Sofia Nunes
Acordei toda dolorida pela noite passada, mais uma dor gostosa, pois era de prazer de ter ficado com o homem que eu amo, quando abri os olhos e olhei para o lado ele não estava, então peguei a camisa dele que estava no chão a coloquei e fui atrás dele, quando abri a porta do quarto senti um cheiro de comida que fez meu estômago revirar de fome, caminhei ate a cozinha e tive uma visão maravilhosa, ele tava só de cueca Box fazendo nosso café da manha, entrei de devagarinho e dei um beijo no seu pescoço, ele se virou e me deu um beijo na boca, me sentia como uma criança quando ganha seu brinquedo que tanto desejou.
- O que temos para comer hoje — sorri e fui ate o balcão e sentei.
- Bom vamos ver, temos bacon, hum também omelete, café, leite, e pão de forma e o que ta tendo — ele falou levantando os ombros, acho que ele tava meio preocupado se eu ia gostar.
- É da para o gasto — olhei seria para ele, que levantou uma sobrancelha.
- Como assim dá para o gasto, se quiser tem frutas na geladeira — ele disse apontando, comecei a rir.
- Estou brincando com você adoro tudo o que fez, e por que frutas acha que estou gorda — falei para ele e olhei na minha barriga, se tivesse eu ia começar a pegar mais pesado nas aulas de danças.
- Você esta linda princesa — ele me disse colocando as comidas no balcão, e por um momento ele ficou me olhando nos olhos.
- O que foi Breno, por que me olha assim — falei passando a mão no seu rosto, ele sorriu.
- Nunca achei que isso ia acontecer comigo — ele falou me olhando tão fixamente.
- E o que seria — estava curiosa para saber, ele segurou meu rosto com as duas mãos.
- Me apaixonar perdidamente por você, não sei quando começou só sei que não consigo mais ficar sem você Sofia — ele estava falando tão sincero, peguei minha mão e coloquei sobre a dele.
- Breno eu senti algo por você desde do primeiro dia, e hoje posso te dizer com todas as letras que te amo e não posso nem pensar em te perder — falei encarando o de volta, ele sorriu e veio ate o meu encontro que estava sentada no banco.
- Você esta linda com a minha blusa — ele falou me puxando, eu envolvi as minhas pernas na sua cintura e coloquei os meus braços nos seu pescoço.
- Não tinha outra roupa para vestir então coloquei a sua — falei fazendo biquinho, ele me deu uma mordida na boca, e começou a passa a mão na minha perna e foi entrando e sorriu.
- Você esqueceu de colocar a sua calcinha pelo que posso sentir — ele falou colocando o seu dedo dentro de mim, respirei fundo.
- Quer que eu a coloque — falei com a minha respiração acelerada por causa do movimento.
- Claro que não prefiro você sem nada — com a outra mão ele abaixou a sua cueca, e como sempre ele estava pronto para mim, me puxou e penetrou de uma vez que cheguei ate segurar a minha respiração, foi meio bruto mais muito prazeroso.
Achei que iria tirar a blusa mais não a deixou, ele me beijava como um louco, e entre beijos e mordidas no pescoço e na orelha, eu estava que nem uma viciada em drogas, estava totalmente dependente dele, e isso nunca ia acabar eu o amava e ele também correspondia do mesmo jeito, e enviava a mão em meu cabelo e puxava a minha cabeça, deixando o meu pescoço livre para ele morder e beijar, e cada gemido meu ele aumentava o ritmo, adorava quando ele fazia devagar mais quando era rápido e forte me fazia ir a lua, os apertos que ele dava na minha cintura, os puxões de cabelo, era tudo que eu queria era o jeito dele me mostra que era sua, e quem era eu para dizer ao contrario, eu o pertencia de corpo e alma.
Depois do nosso louco sexo, tomamos café e com muita dor no coração fui embora, minha mãe deveria estar como uma louca atrás de mim, sei que a Gi como sempre tinha me encobrindo e falado que eu tinha ficado na casa dela, no fundo minha mãe não acreditava mais não tinha escolha, Breno tinha chamado um táxi para mim, pois tinha que arrumar o apartamento antes do Joel chegar, ele me pediu desculpa por não me levar varias vezes e me encheu de beijo, também ia gostar se ele me levasse mais eu entendia o lado dele, afinal qual amigo que te da a chaves do apartamento para ficar com uma garota, passei o caminho inteiro pensando no que tinha acontecido, liguei o som baixo, e de repente já estava de volta a minha casa, abri a porta e dei de cara com a dona Ana passando pano no chão.
- Bom dia dona Ana achei que a senhora não trabalhasse de domingo — disse curiosa por ver ela ali.
- Bom dia Senhorita, é que preciso do dinheiro e sua mãe me deu um extra se eu viesse de domingo — ela falou com um meio sorriso.
- É por causa da sua filha né, como ela esta — perguntei para ela, que me olhou triste.
- Ela é forte, e muito corajosa o tratamento é muito caro e depois do resultado dos exames, eu não sei o que fazer — disse chorando, fiquei triste por ela.
- E qual foram os resultados — falei a puxando para sentar comigo no sofá, ela colocou as mãos no rosto.
- Meu filho achou que podia ser o doador, ele fez os exames estava tão confiante, que não consegui disser que ele não é compatível com ela, apenas disse que não tinha saído o resultado, mais hoje terei que falar a verdade e sei que ele vai desmoronar — ela estava muito mal e a sua tristeza era grande, segurei as mãos dela e a olhei nos olhos.
- Vai dar tudo certo, confie em Deus ele sabe o que faz, tenho certeza que ele estará com vocês nesse momento difícil — peguei e dei um beijo em suas mãos, ela passou a mão no meu cabelo.
- Você é uma garota de ouro Sofia — ela disse sorrindo meio triste, dei um beijo no seu rosto e fui para o quarto ate agora nem sinal da minha mãe.
Cheguei ao meu quarto à primeira coisa que tirei foi o sapato, pois eles estavam me matando, arranquei o vestido e fui ate o banheiro e liguei a banheira, queria relaxar mais só de pensar de tirar o cheiro do Breno do meu corpo já me deixava triste, mais sei que de agora em diante nós nunca íamos no separar de novo, o que a gente sentia era muito forte para deixar escapar assim, peguei meu celular e levei comigo ate a banheira, ela fiquei por alguns minutos.
Eu estava muito cansada, mais feliz só de pensar em ter cantado no bar a emoção tomo conta ontem de mim, pensando nisso acabei dormindo ainda era cedo dava tempo de me recompor, acordei com o meu celular tocando, parecia que tinha dormido fazia horas mais na verdade só tinha uma hora de sono, peguei o celular e atendi.
- Alô — falei com aquela voz de sono.
- Sofia você já viu a hora que é — ela estava gritando no telefone, tinha ser a Giovana para esse barraco de manha.
- Sim ainda são 10 horas e um domingo e pretendo ficar dormindo, se não se importa — falei calma mais na verdade queria matar ela.
- Qual é garota olha o sol lá fora, vamos para o clube tenho que te mostrar como vai ficar a minha festa — ela disse animada, quem dera ter essa empolgação de manha.
- Chama a Tâmara para ir ao meu lugar, eu estou cansada Gi quero dormi — falei desanimada.
- Sofia Nunes que amiga você é, serio eu já chamei a Tâmara agora falta você, as 10h30min estarei ai na sua casa é melhor esta pronta, ok — ela falou sem parar e não deu tempo de responder, pois ela desligou, pensei em ligar de volta mais não queria estragar o dia dela.
Levantei coloquei um short jeans e uma blusinha fresca, peguei minha rasteirinha e quando ia descer resolvi pegar o biquíni, afinal por que não pegar uma corzinha já que eu ia ter que ir mesmo, desci as escadas e esperei na sala, achei estranho não ver minha mãe então perguntei para dona Ana onde ela estava que me respondeu que desde de ontem ela não tinha voltado para casa, fiquei muito preocupada por que ela não era assim, ate esses dias atrás ela nem sai de casa e era só choro, o que poderia ter acontecido para essa mudança radical.
- Senhorita a casa já esta arrumada, você vai vim para almoçar aqui — ela me disse com um ar de preocupada.
- Acho que não por que — perguntei para ela.
- Se não se importa eu queria ir embora para almoçar com meus filhos — ela disse meio sem jeito, eu sorri.
- Claro que pode, se minha mãe perguntar eu falo com ela — falei dando um beijo no seu rosto que sorriu.
- Sabe gostaria muito que meu filho arrumasse uma menina como você — ela falou dando de ombros, fiquei feliz por ela pensar assim.
- Obrigada, fico feliz da senhora gostar de mim, mais com certeza ele deve ter alguém — comentei rindo, bem que eu sempre quis conhecer a família dela mais nunca tive oportunidade .
- Não aquele menino e fogo, nunca teve alguém serio, mais é um ótimo filho sou muito grata por ter ele na minha vida — ela falou orgulhosa, percebi o quanto ela amava os seus filhos, de repente escutei uma buzina la fora que não parava de tocar.
- Acho que a Gi chegou, tenho que ir e dona Ana gostaria de conhecer a sua família qual quer dia desses — falei pegando minha bolsa, ela só balançou a cabeça em um sim.
Fomos para o clube, Gi já tinha passado na casa da Tâmara para pegar ela, e como sempre roupas compridas, eu precisava conversar com ela sobre isso, mais tem que ser de um jeito que ela não se sinta magoada ou encurralada, chegamos ao clube o sol realmente estava maravilhoso, a Gi nos arrastou para o salão de festa ao chegamos virmos uma moça sentada na mesa, fomos ate ela sentamos e ficamos sabendo, que ela ia organizar a festa, no fundo fiquei feliz, não aguentava mais ir para cima e para baixo atrás de decorações, conversamos sobre o que seria legal e o que seria cafona, a Gi não parava de falar, e por fim ficou decidido que seria festa a fantasia porem na década antiga, bom eu gostava de festa temática ia ser legal.
Almoçamos na churrascaria que tinha lá dentro, depois de fofocas como sempre era quando reunimos, eu e a Gi partimos para a piscina, Tâmara como sempre não quis ficou sentada na cadeira onde nos estava, foi uma tarde muito gostosa, bebemos, brincamos, rimos uma da outra afinal estávamos bêbada, minha preocupação era a Gi, pois era ela que estava dirigindo, mais qualquer coisa íamos de táxi e o pai dela buscava o carro depois, olhei para o lado do bar vi o Victor que me encarava serio, fiquei sem graça.
- Olha não é o Victor — a Gi falou com a voz embriagada, concordei com a cabeça, pois estava rindo muito da voz dela para falar.
- Vamos Chamar ele para se juntar a nós — ela falou indo ate ele, eu tentei segurar o braço dela mais foi inútil, seca de minutos ele tava lá.
- Oi Sofia — ele disse beijando o meu rosto.
- Oi — tentei falar o menos para não ver que eu estava meio alterada.
- É impressão minha ou vocês estão bêbadas — ele disse com um ar de riso, olhamos uma para outras, e tentamos mentir mais não conseguimos, e caímos nas gargalhadas.
O tempo passou voando, e quando percebemos já era tarde, decidimos ir embora, fomos para o vestuário feminino e trocamos, ainda estávamos meio embriagadas, quando saímos peguei o celular para ligar pro táxi, mais Victor com sua gentileza falou que levaríamos a gente embora, eu tentei convencer as meninas de ir de táxi, mais não conseguir, então fomos com ele, eu fui a ultima a ser levada para casa, não estava gostando disso mais não tinha escolha, Breno não tinha me ligado o dia inteiro e isso me preocupava, quando avistei a minha casa fiquei aliviada, Victor ficou quieto o percurso inteiro achei estranho mais era melhor assim, quando ele parou sai logo do carro sem olhar para trás, foi quando vi uma pessoa sentada na escada da porta da minha casa, era ele eu sabia que era, seus olhos estavam escuro e parecia com raiva.
- Oi meu amor — falei correndo ate ele que não se mexeu do lugar, fiquei parada de frente com ele que só levantou a cabeça.
- Breno aconteceu alguma coisa — disse assustada com a atitude dele.
- Me diz você Sofia, estou aqui te esperando faz 2 horas, tentei te ligar mais não atendeu posso saber onde estava, por que com quem eu já sei né — ele falou olhando para atrás de mim.
- Esta tudo bem Sofia — ouvi a voz do Victor, eu tinha esquecido dele totalmente.
- Esta sim, obrigada pela carona você pode ir — falei olhando para ele, que estava com uma cara fechada.
- Tem certeza — ele disse insistindo, isso me irritava.
- Você esta surdo não ouviu o que ela falou, quer que eu vá ai chutar o seu traseiro — Breno falou se levantando da escada e vindo perto de mim.
- Breno, por favor, não precisa ficar nervoso eu posso explicar — falei colocando a mão no peito dele, para ficar parado ali.
- Não precisa se preocupar em explicar nada afinal, acho que esta tudo bem claro, você esta bêbada Sofia, e olha o seu cabelo molhado — ele falou tirando a minha mão do seu peito e me mostrando o meu cabelo.
- Olha é um mal entendido, eu sai com as meninas hoje e encontramos o Victor por acaso, e o meu cabelo e por que fomos ao clube — falei tentando não enrolar a língua, achei que já estava bem, mais ainda esta meio tonta depois de tanta tequila.
- Quer que eu acredite nisso, serio não me faz rir estou de mau humor se não reparou — ele falou segurando meu braço forte me assustava esse lado dele bravo, sei que ele perdia a cabeça quando ficava nervoso.
- Breno você esta me machucando, me solta — falei com os olhos cheios de lágrimas.
- E o que acha que eu pensei quando não te achei, me diz, fiquei louco, preocupado, droga Sofia custa atender o celular — ele falou serio.
- Eu não tenho nem uma chamada sua Breno, olha eu posso pegar o meu celular e te mostrar, é só você me soltar — disse mais ele não tava me olhando.
- Solta ela cara, você esta machucando — Victor falou vindo ate mim, eu tinha medo deles brigarem, e sei que no fundo era o que o Breno queria, pois ele nunca gostou dele.
- E quem vai me fazer soltar — ele falou com um ar de riso.
- Por favor, meninos não briguem, Victor vai embora isso é entre mim e ele — disse para ele, mais notei que em seus olhos ele estava com dó de mim.
- Não vou te deixar com ele Sofia — ele falou me puxando o outro braço para ele, isso ia virar merda.
- Tire suas mãos de cima da minha namorada, se quiser ficar vivo — Breno falou me soltando e empurrando o Victor que vacilou mais não caiu.
- Olha quem diria resolveu lidar com alguém do seu tamanho — Victor disse indo para cima do Breno, ai meu Deus isso não é bom.
- Para ok — corri e entrei no meio deles.
- Sofia sai da frente ou eu não me respondo — Breno me falou, eu estava de costa para o Victor, coloquei as mãos no rosto dele.
- Breno confia em mim eu não estou mentindo, Victor só me deu uma carona por que eu e as meninas estávamos bêbadas não tinha como vim — falei nisso as lágrimas corria pelo meu rosto, tinha medo de perder ele, estava desesperada mais para ajudar Victor não colaborava.
- Me deixa dar uma lição nele querida — Victor falou isso foi a quantia para o Breno se estressar, ele me empurrou e deu um soco na cara do Victor.
Foi questão de segundo, não tive como segurar eu tentei acalmar mais não consegui, assim que Breno o socou e já foi por cima dele e começou tudo parecia em câmera lenta, eu não sabia o que fazer, pois ainda estava meio tonta por causa da bebida, mais mesmo assim eu tentei separar, mais foi em vão tudo que fazia, Breno estava batendo em Victor que por sinal sabia muito bem se defender e contra atacar, eu comecei a gritar com eles, e não havia ninguém na rua para pedir ajuda, não sabia se minha mãe estava em casa, mais pelo escândalo ela já teria saído.
- Breno para vocês vão se matar desse jeito — eu puxei o braço dele mais ele não me ouvia, então fui para o Victor.
- Para Victor por mim, por favor — disse tentando a para a briga, mais foi tudo tão rápido que só me lembro de ter visto o rosto do Breno antes de apagar.