, para todas as pessoas que eu já conheço, porque precisei pesquisar a vida de cada uma delas. E com "pesquisar", eu não quero dizer que coloquei o nome delas no Google.

Próximos ao palco, Angelic e o filho do senador, Vicenzo Mares, estão conversando. Ela está na defensiva, um tanto quanto tensa, sabendo que todas as pessoas ao redor estão prestando atenção na interação deles. Vicenzo não esboça, mas eu sei que ele gosta da atenção. Ele adora a noção de que uma mulher como Angelic lhe pertence.

Ela sorri para algo que Vicenzo diz. Seus olhos varrem o local e param em mim. O sorriso se desfaz aos poucos conforme aquela sensação de que está fazendo algo errado a domina.

Angelic é aventureira, mas ela tem medo do desconhecido. Ela pode evitar Vicenzo, porque conhece ele, suas manias, seus truques miseráveis de sedução. Mas ela não pode evitar o que não conhece: eu.

Um garçom passa por mim, com uma bandeja de espumantes. Ele bloqueia meu contato visual com Angelic.

– Senhor – ele oferece.

– Traga água para mim, por favor – peço, e ele acena em concordância.

Understand what I'm speaking on
If time is money, I need a loan

Quando volto a olhar para Angelic, noto que ela já está caminhando na minha direção. Eu já me livrei da culpa por ter me permitido me aproximar tanto. Não importa se eu sei seus detalhes. Não importa se estou ciente da sua beleza. Ela continua sendo um negócio, nada mudou.

– Sr. Campbell – ela cumprimenta ao chegar.

Deslizo os olhos por ela. O cabelo, o vestido vermelho, a cor do esmalte nas unhas dos pés, nada passa desapercebido. Com o trabalho que tenho, observar tornou–se um hábito. E, eu confesso, o desconforto que ela apresenta quando eu a olho é quase agradável.

– Srta. Donneli.

– Eu ouvi sua conversa mais cedo. Parece que demitiu alguém, ou algo do tipo – ela pontua. Seu queixo está erguido, os olhos fixos nos meus, a postura ereta.

– Algo do tipo.

Angelic é um ser humano curioso. Ela gosta de se enfiar em lugares que não deveria, apenas para ter motivos para se confessar. Eu conheço o tipo. Atualmente, a adrenalina em sua vida sou eu, por isso está gastando seu tempo comigo.

– Você trabalha apenas com uvas? – ela pergunta. Angelic sabe que são vinhedos, mas ela quer ferir meu ego.

– Sim, apenas uvas. E você?

– Engenharia – ela mantém o contato visual, mostrando que não foi abalada.

– É mesmo? Você se formou?

Antes que ela possa responder, o garçom retorna com a água que eu pedi, em uma taça de cristal. Eu aceito, agradecendo, e ele se retira.

– Em breve – Angelic responde.

Olhando ao redor, percebo que as pessoas, hora ou outra, desviam o olhar para nós. Qualquer lugar em que Angelic esteja se torna um ponto de curiosidade. E levando em consideração o fato de que ela pertence ao filho do senador, nossa conversa gera certo entretenimento.

Vicenzo Mares, inclusive, não retirou os olhos de mim sequer por um segundo desde que Angelic se aproximou. Ele não sabe se sou um rival, se estou à altura ou se não precisa se preocupar.

Sim, ele precisa.

– Boa sorte – digo, após um segundo. Ela acena educadamente e começa a se afastar, mas então algo cruza minha mente. Até que ponto Vicenzo está disposto a observar sua mulher interagindo com outro homem? – Mas você é proprietária da ONG que reforma os prédios abandonados na cidade – puxo assunto.

Angelic se aproxima novamente, desta vez parando mais perto, para que a conversa fique apenas entre nós. Pela visão periférica, noto a expressão de Mares fechar.

– Este não é um assunto de domínio público. Como você sabe? – ela franze a testa.

– Talvez eu seja deus.

– Ou um padre – Angelic sussurra.

Ela sabe. Este é o dom de toda pessoa aventureira: a capacidade absurda de observação. Ela sabia que não estava conversando com um padre da diocese. Todavia, não posso deixar de me perguntar em que momento ela descobriu que era eu, o suposto Bruce Campbell, dentro do confessionário.

– Eu não sei do que a senhorita está falando – minto.

– Meu pai contratou você para me vigiar?

Ela dá um passo à frente. Sua aproximação me permite sentir seu perfume. Não é inovador, mas é doce e feminino. Eu confesso que esperava algo mais marcante vindo de Angelic, mas não estou necessariamente desapontado.

– Talvez – respondo, depois bebo um gole de água.

– Se eu fizer alguma besteira, você vai correr para contar para ele?

– Se você fizer alguma besteira, como eu ficarei sabendo?

– Eu pensei que você fosse deus – ela ergue uma sobrancelha, sarcástica, e o sarcasmo é a forma mais medíocre de humor.

– Você quer saber se estou sendo pago para vigiar você? Tente a sorte. Faça alguma besteira – desafio.

Vejo o azul de seus olhos brilhar. Ela não conhece a sensação de ter alguém duvidando de sua coragem. Tudo que Angelic conhece são regras. No entanto, tão rápido quanto surge, seu brilho se esvai. Ela balança a cabeça, toma uma respiração profunda, voltando a colocar uma distância apropriada entre nós.

– A menos que seja contratado do meu pai, fique longe de mim. Eu não confio em você – e com essas palavras, ela sai.

Faz bem, daminha. Não confie em mim.

Eu observo enquanto ela volta para Vicenzo. Ele, por outro lado, continua me encarando com desgosto. Eu quase tenho vontade de sorrir. Se fosse minha mulher, a última coisa que eu faria seria assistir.

**

Após a festa de Margot, tenho um assunto pendente para resolver. Preciso aproveitar minha visita para resolver todas as pendências que tenho nos Estados Unidos.

Há um ditado que diz: "mantenha os amigos próximos, e os inimigos mais próximos ainda". Eu nunca fui fã dos policiais, mas percebi, em certo momento da minha carreira, que precisava deles, então os mantive perto.

O Capitão Jason, por exemplo, não me tem como melhor amigo, mas eu tenho uma carta ou outra na manga, então ele sabe que é melhor abrir as portas quando eu chego.

Estaciono o carro rente ao meio–fio. Do outro lado da rua está a casa do Capitão, com cerca branca, jardim de flores e todas essas coisas de comercial de margarina. Esta foi a casa de seu pai, seu avô, bisavô e todas as gerações antes.

Ele se aposentou do exército há dois anos, mas continua atuando nas forças especiais.

Jason sai da casa com um saco preto e o coloca na lixeira. Parece confortável, vestindo jeans e camiseta. No nosso último encontro, ele estava usando a farda com centenas de medalhas penduradas.

Saio do carro, enfio as mãos nos bolsos da calça e caminho em sua direção. Assim que me vê, a expressão de Jason se torna perturbada, assim como o Padre Bee. Estou começando a achar que meus velhos conhecidos não gostam de mim.

Il diavolo está de volta – ele murmura.

Il diavolo? Foi assim que me apelidaram desde minha partida?

– Demorou para notar minha presença no país – falo.

Eu passei algum tempo fora dos radares, mas não descarto a ideia de que eles me procuraram. Embora, claro, Jason jamais quisesse que eu aparecesse em sua casa.

– Eu prefiro acreditar que você morreu – ele baixa a tampa da lixeira – O que você quer?

– Um pequeno favor.

– Negativo. Você esgotou sua cota de favores.

Jason começa a caminhar para casa. Ele abre a porteira da cerca e volta a fechar quando passa por ela. Observo o homem se afastar de mim como o diabo se afasta da cruz.

– Jeffrey Banks – digo, e apenas um mísero nome é capaz de fazer Jason parar.

Ele se vira para mim, seus olhos castanhos, cansados dos anos a fio que trabalhou sem descanso, semicerram.

– O quê? – murmura.

– Jeffrey Banks é o médico que está cuidando da sua filha. Ela foi diagnosticada com câncer há dois meses.

Eu tenho muitos informantes no mundo todo. Não importa quanto tempo passe sem ligar a televisão, eu sempre sei o que preciso saber. E com relação ao Capitão Jason, eu prefiro saber tudo.

– Como... – sua voz falha.

– O tratamento era absurdamente caro, mas o médico não cobrava. E então você descobriu que sua esposa estava pagando. As rapidinhas no banco de trás da Porsche dele pagam por todos os remédios, certo? – pergunto. A expressão de Jason muda de surpresa para raiva – Como fica a moral de um homem que aceita essa situação?

– Seu sádico do caralho – ele murmura baixo, mas eu consigo ouvir.

Me aproximo da porteira, para ter certeza de que ele poderá me ouvir.

– Honestamente, eu estou apenas tentando entender. Quando você beija ela, consegue sentir o gosto do...

– Cale a boca! – Jason grita, mas logo parece se arrepender. Ele desliza as mãos pelo cabelo, olha ao redor para se certificar de que ninguém o ouviu, depois volta a me encarar – O que você quer? Diga!

– Vamos entrar – oferto.

Abro a porteira, passo para dentro de sua propriedade e começo a caminhar em direção à porta de entrada. Passo por Jason, dou duas batidinhas em seu ombro e abro a porta. Não lhe deixo opções, a não ser me seguir.

O primeiro cômodo é a sala. A casa não é grande, mas estranhamente se parece com Jason. A decoração bruta, sem cores ou detalhes. Parece uma oficina mecânica, na verdade.

Caminho direto para a cozinha. No corredor, há quadros de fotos na parede. A esposa traíra, a filha doente, o cachorro feio. Observo cada aspecto da família. Paro diante de uma foto em que Dalila, a esposa, está sentada no gramado. Ela é bonita, mas não o bastante para que Jason aceite seu caso com o médico.

Olho para ele. O quão louco alguém precisa estar para acreditar que o amor vale tudo?

– Tem café? – pergunto. Jason aponta com o queixo em direção à cozinha. Volto a caminhar e ele me segue.

– Até quando você vai se esconder como um rato? Você tem um nome em cada país, uma digital em cada banco de dados – ele murmura.

Na cozinha, o cachorro dele está esparramado no tapete. Era para ser um pastor–belga, há dez anos, mas o animal está velho demais. Praticamente se deteriorando.

– Como um fantasma – sugiro.

– Como um covarde – ele corrige.

Passo pelo cachorro e alcanço a cafeteira. Abro os armários em busca de uma xícara. Eu não conheço a casa de Jason, mas é fácil adivinhar que todo americano guarda uma grande coleção de xícaras e canecas nos armários superiores. Pego a xícara, coloco o café e bebo um gole.

– Vocês faziam isso melhor há cinco anos – comento. Bebo outro gole, olho para Jason, e só então respondo sua provocação: – Eu posso ser um covarde, mas se minha filha precisasse de um tratamento caro, eu nunca prostituiria minha mulher para pagar.

– Seu... – ele começa a murmura algo, mas desiste.

O pastor-belga se levanta e caminha para o outro lado da cozinha, jogando-se no chão. Ele é a prova viva de que as pessoas tem um conceito masoquista de amor. O animal está implorando para morrer, mas seus donos não se sentem preparados para o perder.

– Vamos ao que interessa – digo – Eu soube que há alguém no gueto fazendo balbúrdia. Isso começou após a posse de Elliot Donneli.

– Minerva – Jason responde, sem ao menos precisar de outra informação.

– O que seria isso?

Antes de vir para a América, eu precisei saber como as coisas estavam. Fazia anos que eu não saía da Europa. Eu recebi muitas informações, e uma delas era sobre certo arruaceiro que andava pelo Bronx nas madrugadas, pichando, arrombando, quebrando. Até então, não era importante, mas, depois, eu soube que o pequeno encrenqueiro havia começado sua balbúrdia quando Elliot Donneli assumiu a presidência.

– Na mitologia grega, é a deusa da guerra. Nas ruas de Nova Iorque, um pseudônimo – Jason diz – É um cara que participa de corridas de rua. Ele usa carros exóticos, itens de coleção. Um Dodge Charger foi apreendido no ano passado, mas Minerva conseguiu fugir. Ele picha muros, quebra vitrines. É a porra de um adolescente com síndrome de revolucionário.

– Um adolescente? E vocês não conseguem apreender?

– Minerva tem costas quentes. Os carros caros, o fato de que sempre ataca quando não há ronda. Ele sabe das coisas.

– Tem ligação com o presidente – sugiro.

– Meu trabalho é fingir que não o vejo arrastando pneus nas ruas – Jason dá de ombros.

– Você já foi melhor – murmuro, jogando o restante de café na pia.

– Não posso dizer a mesma coisa sobre você. Sempre foi podre, LeBlanc.

– Pelo menos... – começo, mas ele me interrompe.

– Não se atreva a falar da minha esposa.

Sorrio de lado.

– Como quiser.

Coloco as mãos nos bolsos novamente e saio da cozinha. Jason vem no meu encalço, apreensivo. Ninguém nunca sabe o que esperar quando eu apareço. Passo pelo corredor, olhando para as fotos uma última vez.

Dalila trata Jason como eles tratam o cachorro. O conceito miserável de amor é o mesmo. Que vergonha para um homem com tanta honraria.

– LeBlanc – ele chama, e eu paro com a mão na maçaneta – Se qualquer coisa fora do comum acontecer neste país, eu saberei que a culpa é sua. Não conte com minha boa vontade para sempre.

– Até breve, Capitão – abro a porta e saio da casa.

Caminho para fora da propriedade. Do lado de fora, parece uma casa antiga, porém bem conservada, com jardim bonitinho e cerca branca. Uma farsa. É exatamente por conhecer famílias como a de Jason que eu não me sinto culpado pelo que faço. No fim, ninguém está sendo sincero.

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