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By rennarouge05

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Senhor Fu, um excêntrico milionário, queria fechar com a Coccinele ou com a Papillon. Marinette e Adrien, os... More

°•.Introduction.•°
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AVISO

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By rennarouge05

Vermelho, amarelo, azul e todas as suas possíveis variações e combinações estavam em meio aqueles tecidos. Marinette levou extremamente a sério quando Adrien disse que queria colorir a coleção. Os dois tinham ótimas ideias e todas seriam colocadas em prática. Naquela tarde, antes da noite chegar, eles já tinham algumas combinações prontas no papel que apenas aguardavam para ganhar vida nas mãos dos costureiros do atêlie. Dupain-Cheng diria que estava impressionada com seu parceiro. Afinal, Adrien é o CFO da Papillon, ela não imagina que ele teria tanto jeito com roupas. Ele poderia facilmente ter seguido a vida como designer, faria sucesso.

— Sei que está impressionada, Marizinha! Não sou só um rostinho bonito afinal, não é? — Adrien percebeu o olhar dela sobre seus desenhos e não perdeu a chance.

— Até que estão descentes, Adrien. O mínimo para o filho do Gabriel Agreste, não acha? — não importava que ela estivesse impressionada, dar esse gostinho para ele era algo que ela não faria.

— Engraçadinha. Mas por hoje é apenas isso que vai tirar da minha cabeça genial. Agora vou descansar minha beleza. Te encontro amanhã, Dupain. — Passando ao lado dela ele deixou um beijinho em sua bochecha direita. Marinette ficou vermelha quase que de imediato, por instantes ele teve a dúvida se era por vergonha ou por raiva. Mas quando ela não disse nada em reprovação ele teve sua resposta.

— Até amanhã, Adrien.

[...]

Estavam trabalhando no projeto já havia duas semanas. Os resultados estavam sendo ótimos. Não importava o quanto brigassem, quando estavam criando a sincronia era evidente, a cada criação uma surpresa com o talento alheio. O obejtivo era que ao final do tempo estipulado pelo senhor Fu eles tivessem quarenta peças criadas, sem incluir sapatos e acessórios. O tempo total eram três meses, e até aquele momento os croquis de quinze peças já estavam feitos e mais dois a caminho. Estavam indo de certa forma rápido. Cinco das peças já estavam em seu processo de criação física.

— Terminei, Adrien. O que acha? — ela tentava não se importar com a opinião dele, mas infelizmente o trabalho era em equipe e ela precisa da aprovação dele assim como ele precisava da dela.

— Incrível como sempre, mon amour. — deu uma piscadinha para ela. Viu novamente as bochechas assumindo uma coloração avermelhada. Mas dessa vez ela não deixaria passar.

— Vá a merda com esses seus "mon amour", Adrien. Estamos trabalhando, seu idiota. — ela bufou e saiu de perto dele. Apenas não percebeu que ele ia atrás dela.

— Foi mal, Mari. Olha, como desculpa o que acha de um jantar? — ela fez uma cara de tédio e revirou os olhos. — Como amigos, eu juro. — ele estendeu a mão com o dedo mindinho levantado para ela.

— Juramento de dedinho, Agreste? Jura? Temos, o quê, cinco anos? — quando mesmo depois disso ele manteve a mão levantada e a cara de gatinho pidão, ela respirou fundo e apertou seu dedo no dele. — Se tentar qualquer coisa, eu te mato. E aliás, não somos amigos.

[...]

Adrien fez questão de encontrá-la no seu prédio. Mesmo sendo apenas um jantar entre "amigos", Marinette se vestiu para impressionar. Ela escolheu um vestido preto que passava pouco de seus joelhos, era levemente justo e possuía uma pequena fenda na perna direita. Nos pés seu tradicional Louboutin preto. O cabelo estava solto e com cachos nas pontas batendo no meio das costas. A maquiagem simples tinha destaque apenas pelo vermelho que ela nunca abria mão.

Ela não pode deixar de reparar quando Adrien desceu do carro em como a camisa social e a calça de alfaiataria pretas lhe vestiam perfeitamente bem. A camisa estava com os dois primeiros botões abertos, exibindo um torço levemente bronzeado e o cantinho de uma tatuagem que ela não se lembrava dele possuir.

— Desde quando você tem uma tatuagem? — Adrien não ficou nem um pouco surpreso com o cumprimento dela ser uma pergunta e não um tradicional: Oi, Olá ou Boa noite. Mas de fato, outra coisa o surpreendeu, fazendo brotar um sorriso malicioso em seus lábios.

— Está me vendo tantas vezes assim sem camisa para saber que eu não tinha essa tatuagem, Marizinha? — ela sentiu suas bochechas esquentarem, mas a resposta afiada veio tão rápido quanto seu rubor se foi.

— Eu analiso a concorrência, Agreste. 90% das capas da Papillon tem você nelas, e em boa parte você está sem camisa. — ela se esforçou ao máximo para que aquilo soasse 100% verdadeiro. Bom, era 80% verdade, já que ele estar nas capas e nas revistas não obrigava ela a ficar encarando o corpo dele por horas e fantasiando sobre o que faria com ele se tivesse a chance.

— Se você diz, quem sou eu para duvidar? — ele sorriu da forma mais sarcástica que ela já tinha visto até agora. — Vamos? — ele estendeu a mão para ela, que depois da tradicional revirada de olhos, aceitou. Ele abriu a porta do banco passageiro e a ajudou a entrar e passou para o banco do motorista.

— E seu motorista? Ou a Tikki, sei lá?

— Concordamos que esse seria um jantar entre amigos, não é? Por que qualquer um dos dois estaria aqui? E eu dirijo muito bem, não se preocupe.

[...]

Depois de alguns minutos dentro do carro com uma música tocando e um silêncio confortável entre os dois, eles chegaram ao restaurante que Adrien fizera a reserva.

— Amo esse lugar, é meu restaurante favorito! — Marinette não se importou em demonstrar sua animação dessa vez.

— Eu sei. Por isso escolhi ele. —Adrien deu um sorriso tão sincero que aquilo mexeu com Marinette e fez com que seu coração errasse uma batida.

— Como você sabia?

— Digamos que você não é a única que repara nos detalhes. — a verdade era que ele ligou para Plagg e pediu que lhe contasse qual era o restaurante favorito dela. Mas antes ele realmente dedicou horas procurando o lugar ideal. Ela postava fotos em lugares variados da cidade, nunca dando uma mínima dica de qual era o que ela realmente mais gostava. Ele vinha planejando chamá-la para sair desde antes da proposta do senhor Fu. Adrien admirava Marinette de longe há anos.

Já dentro do restaurante eles pediram uma taça de vinho, um água e de entrada uma escalope de foie gras para cada um.

— Por que esse é o seu restaurante favorito, Mari? — não havia nenhuma segunda intenção em sua voz ou expressão, era apenas curiosidade.

— Conhece o François Dupont? A escola aqui perto? Eu estudava lá. Teve um dia que eu acabei mudando a rota para casa, simplesmente porque queria ficar alguns minutos a mais com o menino que eu gostava, acho que você conhece ele, Luka Couffaine? Nós namoramos por uns 4 anos e terminamos no final do ensino médio, quando ele decidiu focar ja carreira dele. Enfim, voltando ao restaurante, eu passei por aqui, e nós começamos a fazer esse caminho sempre. Até que um dia eu vim sozinha para esse lado, um pouco mais tarde, depois de uma exposição de arte no Louvre. Era tão lindo, Adrien. As luzes, a torre do outro lado, as pessoas sempre sorrindo e com as roupas mais lindas. Eu me apaixonei por esse lugar. Tempos depois, quando consegui vir aqui, eu me senti parte de tudo aquilo que anos antes parecia tão distante. Além disso eles fazem meu macarrão favorito, mas não conta isso para o meu pai, ele ficaria muito chateado comigo. — ela contou tudo com um sorriso no rosto, um sorriso tão lindo e tão cativante que Adrien não pode evitar sorrir.

— Você fica linda quando está feliz. — ele soltou, não que estivesse ignorando a história, até porque prestou atenção em cada palavra que ela disse, mas falar aquilo pareceu muito mais importante naquele momento.

— Obrigada, Adrien. — ela agradeceu infinitamente a baixa luz do lugar que talvez disfarçasse um pouco o quão vermelha ela ficou.

— Sobre a história, eu achei muito interessante, jurei que ia me falar que era simplesmente por algum prato específico e não que realmente tivesse um motivo por trás. Obrigado por compartilhar comigo.

Antes que ela respondesse o pedido chegou e eles começaram a comer enquanto trocavam algumas perguntas.

— Já pensou em como nós raramente temos privacidade? Tipo, aposta quanto que amanhã terá uma matéria com uma foto nossa em todos os jornais da cidade?

— Em todos, Adrien? Não somos tão importantes assim. — Marinette teve que rir.

— Eu não saio com uma mulher dessa forma há pelo menos dois anos, Mari. Acredite, eles vão publicar o máximo de matérias que puderem em cima disso.

— Eu sei.

— Sabe o quê?

— Que não sai com ninguém há dois anos, ué. — Talvez fosse o vinho subindo, ou talvez ela simplesmente não tivesse pensado antes de falar.

— Estava de olho na minha vida pessoal, então? Não esperava que fosse recíproco. Você não sai com ninguém desde que terminou com o Luka. Seremos a notícia do mês amanhã. — eles eram ambos muito fracos para bebida. Já haviam bebido duas taças de vinho e estavam alegrinhos, tanto que os dois caíram na gargalhada, chamando atenção de algumas pessoas ao redor.

— Vou experimentar seu prato preferido agora — O prato principal tinha acabado de ser servido.

— Vai concordar comigo, é perfeito.

[...]

Ao final do jantar os dois já haviam bebido cerca de quatro taças de vinho. Cada. Aquilo tirou todos os possíveis filtros que eles tinham um com o outro.

— Adrien, por que você nunca tinha me chamado para sair antes? — ela perguntou fazendo um beicinho. Eles estavam na praça em frente ao restaurante, sentados um ao lado do outro em um banco, enquanto Marinette apoiava a cabeça no ombro dele. Aguardavam que Tikki e Plagg chegassem para buscá-los.

— Quem faz beicinho quer beijo, você quer um beijinho, Marizinha? — ele fez um beicinho também, os dois se olharam e caíram na gargalhada mais um vez.

— Eu estou falando sério.

— Pensei que me odiasse.

— Que idiota, eu tinha um crush em você desde que me formei. — ela disse rindo. Antes que ele pudesse ter uma reação, Tikki e Plagg chegaram, os dois saíram do mesmo carro suados e com as bochechas vermelhas.

Aparentemente Marinette e Adrien não foram os únicos a falar demais naquela noite.

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