Isso se passa entre um ou dois meses após o fim da fic.
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"Eu também sou apaixonado por você, Levi."
Aham, claro. Qualquer idiota cairia nesse papinho.
"Mas o que há de errado??" Você deve estar se perguntando...
Esse arrombado que chamo de amor simplesmente passou agir igual à uma criança apenas porque umas mulheres aleatórias deram em cima de mim na volta da expedição.
– Porra, Erwin!! Nem de mulher eu gosto! — Gritei em fúria do outro lado da porta. — Abre essa merda!!
– Não! Você estava claramente gostando daquela atenção!! — Seu grito abafado pelas paredes.
– Caralho!! Você é o único idiota de quem eu quero ter a atenção, você sabe disso! Agora abre isso ou eu juro que arrombo essa porta! — Já estava de saco cheio.
Tinha sido impedido de entrar em meu próprio quarto já por dois dias e, claro, estava sendo evitado pelo maior.
O barulho da fechadura chamou minha atenção.
– Então você é só meu...? — Perguntou tímido, seu rosto vermelho.
– Óbvio merda, e você?
– Sou só seu.
Mesmo com ódio de ter tido que dormir com Hanji e consequentemente ouvir suas merdas a noite inteira por duas noites, eu estava muito feliz com aquela declaração.
Apesar de estarmos apaixonados um pelo outro, não namoramos ou qualquer coisa que envolva pedidos, títulos e promessas... Eu acho.
Então eu me perguntava como reagiria ao saber que outra pessoa teria visto aqueles músculos, ou tocado aquele cabelo, se soubesse que outra pessoa o fez ficar duro... O que eu faria?
Consigo imaginar um clichê para garotas de 15 anos ao pensar nisso:
– Mas... V-você não gosta de mim, Erwin?? — Disse com minha voz falha e com os olhos marejados.
– E isso me impede de foder?? Hahahaha! — Ria com sua risada de vilão.
– Nãooo!!
Ok Levi, chega.
Fiquei na ponta dos pés e dei-lhe um beijo calmo e profundo.
– Vamos comer. — Disse, afinal era a hora do almoço. — Mas antes vou me trocar porque alguém resolveu me deixar sem acesso ao meu próprio guarda-roupas.
– Desculpa... — Me abraçou por trás. — Levi...
– Hm? — Estava escolhendo um dentre os meus ternos.
– Quer namorar comigo?
Ei, ei, ei!! Espera aí!
Completamente do nada?? É óbvio que eu quero!!
– Eu... Eu quero, quero muito. — Não aguentei de felicidade e o abracei com toda a força.
– Levi, você está quebrando as minhas costelas! — Falou com certa dificuldade.
– Ah! — Tirei um pouco da força. — Eu estou tão feliz, argh! — Eu não quero sorrir, não combina comigo mas eu não consigo evitar ao sentir um beijo em meus cabelos.
O olho com o maior e mais sincero sorriso que já dei.
Ele parece surpreso com o ato e depois sorri junto, me beijando.
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– Levi de bom humor? — Mike me perguntou. — Então ele pediu.
– E eu aceitei. — Completei, a felicidade transbordando em meu rosto.
– Isso é ótimo, mas sabe... Você está assustando os cadetes. — Me disse sério. — Hoje você deu bom dia para todos eles, não brigou com Eren uma única vez, não reclamou da sujeira e disse "Tudo bem" quando Sasha pediu para ir caçar!
– E tem algum problema nisso?? — Perguntei confuso.
– Nenhum, mas vindo de você é assustador.
– Ah para, as pessoas acham que vou fazer o que, socar todo mundo numa grande crise de raiva?? — Meu expressão caiu aí vê-lo concordar.
– Ca-capitão? — Eren chamou praticamente tremendo de medo. — O senhor quer chá?
– Ah! Claro, obrigado.
De repente o mundo pareceu parar e as pessoas a minha volta esbranqueceram, até mesmo Hanji estava boquiaberta.
Mas uma pessoa, uma pessoa não corajosa, porém idiota o suficiente para não perceber o perigo abriu a boca.
– Capitão, é verdade que você namora o comandante? — Essa pessoa era Connie.
Se antes estavam tensos agora temiam pelo garoto, mas minha resposta apenas foi:
– É sim.
Só depois eu parei para pensar, eu podia ter dito isso?
Tipo, nós somos dois homens e mesmo que para mim foda-se, se Erwin for rejeitado pela sociedade não só ele mas todo o reconhecimento teriam um problema enorme.
– Então é por isso que está tão feliz! — Sasha chegou carregando um boy morto junto a amiga Ackerman... Onde elas arranjaram aquilo??
– Que legal! Felicidades! — O menor desejou.
Me tranquilizei um pouco ao não ver nenhuma expressão de rejeição vinda de nenhum deles, mas mesmo assim, fui confirmar com Erwin se estaria tudo bem:
– Erwin, aconteceria algo de ruim caso o nosso relacionamento vazasse? — Perguntei apreensivo.
Estávamos deitados na cama, hora de dormir.
– Hm, acho que não. Boa parte do conselho têm amantes do mesmo sexo então não fazem grande alarde sobre.
Me surpreendi com a informação mas não deixei transparecer.
– Ainda bem. — Suspirei, um peso saindo das minhas costas.
– Por quê?
– O Springer me perguntou e eu respondi sem pensar...
– Não sabia que tinha tanta intimidade com os cadetes. — Falou surpreso.
– Acho que eles têm muita curiosidade para saber mais dos veteranos no geral.
Deixei a conversa de lado e passei a beija-lo, descendo casa vez mais e agradecendo por ter limpo lá embaixo há pouco tempo.
Ele apenas me deixou fazer o que quiser, não costumo ser o dominante, mas eu gosto de vê-lo ser submisso as vezes...
Acordei no peito do maior no dia seguinte e admirei minha coragem de ter dormido sem me limpar ou algo assim, mas nem me preocupei em fazê-lo agora, estava com sono e o peito de Erwin é tão confortável...
No fim acordamos realmente e tive que ajudá-lo com a papelada para não o ver o dia inteiro naquele escritório.
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Agora sim é um adeus😭
Mas queria falar que o plano era acabar com o brilho de vocês colocando como final um:
"E os dias foram felizes até o dia da retomada da Muralha Maria."
Mas não se preocupem! Nessa fic o Erwin não morre, ele herda o blindado.
"O Reiner, nãooo"
Não o do Reiner, o que o Eren come no ep da igreja kskksks.
É isso, beijos!!
Obrigado pelo carinho e votos.