Já era a hora do almoço quando Carla acordou e ela foi diretamente para o quarto anexo ao seu, onde Heitor dormia tranquilamente no meio de Manu e Dani. Sorriu com a cena e tirou o seu filho do berço e foi dar um banho nele e o amamentar.
Quando Arthur acordou, Carla estava cantarolando baixinho para o bebê e sorriu com a cena. Sua esposa estava completamente molhada, dos pés a cabeça enquanto Heitor já estava arrumado.
Arthur: O que aconteceu com você? — arregalou os olhos e Carla olhou para cima e sorriu, recebendo um beijo nos lábios.
Carla: Fui dar banho nele na banheira e adivinhe... Eu caí. — revirou os olhos.
Arthur começou a gargalhar dela, mas logo recebeu um tapa e Carla o mandou ficar quieto, ou iria acordar Heitor e as gêmeas.
Arthur: Agora que ele dormiu, a Sra. Picoli pode me acompanhar?
Ele pegou Heitor do colo de Carla e o levou novamente para o berço, depositando um beijo na testa dele. Ao virar para Carla novamente, ela estava de pé, pingando pelo carpete.
Arthur: Agora eu tenho que dar banho no meu bebê.
Carla: Ah é mesmo? — cruzou os braços e sorriu maliciosamente.
Arthur riu e a tirou do chão com apenas um braço e a jogou no ombro dele. Saíram do quarto das crianças e voltaram à suíte deles. Ele a levou até o banheiro e somente a soltou no chão para poder encher a banheira. Enquanto enchia ele foi se desfazendo das roupas e Carla ficou parada, prestando atenção nele.
Carla: Como é bom saber que tudo isso é meu. — deu um tapa no traseiro dele assim que seu marido passou por ela.
Arthur riu e a puxou para cima, tirando a camisola dela pela cabeça e abriu outro sorriso, maior ainda, ao ver que não tinha nada por baixo.
Arthur: Digo o mesmo Sra. Picoli. — ele segurou ela pela nuca e a beijou com uma força que Carla desconheceu dele. Talvez o desfile tivesse feito bem para eles, já que desde ontem, ele estava impossível, isso se pudesse ficar mais.
Assim que a banheira encheu, ele a jogou lá dentro e um segundo depois se juntou a ela para um dos melhores banhos de sua vida. Ele sorriu malicioso e afastou as pernas dela. O puxando novamente para um beijo, queria ficar com ele, apenas com ele, não queria saber de nada. Revelando a potente ereção.
Carla: Eu te amo tanto Thur... — disse enquanto envolvia o membro dele em suas pequenas mãos, e o acariciava.
Arthur suspirou. Ele não estava em condições de esperar as preliminares, precisava tê-la urgentemente. E pôs uma perna dela em cima, fazendo-a se abrir e a penetrou com força fazendo-a gemer.
Carla: Oh Thur... — apoiando as mãos na borda da banheira, enquanto recebia as estocadas brutas em sua intimidade.
Ele gemia abafado e apalpou os enormes seios da amada, ela apoiou a cabeça no ombro dele sentindo o êxtase tomar conta de seu ser, sentiu a mão dele deslizar por sua barriga e chegar ao seu ponto mais sensível, ele acariciou o clitóris pulsante fazendo-a revirar os olhos de aperreio, estava demais. As estocadas eram cada vez mais frenéticas e o fim estava próximo. Depois de quatro delas, os dois gozaram violentamente.
Arthur: Você é maravilhosa... — disse beijando as costas dela, recuperando a respiração. — Te amo.
Carla: Também te amo. — disse se virando e dando um selinho. — Vamos tomar outro banho? — ele assentiu.
Em meio a beijos e amassos, acabaram fazendo amor de novo. Terminaram de tomar banho e logo estavam abraçados na cama.
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Horas mais tarde, todos estavam no aeroporto prestes a embarcar no jatinho que os levariam de volta a Mônaco. Carla estava andando de um lado para o outro porque Anne não tinha chegado até agora e eles estavam prestes a partir.
Nas poltronas do fundo, Maria Clara, Victor e Bella jogavam uno, embora Victor estivesse bravo, pois sua sugestão de stripper poker não tinha sido aceita. Em lados opostos, estavam Lucas e Alice, ambos com um mau humor terrível, embora ele tivesse alegado estar preocupado com o campeonato e ela estar de TPM, Bella e Maria Clara sabiam muito bem o que estava acontecendo.
Sarah e Rodolfo estavam duas poltronas à frente discutindo como sempre, mas era óbvio que não duraria mais que duas horas. Quando faltavam apenas dois minutos para decolarem, Anne chegou correndo no avião e atraindo os olhares de todos.
Júnior: Você foi estuprada ou algum búfalo passou em cima de você? — perguntou assim que passou por Anne, segurando uma garrafinha de água. Ela o fuzilou com o olhar.
Carla: Por que você está com essa camisa de masculina? — cruzou os braços.
Anne ficou vermelha, ainda mais por ver seu pai cruzando os braços e a medindo dos pés a cabeça, logo depois balançou a cabeça negativamente e ela soube que estava em problemas.
Carla: E por que está com uma calcinha de camelô? — perguntou assim que viu Anne andando e como a camisa era curta, apareceu uma calcinha branca escrita I ♥ NY. Ela ficou mais vermelha ainda.
Anne: Eu tive alguns contratempos. — deu de ombros e jogou-se em uma poltrona enquanto tentava arrumar seu cabelo que estava com nós por toda a extensão. — Vocês pegaram minhas malas no hotel?
Carla: Eu as arrumei. — disse ainda chocada com o estado de Anne.
O piloto anunciou que iriam decolar e por hora, Carla deixou Anne em paz para ir sentar ao lado de Arthur que estava com Heitor no colo. Assim que estavam voando e ela viu Anne passando para buscar alguma bebida, ela foi atrás.
Carla: Você saiu com o Gui ontem não foi? — perguntou.
Anne pulou para o lado, levando um susto e ignorou as palmas de Rodolfo por sua calcinha. Anne mostrou o dedo do meio para ele, que voltou rapidamente para seu lugar ao lado de Sarah.
Anne: E existe alguma outra pessoa tão narcisista que coloque suas iniciais no botão da camisa? — revirou os olhos ao mostrar para Carla um dos botões. Ela caiu na gargalhada e passou a mão pelo rosto. — Não conta esse erro da minha vida para ninguém, nem para o seu marido.
Carla: Anne, depois do Luan, do Júnior, do Rodolfo, eu achei que você tivesse um gosto mais elaborado. — ela não conseguia parar de rir da cara da irmã, que a cada hora fechava ainda mais a cara. — Tudo bem, eu vou parar de rir. Mas Anne, foi bom? — tentou ficar séria mas explodiu em outra gargalhada ao imaginar Anne e Guilherme juntos.
Anne: Não te interessa Carla. — cruzou os braços e ela gargalhou novamente. — Não dá para conversar com você.
Carla: Você aparece toda descabelada, com a camisa do Gui e essa calcinha e acha que eu não vou rir? Eu vou rir para sempre, irmãzinha. — limpou debaixo dos olhos, onde caia lágrimas por conta das gargalhadas. — Mas me conte, foram vocês dois e mais quantas? — caiu na gargalhada novamente e Anne revirou os olhos, mas começou a rir aos poucos também.
Anne: Você sabe que o sonho dele sou eu e você na cama dele não é? — arqueou a sobrancelha e Carla riu escandalosamente mais uma vez.
Carla: Sinto muito, mas esse ele não realiza, nem se fosse o último homem sob a face da Terra. — revirou os olhos e Anne deu risada. — Só não se apaixona por ele, tá? — acariciou o cabelo dela.
Anne ficou parada, pensando no que ela tinha falado. Era impossível se apaixonar por Guilherme, ele era tudo que ela mais odiava em um homem.
Anne: Um cara que quer comer minha irmã e eu juntas meu sonho de consumo. Nem morta. — pegou um copo e despejou nele uma dose de whisky puro, sem gelo nem nada, apenas virou de uma vez e fez cara feia.
Carla: Só você Anne. — deu um beijo no rosto da irmã e virou-se para voltar para a poltrona de Arthur, até que se lembrou de um detalhe. — Anne e o meu vestido? — perguntou com a testa franzida. Anne engasgou com a sua segunda dose de whisky.
Anne: Então... Aconteceu um acidente. — coçou a cabeça e Carla ficou pálida. — Ele meio que... Não existe mais.
Carla: Anne... Era exclusivo! — apoiou-se na parede e Anne correu até ela.
Anne: Não foi minha culpa... Aquele idiota ele ras... — colocou a mão na boca ao ver os olhos arregalados de Carla.
Carla: Ele rasgou meu vestido de quarenta mil dólares? — berrou e todos olharam para as duas, mas ela não se importou com aquilo.
Anne: É... Praticamente isso.
Anne quase começou a chorar ao ouvir o preço do vestido, com toda certeza eram três meses do seu salário, mas a culpa não tinha sido dela. Exatamente! A culpa não era dela, quem deveria arcar era o culpado.
Anne: Pode ficar tranquila que você vai ter outro em alguns dias no seu closet.
Carla: Mas era exclusivo...
Anne: Não tem problema, eu resolvo isso em dois tempos. — disse com um sorrisão.
Carla: Como pode uma noite de sexo selvagem acabar com tanto dinheiro em dois segundos... — balançou a cabeça negativamente e Anne a fuzilou.
Carla sorriu e voltou para seu lugar, enquanto Anne foi sentar ao lado de Boninho, que ainda a fuzilava.
Anne: Não pergunte nada. — disse assim que sentou ao lado dele.
Boninho: Não vou perguntar por que tenho até medo.
Anne: Faz bem em ter pai. — deu um beijo no rosto dele e colocou a cabeça no ombro dele, pronta para tirar um cochilo.
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