Finn Point Of View
Quando escureceu, eu e a Millie fomos para a biblioteca do vilarejo. Mesmo que esse lugar esteja totalmente morto e nem um vampiro a fim de descobertas vá até ela, ainda fica aberta por 24 horas. Para andarmos pelas ruas extremamente sujas do vilarejo, precisamos usar capas que tampava boa parte do rosto, pois ninguém do reino do Morgan poderiam nos ver. Então entramos nas ruas mais escuras e desertas, para não nos conhecerem.
Quando entramos na biblioteca, a primeira coisa que fizemos foi tirar o capuz. Olhei de relance para a morena, vendo os seus olhos brilharem ao ver tantos livros.
- Nossa... - sussurrou chocada, e eu sorrio.
- Sejam bem-vindos - uma mulher no balcão sorriu gentil para nós - Faz tempo que eu não vejo pessoas por aqui...
- Viemos ver se há um histórico da cidade - a Millie diz séria, e eu me pergunto o porquê da mudança de humor tão rápida.
- Ok, a porta é naquela direção - sorriu, olhando para mim - E você?
- Eu apenas vim acompanhar a minha esposa - passo o meu braço pela cintura da Millie, que sorriu.
- A porta é por aqui, certo? - confere, e a mulher bufa disfarçadamente.
- Sim.
Fomos para um tipo de sótão, com registros de todos que passaram por essas terras. A Millie foi em direção a letra do nome do pai, e eu fui atrás da rainha, observando os seus passos para conseguir acha-lo. A abracei por trás, sentindo a morena se apoiar em mim.
- David Harbour - diz o nome do seu pai em voz alta, e eu rio desacreditado - O que foi?
- Vossa majestade - me curvo diante da morena, que negou fazendo uma careta.
- Claro que não.
- É sim, ele é o maior rei desse lugar. E o Morgan não chega nem ao pés - sorrio, e a Brown cruza os braços confusa - A Kelly deve ter escondido isso por achar errado ter uma filha com um vampiro.
- Você o conhece? - pergunta me encarando, e eu assenti.
- Eu já trabalhei lá para ler as mentes dos prisioneiros - explico me lembrando - Mas fugi quando roubei joias valiosas.
- Então ele deve te odiar - solta um risinho.
- Com toda a certeza.
A morena se aproximou para deixar um beijo demorado nos meus lábios. Fechei os olhos e retribui o beijo, segurando na sua cintura para puxa-la para mais perto. Eu senti um sorrisinho surgir no seu rosto, que me fez automaticamente sorrir para a mulher também.
- Você acha melhor irmos ao castelo dele hoje? - pergunto tocando em seu rosto.
- Acho - concorda, sorrindo animada.
Millie Point Of View
Algumas horas depois...
Demorou um tempo até entrarmos no reino do David, e a primeira coisa que percebi foi as cores vibrantes. Tudo parecia ser vivo, com os vampiros usando roupas exageradas e com bastante cores. Confesso achar um pouco estranho, mas uma coisa eu tinha certeza; A vida deles aqui com certeza é bem melhor.
Ao passar para um tipo de mural, vejo o cartaz do Finn como procurado, valendo 200 €. O que é muito, pelo menos eu acho, pois aqui parecem esbanjar dinheiro. Eu encarei o Wolfhard segurando o riso, enquanto erguia a barra do6 meu vestido para subir as escadas.
- Há algo que você ainda não me contou sobre o seu passado? - pergunto entrelaçando o meu braço no seu.
- Além de ter roubado 4 € do meu pai. Eu gostava de cantar no meu quarto de cueca quando eu era criança - diz aleatório, desviando o olhar para o castelo.
- Quando você era criança? - pergunto segurando o riso, vendo o cacheado assentir sem parar.
- Sim, faz muito tempo isso.
- Deve mesmo - sorrio, e o cacheado solta uma risadinha.
Quando ficamos na frente do castelo, a porta se abriu, e nós damos de cara com vários guardas apontando estacas para nós dois. Dei um sobre-salto pelo susto, enquanto o Finn continuava tranquilo e com a mão no bolso, como se já estivesse esperando por isso. Como se não bastasse, o cacheado pegou um maço de cigarro e acendeu aqui mesmo, começando a fumar enquanto todos apontava para si.
Um homem loiro vestido com um uniforme rosa, diferente dos outros guardas, aproximou de nós. Ao se aproximar, o Wolfhard perdeu o sossego e veio na minha frente. Estranhei o seu ato, porém não protestei.
- Até que em fim te achamos, Wolfhard - o loiro diz olhando para o homem, desviando o olhar para mim - E quem é essa? Bom, não me importo.
Não tivemos tempo de dizer, e um tipo de fio caiu sobre o Finn. Que no mesmo instante caiu no chão e começou a se tremer todo. Meus olhos se arregalaram e quando senti a sua dor, meu coração disparou. Junto com o desespero que veio presente.
- FINN! - tento tirar o fio ligado na sua pele, mas não consigo - TIRA ISSO DELE!
- Isso não será possível - responde calmo.
As minhas emoções estavam difíceis de controlar, e eu nem percebi o momento quando tudo voou na direção dos guardas, espelho, vidros, armas, objetos e até tijolos do castelo. Não me importei com nenhum deles e fiquei aliviada ao ver que o Finn estava bem. O cacheado sorriu orgulhoso para mim, porém eu não consegui retribuir por estar ainda em estado de choque.
- Caralho, morena - riu impressionado, e eu levo a minha mão para o seu peito para cura-lo - Você é puta de uma fodona.
Sorriu, e eu bato em seu braço.
- Não ri - sinto uma lágrima escorrer pela minha bochecha - Eu achei que você ia...
- Está tudo bem - me puxou para um abraço, e eu escondo o rosto no seu pescoço como uma bebezinha - Eu estou aqui, minha rainha.
Abracei o seu corpo com força, e até pensaria em ficar mais tempo, se não fosse os inúmeros guardas da realeza que vieram correndo até nós com as suas armas afiadas. Nós nos levantamos no mesmo instante, e eu senti estar pronta para tacar cada um na parede.
- Você vai se arrepender... - o loiro se levanta com ajuda de alguns homens - De ter feito isso.
Vi a mão do Wolfhard fechar, e um leve sorrisinho surgiu em meus lábios. A nossa atenção foi rapidamente para um homem de coroa, que carregava uma longa capa branca nas costas. A sua roupa brilhava de tantas pedras colocadas nela, a sua pele era pálida e ele tinha um corpo forte. Uma barriga que não parecia nunca passar sede e uma coroa feita de ouro.
- O que está havendo aqui? - pergunta confuso, desviando o olhar para nós dois.
Quando o Homem me viu ao lado de Finn, o seu semblante mudou totalmente para impressionado. Eu precisava confessar, ele era idêntico comigo, a diferença era que eu não estava brilhando como uma purpurina. Engoli o seco ao vê-lo caminhar até mim e me abraçar extremamente apertado. Era um abraço de urso ótimo, um abraço que eu deveria ganhar em troca dos traumas que ganhei de Eric. O homem de barba saiu do abraço e sorriu orgulhoso.
- Você não sabe o tanto que eu te procurei... Pensei que você morreu no incêndio - diz sobre o incêndio que matou o meu irmão.
- Você deveria agradecer a ele, então - seguro na mão do cacheado, que recebeu um olhar de repreensão ao mais velho.
- Wolfhard... O garoto que roubou as joias mais caras que tinha nesse castelo - começa, e eu seguro o riso - Mas eu vou te livrar por salvar a minha filha.
- Que boa notícia, sogrão - o homem a nossa frente arregalou os olhos, e nós dois rimos.
- Isso mesmo, o Finn é o meu esposo - entrelaço o meu braço no seu.
- E a Millie é a minha esposa - David abre a boca e fecha chocado.
- Com certeza vocês devem ter muitas histórias para contarem para mim. Então porquê não vão para um quarto descansar e depois os criados chamam vocês para o almoço? - concordamos e uma mulher nos guia.
O Castelo era enorme, cheio de corredores e coisas de cristais, que pareciam valer muito. A mulher nos guiou até um quarto, que ao abrir a porta eu dei de cara com um lugar tão lindo... Cada detalhe do lugar brilhava como pedra preciosa. O chão que brilhava de tão limpo. Um tapete felpudo e o teto com desenhos de anjos. O que mais chamou a minha atenção foi a cama de casal, que estava com inúmeros travesseiros e com uma coberta branca felpuda em cima.
- Com licença - a criada saí do quarto, fechando a porta.
Foi questão de segundos até eu ver o Wolfhard jogado na cama, que o escondia por estar tão macia. Sorrio como uma criança e uso a velocidade para pular na cama, sentido um enorme conforto.
- Puta que pariu... - sussurro com os olhos fechados, rodando em cima dos cobertores macios - Como deve ser transar aqui?
- Deve ser como transar nas nuvens - o cacheado diz, e eu subo em seu colo enquanto sorria maliciosa, que fez o Finn bater na minha bunda - Gostosa...
Joguei a cabeça para trás exausta e fiz movimentos leves no seu pau, que se encaixou perfeitamente na minha entrada por baixo da calcinha. O Wolfhard suspirou profundamente, e levou as suas mãos para a minha cintura, fazendo vai-vem. Enquanto a minha buceta começou a ficar molhada com a ereção abaixo de mim.
- Pelo jeito, se eu cavalgar em você a cama não vai fazer barulho - digo, e o Finn sorri provocativo.
- Tem certeza?
- Tenho sim - sussurro, rebolando o meu quadril no seu pau, que começou a crescer aos poucos.
- Santo Deus... - me viro rapidamente para a mulher, que nos olhava assustada.
- A-Ah... Estávamos v-vendo se a cama era resistente - saio do colo do Wolfhard, para ficar de pé no chão.
- Sério? - atrás de mim o Homem riu, e eu percebo o que eu falei.
- Não d-desse sentido. É para dormir, sabe - tento explicar, e a criada assente colocando roupas em cima da mesinha, antes de sair do quarto.
- Com l-licença.
Bufo, jogando a cabeça para trás enquanto ouvia o Finn rir de mim. Me virei indignada, o vendo deitado tranquilo no colchão. Me estresso com o mesmo e jogo em seu rosto, uma das almofadas perto de mim. Fazendo o mesmo rir mais ainda.
- Você quer fechar a sua boca? - pergunto quase para perder a paciência.
- Se eu fechar a minha boca, não conseguiria falar - deu de ombros.
- É exatamente isso que eu quero - aponto o dedo, e o Homem se levanta, ficando na minha frente.
- Que desejo bobo - sussurrou pertinho de mim - Eu quero tantas coisas com você...
Sorri, e eu tento não olhar para a sua boca. Portanto, perco a pequena aposta que tive com o meu subconsciente e desvio o olhar para os seus excitantes lábios, que colaram nos meus em um encaixe perfeito. A minha mão direita foi para o seu peitoral para tentar empurra-lo, mas o meu corpo perdeu todo o controle e a mãozinha bendita passou pelo seu peitoral.
O Finn se aproximou de mim, levando as suas mãos para o meu rosto, levantando o meu queixo para poder ter o melhor contato da minha boca. Nos se separamos assim que eu parei de sentir as minhas pernas, então me afastei.
- Está mais calma, docinho?
Notas finais
Tem bastante coisa para eles passarem nesse catelo ainda em...
Estou pensando em colocar um hot no próximo cap, oq vcs acham?
Bye...