Depois de um tempo, meus lábios se afastaram, fazendo um som molhado. Um fio fino oscila entre ele e eu.
No momento em que os olhos do Cassis olharam para mim, a nuca dele ficou emocionada.
Parecia que os olhos dourados do calor se reuniram em cima de mim.
O Cassis, que desta vez baixou a cabeça ainda mais, enterrou os lábios no meu pescoço.
Diante de seus olhos, seu cabelo prateado esvoaçava com indulgência.
Um pequeno gemido vazou quando o movimento de agarrar meu peito, que foi revelado através de minhas roupas, e chupar meu pescoço em sua boca.
Fiquei tão cansada disso por três dias que pensei que não pensaria nisso por um tempo, mas estava completamente errada.
De certa forma, pensei que poderia ser uma espécie de conversa entre o Cassis e eu.
Nem Cassis nem eu sabíamos se estávamos sentindo a existência um do outro compartilhando a temperatura corporal diretamente assim, em vez de palavras e perguntas que não podiam ser dadas um ao outro.
Talvez seja por isso que o Cassis e o meu toque, tocando-se, sempre pareciam desesperadamente algures.
As mãos e os lábios do Cassis desceram gradualmente.
Depois o Cassis colocou-o na minha coxa, que eu estava a apertar há algum tempo, tal como na noite passada.
"Ah... ... machucado."
"Machucado?"
A voz em meu ouvido estava ficando muito baixa.
O Cassis lambeu a língua lentamente há pouco, como se estivesse a acalmá-lo.
Mas ele logo mordeu a carne macia ao lado dela como se não pudesse controlá-lo novamente.
Afinal, a atitude do Cassis era muito diferente do dia para a noite.
Suspirei e, em seguida, estiquei o braço, envolvendo o músculo do Cassis, agarrei-o e puxei-o para mais perto.
Então ele abriu a boca e mordeu minha nuca, que foi revelada através do colarinho aberto.
E sugou com tanta força como se dissesse que era seu.
Fiz o mesmo com o Cassis com a sensação de que seria derrotada, mas foi de pouca utilidade, como nos últimos três dias.
Em vez disso, o Cassis parecia substituir a minha dor pela excitação... Na verdade, até certo ponto, sim.
Como fizemos ontem à noite, Cassis e eu rolamos para cima e para baixo e rolamos juntos na cama até o amanhecer.
* * * * *
Então, depois que o fogo ardente se extinguiu sem saber o fim, Cassis, sem dúvida, empurrou a energia para dentro de mim.
Eu sempre estava cansada primeiro, e eu estava secretamente sobrecarregada por esse fato.
Mas..... tudo bem.
Se você pensar positivamente, é melhor do que fazer a pessoa se cansar da cama antes de eu estar
satisfeito o suficiente.
"Não é que toda vez que você usa sua força dessa maneira, isso te machuca?"
Olhei para o rosto do Cassis e perguntei.
Então Cassis olhou para mim por um momento.
Logo ele sussurrou, enterrando os lábios na minha bochecha.
"Não. Então você não precisa se preocupar com isso."
Concentrei a minha atenção no Cassis para ver se as suas palavras eram reais.
Parecia que ele não estava mentindo para mim.
Fui forçada a fechar os olhos e abri-los, sentindo uma sensação de alívio no coração.
"Está cansada, durma."
Um olhar amigável e um beijo caíram em meu rosto.
Os sussurros suaves em meus ouvidos soaram como uma canção de ninar.
Como ele disse, todo o meu corpo estava trabalhando duro.
Adormeci enquanto o Cassis me segurava.
* * * * *
Alguns dias depois, Grizelda foi contatada.
A carta que ela enviou continha as informações que eu estava procurando.
Eu ainda acho que não, mas.....
Em um caso, se fosse verdade que Noel Bertium me enviou o cabelo de sua mãe, e que ele me ameaçou usando a mãe como desculpa...
Não importa o que, certamente o faria lamentar isso.
Com meu coração frio, abri a carta para a qual Zelda a enviou.
Apenas um nome de alguém estava escrito nele.
"......?"
Eu não conseguia descobrir o que estava vendo.
Desconfiada de meus olhos, verifiquei novamente o nome no papel, mas não mudou.
Eu esqueci de respirar por um momento.
De repente, um calor escasso de dentro cresceu como veneno.
O barulho ao redor desapareceu imediatamente.
As letras pretas na minha frente perambulavam, dançando assustadoramente como se estivessem rindo de mim em papel branco.
Todos os tipos de pensamentos flutuavam na minha cabeça como uma tempestade.
Eles vagaram em mim sem hesitação, e então finalmente esbarraram um no outro e se despedaçaram.
Detritos afiados me esfaquearam sem motivo.
Depois de algum tempo, respirei fundo.
Então lentamente cuspiu, acalmando lentamente a mente barulhenta.
Basrock.
A carta que Grielda enviou já estava amassada na minha mão.
O interior desmoronou friamente, como se fosse um castelo.
Noel Bertium.
Tinha que conhecê-lo pessoalmente, até para confirmar.
* * * * *
"Aqui vou eu."
É o dia em que Cassis deixa Fedelian.
"Eu retornarei."
Antes de deixar o anexo, nos cumprimentamos brevemente.
"Cassis."
Olhei para o Cassis calmamente, depois chamei-lhe calmamente.
Então o Cassis olhou para mim em silêncio como se esperasse que as palavras se seguissem.
Olhei para o rosto dele e abri a boca.
"Como você diz, se a pessoa que me encontrasse naquele dia fosse outra pessoa, eu poderia ter seguido."
Foi uma resposta ao que o Cassis me disse uma noite.
"Mas se não fosse por você....."
O Cassis não se atreveu a pedir-me uma resposta, mas eu queria dizer-lhe antes de ele partir.
"Estou feliz por não ter morrido na época e estar viva agora, não tinha pensado dessa maneira."
Nesse momento, os olhos do Cassis mudaram.
Olhos dourados ondulados rasos continham apenas eu neles.
"Então, no final, eu o teria odiado, a menos que fosse você."
Olhei para o rosto do Cassis e baixei lentamente as pálpebras.
"Eu só queria te contar."
Falei em um tom 'descuidado'. Como se o que eu disse agora não significasse nada.
Então eu olhei para ele novamente e ri.
"Então vá bem."
O Cassis parou junto à porta e olhou para mim sem sequer se mexer.
"Roxana."
Logo havia a voz suave de seus lábios.
Tal como fiz há pouco, desta vez o Cassis chamou-me pelo nome. Então ele novamente abriu os lábios para falar.
"Mesmo se eu não tivesse te conhecido naquele dia, eu deveria ter te encontrado."
Uma voz com um tom firme de convicção ecoou em meus ouvidos.
Seus olhos, voltados para mim, eram tão diretos.
"No futuro, se você desaparecer diante dos meus olhos, vou procurar no mundo inteiro para encontrá-la."
Eventualmente, o Cassis saiu do seu lugar. Ele se aproximou de mim e se moveu, olhando para mim.
"Então você faz o que quiser."
Seu corpo golpeou-me com força.
Cassis me abraçou despedaçado e sussurrou baixinho, colocando seus lábios no meu ouvido.
"Eu vou fazer isso também."
Parecia que o estigma quente estava pressionando.
O calor quente envolveu meu corpo.
Não sabia se o Cassis sabia alguma coisa e disse isto, ou se ele apenas deu outra resposta ao que eu disse há algum tempo.
Eu não sabia...
'Oh sim. Acho que não posso ser uma pessoa agora. Como se um vento bom soprasse por uma pequena fresta na janela que estava aberta sem o meu conhecimento, tais pensamentos penetraram em meu coração de repente.'
Logo levantei o braço e segurei-o com força, tal como o Cassis.
Eu não queria deixá-lo em primeiro lugar......
Mais uma vez, o lugar que eu tinha que voltar era ao lado dessa pessoa.
Mais forte do que nunca, eu estava convencida.