Nico
Estou sentado em uma das poltronas de frente para a porta e ouço o som das chaves na porta. Deito a cabeça enquanto observo Virgínia entrar lentamente sem fazer barulho e deixar algumas sacolas de compras no chão enquanto fecha a porta.
Então ela tira os sapatos e o casaco e o prende no cabide ao lado da porta, sorrio quando ela começa a tirar a saia que está vestindo e aproveito o show que ela nem sabe que está dando.
-Mierda!- ela grita quando me vê e sorrio.
-Olá, esposa.- falo calmo.
-Quase fica viúvo, marido.- responde com raiva.
-Ah, você não deixaria.- a observo andar na minha direção só de calcinha e blusa.- Como foi?
-Muito legal.- ela coloca os cabelos para trás.- Queria tomar um banho.
-Que interessante.- levanto e ela me observa calada.- Eu também.
-Ah, olha.- ela ri.- Que tal você me levar?
-Não precisa nem perguntar duas vezes.- eu a coloco no colo e ela sorri.
Os braços e pernas de Virgínia se prendem em meu corpo e minhas mãos vão direto até sua bunda. Passo pela porta e checo se ela já está trancada, Virgínia solta uma risada baixa e então começo a subir as escadas.
-Como foi o dia?- ela pergunta acariciando meus cabelos.
-Foi ótimo, muito relaxante cortar dedos.- falo e ela ri.
Percebo que adoro fazer ela sorrir, acho que féria piada toda hora se não tivéssemos que nos preocupar com mil coisas diferentes. Chegamos no quarto e vou direto para o banheiro, acendo a luz e sento Virgínia na pia.
-E o seu dia?- pergunto ligando o chuveiro.
-Foi estranho.- começa e a observo.- Fomos na médica e...- ela parece tímida.- Quando saímos, vi várias grávidas, e parece estranho que eu nunca pensei nisso e de repente começa a parecer muita coisa sobre isso.
-O que você decidiu?- tiro minha blusa.- Sobre isso tudo.
-Achei que íamos decidir juntos.- ela me observa e chego perto dela.- De qualquer forma, ela me receitou um anticoncepcional se eu não for voltar lá.
-Ah.- acaricio as coxas dela.
-Nico.- ela parece desconcertada.
-Olha, é difícil tomar uma decisão sobre isso.- minhas mãos vão até a cintura dela.
-Então você não quer?- franze as sobrancelhas.
-Que tal um acordo?- pergunto mordendo a ponta do nariz dela e Virgínia sorri um pouco.- Assim que descobrimos se Xavier está envolvido ou não, vamos ter uma resposta mais clara.
-Parece bom.- sussurra.
-Claro que parece.- a coloco no chão.- Roupas.
Jogo minhas roupas no chão e ela vira de costas para que eu ajude com o sutiã, então a puxo para dentro do banheiro e Virgínia vai para baixo da água de uma forma tão excitante que fico apenas observando enquanto coloca os cabelos molhados para trás.
Ela segura minha mão e me puxa para perto, então nossos corpos se colam e seu olhar parece faminto, não posso deixar minha mulher com esse olhar. Seguro sua nuca e a beijo com força embaixo daquela água, simplesmente não consigo parar de beijar.
Virgínia corre as mãos pelas minhas costas, me deixando ainda mais excitado, seus beijos começam a descer e sorrio quando ela me encosta na parede. afasto os cabelos molhados do rosto e olho para baixo a vendo se ajoelhar na minha frente e beijar meu abdômen.
-Virginia.- sussurro.
Mordo a parte interna da minha bochecha quando ela segura a base do meu pau e umidece os lábios de forma sugestiva. Meus dedos entram nos seus cabelos molhados e ela me coloca na boca de forma bem lenta.
Sinto meu pau entrando na boca de Virgínia e contenho um gemido no fundo da minha garganta. Ela apoia as mãos nas minhas coxas e mexo os quadris contra sua boca em um ritmo lento, esperando que ela desista.
Mas Virgínia continua me chupando, e faz isso muito bem, as vezes ela se afasta e passa a língua nas laterais, e então volta com ainda mais fome de me chupar. Suas mãos agarram minhas coxas e fazem arrepios subirem pelo meu corpo até minha nuca.
Encosto a minha cabeça na parede do banheiro e a mistura da água descendo elo meu corpo e Virgínia me chupando com força é enlouquecedora. Aperto os cabelos dela entre meus dedos e meus quadris avançam com mais força contra ela a cada segundo.
-Porra.- me controlo e seguro seu braço.
-Nico!- ela grita quando eu a levanto e coloco contra a parede.
-Quero entrar em você.- explico a colocando no colo.
Os lábios de Virgínia se abrem em um sorriso e seus braços agarram meus ombros, ela nem tem tempo de se prender em mim antes de eu penetrar ela de uma vez. Os olhos dela fecham e a coloco contra a parede enquanto a água do chuveiro cai nas minhas costas.
Passo meu nariz pelo dela e Virgínia ainda está de olhos fechados quando começo a estocar lentamente, suas sobrancelhas se franzem e as unhas dela parecem estar querendo rasgar minhas costas.
-Olhe pra mim.- pego apoiando minhas mãos na parede.
-Nico.- ela morde o lábio e o corpo dela bate contra a parede em uma estocada.
-Olhe pra mim.- repito.
Ela abre os olhos e me sinto em casa quando vejo aqueles olhos castanhos, meus lábios tomam os dela e Virgínia solta um gemido baixo quando estoco com mais força. Meus quadris batem contra os dela e nossos corpos acariciam um ao outro.
As pernas de Virgínia me aoertam mais e minhas mãos descem até sua bunda para mexer os quadros dela contra os meus. Ela percebe e começa a fazer o movimento com mais força e sozinha.
Logo ela está me aproximando ainda mais e o beijo fica intenso, a língua de Virgínia disputa com a minha por espaço e seus seios se esfregam no meu peito. Mudo de lugar e a coloco contra o vidro do box, afasto o rosto para observar Virgínia e ela é a mulher mais bonita do mundo.
Meu pau entra nela com mais força e Virgínia e tão molhada e quente que não tenho muita dificuldade em entrar de novo e de novo. Parece o ciclo sem fim mais vicioso que eu já estive, estar em Virgínia é simplesmente a melhor droga que tem.
Suas mãos acariciando minhas costas, seus lábios desesperados pelos meus, o corpo dela inteiro para mim. Aqueles olhos que me fazem ter arrepios sem eu nem entender o motivo, e simplesmente aquele rosto, aquela voz, aquele gemido.
Seguro seu rosto e a beijo com mais força, com mais determinação, com a promessa de que eu nunca vou desistir dela enquanto viver. Nossos olhos se encontram na mesma hora que meus quadris batem com os dela e Virgínia solta o gemido mãos incrível que eu já ouvi.
Abaixo minha cabeça para beijar aquele pescoço, passo meus lábios por cada centímetros de pele enquanto estoco dentro dela. Depois desço até seus seios e passo uma mão por eles a fazendo gemer, coloco um dentro da boca e passo minha língua pelo bico duro.
-Nico.- Virgínia agarra meus cabelos.
Chupo com mais força e estoco na mesma intensidade, meu pau vai lá no fundo e me sinto no lugar mais incrível do mundo. Ela me acolhe em casa estocada, em cada beijo, em cada exploração pelo seu corpo.
Preciso de mais.
Meus braços a seguram quase em um abraço e nossos corpos se colam ainda mais se é possível. Virgínia coloca a cabeça para trás e nessa mesma hora afundo meu rosto em seu pescoço, e quando sinto o cheiro dela....
Simplesmente me entrego.
Gozo com tanta força que por um segundo perco a força nas pernas, então lembro de Virgínia e que ela está em meus braços e me obrigo a ficar em pé. Virgínia esconde o rosto no meu ombro e sorrio a colocando no chão com delicadeza.
-Ótimo banho.- sussurra.
-Com certeza.- afasto o cabelo dela das costas e a viro também.
-O que é?- ela pergunta enquanto coloco sabonete na minha mão.
-Vou te dar banho, óbvio.- explico e ela sorri enquanto passo sabonete pelas costas dela.
Acho que é esse tipo de vida que eu quero para mim. Chegar do trabalho e Virgínia estar aqui, vir com ela aqui para cima e não me preocupar com mais nada, apenas em satisfazer ela.